• Alex Pipkin, PhD
  • 27 Maio 2020

 


Graças aos homens e as mulheres... (não sou adepto do politicamente correto!) que pensam reflexivamente, o mundo não está perdido...

Evidente que algumas enfermiças instituições verde-amarelas, tais como o partido da mídia, insistem em nos fazer crer que pela heurística da disponibilidade - ilusória e enganosa -, o Covid-19 já matou quase todos os brasileiros e o mundo!

Com 24hs diárias de terror, de pânico e de vitimismo, especialmente, para uma massa desletrada (e claro, para os "intelectuais" dos livros!), não há como não vir à mente sentimentos e resquícios de medo e de pavor!

A mídia impregna um viés que interage marcadamente com nossa natureza cognitiva, de nossa memória corriqueira, fazendo-nos acreditar em situações que realmente não são como as "noticiadas sentimentalmente".

Perguntam-me porque assisto - quando posso - o Jornal Covidal?! Porque a vida também precisa de hilaridades! Renata sem maquiagem (sic), trajando vestido tipicamente evangélico, ao lado do pastor Bonner, realmente é teatral e comovente!

A mais quixotesca reportagem que assisti - fragmentos - ultimamente, foi uma em que o jornalista global Ernesto Paglia, com voz embargada, gestos e enredo vitimistas, diz que não há compaixão dos brasileiros para com outros brasileiros, já que muitos não se solidarizam e não cumprem regras de isolamento social!

Óbvio que é preciso respeitar a liberdade dos outros e seu livre-arbítrio, não fazendo chacota daqueles que acreditam no isolamento social drástico.

O ser humano tem natural preocupação com o outro; aquilo que Adam Smith chamava de simpatia (o espectador imparcial), mais ou menos uma "capacidade empática".

Mas o que quero frisar, é o viés e o foco midiático exclusivamente nas mortes e nas covas abertas pelo vírus, alardeando números desconexos da realidade (estatística também pode ser a arte de triturar os dados para que eles digam o que queremos!), dados sensacionalistas, e de forma completamente padronizada, desconsiderando-se situações regionais e municipais e suas respectivas características e fatos com relação a doença.

Obviamente, repudio qualquer tipo de zombaria em relação àqueles que acreditam no fim do mundo pelo vírus, mas eu não compartilho da validade de decretos e de regramentos autoritários e burlescos (se não fossem reais!) que retiram minhas liberdades individuais e, coercitiva e violentamente, agridem e prendem empreendedores, enquanto dão passe livre para bandidos e assassinos.

Não, eu não compartilho da crença e da confiança beatífica na virtude da benevolência e da compaixão com a causa do isolamento social drástico.

Não, não há comprovação científica definitiva, muitas pessoas, inclusive, estão no isolamento social drástico e mesmo assim contraem o vírus, além do que as estruturas de saúde são complemente distintas em estados e em municípios brasileiros, enfim...

Não, a vida é inequivocamente indissociável de suas dimensões saúde, economia e da social! Essas dimensões são inseparáveis no tempo, portanto, pragmaticamente, sem apelar para o coitadismo sensacionalista, totalmente passional, eu me solidarizo com o isolamento dos grupos de risco e aqueles que podem e desejam manterem-se isolados.

Porém, é obviamente crucial atentar para a vida e "saúde econômica" das pessoas!!
Assim, com todas as medidas cabíveis de saúde, higiênicas e de segurança adequadas, é preciso preservar o trabalho e os empregos dos cidadãos, que precisam produzir para terem comida e renda disponível (mais a mais, isso aqui é Brasil!).

Triste, mas a reportagem gerou em mim, muito mais um sentimento negativo e hilário, do que a óbvia e fundamental preocupação e inspiração solidária para com os outros!

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 27 Maio 2020



PARAR DE FUMAR
Há muitos anos, após decorridas as duas ou três primeiras semanas desde o momento em que decidi largar o cigarro, percebi que o hábito de fumar não havia se transformado num vício, mas apenas num capricho. Esta constatação se deu porque, felizmente não fui vítima da dependência do cigarro, coisa que assusta muito aqueles que, repentinamente, resolvem parar de fumar.


PARAR DE ASSISTIR A TV GLOBO
Pois, hoje, 27/5, depois de passados exatos 60 dias desde que, da mesma forma -repentina-, tomei a decisão de não mais assistir a TV Globo, percebi, já na primeira semana, que este hábito também não chegou a se constituir num vício, do tipo que gera dependência. Ou seja, acessar o canal da Globo na minha televisão não passava de mais um capricho.


