• Adriano Alves-Marreiros
  • 10 Maio 2021

 

Adriano Alves-Marreiros

 

Vocês vão ter que me engolir!!!

Mário Jorge Lobo Zagallo (e Adriano, agora...)

“A ideologia é uma religião invertida, negando a doutrina cristã de salvação pela graça, após morte, e pondo em seu lugar a salvação coletiva, aqui na Terra, por meio da revolução e da violência. A ideologia herda o fanatismo que, algumas vezes, afetou a fé religiosa e aplica essa crença intolerante a preocupações seculares.."

“Não existe um modelo conservador e o conservadorismo é a negação da ideologia: é um estado de espírito, um tipo de caráter, um modo de ver a ordem civil e social.” Russel Kirk

 Imagina se a tia percebe que algumas crianças estão fazendo um bullying reiterado contra a turma quase toda.  Inclusive dizendo mentiras.  Imaginou?  Agora pensa na seguinte cena: a tia vai, não adverte essas crianças e ainda proíbe o resto da turma de reagir.  Conseguiu visualizar?  Bem: é isso que andam pregando recentemente.  Querem dizer que liberdade de imprensa significa supressão da liberdade de expressão das demais pessoas.  Quem critica a imprensa, quem usa a já famosa e justa expressão extrema imprensa estaria praticando violência contra jornalistas e atentando contra a liberdade e a credibilidade da imprensa.

Sou obrigado a lembrar do que o Raul falou sobre os jornais.  Nem vou repetir porque “não sou besta pra tirar onda de herói”...

Fala sério!  A Liberdade de Imprensa é algo que decorreu do reconhecimento da Liberdade de Expressão, cuja necessidade de ser declarada oficialmente, inclusive em Constituições, vem do fato de ela consistir em dizer o que alguém não quer que seja dito.  Dizer o que as pessoas querem ouvir nunca foi proibido, nunca precisaria ser declarado para ser garantido: sempre deixaram...

Como entender que querem dar à Imprensa, ou melhor, à sua imensa parcela ideológica, o direito de falar e opinar à vontade e proibir as pessoas de falar e opinar contra a Imprensa? Pior, proibir até de se reagir quando for atacado.  Ah, mas estão criticando demais os jornalistas e pondo em xeque a credibilidade de veículos de comunicação.  Perdoem-me, mas credibilidade é uma coisa que se conquista, ela não pode ser imposta.  Ainda que calem a todos com mordaças e inquéritos inconstitucionais, ainda que coloquem milhões na cadeia, ainda que tripliquem penas para punir quem diz a verdade, mesmo assim não se conseguirá credibilidade: as pessoas estarão caladas por medo, mas ainda não acreditarão em quem não tem credibilidade.  As pessoas precisam crer que você divulga verdades.

Negar a condição de jornalista a quem não segue ideologias, negando sua liberdade de imprensa e chamando-o de “blogueiro”, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Aplaudir prisões de jornalistas que não seguem ideologias, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Deixar de noticiar fatos relevantes que aconteceram, para ocultá-los da maioria, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Criar agências de censura para coibir apenas opiniões conservadoras, não ideológicas, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando se usa o sigilo de fonte não para proteger a identidade de uma fonte, mas para se criar factoides sem que haja realmente uma fonte, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando defendem direitos humanos só para os bandidos, fazem guerra à a polícia e desprezam as vítimas inocentes, isso é atacar a credibilidade da imprensa.

Quando chamam de fascistas todos os que não seguem ideologias que mataram 100 milhões de pessoas, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando praticam, aplaudem e legitimam ataques constantes às Liberdades, Crenças e Opiniões de quem pensa diferente das redações, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando querem calar as redes para tornar as pessoas dependentes da imprensa tradicional, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando entrevistam sempre os mesmos pretensos especialistas que repetem sempre os mesmos mantras ideológicos, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Quando se busca ridicularizar a opinião da maioria, isso é atacar a credibilidade da Imprensa.

Esses são os verdadeiros ATAQUES à credibilidade da Imprensa. 

