CHOVER NO MOLHADO
Dizer que a mídia tradicional, aberta e, portanto com maior penetração em todas as camadas da sociedade, tem se mostrado avessa a tudo que o governo Bolsonaro decide ou mesmo imagina, é como chover no molhado.
CAUSA PRINCIPAL
No entanto, todos os diagnósticos sérios deixam bem claro que este indiscutível sentimento de ÓDIO EXPLÍCITO, que foi muito além do que se podia imaginar, identificam como CAUSA PRINCIPAL a FALTA DE ALIMENTAÇÃO DE VERBAS PUBLICITÁRIAS GOVERNAMENTAIS.
CAUSA ACESSÓRIA
Alguns laboratórios também apontam como CAUSA, com certo destaque a escancarada FALTA DE AFINIDADE IDEOLÓGICA. Como o jornalismo mundial, mais do que sabido, nutre enorme e declarada paixão pelo SOCIALISMO, isto não pode ser visto como surpresa. Daí achei por bem considerar esta CAUSA, ainda que de grande peso, apenas como ACESSÓRIA.
MAUS ESCLARECIMENTOS
Neste mar revolto, onde a LIBERDADE está sendo constantemente AMEAÇADA, o que chama muito a atenção é que todos os MEIOS DE COMUNICAÇÃO apontam o dedo para as REDES SOCIAIS, acusando-as como responsáveis pela sua flagrante e indisfarçável INANIÇÃO. No entanto, na real, todos estão presentes em todas as REDES SOCIAIS, como Facebook, Twitter, Instagram, etc..
REDES SOCIAIS
Ou seja, além de usar suas próprias plataformas para disseminar MAUS ESCLARECIMENTOS, que nada mais é do que produzir NOTÍCIAS FALSAS, todas as empresas jornalísticas ocupam as REDES SOCIAIS para MENTIR e/ou CONFUNDIR a cabeça de seus leitores, ouvintes e telespectadores. Com um detalhe importante: tanto as EMISSORAS DE RÁDIO quanto de TELEVISÃO são -CONCESSÕES PÚBLICAS-. Que tal?
CONCESSÃO PÚBLICA
Observem que a cada vez que o governo se propõe a fazer qualquer LEILÃO DE CONCESSÃO, como ESTRADA, PORTO, AEROPORTO, etc., todos com prazo limitado, a MÍDIA CAI DE PAU com o propósito de confundir seus leitores, ouvintes e telespectadores, dizendo que se trata de PRIVATIZAÇÃO.
O curioso é que no caso das CONCESSÕES DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO nunca dizem isto. Estranho, não? Pois é!
Só para deixar claro: CONCESSÃO é a permissão, por prazo limitado, para realizar alguma coisa. Em sentido estrito, é a concessão pelo estado de algum serviço público a uma empresa privada.
A propósito: quando termina o prazo de CONCESSÃO, o que a lei manda é a realização de um NOVO LEILÃO. Esta regra deve valer para a MÍDIA CONCEDIDA, certo?
Em 03/07/2020
O que é esquerda e direita? Em nossa modesta opinião, são conceitos totalmente ultrapassados. Que não dizem nada. Precisamos, de um lado, falar em liberais, capitalistas, democráticos, ou seja, desenvolvedores, que fazem países crescerem. De outro, comunistas, destruidores e empobrecedores. Os primeiros são aqueles preocupados com seus países, com seu povo. Com a possibilidade de terem países crescendo e criando o bem estar.
Os segundos, preocupados apenas com o poder, sem nenhum compromisso com o país, com seu povo, com bem estar. Pelo contrário, preocupados apenas consigo, desejosos do poder a todo custo. Portanto, em subjugar, estabelecer ditaduras para manter-se no poder. E, claro, enriquecerem, enquanto a população empobrece.
É isso que a história tem mostrado. O comunismo não fez sequer um único país decente até hoje. É só ver a história da União Soviética, sua cortina de ferro e fechamento das suas fronteiras. Em que criou ricos escondidos enquanto o povo passava fome. E era eliminado ao discordar.
Também Cuba, que já foi, segundo se cita com frequência, o país mais rico e desenvolvido da América Latina no século 19. Que há meio século vive na pobreza, no passado. Com as únicas coisas funcionando, como se diz, no esporte e na saúde. O que nos parece não ser mais também tão verdadeiro.