A SAÚDE AGRADECE
O que posso afirmar, depois de passar pelas duas experiências, é que tanto a tarefa de ABANDONAR O CIGARRO quanto DEIXAR DE ASSISTIR A TV GLOBO foram altamente benéficas para a minha saúde física e, principalmente, mental. No caso da GLOBO, a considerar os efeitos, os ganhos foram ainda muito maiores e efetivos para o sistema nervoso e, por tabela, para oxigenar o RACIOCÍNIO LÓGICO, para melhorar o batimento cardíaco, para as unhas, dentes, diminuição de calos, etc...


ENCORAJAR AS VÍTIMAS
Conto esta pequena história para encorajar as vítimas destes VÍCIOS ou CAPRICHOS, que dizem ser dotadas de pouca força para abandonar certos hábitos, para que tomem, principalmente, a decisão de deixar de assistir os programas da TV GLOBO. Podem estar certos de que horas depois de tomarem tal decisão, a sensação de alívio será imediata. A cabeça ficará bem mais arejada, a irritação diminuirá bastante e a lógica do raciocínio voltará a brilhar no ambiente cerebral. Tudo sem qualquer efeito colateral. Experimente!


NARRAR CONCLUSÕES E NÃO OS FATOS
Se os -VICIADOS-, do tipo que ainda imaginam que o papel desempenhado pela mídia, é o de INFORMAR, a estas alturas dos acontecimentos já devem ter percebido que a IMPRENSA CONTEMPORÂNEA, ao invés de NARRAR OS FATOS para que o público interessado forme opinião e/ou tire suas próprias conclusões, o que estão fazendo, de forma criminosa, é NARRAR AS CONCLUSÕES em detrimento dos FATOS. E, neste particular, quem mais se destaca nesta ação midiática -criminosa- é a emissora GLOBO, que detém a maior audiência nacional.


NOTÍCIAS MAQUIAVÉLICAS
Mais: o importante crescimento das REDES SOCIAIS tem se mostrado como remédio para acabar com a DEPENDÊNCIA de NOTÍCIAS OU CONCLUSÕES MAQUIAVÉLICAS mostradas e/ou contadas a todo momento pelas emissoras de televisão e de rádio, que comungam da mesma forma criminosa de NARRAR CONCLUSÕES que nada têm de VERDADES.
  

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  • Renato Gomes
  • 24 Maio 2020

 


Por que a imprensa no Brasil deixou o jornalismo intelectualmente honesto de lado, e se tornou grosseiramente militante e propagadora de informações distorcidas, deturpadas ou manipuladas? Aponto duas razões.
Primeira razão. Interpretação equivocada que se atribui ao art.5, XIV, da CF: "é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional".

No Brasil, se o homem-fonte consegue ilicitamente as informações, as repassa ao jornalista, e este replica a mensagem, considera-se que tenha agido como um "profissional no exercício do dever de informar".

Ou seja, atua como uma espécie de "lavador de informações obtidas criminosamente", tal como um advogado pago com dinheiro de corrupção, que inadmite que se discuta a origem da grana do cliente corrupto que o remunera. Inacreditavelmente, tudo com o aval do Judiciário e de "especialistas" avalistas da "democracia" socializante e pervertida que vivenciamos nessa terceira década do século XXI. Não aprendemos nada com a história.

O fato é: o dever de se manter o sigilo da fonte, quando esta consegue as notícias ILICITAMENTE e as transmite para serem divulgadas por "jornalista", JAMAIS pode ser classificado como "necessário ao exercício profissional" da liberdade jornalística ou de imprensa. Motivo translúcido: se não houvesse crime originariamente cometido pelo homem-fonte, a divulgação dos dados obtidos contra legem não ocorreria, pois o estado de legalidade teria sido devidamente observado pela tal fonte.

Na prática, o SIGILO que absolutamente protege a identificação do homem-fonte criminoso LEGITIMA uma situação de ilicitude inaceitável num verdadeiro Estado Democrático de Direito, porque IMPEDE a PUNIÇÃO de um infrator penal (homem-fonte) e deixa igualmente IMUNE a penas o seu comparsa de delito, o pseudojornalista que, mesmo sabendo do crime, imoralmente dele se locupleta, em nítido prejuízo a bem jurídico alheio (normalmente, a honra).

Razão dois. Subversão do estado de Direito e esgarçamento do arremedo de Democracia, em virtude da consolidação escancarada da ditadura esquerdista da toga. A ditadura capitaneada pela composição atual do STF impõe a toda a sociedade um código falso moralista e ideológico do politicamente correto.