Criticar a imprensa: é apenas Liberdade de Expressão...

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)

 * Sou cristão, devoto de São Jorge, cronista, pessimista, Mestre em Direito, membro do MCI e MP Pró-Sociedade e autor da obra Hierarquia e Disciplina são Garantias Constitucionais, da Editora E.D.A.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 07 Maio 2021

 

Alex Pipkin, PhD


Hoje vivemos tempos - sombrios - da ditadura do pensamento esquerdizante.

Qualquer cego sente que o totalitarismo esquerdista se apossou de praticamente todas as instituições: no judiciário, com seu exacerbado ativismo, nas universidades que privilegiam a doutrinação ao invés do ensino técnico profissionalizante, nas empresas de tecnologia que censuram e cancelam e, especialmente, na grande mídia, que não informa os fatos, mas os distorce, denuncia enviezadamente e omite a realidade objetiva.

Exagero meu? Claro... Todos devem ter ficado com as bochechas rosadas, com a escassa “cobertura” da mídia às grandes manifestações de sábado passado em todo o país.

Propositadamente, fui assistir ao Jornal Covidal à noite, e o que vi foi a animada reunião “progressista”, com os ilustres e sábios participantes Lularápio, a senhora que estocava vento, o filósofo FHC, e Ciro, o sofista.

Ah, mas é “fato relevante”, tem que informar, dirão amigos “progressistas”. Sim, mas não na ênfase de um e na omissão de outro.
Aonde iremos chegar?

Essa turma toda está vencendo a batalha cultural que, objetivamente, começa nas ideias para alcançar o poder e, posteriormente, age para implementar o sonho coletivizante, logicamente acompanhado pelo umbilical totalitarismo.

As ideias e as ações “despertas” estão por toda parte. Antirracismo racista, diversidade e inclusão excludentes, equidade às cegas como a deusa  Themis, alojaram-se nas empresas, com a grande - reset - novidade de tornar o capitalismo mais humano e igualitário, nomeado de capitalismo das partes interessadas.

A ideologia marxista da identidade - não mais da luta de classes - do “despertar”, de fato quer trocar a lógica dos mercados livres por uma economia planejada, com aumento do poder estatal e das grandes corporações, com a surpresa do Kinder Ovo; o totalitarismo.
Eles desejam que as autoridades estatais nos digam o que devemos fazer e/ou não fazer.

A verdade é que tanto o racismo como a diversidade e a inclusão viraram verdadeiros negócios e indústrias, e têm muita gente lucrando com isso.
Atualmente, somos todos racistas, sempre fomos; tudo é racismo e opressão! Só se fala disso!

Fiquei surpreso em constatar que Patrisse Khan-Cullors, uma das fundadoras do BLM, a guerreira contra o racismo, tornou-se multimilionária. É...

Essa neossegregação, contudo, já começou a ser notada e repudiada. Similarmente, algumas empresas já estão se dando conta do teatro envolvido, e estão começando a rever suas estratégias.

Há uma única esperança, já que alguns homens e mulheres racionais, genuinamente democratas e progressistas, perceberam que essa ideologia “desperta” é um abissal embuste, que na vida prática segrega, divide e inibe o desenvolvimento de todos.

Tomara que o tiro saia pela culatra.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 04 Maio 2021

Gilberto Simões Pires

 

DESOBEDIÊNCIA CIVIL

Não foram poucas as vezes que os brasileiros contrários às restrições de liberdade, pessoal e empresarial, impostas por governadores e prefeitos, foram acusados de criminosos. Mais: a MÍDIA ABUTRE acusa todos os descontentes com os LOCKDOWNS de promoverem e/ou estarem prontos para praticar uma DESOBEDIÊNCIA CIVIL, que significa NÃO RESPEITAR UMA LEI POR ACHAR QUE ELA NÃO FAZ O MENOR SENTIDO.   

 DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Pois, em primeiro lugar é preciso lembrar, ou informar, que antes de qualquer lei vir a ser aprovada é importante verificar se a mesma não fere os DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DOS CIDADÃOS. Na Constituição Federal de 1988, nos capítulos que tratam dos DIREITOS FUNDAMENTAIS diz: os DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS são os direitos ligados ao conceito de pessoa humana e à sua personalidade, tais como: À VIDA, À IGUALDADE, À DIGNIDADE, À SEGURANÇA, À HONRA, À LIBERDADE E À PROPRIEDADE. Mais: no que diz respeito aos DIREITOS SOCIAIS o Estado deve GARANTIR AS LIBERDADES AOS INDIVÍDUOS, OU SEJA, À EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRABALHO, SEGURANÇA, etc.  

 DESCUMPRIMENTO

Ora, partindo dos DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS e passando pelo que está assegurado na nossa Constituição, toda vez que qualquer cidadão brasileiro se recusar a cumprir algo que atente ao SAGRADO DIREITO À LIBERDADE E AO DIREITO DE PODER TRABALHAR, o mesmo jamais poderá ser acusado de praticar ou promover a DESOBEDIÊNCIA CIVIL. Neste caso, para que fique bem claro, o que acontece é o LEGAL DESCUMPRIMENTO de uma medida incabível e/ou criminosa decidida por maus governantes que não respeita DIREITO FUNDAMENTAL. 

 OS REAIS DESOBEDIENTES

Na real, quem está praticando a DESOBEDIÊNCIA é todo aquele, quer seja presidente, governador, prefeito, promotor público, juiz, ministro do STF, etc., que, de forma DITATORIAL e TIRÂNICA resolve ferir de morte os DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS assim como o que está posto na Constituição Federal. 

 DIREITOS VÁLIDOS PARA TODOS

Bem antes de ler e ouvir o que a MÍDIA ABUTRE tem a dizer sobre os DIREITOS FUNDAMENTIAS, é importante tomar conhecimento do que significa -DIREITOS HUMANOS UNIVERSAIS-. DIREITOS HUMANOS, para quem não sabe, são DIREITOS VÁLIDOS para TODOS OS POVOS EM TODOS OS TEMPOS. De novo: o que estamos vendo no nosso empobrecido Brasil não é uma pretensa DESOBEDIÊNCIA CIVIL, mas o DESCUMPRIMENTO daquilo que fere tanto os DIREITOS HUMANOS quanto a Constituição Federal. 

 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 01 Maio 2021

 

Alex Pipkin, PhD



Acho lamentável o embuste que está ocorrendo hoje nos EUA, e a tendência é piorar.

Trabalhei 23 anos numa companhia americana, e mantenho contato com colegas e amigos que lá vivem.

Muitos deles têm a mesma percepção que eu: vai sobrar para eles. Como? Aumento de impostos e, logo mais, desemprego.

Um destes amigos, diplomado e com MBA no Brasil, também trabalhando com Uber por lá. Ele confessou-me que a grana jorra de maneira tão farta, que ele próprio preferiu não se apropriar do tal seguro desemprego. A bolha em algum momento vai estourar.

É pertinente que analisemos duas premissas que me parecem básicas.
A primeira delas é que uma economia cresce, tornando-se pujante, criando mais empregos e riqueza, com investimentos e com o aumento de produtividade, não com gastos do governo, muito menos com farra de gastos governamentais.

Tão básico, tão enganoso; o governo não cria riqueza, mas pode aniquilá-la com distribuição de renda de maneira irresponsável e populista.

As receitas do governo são provenientes da atividade econômica dos criadores de riquezas, ou seja, de empresas e de indivíduos que produzem e pagam impostos ao Estado.

Qualquer estudante da área de gestão e de economia sabe que quanto maior for a tributação, maior será o desincentivo a produção, a geração de postos de trabalho e a inovação.

Similarmente, quanto maiores forem as regulamentações e as exigências em relação as admissões e a outras questões trabalhistas, maior será o desincentivo à manutenção e a contratação de funcionários.

