Alex Pipkin, PhD
Inexoravelmente, foi a economia de mercado a responsável por tirar milhões e milhões de pessoas da linha da miséria e da pobreza.
A divisão do trabalho, e a correspondente especialização, promoveram o incremento das trocas em nível mundial.
O foco na busca do aumento da lucratividade, fez com que as empresas impulsionassem as inovações, gerando mais empregos, mais renda e maior bem-estar para as populações.
O vínculo entre liberdade individual e liberdade econômica logrou produzir melhores empregos, maiores salários, um padrão de consumo infinitamente melhor do que se tinha até 1860 e, consequentemente, um maior crescimento econômico e social nas nações.
O capitalismo, ou o sistema de economia de mercado, arrefeceu inegavelmente a propalada luta de classes.
É interessante frisar que o entusiasmo pelas políticas coletivistas e pelo socialismo deixou de ser um movimento de baixo para cima, capitaneado pelo proletariado, ara ser vigorosamente empregado de cima para baixo, pelas elites de poder e influência, pelos intelectuais ungidos e por ativistas progressistas.
As utópicas ideologias coletivistas apoderaram-se das instituições, especialmente, das universidades, sendo suportadas e entoadas em coro pela "grande mídia".
O capitalismo aparenta estar no seu pior fogo cruzado e, de maneira importante, essa guerra também se realiza por meio do autoritarismo fantasiado de bom-mocismo, pela retirada das liberdades individuais, em especial, a de expressão, e sobretudo pelo intervencionismo econômico estatal.
A cruzada pelo coletivismo ou por um "novo tipo de capitalismo" nada tem a ver genuinamente com o desenvolvimento popular, pois trata-se da luta das elites pelo poder e pela influência, e pelo desejo de intelectuais interessados em posições estatais.
Muitos não percebem que a "mágica" da economia de livre mercado é dar mais liberdade, mais poder e capacidade para às pessoas realizarem seus planos individualmente e conjuntamente com os outros.
A coletivização almejada pelas elites tem como objetivos principais o aumento do tamanho do Estado e a intensificação do intervencionismo.
Exemplo mais emblemático dessa tentativa de acabar com a economia de mercado, disfarçado de remédio para os seus males, é o Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Klaus Schwab e seus colegas, com a entusiástica propagação de seus ideais coletivizantes, alcançaram o último reduto, ou seja, a empresa privada.
Atualmente, com determinadas políticas de ESG, presenciam-se líderes empresariais corporativistas brincando de governantes que aludem salvar o mundo e, ao mesmo tempo, governantes paramentados de generosos CEO's. O projeto é subverter a missão essencial de uma organização, que é de criar produtos e serviços que melhor atendam as necessidades dos consumidores, e os satisfaçam, portanto, alcançando uma maior lucratividade, para o propósito de fazer com que a empresa tenha como objetivo principal a inclusão social e a diversidade.
Verdadeiramente, o grande projeto desses líderes "benevolentes" é, indubitavelmente, intensificar o infausto intervencionismo estatal.
Pois a tropa de elite composta de burocratas estatais, de intelectuais e de empresários corporativistas intenciona mesmo implantar um franco coletivismo, operacionalizado por um Estado gigante e ainda mais intervencionista.
A campanha contra o "capitalismo selvagem", como sabemos, é anciã, capitaneada por demagogos e populistas, por intelectuais interessados e por corporativistas, entretanto, agora, já se encontra no seio empresarial, o centro criador de riqueza.
Portanto, a batalha pelo desenvolvimento econômico e social e pelo progresso, depende cada vez mais da divulgação e da defesa dos comprovados benefícios da redentora economia de mercado.