Vide a Venezuela, que era o melhor país do continente nos anos 1990, com petróleo abundante. Foi tornar-se comunista, com nome de república bolivariana, para se tornar mesmo mais pobre que Cuba.
Coréia do Norte é um exemplo marcante. Desde a guerra da Coréia, em que o país foi dividido entre norte e sul, a discrepância entre os dois é avassaladora. A Coréia do norte, comunista, tem renda per capita de US$ 1,100.00 com pobreza absoluta. E falta de liberdade total de ir e vir.
A Coréia do Sul, um dos países mais pobres do mundo nas décadas de 1960 e 1970, mudou sua história nos anos 1980 com o capitalismo. Com renda per capita de US$ 100.00 em 1963, tem hoje US$ 30,000.00 e com empresas mundiais, fantásticas.
Vide a China, muito pobre até 1978, e o que é hoje desde quando Deng Xiao Ping decidiu que o melhor sistema econômico é o capitalismo e não comunismo. O país que mais cresce no mundo há 40 anos.
Só o liberalismo e capitalismo fazem desenvolvimento. Vide o caminho dos Estados Unidos da América, em contraposição à União Soviética e, agora, a Rússia. A diferença é abissal. Bem como o Canadá e a Europa desenvolvida e outros países pelo mundo.
Com isso, como compreender as mentiras do comunismo ou socialismo, que se autodenominam progressistas? E, pior, aceito por todos. Progressistas do que, se só destroem e atrasam? Alguém tem que provar o termo e mostrar desenvolvimento no atraso.
Progressistas são os liberais e capitalistas. A menos que não saibamos mais qual o significado de progresso. Temos falado há anos que somos um país socialista, a caminho do desastre absoluto. Conforme denunciado há décadas em nossos artigos. Até quando aceitaremos isso? Até quando a imprensa e artistas, em geral comunistas vivendo do capitalismo com seu bem estar, falarão bobagens e ajudarão a atrasar mais ainda o país?
Se Marx jamais tivesse nascido, o mundo, certamente, seria muito melhor.
* Publicado originalmente no DCI. E, 18/09/2018
** Enviado pelo autor.
*** Disponível, também, em blogdosamirkeedi.com.br
Imagine que você esteja em 2030, vivendo em um mundo já então completamente globalista, multilateral, politicamente correto, obediente à titia ONU e sob a tutela de uma Constituição Mundial, o Livro Vermelho do século XXI. Em outras palavras, suponha que você, mesmo tendo nascido em um país específico, seja agora um cidadão da nova ordem mundial, condição que lhe meteram goela abaixo. Que tal rascunhar como será a sua vida?
Se você é branco, saiba que já nasceu com uma baita dívida “histórica” que será forçado a pagar; se avistar uma mulher bonita vindo em sua direção e não desviar o olhar quando ela passar por você, muito possivelmente será acusado de crime de assédio; se, respeitosamente, apenas elogiar a sua beleza, provavelmente passará anos em uma prisão, condenado por assédio seguido de tentativa de estupro; se pedir um bife em um restaurante, hordas de lagartas ambientalistas na forma de seres humanos o denunciarão ao Ministério da Lagartização Mundial, cujo objetivo é forçar todo e qualquer ser humano a ser um vegetariano e, preferivelmente, um vegano; se arrancar a tiririca do seu jardim, será julgado, provavelmente por uma sueca feia e furiosa, agora na casa dos trinta que, bancada por George Soros e seus comparsas, ficou famosa em 2019, quando ainda era uma pirralha.
Além disso, se você for avesso a relacionar-se com pessoas do mesmo sexo, será autuado por homofobia e poderá amargar a pena de dividir uma cela com algum cuspidor; se for homossexual, negro, mulher ou índio, mas não for de esquerda, será tachado de traidor da causa; se beber um inocente copo de leite, vão meter o dedo em sua cara por ser um abominável supremacista branco; se afirmar que os culpados por crimes são os próprios criminosos e que eles devem ser punidos, quem vai ser apenado é você, por falta de sensibilidade social; se acender um inocente cigarro, ou uma simples fogueira para festejar São João na frente de alguém, vão acusá-lo de incendiário que deseja queimar a Amazônia e de assassino do meio ambiente; se tiver a petulância de fazer o sinal da cruz ao passar na frente de uma igreja, será acusado de intolerância religiosa e gritarão, com um megafone em seus ouvidos, que o Estado é laico e que esse seu gesto pode ofender quem não é católico; se for homem e discordar de alguma colega em um debate qualquer, atirarão em sua cara que é misógino; se seguir os princípios morais que seus pais e avós lhe ensinaram, que é uma criatura medieval: se comprar um berço cor de rosa para sua filha que vai nascer, dirão que é um patriarca ultrapassado... Mas, mesmo descontando esses exageros retóricos, cá entre nós, não é difícil imaginar que sua vida será bem parecida com toda essa doideira.