A segunda premissa, é a de que retirar dos ricos para dar para os mais necessitados - aquela que a galera do beautiful people vibra como um gol - é mesmo uma falácia. Na verdade, essa (des) política de taxar os ricos já foi tentada e fracassou em vários países. É surpreendente que não se perceba que são os empresários e os inovadores aqueles que empregam e que geram renda e riqueza.

Uma taxação deste tipo inibe o espírito empreendedor e a capacidade de investimento e de inovação, além de ser contraproducente já que as empresas e os inovadores podem se deslocar para outros lugares. Além disso, há um erro básico implícito aqui, uma vez que renda e riqueza não são estáticas no tempo.

Populistas irresponsáveis negam que o padrão de vida dos pobres melhore, factualmente, com o aumento da produtividade, das inovações e das trocas.

Com maior produtividade os mais carentes podem acessar produtos e serviços de melhor qualidade a preços mais baixos, e com o incremento desta, os trabalhadores passam a  gozar de salários mais altos.

Eles não aprendem; que “doce ilusão”! Gastos não criam empregos, desviam e destroem a economia. Cientificamente, quem cria empregos são os processos econômicos produtivos e os investimentos; ponto final.
Tampouco aumento de impostos sobre os ricos para dar aos pobres. Essa turma do beautiful people não compreendeu nem a primeira nem a segunda lição em economia: recursos são escassos e as pessoas respondem aos incentivos, alterando comportamentos em razão destes.

Altos impostos inibem a atividade econômica e, sobretudo, os investimentos.

Infelizmente, esta onda populista coletivizante e seus mandatários demagogos não enxergam que o que faz aumentar a riqueza, o emprego e o investimento, é justamente a redução de impostos!

Toda essa farra vai acabar em pizza, melhor, pizza de limão.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 28 Abril 2021

Gilberto Simões Pires

 

DISCERNIMENTO

Através das mensagens que recebo diariamente dos leitores/assinantes do PontoCritico, fazendo críticas, comentários e/ou dando pitacos sobre os temas que abordo nos meus editoriais, é possível afirmar que a grande maioria tem um PERFIL LIBERAL/CONSERVADOR, ou seja, são todos dotados da necessária CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO sobre aquilo que acontece, ou deveria acontecer, nos ambientes ECONÔMICO, SOCIAL E POLÍTICO do nosso destruído Brasil. 

 HISTÓRIA DO NOVO BRASIL

Pois, uma das mensagens que recebi nesta semana, de autor desconhecido, conta a HISTÓRIA DO NOVO BRASIL, quando o atual governo assumiu, em 1º de janeiro de 2019, um PAÍS VELHO, CANSADO E BASTANTE AVARIADO, com uma DÍVIDA PÚBLICA na ordem de R$ 4.1 TRILHÕES, cujos JUROS consumiam algo como 50.7% do ORÇAMENTO ANUAL. Fiz algumas correções no texto sem prejuízo do conteúdo. Eis:

 REPRESÁLIA

Ao assumir, face à iminente impossibilidade de continuar pagando as APOSENTADORIAS, tanto do INSS (2ª Classe de brasileiros) quanto do SETOR PÚBLICO (1ª Classe), o atual governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Além disso tratou de diminuir o número de ministérios, de 39 para 22. Esta decisão, no entanto, desagradou os presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (Davi Alcolumbre), que precisavam dos MINISTÉRIOS para poder distribuir cargos para suas bancadas. A resposta, ou represália veio pela EXPIRAÇÃO DE 70% das MEDIDAS PROVISÓRIAS assinadas pelo presidente e da não votação, nos plenários das duas casas, da maior parte do PLANO DO ATUAL GOVERNO.

 ORÇAMENTO CONTINGENCIADO

O ORÇAMENTO ANUAL DE 2019, elaborado pela equipe do ex-Presidente TEMER, previa um DÉFICIT de R$ 138 BILHÕES. Como o atual governo não tinha recursos para investimentos públicos, precisou CONTINGENCIAR (cortar temporariamente) gastos em algumas áreas, a exemplo da EDUCAÇÃO, onde meses depois, após uma melhora nas contas públicas, TODO O ORÇAMENTO FOI REPASSADO.

