(E como tem disso!!!)

(Publicado originalmente em http://istoe.com.br)

Quando Obama era presidente, um jornalista da Fox News afirmou que a primeira-dama era uma prostituta. O leitor está lembrado desse caso? Não? O motivo é simples: isso nunca aconteceu.

Agora pergunto: o leitor ficou sabendo do jornalista do NYT que afirmou que a primeira-dama Melania Trump é uma prostituta? Não? Pois é: saiba que isso aconteceu mesmo. Seu nome é Jacob Bernstein, e ele reconheceu a “estupidez” de seu ato. Era uma festa, ele tinha uma conversa informal, mas mesmo assim admitiu que jamais deveria ter sido tão leviano.

Menos mal. Mas não muda o cerne da questão aqui: e se fosse o contrário? E se algum jornalista de um veículo mais conservador falasse algo parecido sobre Michelle Obama? Sabemos o que teria acontecido: o mundo teria vindo abaixo! Uma enorme marcha feminista seria organizada para protestar contra o machismo e o preconceito dos “ultraconservadores”. O episódio seria manchete dos principais jornais por semanas inteiras.

A mídia é bastante seletiva na hora de escolher suas pautas. A cantora negra que foi ao Grammy com um vestido em homenagem a Trump, e depois viu a venda de suas músicas disparar rumo ao topo do ranking, foi solenemente ignorada pela imprensa. Joy Villa é seu nome, mas o leitor provavelmente não saberia se dependesse dos grandes jornais. É como se a coisa não tivesse acontecido.

Esse duplo padrão é que mata! E já cansou, pois é possível enganar muita gente por pouco tempo, ou pouca gente por muito tempo, mas é bem mais difícil enganar muita gente por muito tempo. O público percebeu o viés ideológico, a torcida escancarada, o proselitismo político dos jornalistas. E demanda maior sinceridade.

Ironicamente, a mesma imprensa fala em “era da pós-verdade”, fingindo que não tem nada a ver com o fenômeno, que não tem deixado suas preferências partidárias falarem mais alto do que vossa excelência, o fato. Os manuais de jornalismo são rasgados em nome da agenda política, e os leitores sentem a traição, partem em busca de fontes alternativas de notícias e opinião.

Essa postura da imprensa explica boa parte do sucesso de Trump. Não há nada mais fácil no mundo do que odiar o “homem laranja”. Mas o ataque coordenado e mentiroso da grande imprensa é tão escancarado que até pessoas que normalmente teriam certa aversão pelo estilo bufão do magnata passam a defendê-lo nessa guerra contra o que chama de “Fake News”. Estão cansados de tantas inverdades vendidas como informação imparcial.

Não é fácil deixar a própria visão de mundo fora das análises, claro. Mas o jornalista deve ao menos tentar. E mais importante: deve ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim.
 

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Recebi de leitor uma cópia do relatório da perícia feita no famoso sítio Santa Bárbara, em Atibaia, por seis peritos criminais federais, a pedido da delegada Renata da Silva Rodrigues, da PF do Paraná. A inspeção do local ocorreu em março do ano passado, ocasião em que esse relatório deu origem a várias matérias na imprensa nacional.

 Constato agora, lendo-o, que se trata de documento efetivamente minucioso, com 67 páginas e 88 imagens, cobrindo várias edificações, seus interiores e objetos. A totalidade destes últimos sugere que o uso das dependências era privativo da família do ex-presidente. Nada foi encontrado no local que pudesse ser identificado como de uso pessoal de Jonas Suassuna e Fernando Bittar. Segundo a defesa de Lula, ambos são os proprietários do sítio.

 Confesso que examinei as fotografias movido por uma espécie de voyeurismo político. De que objetos se cercariam, o presidente e a esposa, quando recolhidos àquele isolado reduto? Afinal, é fato sabido: o que acumulamos no nosso entorno ao longo dos anos falam muito de nós mesmos. E o ex-presidente era um assíduo frequentador do Santa Bárbara, tendo ali estado, segundo matéria da IstoÉ, em 111 oportunidades.

 Dessa inspeção nas fotografias pode-se concluir que os frequentadores apreciavam a boa mesa, daí ser a cozinha o melhor lugar da casa; a boa bebida, motivo do admirável suprimento da adega; distrações audiovisuais, razão de uma recheada videoteca; e eram pessoas de alguma religiosidade, fato que se deduz da presença de objetos de devoção no dormitório do casal.