Voltando a 2020, chega a ser impressionante como muitos milhões de pessoas aceitam e sujeitam-se a essas imposições com a passividade de ovelhas, tamanho o choque subliminar de falsa cidadania a que foram submetidas! Mas, afinal, o que eles, os defensores da Nova Ordem, os globalistas pretendem? A resposta é tão simples quanto antiga e é a mesma dada para todos os totalitarismos, desde Adão e Eva: poder e riqueza à custa dos outros.
Em matéria de El País, de 4 de abril deste ano, intitulada Crises globais exigem soluções globais: é hora de criar uma Constituição mundial?, Braulio García Jaén relata a sugestão estapafúrdia de um grupo de filósofos e ativistas de criação de uma carta constitucional mundial, que acreditam terá o poder de servir de “bússola de todos os Governos, para o bom governo do mundo". Essa ideia não é de hoje, pois vem sendo forjada há anos, mas foi anunciada formalmente em Roma, em dezembro de 2019, quando o Covid 19 ainda era uma ameaça sem nome e sem reconhecimento oficial da elite do partido comunista que manda e desmanda na China há mais de 70 anos.
Os defensores da nova ordem não medem esforços para que seus reais intentos sejam vistos como bons para todos. Vejamos alguns desses exercícios.
Primeiro, segundo seu manual de engenharia social, é falso apresentar a catástrofe provocada pela pandemia como motivadora de um despertar para a realidade, em que, em meio ao caos, de maneira semelhante à imagem do pai como garantia de segurança, o Estado nacional é o garantidor último da sua população. Não, a solução dos juristas positivistas, filósofos materialistas e ativistas – todos esquerdistas – é bem diferente: uma Constituição da Terra como ferramenta de governança global. É o Direito como garantidor de seu globalismo autoritário.
Um dos principais nomes desse grupo internacional de insanos é o juspositivista florentino Luigi Ferrajoli (1940), tratado como uma grande referência teórica do chamado garantismo penal, para quem essa carta constitucional mundial não pode ser taxada como utópica: “Pelo contrário, é a única resposta racional e realista ao mesmo dilema que Thomas Hobbes enfrentou há quatro séculos: a insegurança geral da liberdade selvagem e o pacto de coexistência pacífica sobre a base da proibição da guerra e a garantia da vida”. Segundo esse semeador da visão autoritária do Direito como elemento de transformação social, “a Constituição do mundo não é o Governo do mundo, e sim a regra de compromisso e a bússola de todos os Governos para o bom governo do mundo”, em que o sujeito constituinte não é – vejam! - um novo Leviatã, mas todos os habitantes do planeta. Ele vai mais longe: “a unidade humana que alcança a existência política, estabelece as formas e os limites de sua soberania e a exerce com o propósito de continuar a história e salvar a Terra”,
A pandemia veio bem a calhar para assanhar os sábios que nos querem fazer felizes forçando-nos a nos comportar de acordo com o que o seu conceito peculiar de felicidade lhes dita. E, tirando proveito da situação excepcional que o mundo está experimentando, esses ventríloquos infundem em seus bonecos idiotizados que aceitar essa imposição é urgente.
“Há anos que se vem trabalhando em uma mesma direção, ainda que a partir de diferentes perspectivas, como a necessidade de um novo contrato social”, diz o ativista comunista Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz em 1980 e também proponente da aventura, afirmando que “agora, a necessidade é viral e vital”.
Querem juntar em um só papel as suas pautas politicamente corretas, como a salvação do meio ambiente, a Mãe Terra, a defesa dos “povos” indígenas, as variações climáticas, a obsessão pela Amazônia, a desigualdade, a religião única, a segurança dos imigrantes, a ideologia de gênero e o racismo, todas fantasiadas de solidariedade e bom-mocismo,
Globalistas menos insensatos opõem-se à ideia, como o jurista basco Josu de Miguel Bárcena, professor de Direito Constitucional da Universidade da Cantábria, que afirma que a Constituição da Terra já existe desde o fim da Segunda Guerra, com a carta das Nações Unidas, advertindo que, se já foi difícil afirmar uma noção básica de direito internacional para todos os povos, pretender implantar agora a Constituição da Terra é ingenuidade, acrescentando que o teor utópico dessa proposta é evidente.