 AMAZÔNIA E NAVIO FANTASMA

Como já era esperado, ainda que muita gente imaginava que a vitória do ATUAL GOVERNO deixaria a OPOSIÇÃO QUIETA E SEM AÇÃO, a ESQUERDA, com apoio irrestrito da MÍDIA ABUTRE, viu na AMAZÔNIA um prato cheio para complicar a administração que mal assumira o país. Várias ONGS entraram em cena colocando o ATUAL GOVERNO como culpado pelo desmatamento da região. Além disso apareceu, do nada, o vazamento de óleo de um NAVIO FANTASMA, no litoral do NORDESTE, episódio que a MÍDIA ABUTRE responsabilizou o ATUAL GOVERNO pelo desastre.

 RESULTADOS

Com todas as dificuldades impostas pelos amantes do BRASIL VELHO E CARCOMIDO, o ano de 2019 encerrou apresentando os seguintes resultados: 

1- a INFLAÇÃO ficou dentro da meta, e só não foi abaixo por conta do forte aumento no preço da carne, motivado por compras astronômicas feitas pela China. 
2- nenhuma ESTATAL foi alvo de CORRUPÇÃO, e muitas voltaram a ser lucrativas. 

3- o BNDES teve o maior lucro de sua história;
4- a Petrobrás se recuperou, assim como quase todas as empresas do Setor Elétrico;
5- a Taxa SELIC em 4,5% (em dezembro de 2018 era de 6,5%, e hoje está em 2,75%;
6- o RISCO-PAIS recuou, dando maior segurança aos investidores;
7- mesmo com a briga comercial EUA -CHINA, o PIB cresceu 1.1%, graças aos INVESTIMENTOS PRIVADOS. Até então os INVESTIMENTOS ERAM PÚBLICOS VIA ENDIVIDAMENTO CRESCENTE.   
8- o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, não parou de inaugurar obras. Foram 38 até junho de 2020. Mais: obras como a transposição do Rio São Francisco, que começaram a ser executadas em 2007 e deveriam ser concluídas em 2012, e ainda seus orçamentos, com o valor inicialmente orçado ter triplicado, foram concluídas no segundo ano do ATUAL GOVERNO. 
9-  no ATUAL GOVERNO 700 mil vagas com carteira assinada foram geradas em 2019;
10- na área de segurança, a queda de homicídios foi de 23%;
11- em janeiro de 2020 o Brasil apresentou o maior superávit primário nas contas públicas da história.
12- em julho, mesmo na pandemia, tivemos o maior superávit da balança comercial da história;
13- enquanto o PIB das 10 maiores potências do planeta registraram quedas enormes, beirando 10%, o PIB Brasileiro fechou 2020 com queda de 4,1%, ou seja, a metade do previsto inicialmente pelo FMI.
14- o Banco Central, mesmo com a PANDEMIA, registrou lucro de R$ 400 bilhões, fruto da alta do dólar, ocorrida entre dezembro de 2019 e maio de 2020.
15- o GOVERNO ATUAL, mesmo com os desvios feitos por vários governadores; mesmo com as ações inconstitucionais do STF; e, mesmo com a ECONOMIA TRAVADA na maioria dos estados, foi definido como o maior investidor nesta pandemia, ficando atrás apenas dos EUA.
RESUMO DA HISTÓRIA: - Nós brasileiros precisamos usar mais a razão no dia a dia, e esquecer as ideologias. Temos que considerar e aplaudir os acertos e criticar os erros sem, no entanto, ideologizar os acontecimentos. 

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  • J.E. Conti
  • 28 Abril 2021

 

J.E. Conti


Quando morei na China, no final da década de 1980 e início dos anos 1990, pude ver com meus olhos o início do crescimento daquele país.