Chamou-me a atenção, por fim, um fato tão inédito quanto revelador. Não é possível vislumbrar, em qualquer das fotos tomadas nos diversos imóveis, a existência de um único livro. Nenhum! Nem frei Betto, nem Leonardo Boff, nem Emir Sader. Nem o Pequeno Príncipe ou outro livro velho para uma tarde de chuva. Pelo jeito era proibido o ingresso no local portando "artefatos perigosos". Será que esse surpreendente "não achado" contribui para identificar o proprietário?
 

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SÃO PAULO — O foro privilegiado obtido pelo ministro Moreira Franco e objeto de desejo de políticos no alvo da Operação Lava-Jato costuma beneficiar os investigados. Levantamento realizado pelo projeto Supremo em Números, da FGV Direito Rio, mostra que no Supremo Tribunal Federal (STF), uma das cortes que julga os que possuem foro privilegiado, de 404 ações penais concluídas entre 2011 e março de 2016, 276 (68%) prescreveram ou foram repassadas para instâncias inferiores porque a autoridade deixou o cargo. A condenação ocorreu em apenas 0,74% dos casos.

No caso dos inquéritos concluídos no mesmo período, o índice de prescrição ou repasse para instâncias inferiores foi de 38,4% (379 casos). Em apenas 5,8% dos 987 inquéritos houve decisão desfavorável ao investigado com abertura de processo penal.

— O números mostram que é muito mais vantajoso para os réus serem julgados no Supremo — afirma Ivar Hartmann, coordenador do Supremo em Números da FGV.

Dessas 404 ações, 136 tratavam de crimes contra o meio ambiente, 39 de casos relativos à lei de licitações e 30 de crimes de responsabilidade. Outras 26 eram referentes à formação de quadrilha, 25 de peculato, oito à corrupção passiva e cinco, corrupção ativa.

O foro privilegiado beneficia milhares de pessoas no Brasil, do presidente da República a prefeitos, passando por promotores, juízes e membros de tribunais de contas. A força-tarefa da Lava-Jato estima que cerca de 22 mil autoridades são contempladas pelo privilégio atualmente no país.

O STF é responsável por julgar presidentes, ministros e parlamentares. Ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), cabem os casos que envolvem governadores, membros de tribunais de contas e desembargadores dos Tribunais de Justiça. Já os tribunais regionais federais julgam os membros do Ministério Público Federal e os juízes federais de primeira instância. Além disso, cada estado define os foros nas unidades da federação. Em geral, as constituições estaduais concedem o benefício a prefeitos, juízes e promotores do Ministério Público Estadual (MPE).

No caso do Rio, a constituição estadual define em seu artigo 161 que têm direito ao foro privilegiado para serem julgados pelo Tribunal de Justiça o vice-governador, os deputados estaduais, os secretários de estado, os juízes estaduais, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, das Procuradorias do Estado, os delegados de polícia, os prefeitos, os vice-prefeitos e os vereadores. Já em São Paulo, o benefício não atinge vice-prefeitos, vereadores, delegados e membros da Defensoria Pública e das Procuradorias Gerais.

PROJETO PARADO NO SENADO

O promotor Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, defensor do fim do foro, destaca que os tribunais foram concebidos apenas para apreciar recursos de decisões da primeira instância e não para colher provas na fase de instrução da ação, como é necessário nos processos penais.

— Instruir processos nos tribunais é uma aberração. Isso leva à inviabilização da Justiça — diz Livianu.

Para o promotor, o benefício ajuda a prorrogar carreiras de políticos envolvidos em escândalos.

— Vemos uma série de pessoas que têm mandato e se sustentam usando como escudo o foro privilegiado. Temos, por exemplo, um político que até pouco presidia o Senado, alvo de 12 investigações criminais e réu por peculato — afirmou Livianu, referindo-se ao ex-presidente do Senado e atual líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Em dezembro do ano passado, o STF acolheu denúncia contra Renan por desvio de dinheiro público em um caso que havia sido revelado em 2007. Na denúncia, Renan também fora acusado pelos crimes de falsidade ideológica e apresentação de documento falso, mas o STF entendeu que esses delitos já estavam prescritos.