Disso discordam os adeptos do constitucionalismo planetário, como Luis Arroyo Zapatero, professor de Direito Penal da Universidade de Castilla-La Mancha: “Se ao final da guerra nos falassem que hoje existiria uma Corte Penal Internacional, e que na Europa e América Latina a convenção dos direitos humanos iria se impor aos Estados, não teríamos acreditado”.
De Miguel rebate: “Os que idealizaram a Comunidade [Comunidade Econômica Europeia, embrião da UE] sempre evitaram a ingenuidade do momento utópico”, acrescentando que “Por isso pensaram no funcionalismo: começar com objetivos pequenos, consolidá-los, trabalhando pela integração e que a partir desses elementos a comunidade política seja criada”,
Ferrajoli, por sua vez, sustenta que “a Constituição Europeia fracassou pela “prevalência dos nacionalismos” e pelo “analfabetismo dos soberanistas”, como, segundo ele, Salvini na Itália e Orbán na Hungria, mas também pelos interesses dos “ricos” do norte. “Não há nenhum povo unitário, a vontade de povo é, por fim, a vontade do chefe”, diz, despudoradamente, Ferrajoli,
Esse expoente do garantismo penal (ou direito alternativo, ou direito relativista), que influencia fortemente a Justiça brasileira por meio de advogados, juízes, promotores, defensores e ministros de nossa corte suprema, vai mais longe. Para ele, as constituições não devem representar a vontade da maioria, mas assegurar a garantia de todos. E – vejam que tacada de engenharia social à custa da liberdade dos outros! - a Constituição Mundial seria o meio para obrigar a proteger o que afirma serem os “direitos fundamentais”, a saber, à igualdade, à garantia de não discriminação e à saúde, que não pertenceriam à “esfera do que não se pode decidir” e que não devem estar à mercê das maiorias. Porém, para não se dizer que está propondo uma ditadura mundial, assevera que está falando tão somente de um Estado mundial: “Cada país deverá poder continuar decidindo sobre o que se pode decidir”, ou seja, em sua magnanimidade, ele permite que todos os governos executem políticas que não violentam os “direitos fundamentais”. Em linguagem popular, é como se um censor estivesse dizendo para todos os músicos: vocês são livres para tocar qualquer música, desde que não seja do Ultraje a rigor, Barão Vermelho, Legião Urbana e Capital Inicial.
Com 3 bilhões de pessoas confinadas no mundo pela pandemia, na opinião desse senhor e seus macacos de auditório, somente “soluções globais” serão capazes de garantir nossa sobrevivência. E fulmina, tentando mostrar que é um campeão de boas intenções: “É absurdo que acumulemos armamentos para a guerra e que não acumulemos máscaras para uma pandemia”. Reconhece – e com que arrogância! - que a comunidade internacional ainda não está suficientemente madura para absorver os fluídos de sua genialidade, afirmando: “Não sou tão ingênuo, é um processo que levará muitos anos, mas é preciso lançar o debate público”. Vou ser bastante franco, como é meu hábito: não consigo enxergar um senhor com tais ideias como um professor respeitável de Direito, um jurista verdadeiro, vejo-o muito mais como um deputado do PSOL, do PCdoB ou do PT, daqueles acostumados a tumultuarem as sessões na Câmara.
Mas, infelizmente, a verdade é que o maldito vírus pode de fato contribuir para mudar fortemente a ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra. Estamos assistindo a um cabo de guerra entre, de um lado, o multilaterismo da União Europeia (liderada pela Alemanha, porém enfraquecida pelo Brexit), da ONU e seus tentáculos vermelhos, como a OMS e o Comitê de Direitos Humanos, da cada vez mais assanhada China e, do outro lado, o unilateralismo liderado por Donald Trump e apoiado pela Grã-Bretanha, Rússia e governos do Brasil e de outros países não alinhados com a esquerda internacional.