A cultura chinesa regada pela docilidade de um povo que há mais de 4 mil anos vive sob domínio dos imperadores, a maioria déspota, permitiu que a troca pelo regime comunista não fizesse qualquer diferença para eles, exceto em Hong Kong e Macau, onde os ventos de liberdade sopraram com maior velocidade.

Mas o mundo desenvolvido (Europa e Estados Unidos) percebeu que poderia usar a China a seu favor. Enquanto um engenheiro europeu ganhava 5 mil dólares por mês para trabalhar 36 horas por semana, um chinês trabalharia com muita vontade até 80 horas por semana,  em troca de apenas 50 dólares mensais (como não é um país cristão, lá não existe domingo). Era um sonho para as empresas mundiais.

Estados Unidos e Europa investiram trilhões de dólares na China por mais de 20 anos seguidos, fazendo com que a economia chinesa crescesse a gigantescas taxas de 12% a 15% ao ano por décadas. Chegamos à década de 2010 com a China ultrapassando as potências europeias e asiáticas e se tornando a segunda potência mundial.

Isso acendeu uma luz nas nações mais desenvolvidas, que decidiram reduzir os investimentos na China e os transferiram para a Índia. Entretanto, o ritmo alucinante do crescimento chinês ainda levou alguns anos para sentir o redirecionamento dos investimentos, reduzido “suavemente” dos 15% para algo em torno de 6%. A Índia agora é a bola da vez, com a economia crescendo a estonteantes 10% ao ano. Mas as nações desenvolvidas não consideraram dois pontos básicos: ambos os países (China e Índia) possuem uma população acima de 1,3 bilhão; e também precisam de muita comida para alimentar sua população.

Uma pequena ascensão social de 10% da população, por conta do aumento de oportunidades de trabalho e renda, representa toda a população de vários países europeus. Isso tem levado os chineses e indianos a “invadirem” os países mais pobres, sejam da Ásia ou da África para, à semelhança do que a Europa fez nos séculos passados, explorar todas as riquezas desses países pobres. Se apenas 1% dos 10% mais ricos desses países resolvessem investir seus lucros na Europa ou EUA poderiam criar (e têm criado) problemas no sistema bancário mundial. A China hoje já possui mais de 4 trilhões de dólares em títulos do tesouro americano e investimentos diversos em países pobres (Brasil, inclusive) acima de 1,5 trilhão de dólares.
Os indianos e chineses (mais estes), que prezaram pouco pela ética ou valores morais judaico-cristãos (são países onde o cristianismo é minoria), encontraram nos países pobres um “ambiente” amigável para praticar seu esporte favorito: a corrupção.

Os chineses, há mais tempo no mercado e com menos problemas de consciência, conseguiram dominar mais áreas na África. Porém, para prover comida, a joia da coroa era a América do Sul, sendo o Brasil a mais preciosa. Novamente, por uma mistura de ideologia e corrupção, a China tem levado vantagem sobre a Índia. Vários países latinos já estão beijando os pés chineses, pagando seus empréstimos com comida e matéria-prima subvalorizadas.
Mas o sonho de consumo dos chineses sempre foi o Brasil. Tudo estava indo bem, mas quando os chineses finalmente resolveram comprar o Brasil, eis que os brasileiros, alheios a tudo o que se passava no mundo, resolveram colocar Bolsonaro na presidência. O problema é que os governos passados prometeram mundos e fundos para os chineses, que pagaram grandes lotes de propina na esperança de garantir comida e recursos naturais por mais 500 anos. Agora, mesmo comprando muitas terras, cooperativas agrícolas, empresas, portos, ferrovias, etc., suas atividades a cada dia estão mais restritas no Brasil. A xenofobia está à flor da pele.

A realidade é que os chineses estão sofrendo na América do Sul. Investiram muitos bilhões na Venezuela, confiantes no petróleo, mas a produção de 3,5 milhões de barris diários caiu para 400 mil. Na Argentina, com a crise do coronavírus, a queda na produção foi de mais de 40%, ou seja, não tem comida para pagar os empréstimos. Pelo lado americano e europeu, a pressão está cada dia maior e os acordos comerciais que privilegiavam a China nos mercados mundiais estão, um a um, sendo revisto com sérios prejuízos para os chineses. Até Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, continuou a política restritiva americana com a China (e ainda chamam o Trump de nacionalista).