Ainda na avaliação de Roberto Livianu, o foro privilegiado, além de inviabilizar o funcionamento da Justiça e contribuir para o aumento da impunidade, fere os princípios de uma sociedade democrática.

— A própria ideia de privilégio é incompatível com a essência democrática de igualdade de todos perante a lei. A cultura do privilégio guarda uma relação que relembra a monarquia. Não é compatível com os princípios republicanos — acrescenta Livianu.

— O foro é não só desnecessário como ruim para a democracia — concorda Ivar Hartmann.

Em novembro do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma proposta de emenda constitucional (PEC), de autoria de vários parlamentares, para acabar com o foro. A proposta, que acaba com o benefício para todas as autoridades brasileiras nos casos de crimes comuns, inclusive para o presidente da República, não tem data para ser votada em plenário. Parte dos senadores têm resistência ao projeto.         

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O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu em sessão nesta quinta-feira (16) que presos encarcerados em cadeias superlotadas ou com más condições de saúde e higiene podem ser indenizados por danos morais pelo governo.

A decisão foi proferida ao julgar recurso da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul contra decisão do Tribunal de Justiça daquele Estado que, ao julgar o caso de um preso, entendeu não ser possível exigir do governo estadual indenização por danos morais devido às más condições do presídio.

O julgamento do STF tem a chamada "repercussão geral", ou seja, a decisão do Supremo deve obrigatoriamente ser seguida por outros tribunais em questões semelhantes.

O resumo da decisão de hoje, conhecida no meio jurídico como "tese", foi fixado da seguinte forma pelo Supremo: "Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37,§ 6º da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento".

No caso específico do preso do Mato Grosso do Sul, a decisão do Supremo também determinou que fosse paga ao detento a indenização de R$ 2 mil antes fixada pela 3ª Câmara Cível do TJ-MS e posteriormente derrubada em recurso do governo àquele tribunal.
 

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Publicado originalmente em GLOBO EXALTA MARCHA DA MORTE E OCULTA MARCHA PELA VIDA.

Bruno Braga.

Publicado originalmente em https://www.facebook.com/blogbbraga.


I.

Em 21 de janeiro, o Jornal Nacional anunciou que "milhões de mulheres saíram às ruas de centenas de cidades americanas pra protestar contra Donald Trump" [1]. Sem mencionar a fonte dos números que sustentavam a referência a "milhões" e "milhares", a matéria foi apresentada por Monalisa Perrone. A jornalista - que já foi desmentida ao vivo por inventar falas de Trump e afirmou que defender a fé e a família é "extremismo" [2] - encheu a boca para descrever o protesto contra o Presidente dos Estados Unidos.

O Jornal Nacional não mencionou, porém, o patrocínio multimilionário que George Soros generosamente concedeu as tais "mulheres" [3]. Elas, que tinham - ora, ora... - uma "agenda", já que mulheres que eram a favor da vida e contra o aborto - contra o assassinato em massa de crianças inocentes - foram impedidas de participar do evento.

Em outubro do ano passado, Gioconda Brasil - repórter da Globo - disse "No Brasil não existe cobertura das eleições americanas. Existe torcida pela vitória de Hillary Clinton" [5]. Mas, não é só "torcida" por um candidato, mas compromisso - escancarado - com a agenda, não a das mulheres, e sim a das feministas e de seus padrinhos comuno-globalistas.

***

Comuno-globalismo - travestido de "mulher" - contra Trump.

George Soros tem ligação com mais de 50 "parceiras" da "Marcha das Mulheres" em Washington.

Leia: "Billionaire George Soros has ties to more than 50 ‘partners’ of the Women’s March on Washington". The New York Times, 20 de janeiro de 2017 [http://nytlive.nytimes.com/womenintheworld/2017/01/20/billionaire-george-soros-has-ties-to-more-than-50-partners-of-the-womens-march-on-washington/].

II.

As imagens por si só exibem uma monstruosa concentração de pessoas. Você por acaso viu o evento ser noticiado no Jornal Nacional? Procure lá - na edição do dia 27 de janeiro - por "Marcha pela Vida". Não vai encontrar nada [6].