A ditadura - camuflada de democracia - sediada naquele luxuoso prédio de Bruxelas vem experimentando dificuldades crescentes para sobrepor-se a Trump. O republicano, desde que assumiu o poder, em 2017, vem escorraçando vários redutos globalistas, como OTAN, OMC e os fanáticos das conferências climáticas e diversos fóruns, como o de São Paulo. Os globalistas, ardilosamente, vinham evitando entrar em choque aberto com Trump, tentando preservar o que lhes resta, na esperança de que a Casa Branca voltasse a ser ocupada por um fiel companheiro da linhagem dos Obama e Clinton. Por outro lado, tinham consciência de que o processo de implantação de uma Constituição Mundial exige a adesão dos Estados nacionais, ou seja, que é preciso, antes, ser combinado e aceito pelos russos...
Porém, não veio da Rússia o meio de que necessitavam para acelerar seu intento, mas da China, claramente, na forma da pandemia. Abstendo-nos de especular sobre a origem do vírus, ou seja, se foi casual, com uma simples e asquerosa sopa de morcegos, ou se foi criado deliberadamente em laboratório para ser espalhado pelo mundo e criar terror, pânico e terremotos econômicos, a verdade é que a balbúrdia veio bem a calhar para os globalistas e para o Partido Comunista Chinês.
Por tudo isso, momento é de alerta para todos os que prezam as liberdades individuais, os valores morais herdados dos antepassados e a livre iniciativa. O globalismo é uma verdadeira praga, uma peste de centralização política, em que todos os países e todos os cidadãos devem sujeitar-se a um governo mundial, um acordo não espontâneo e imposto de cima para baixo para servir aos interesses de políticos, ideólogos e burocratas.
A concentração de poder em mãos de políticos dentro de um país sempre foi, comprovadamente, desastrosa, mas o desastre será muito maior se aceitarmos que seja estendida aos cidadãos de todo o mundo, vergando-os aos ditames da chamada agenda politicamente correta de um pequeno grupo de privilegiados. A diferença do globalismo em relação a todos os regimes totalitários do século XX é que sua implantação não exigirá extinguir milhões de vidas, nem confiscar todas as propriedades, mas apenas ditar regras de conduta que assassinam a liberdade e punir os países que não as aceitarem.
Acorde, é a sua liberdade, bem como a sua própria dignidade como pessoa humana, que está ameaçada. Acorde, levante-se e ande, rejeitando a agenda globalista maldita.
Em junho 2020
*Originalmente publicado no excelente blog do autor: https://www.ubirataniorio.org/index.php/artigo-do-mes/396-jun-2020-acorde-veja-o-que-o-globalismo-quer-fazer-com-voce
Sigo a passos firmes os princípios fundamentais do liberalismo: as liberdades individual e econômica, uma genuína justiça "justa" e a igualdade de oportunidades, não de resultados!
Democraticamente, o povo brasileiro escolheu uma pauta reformista liberal para a economia e a esperança de um país mais livre e com maiores chances de alcançar a prosperidade. Refletiu-me um certo brilho de que poderíamos romper com o estamento burocrático das costumeiras oligarquias políticas e empresarias, e debutar no salão de festas do protagonismo do indivíduo frente ao mastodôntico poder do Estado tupiniquim.
Apesar de nossa "democracia" completamente disfuncional e de nosso "Estado de Direito" que assegura somente o (des)direito das tradicionais castas verde-amarelas, acreditava que a liberdade econômica possibilitaria, pelo menos, que as pessoas pudessem ter maior liberdade para empreender e fazer suas próprias escolhas de vidas, sem o temor e a insegurança das sempre presentes ameaças e punições do genioso padrasto Estado brasileiro.
Porém, tenho a "leve" percepção de que essa "democracia" pau-brasil foi construída para que apenas uma minúscula parcela dos brasileiros seja afortunada; e infelizmente não é a grande massa dos comuns como eu!
Pensei que os ares do liberalismo estariam pairando sobre nossos verdes campos, e que o sistema de incentivos para os processos de inovação úteis e de criação de riqueza poderiam, de fato, estarem se alterando para o óbvio ululante, aqueles que nossas instituições políticas e sociais insistem em resistir. Na verdade, ansiei por uma brecha de chance para a emergência de um Estado liberal que nos posicionasse rumo ao caminho do desenvolvimento econômico, reverberando para o social, não para essa realidade de autoritarismo e da ilegalidade de um STF que legisla para manter o poder oligárquico e para perseverar, com seu esdrúxulo ativismo, no sonho coletivista ilusório e contraproducente.