Simultaneamente, para serem coerentes com a sustentação da suprema vontade jurídico-moralista, os onze - por unanimidade ou eventualmente por maioria - não sentem a menor vergonha de fazerem vistas grossas para todo o tipo de pilantragens injuriosas, difamantes ou caluniosas concretizadas por "jornalistas" militantes, que rezam na cartilha "progressista" e bandidólatra ora esculpida nesse código faticamente antitradicional, senão imoral, batizado pela cúpula do Judiciário.

Vale frisar: a composição hodierna do STF, na veia, fala por si; é sintoma da disfuncionalidade do sistema de "direito" em vigor, além de causa das permanentes "aproximações sucessivas" que levarão à ruptura previsível e imperiosa do caos, com desfecho socioeconômico de prognose tenebrosa.

O inquérito toffoliano-alexandrino é denotativo: totalitariamente, suprime a bel-prazer liberdades e garantias individuais, para perseguir o que "entende" serem "milícias virtuais". Inequivocamente, de direita, por "ousarem" falar mal de instituições "democráticas" e que "funcionam", tal como o "iluminado" supremo. Os marginais virtuais da esquerda, estes, não: são companheiros de jornada "democrática", que "amam" a plena "liberdade" de expressão (do discurso único e supremamente intimidatório - à direita - do politicamente correto).

Em ambas as razões, a garantia togadamente consolidada é a mesma: a certeza da impunidade dos "democratas" esquerdistas. Por outro lado, primam por ameaças de censura e imposições de condenação moral ou mesmo penal ao "milicianos" de direita. Fazem-no diretamente, ou pelo mau exemplo dado a juízes de instâncias inferiores. Danilo Gentili e o próprio Jair Bolsonaro (à época, deputado federal) que o digam. Sem falar na revista Crusoé, que sequer claramente de direita é.

Com a impunidade supremamente assegurada para verdadeiros delinquentes virtuais de esquerda, torna-se "normal" e até estimulante que estes criem e permaneçam produzindo incessantemente perfis falsos em redes sociais, com o propósito de atacar e difamar jornais online tradicionais e sérios. Sem falar em similares atitudes, advindas de jornais impressos de grande circulação (Folha de São Paulo) ou de redes de televisão, concessionária de serviço público (Grupo Globo).

A finalidade de fundo das agressões promovidas por notícias manipuladas, distorcidas ou inventadas - sempre mascaradas com certo verniz de veracidade fabricada - passa longe da essência jornalística, de informar e esclarecer com imparcialidade e honestidade intelectual.

O relevante, sim, para os militantes pseudojornalistas é afetar a credibilidade da vítima escolhida, pelo uso da técnica de Goebbels, visando a, dentre outras intenções macabras, retirar-lhe o apoio financeiro de empresas que nela costumam investir (a título de propaganda e marketing de seus respectivos produtos ou serviços). Para cada contrato desfeito, uma "vitória" ideológica, em prol da causa socialista-comunista inconfessável.

A vítima da vez - como vem se tornando praxe por parte dos que odeiam a honestidade intelectual e a verdade como valores jornalísticos e, sobretudo, de caráter -, novamente, foi o Jornal da Cidade Online. Certamente, os bons patrocinadores, inteligentes que são, sabem fazer a leitura do triste contexto atual, e não se abalarão, ao ponto de se deixarem ludibriar e romperem parcerias vitoriosas com a legítima e democrática imprensa que trabalha para o crescimento do Brasil, tal como as firmadas com o JCO.

De resto, há que se reconhecer que nosso país está passando por uma fase dolorosa de transição, onde, ao final, uma grande limpeza humana e ética terá sido efetivada. Nenhum período de atraso, estagnação e caos moral e socioeconômico é eterno. Daí, o ciclo de prosperidade longevo que se avizinha não terá vez para delinquentes presumidamente ateus e materialistas. Pouco importa que supremamente "abençoados" pela toga e companheiros afins de jornada inconscientemente autodestrutiva.

É fato: tais delinquentes, no alto de suas inconsciências ou consciências extremamente contraídas, creem fanaticamente ser capazes de controlar os efeitos de suas atitudes e ações antidemocráticas, intolerantes e medíocres. Cegamente, querem a retomada do poder que lhes foi confiscado no voto em 2018. Contudo, são psicologicamente incapazes de perceber o sonho irreal de reconquista do poder que domina suas mentes psicóticas. Nada pode pará-los, salvo a "dura lex", somente existente num Estado de Direito real (por que será que o Estado de Direito brasileiro foi supremamente destroçado?)