A pergunta de 1 trilhão é: Qual será a consequência disso tudo para a China e a Índia? As questões comerciais dos chineses com europeus e americanos são o menor dos problemas. A questão “custo” ainda será importante por algum tempo, logo a China conseguirá vender seus “xing-lings” por um bom tempo. Mas o gargalo será arranjar comida para quase 3 bilhões de pessoas (China + Índia), que estão ficando um pouco mais ricas e exigindo um pouco mais de comida em seus pratos.

Será que os dois maiores produtores de alimento do mundo (EUA e Brasil) vão dar colher de chá para China e Índia? Acho muito difícil, ainda mais se Bolsonaro conseguir um novo mandato de mais quatro anos. Daí, a urgente necessidade de evitar, a “qualquer custo”, sua reeleição.

O grande problema é que a crise alimentar já está batendo à porta e esperar mais seis anos será uma eternidade. Estados Unidos e Europa consomem aproximadamente 40% de todos os alimentos produzidos no mundo. Se considerarmos os grandes países da Ásia (Japão, Coréia, Malásia, etc), já teremos mais de 70% dos alimentos produzidos comprometidos. Como alimentar com 30% os 50% restantes da população do mundo?

Não tem mágica nem matemática. Em pouco tempo, teremos fome nesses pobres países ricos. Estamos falando de muitos milhões de pessoas sem comida suficiente para viver. Consegue entender agora a razão de todo esse esforço da China, aliada aos governadores de esquerda, para destruir o governo Bolsonaro? É uma questão de sobrevivência.

Só resta a China, e por tabela a Índia, tomar o maior celeiro de comida do mundo. Se não tomarem o Brasil, além de boa parte da população desses países passar fome, o preço das commodities vai disparar nos mercados mundiais. Recentemente, o presidente Emanuel Macron disse que vai separar áreas na França para plantar soja. Hoje, isso parece uma piada, pois o custo de 1 tonelada de soja na França deve ser 30 vezes maior que no Brasil. Mas, e daqui a 10 anos quando faltar soja no mercado? Macron pode ser tudo, menos louco.

Atualmente, poucos países, como o Brasil, EUA, Canadá e Argentina, conseguem alimentar sua população e essa situação deve perdurar por muitos anos. O Brasil está em uma situação muito privilegiada, pois usamos apenas 16% de nosso território com a agricultura e pastagem para gado. Podemos ainda crescer 100%, sem comprometer qualquer sistema ecológico.
Por qualquer ótica que se tente resolver essa questão chamada “comida” passaremos pelo Brasil e todos sabem disso, daí a luta da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, para impedir que nossa agricultura cresça usando como argumento a destruição da Amazônia. Querem destruir (ou pelo menos tentar) aquele que será o maior celeiro do mundo até 2030. Mas a pedra no sapato chama-se Bolsonaro e a direita brasileira.

Creio que tanto Estados Unidos quanto Europa deveriam tratar melhor o Brasil. É a única chance que possuem para dobrar o grande dragão, exceto se, mais uma vez, a China resolver eliminar 20% da sua população, já que o vírus chinês não conseguiu matar nem 1% da população mundial.

Resumo: se a China comprar o Brasil, o mundo passará fome. Se não comprar, a China passará fome. Nada é impossível para esse país onde morrer pela nação é um ato heroico para o pobre povo chinês. Por isso tudo é possível, não duvidem.

Espero que o Brasil se prepare e, para o bem do mundo, que os chineses, os governadores e políticos corruptos, junto com a imprensa ideologicamente comprometida e parcial, não consigam derrubar Bolsonaro, acelerando a mudança da cor da nossa bandeira para vermelha com estrelas. O que a falta de comida no prato pode fazer no mundo!

Em 10/04/2021, por J.E. Conti é engenheiro, consultor de negócios, escritor e empresário.

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