É somente por uma efetiva liberdade econômica que podemos incentivar os brasileiros a acreditarem em seu valor individual, a empreender, a investir, e botarem em prática o "mágico" processo da incessante destruição criativa, descobrindo novas e melhores formas de inovar em valor para si próprios e para toda a sociedade. Inovar em processos produtivos, em novas ideias e conceitos, em novos modelos de gestão, em novas tecnologias e na própria mentalidade de que é crucial ter incentivos para criar o novo de maneira sistemática e sustentável.
Mas essa liberdade só surge factualmente quando há um equilíbrio, ainda que instável, entre Estado e sociedade.
O governo atual vinha tentando implementar reformas estruturais essenciais para um maior protagonismo do indivíduo frente ao Estado, e para a criação de um ambiente de negócios mais favorável aos investimentos privados nacionais e internacionais.
Entre tais medidas, compulsoriamente, é preciso reformar o gigantesco Estado brasileiro. Parecia-me que a maior parte da sociedade civil dava carta branca para que houvesse tal transformação, pois o povo quer mesmo receber serviços públicos de saúde, de educação, de segurança, de infraestrutura... de melhor qualidade e a preços mais baixos.
Os brasileiros se mobilizaram - e continuam pressionando - a fim de moldar o Estado a uma medida mais limitada e focada justamente no necessário e indispensável para a vida popular.
Os apelos de uma parte da população pela modernização do Estado continuam intensos para frear a força e a coerção estatal de forma a torná-lo mais eficiente e mais justo com aqueles que efetivamente pagam a conta.
Porém, outra parcela dos brasileiros continua no firme propósito de não deixar o governo governar. Democracia para essa parcela só vale quando eles vencem nas urnas, caso contrário nada como exercer sua "retrograda resistência", literalmente, antidemocrática! Aliás, desde o discurso de posse do presidente a mensagem dos "progressistas de araque" já era bem clara e objetiva: não aceitaremos o PR (fascista, nazista, homofóbico, racista...) eleito!
Essa resistência, composta de seus líderes que desejam retornar ao doce lar das benesses estatais, juntamente com seus membros populares que continuam sectários aos dogmas coletivistas, sempre se opuseram a razão, a verdadeira ciência e aos ideais liberais. Suas nobres causas ainda são inspiradas nas filosofias francesas e em seus ideais revolucionários, fazendo-os persistir na desconstrução do mundo, acionando sua tábula rasa e branca para reescrevê-lo, na meta de eliminar todo e qualquer resquício do permanente ranço do opressor modelo "capitalista" e das estruturas de poder dos mais fortes sobre os fracos e oprimidos. Ainda não cansaram desse papinho morfético e devastador...
E o vento do acaso trouxe um grande aliado as suas causas tribais. Veio do Estado, claro, da ditadura do judiciário e de parte de políticos fisiológicos da Câmara e do Senado, além patentemente do partido da mídia marrom e vermelha golpista.
Essas instituições apodrecidas não querem perder a "boquinha", encontrando-se apoderadas e intensamente fortes para exercerem como nunca o seu despotismo, atacando, retirando e cerceando às liberdades individuais dos brasileiros.
As tentativas para o êxito da resistência têm sido inúmeras e nefastas. A pandemia do coronavírus deu ainda novo ânimo para a trupe. O discurso ilusionista ilude de verdade; é a irracionalidade racional e a ignorância racional.
Que saúde do povo que nada! Chegava a hora do "juízo final", do momento "Eureka" para a derrubada triunfal. Nesse país do faz de conta, tais elites políticas acharam mais uma grandiosa oportunidade para corromper e roubar da saúde dos tupiniquins, para enfraquecer o governo na sua luta que vinha sendo bem-sucedida com suas medidas para conter o crescimento da irresponsável dívida pública, e sobretudo, para colocar em relevo a supremacia e a manutenção dos ideais estatistas do Estado grande e paternalista. Colocaram mais água - suja - no feijão das indispensáveis liberdades individual e econômica. Não há quem consiga resistir a essa (in)justiça e aos movimentos ditatoriais e autoritários que roubam descaradamente nossas liberdades individuais. A básica e democrática liberdade de expressão, de ir e vir, de trabalhar para o sustento próprio e familiar, foi despoticamente roubada e implementada sorrateiramente. A liberdade ao invés de ser estendida, foi vergonhosa e inconstitucionalmente restringida.
Governadores e prefeitos preferiram adotar a "ciência" do autoritarismo, ao invés de buscarem fazer o tema de casa, verificando e implementando medidas liberais para acabar com órgão inoperantes, para reduzir impostos escorchantes sobre processos geradores de valor econômico e social, para desburocratizar sistemas improdutivos para geração de maior atividade econômica e empregos, e investir em estruturas e equipamentos para melhorar a saúde pública e o respectivo enfrentamento da Covid-19.