Compreensível, daí, o porquê desses meliantes das mídias marrons sentirem-se inabalavelmente capazes de aprofundar na sociedade a impregnação e a expansão da ideologia pérfida e psicopática que os nutre. Porém, fica um alento à sofrida população de bem e à pequena mas digna imprensa, alvo desses ataques por acusações fakes: a semeadura é livre; a colheita, obrigatória. Regra universal infalível, independente de crenças ou religiões. O deles está guardado. Aproveitemos então a oportunidade para exercitarmos a compaixão e aprimorarmos o autoconhecimento.

20/05/20


* Mestre em Dir.Publico. Ex-oficial da MB (EN90-93). Escritor (autor do livro "Conscientização Jurídica e Política: o que você precisa saber para não ser manipulado por "especialistas"", disponível na amazon.com.br - e-book- e Amazon.com - livro comum).

** Publicado originalmente no Jornal da Cidade OnLine e enviado pelo autor.
 

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  • Dave Grossman
  • 24 Maio 2020


Um veterano do Vietnã, um velho coronel da reserva, certa vez me disse:

A maioria das pessoas em nossa sociedade são ovelhas. Eles são criaturas produtivas, gentis, amáveis que só machucam umas às outras por acidente.

E então há os lobos, e os lobos alimentam-se das ovelhas sem perdão. Você acredita que há lobos lá fora que irão se alimentar do rebanho sem perdão? É bom que você acredite. Há homens perversos nesse mundo que são capazes de coisas perversas. No instante em que você esquece disso, ou finge que isso não é verdade, você se torna uma ovelha. Não há segurança na negação.

E então há os cães pastores e eu sou um cão pastor. Eu vivo para proteger o rebanho e confrontar o lobo.
Se você não tem capacidade para a violência, então você é um saudável e produtivo cidadão, uma ovelha. Se você tem capacidade para a violência e não tem empatia por seus concidadãos, então você é um sociopata agressivo, um lobo. Mas e se você tem capacidade para a violência e um amor profundo por seus conterrâneos? O que você tem então? Um cão pastor, um guerreiro, alguém que anda no caminho do herói. Alguém que pode entrar no coração da escuridão, dentro da fobia humana universal e sair de novo.

Deixe-me desenvolver o excelente modelo de ovelhas, lobos e cães daquele velho soldado. Nós sabemos que as ovelhas vivem em negação da realidade, e isso é o que as faz ovelhas. Elas não querem aceitar o fato de que há mal neste mundo. Elas podem aceitar o fato de que incêndios podem acontecer, e é por isso que elas querem extintores, sprinklers, alarmes e saídas de incêndio em tudo quanto é canto das escolas de seus filhos.

Mas muitas delas ficam ultrajadas diante da idéia de colocar um policial armado na escola de seus filhos. Nossos filhos são milhares de vezes mais suscetíveis a serem mortos ou seriamente feridos por violência escolar do que por fogo, mas a única resposta da ovelha para a possibilidade de violência é a negação. A idéia de que alguém venha matar ou ferir seus filhos é muito dura, então elas escolhem o caminho da negação.

As ovelhas geralmente não gostam dos cães pastores. Ele parece muito com o lobo. Ele tem dentes afiados e a capacidade para a violência. A diferença, no entanto, é que o cão pastor não deve, não pode e não irá nunca machucar as ovelhas. Qualquer cão pastor que intencionalmente machuque a ovelhinha será punido e removido. O mundo não pode funcionar de outra maneira, pelo menos não em uma democracia representativa ou uma república como a nossa.

Ainda assim, o cão pastor incomoda a ovelha. Ele é uma lembrança constante que há lobos lá fora. As ovelhas prefeririam que ele não lhe dissesse para onde ir, não lhe desse multas e nem ficasse nos aeroportos, com roupas camufladas e segurando um M-16. As ovelhas prefeririam que o cão guardasse suas garras e dentes, se pintasse de branco e dissesse: "Béé"

Até que o lobo aparece. Aí o rebanho inteiro tenta desesperadamente esconder-se atrás de um único cão.