E a resistência ainda comemora entusiasticamente! Afinal, adivinhem quem votou contra o básico dos básicos direitos ao singelo saneamento básico no Brasil? Inacreditável!
Pois é, lamentável! Estamos imersos num transparente e devastador movimento de desestabilização do Executivo. Não, meus caros amigos, as liberdades não estão sendo retiradas pelo Executivo, segundo a mentirosa retórica e o discurso da "progressista resistência". Nossas vitais liberdades têm sido cada vez mais usurpadas pela ditadura da suprema Pequena corte, por governadores e prefeitos demagogos, que além de nós roubarem nossas liberdades, impedem que peguemos definitivamente a rota liberal da prosperidade econômica e social. Santa estupidez, Batman! Mas as crenças ideológicas e revolucionárias não sucumbem a investida de acabar com a prosperidade e a liberdade verde-amarela!
Não desejava ser tão pessimista, mas pela lógica da realidade pragmática, acho que estamos cada vez mais longe das ESSENCIAIS LIBERDADES INDIVIDUAL E ECONÔMICA, e muito mais perto do caminho da ruína. Triste país do "eterno futuro"!
O que nos resta?! Só há uma ação verdadeiramente democrática possível: recrudescer a nossa força e nossa participação, buscando refrear essa ditadura do Judiciário e a vontade dos estatistas de plantão.
O EXTRAORDINÁRIO STF
Como referi no editorial de ontem, 25, nesta semana, o nosso extraordinário, justíssimo e compreensivo SFT, confirmando tudo aquilo que uma CORTE SUPREMA decente jamais ousaria decidir, aprovou, por 7 votos a 4, a PROIBIÇÃO de redução salarial e de jornada daqueles que "trabalham" no SETOR PÚBLICO.
CRISE FISCAL
Se esta decisão já seria considerada como absurda em tempos de normalidade econômica, mais absurda, e nojenta, se torna neste grave momento de CRISE FISCAL que o país está atravessando, onde a nossa empobrecida economia está totalmente prostrada, com altíssimo grau de mortalidade de empresas e empregos.
MEIA, BOCA PEQUENA E ZERO BOCA
Pois, para 7 de 11 ministros do STF pouco importa se a economia brasileira não está funcionando ou operando à MEIA-BOCA, com inúmeras atividades à BOCA-PEQUENA e outras tantas à ZERO-BOCA.
AUSÊNCIA DE JUSTIÇA
O que causa maior espanto, além da total e incompreensível AUSÊNCIA DE JUSTIÇA que impera no STF, é a adoração pela PROIBIÇÃO de tudo que deveria ser LIBERADO ou PERMITIDO. Vejam que enquanto as atividades que PRODUZEM RENDA são PROIBIDAS DE FUNCIONAR, as atividades que SE LOCUPLETAM dos produtos e serviços estão PROIBIDAS de qualquer redução de salários e jornadas. Simples assim.
PROIBIDO PRODUZIR
Se levarmos em conta que boa parte da PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS está PROIBIDA em vários estados e/ou municípios, por consequência a arrecadação de impostos sobre a renda e consumo não acontece.
QUADRO DANTESCO
Diante deste quadro dantesco, onde a produção/arrecadação de impostos é insignificante, o governo federal ficou com a OBRIGAÇÃO de arcar com DESPESA DE PESSOAL, tanto de trabalhadores do SETOR PRIVADO quanto do SETOR PÚBLICO e APOSENTADOS.
TRATAMENTO ABSURDAMENTE DESIGUAL
Os empregados do SETOR PRIVADO, como se sabe, diante da brutal inatividade, aceitaram REDUÇÃO salarial na tentativa de preservar seus empregos. Os demais, incluídos aí os autônomos e informais, estão recebendo, de FORMA -EMERGENCIAL- um auxílio no valor de R$ 600,00, por tempo determinado.
Já os SERVIDORES PÚBLICOS, aos quais o STF PROIBIU qualquer redução salarial e de jornada, seguem recebendo, de FORMA -PERMANENTE- seus gordos vencimentos.