*     O autor é Tenente Coronel Ranger, Ph.D., autor de "On Killing".
**  Enviado por gentileza do leitor João Ambrogini Neto

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  • Gilberto Simões Pires em Ponto Crítico
  • 23 Maio 2020

 

REUNIÃO FECHADA
Partindo do pressuposto de que mais de 90% do povo brasileiro gosta de futebol e 99% manifestam clara preferência por algum time, achei que ficaria muito mais palatável para os brasileiros em geral comparar a reunião ministerial -FECHADA-, comandada pelo Presidente Bolsonaro, com as típicas e normais reuniões que acontecem nos vestiários, antes, durante e após os jogos que são disputados nos mais diversos torneios e campeonatos.


PALAVRÕES
Observem, primeiramente, que nas conversas -fechadas- que os técnicos fazem com seus atletas, o que mais se ouve são palavrões. Mais: como é uma questão de estilo pessoal, os criticados, salvo raríssimas exceções, aceitam com muita naturalidade esta forma usual de comportamento dos líderes.

STF
Pois, como os ministros do STF tem constantemente demonstrado, com indisfarçável nitidez, o quanto são torcedores de times adversários que não por coincidência jogam pelo lado esquerdo do campo, o decano Celso de Melo achou por bem tornar -PÚBLICA- a reunião -FECHADA- de vestiário comandado pelo técnico Jair Bolsonaro.
 Sabe-se, por óbvio, que o intuito do péssimo ministro, e da mídia que não esconde o ódio que nutre pelo técnico do bom time, foi apenas tão somente mostrar o número de palavrões pronunciados na reunião de vestiário.


MÍDIA
Já no que diz respeito ao papel da mídia é sempre importante lembrar que o time comandado por Bolsonaro não aceitou a proposta da Rede Globo para transmissão de seus jogos, preferindo as redes sociais.

Sem contar com esta importante fonte de renda, a mídia esportiva, com o forte auxílio dos repórteres, dos quais muitos são torcedores de times adversários, deu início a uma forte campanha junto ao público com claro propósito de derrubar o técnico.


ARBITRAGEM
No tocante às arbitragens , por mais que boa parte dos profissionais do apito se esforcem para que a disputa seja dentro da regra, alguns se deixam levar pela mídia, pelos gritos das torcidas e pela paixão que nutrem pelos seus clubes do coração, tratam de anular as boas jogadas do time dirigido por Bolsonaro.


SUBSTITUIÇÕES ESTRATÉGICAS
Vendo que alguns de seus atletas (ministros) não estão jogando de acordo com o planejado, nos intervalos dos jogos, à portas FECHADAS, de forma totalmente privada, o técnico reúne o time, fala de estratégias e avisa que vai substituir quem não está cumprindo o que foi combinado. Simples assim.


FAKE NEWS PARA DESESTABILIZAR
Ora, sem qualquer informação sobre o que foi tratado na reunião -FECHADA- os inconformados repórteres, quer por serem torcedores do time adversário, quer por instruções das direções de suas respectivas empresas de comunicação, tratam de inventar o que podem para condenar as atitudes do líder, na tentativa de colocar a torcida contra o técnico e os jogadores.


EXEMPLO DO VÔLEI
Quem conhece minimamente o futebol, vôlei, basquete ou qualquer outro esporte coletivo, sabe muito bem que a linguagem adotada pelos técnicos não raro é recheada de palavrões. Os jogadores, as torcidas e a imprensa esportiva sabem que este comportamento é comum, normal e corriqueiro.
Todos os brasileiros sabem, por exemplo, que a cada dez palavras proferidas pelo excelente técnico Bernardinho, da Seleção de Vôlei, tanto nas preleções quanto durante os jogos, sete são palavrões. Pois mesmo assim nem torcida nem atletas se sentem ofendidos. Ambos sabem que este é o estilo do técnico. Mais: se os palavrões produzissem prejuízos ao time, o Brasil jamais seria campeão mundial de vôlei ou futebol.


LAVAGEM DE ROUPA SUJA
Portanto, o que o vídeo da REUNIÃO MINISTERIAL revelou foi uma autêntica CONVERSA DE VESTIÁRIO. De novo: CONVERSA FECHADA, com direito a lavagem de roupa suja no lugar certo, privado e adequado. Da mesma forma como acontece com as equipes de venda ou qualquer outra do meio empresarial competitivo. Quem quer ganhar faz isto.


ENFIM, UM LÍDER!
Ao mandar revelar a CONVERSA DE VESTIÁRIO, o ministro Celso de Melo, por linhas tortas, fez com que o povo brasileiro, inclusive seus adversários, vissem, com muita clareza, que o Brasil tem, na pessoa de Jair Bolsonaro, não apenas um presidente. Tem um LÍDER!, do time Brasil. LÍDER com FOCO NA VITÓRIA!
  

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  • Fernando Fabbrini
  • 23 Maio 2020

 

Historicamente livre dos ataques de bombardeiros, o Brasil agora foi atingido por uma guerra diferente. O inimigo, microscópico, está infiltrado e vem fazendo estragos.

Durante 12 anos atuei como consultor de uma das maiores e mais modernas usinas siderúrgicas do país. Nesse período, realizamos uma infinidade de ações de comunicação para o público interno e as comunidades da região, assessorando equipes da empresa. Tive o privilégio de conviver com profissionais como Cláudio Horta, Marluce Fajardo, Gláucia Mendonça, Carmen Calheiros, Valéria Ribeiro e tantos outros.

A unidade, que na época fazia parte de um grupo europeu, marcou gols espetaculares. Desde sua inauguração colecionou certificações da série ISO referentes à gestão, qualidade do produto e proteção ambiental. Foi a primeira siderúrgica do mundo a conquistar a SA-8000, norma internacional voltada para relações pessoais no ambiente de trabalho e “compliance” – muito antes da palavra virar moda. Criou um dos mais atuantes centros ecológicos da época, responsável pela educação ambiental de milhares de jovens. Apoiou valiosas iniciativas culturais, de saúde e de lazer em comunidades carentes. Hoje, vendida a outro grupo, não sei se mantém tal estilo e qualificações.

Tanto tempo ali e acabei por entender um pouco de siderurgia, seus processos e a importância desse setor. Fabricar aço é mais ou menos como preparar um bolo; na receita entram componentes variados nas proporções ideais. Usinas modernas são vorazes consumidores de sucata metálica, reciclando toneladas que o mundo descarta.

Ao longo da história, a tecnologia que permitiu ao homem misturar minerais num panelão incandescente tornou-se um dos degraus importantes da civilização, verdadeiras joias da coroa. Durante as guerras mundiais baterias antiaéreas reforçavam, com prioridade, as usinas siderúrgicas nos países envolvidos. Eles tinham razão: sem aço, a guerra e o futuro estariam perdidos.

Historicamente livre dos ataques de bombardeiros, o Brasil agora foi atingido por uma guerra diferente. O inimigo, microscópico, está infiltrado e vem fazendo estragos. Para piorar, há traidores, sabotadores - esse tipo de gente que se aproveita do transtorno para levar vantagens. E são estes os que inventaram o confronto absurdo entre “proteger a vida” e “ganhar a vida”, como se fossem coisas antagônicas.

Pressionadas pelas decisões políticas, algumas siderúrgicas já pisam no freio. Funcionários especializados - raros, treinadíssimos, experientes - estão confinados. É um contrassenso e uma burrice. Nas empresas, os EPIs, as condições sanitárias, transporte próprio e cuidados de rotina garantem aos empregados mais segurança contra contágio do que se trancados em suas casas ou amontoados em ônibus e metrôs.

A produção de uma aciaria não cessa; funciona dia, noite e madrugada jorrando aço líquido que se transformará em vergalhões, trefilados, chapas. Numa recente entrevista o ministro Paulo Guedes tocou no perigo dos altos-fornos em risco. Muito complicado: não basta desligar e ligar novamente o equipamento, como se fosse um liquidificador. Ele esfria; o revestimento interno se perde; é um transtorno de dimensões inimagináveis. Enfim: um alto-forno parado – condição extraordinária e apavorante - só pode retornar ao serviço muitos meses depois, com sérios prejuízos de tempo e material. Aí, o estrago maior já ocorreu.

O aço está na base de uma infindável cadeia de produtos – desde uma simples panela inox até naves espaciais. Então, imagine os milhões de postos de trabalho que dependem do aço como insumo essencial. Aço cria o produto e também a máquina que o fabrica.

Com bom senso e serenidade, é possível preservar a vida das pessoas e a economia. A despeito de qualquer discussão política ou ideológica, quando o aço cessa de correr, as indústrias param. As pessoas cruzam os braços. Na falta dos anúncios das indústrias e do comércio que sustentam meios de comunicação, os cilindros onde se rodam jornais param em seguida. Vêm demissões inevitáveis. Os refrigeradores – aliás, feitos de aço – se esvaziam. Pode sobrar, quem sabe, apenas uma lata de sardinha para a família inteira. Ah, sim; é bom lembrar: sem o aço, nem a latinha existiria.

*Publicado originalmente em O Tempo (BH) e enviado pelo autor.
 

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