PRIMEIRA CLASSE
Observem que os PRIVILEGIADOS SERVIDORES PÚBLICOS, além da empregabilidade totalmente garantida, se dividem em 3 CATEGORIAS: 1- os que ganham ALÉM-TETO; 2- os que ganham o TETO; e, 3- o restante, que ganha um não menos fantástico SUB-TETO. Pois, a estapafúrdia decisão do STF simplesmente OBRIGA o governo federal a PRODUZIR MOEDA (via endividamento público) para atender a magnífica e desenfreada GASTANÇA. Que tal?
Acho que nunca tivemos uma realidade tão "faz de conta" como a atual!
Porém, para explicar esse "faz de conta", é preciso mesmo recorrer à lógica e à razão.
Primeiro, pela falência da grande mídia, que por meio da omissão dos fatos como eles são, e pela desonesta divulgação sensacionalista do que lhe convém comercial e ideologicamente, faz com que os indivíduos sejam 24 h por dia, 7 vezes por semana, bombardeados incansavelmente pela distorção dos acontecimentos, criando pânico, medo e terror.
Esse nojento terrorismo permissivo, faz com que você enxergue uma pseudoverdade, graças às opiniões e aos medos motivados pelas crenças e visões que estão marteladamente fresquinhas na sua memória, facilmente acessíveis.
Segundo, por evidente, nossas crenças e expectativas ideológicas afetam nossa percepção da realidade. Ativa-se o tradicional viés de confirmação que, literalmente, cega-nos para os fatos objetivos. Pragmaticamente, a realidade está no olho de quem a vê!
Nesse mundo pandêmico, os apologistas da destruição alardeiam informações e achismos sobre o vírus, a "ciência", e a suposta realidade, contorcendo os dados que inquestionavelmente são ambíguos, ignorando características idiossincráticas e certos padrões, objetivamente enfatizando aqueles que os interessam e descartando os demais.
No mundo do faz de conta, os grupos de pertencimento se apoiam nesses dados ambíguos para justamente fazer o que mais gostam: polarizar por meio de falácias.
São as ideologias e as visões de mundo que decidem o que pode ou não ser observado como realidade. São essas que regularmente distorcem e embaralham a falta de reflexão, apontando em direção dos efeitos, escondendo as genuínas causas das "coisas".
Escrachadas mentiras que semideuses dogmáticos preconizam, transformam-se em certezas absolutas em mentes, corações e mãos de incautos e interesseiros, paladinos da moral superior!
Não, não tenho medo do patrulhamento ideológico. Minha consciência, meus estudos sérios e lógica FUNDAMENTADA, além dos fartos fatos comprovados, impelem-me a não acreditar nos poderes sobrenaturais de burocratas despreparados, principalmente virgens em termos de visão e de experiências pragmáticas de mercado.
Não confio nessa "inteligência central superior" desses meninos em definir aquilo que é certo e errado para decidir sobre a minha própria vida. Principalmente, porque não devo e não quero deixar escorrer por entre os dedos da minha mão meus cruciais direitos e liberdades constitucionais! A tirania pode ter vida longa... e sangrenta...
Enfim, eu continuando acreditando na razão, na CIÊNCIA e nos fatos objetivos!
Por isso estou realmente cansado e apavorado de que tanta gente (algumas que reputo inteligentes!) tenham abandonado os fatos e estejam acreditando nas verdades efêmeras de políticos despreparados e de seus especialistas do "beija-mão", e certamente, de órgãos tão políticos quanto eles, tais como a "científica" OMS! "S" de salada!
Esgotei desses falsos moralistas, puritanos de araque, e de uma mídia podre que trocou a simplicidade da objetividade real, pela corajosa, bestial e nefasta clareza e pureza moral que atende às suas parciais verdades e as suas narrativas ideologizadas e interesseiras.
Desisti desses "jornalistas" formados pelos irmãos do sangue vermelho, transformados em analistas políticos dos fatos da vida (exceto quando quero dar uma boa gargalhada!), leitores de duas páginas de "O Capital", e exclusivamente de algumas outras orelhas de livros encarnados, substituírem a informação dos fatos objetivos, por suas defeituosas e fanáticas interpretações subjetivas com base em suas supostas superioridades morais.
O achismo tomou conta do século XXI!! O falso moralismo quer se impor sobre a incontestável primazia dos fatos e do estudo e investigação genuínos!
Desculpe-me, rapazes! Mas objetivamente eu não quero abrir mão de uma verdade inquestionável: eu prefiro manter a minha liberdade de escolher do que ser guiado por suas bondosas subjetividades!