Mas, com paciência, vá até a edição do dia 21. Você irá encontrar uma matéria com grande destaque - enviesado - sobre a tal "Marcha das Mulheres", realizada na mesma capital americana. Uma "marcha" promovida não por "mulheres", mas por gangues abortistas para - não simplesmente protestar contra o Presidente eleito Donald Trump - mas para exigir o "direito" de assassinar crianças indefesas. Tudo patrocinado pelo multimilionário George Soros [7].

Eis mais uma amostra das fraudes promovidas por um jornalismo delinquente, comprometido com a macabra agenda comuno-globalista.

III.

Em uma nota anterior, mostrei como o Jornal Nacional enalteceu a "Marcha das Mulheres", em Washington - uma "marcha" organizada por gangues abortistas para reivindicar o "direito" de assassinar bebês e protestar contra Donald Trump - e omitiu do noticiário a "Marcha pela Vida" - um evento contra o aborto que levou milhares de pessoas às ruas da mesma capital americana e que contou com o apoio do Presidente eleito e do vice-Presidente dos Estados Unidos [8].

Vamos pegar agora o "Fantástico". Na edição do dia 22 de janeiro, o programa da Rede Globo levou ao ar uma matéria de 4 minutos e 25 segundos, na qual exaltou a "Marcha das Mulheres", valendo-se das "estrelas" que participaram do evento [9]. Exibiu Madona pregando a "revolução do amor"; mas não mostrou a cantora dizendo, sob aplausos e gritos entusiasmados, que estava pensando em explodir a Casa Branca [10]. O "Fantástico" recortou um "belo" trecho do discurso de Scarlett Johansson; porém, escondeu aquele em que a atriz dá o seu testemunho e promove a Planned Parenthood - o maior matadouro de crianças inocentes da face da terra, acusada de comercializar os órgãos e os tecidos dos bebês assassinados [11]. Deu destaque aos estereótipos inventados para manchar a reputação de Donald Trump - proferidos por Ashley Judd -, mas não reservou vinte segundos da reportagem para as palavras de Donna Hylton na "Marcha" - uma "black feminist" condenada por sequestrar, torturar e matar um senhor branco de 62 anos de idade [12]. Não falou das ligações dos familiares de uma das organizadoras com o Hamas - grupo terrorista islâmico [13]. Sequer fez menção aos "lindos" cartazes e do "mais puro bom gosto" exibidos no protesto financiado por George Soros [14].

E a "Marcha pela Vida"? No último domingo - 29 de janeiro - o "Fantástico" não mostrou nada, nada, nada. Procure lá na página do programa [15]. Mas exibiu uma matéria curiosa: "Notícias falsas divulgadas na internet se tornam um problema mundial". Nela, trata das eleições nos Estados Unidos - contando com a colaboração do petista Eugênio Bucci -, sempre mirando Donald Trump [16].

O principal nessa matéria é que o "Fantástico" coloca em xeque a internet. Sim, as informações que circulam na rede devem ser realmente verificadas. Porém, ele dá a imprensa "oficial", e o programa mesmo, como fontes de extrema credibilidade - o que é falso. Basta ver como o "show da vida" omitiu a "Marcha pela Vida". Verificar o seu histórico de fraudes jornalísticas - e o da Rede Globo - a serviço da agenda comuno-globalista para comprová-lo [17].


REFERÊNCIAS.

[1]. "Milhões de mulheres protestam contra Donald Trump". Jornal Nacional, 21 de janeiro de 2017 [http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/milhoes-de-mulheres-protestam-contra-donald-trump.html].

[2]. Cf. [https://www.youtube.com/watch?v=nAP3daI4Hk8].

[3]. Cf. [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/765111676970780].

[4]. Cf. "Estados Unidos: Marcha pela Mulher retira feministas pró-vida do evento". ACIDigital, 20 de janeiro de 2017 [http://www.acidigital.com/noticias/estados-unidos-marcha-pela-mulher-retira-feministas-pro-vida-do-evento-74450/].

[5]. Cf. [https://twitter.com/GiocondaBrasil/status/789235076668264448?ref_src=twsrc%5Etfw].

[6]. Cf. [http://g1.globo.com/jornal-nacional/].

[7]. Cf. Jornal Nacional, 21 de janeiro de 2017 [http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/milhoes-de-mulheres-protestam-contra-donald-trump.html] - Cf. NOTA sobre a cobertura do Jornal Nacional [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/a.190586071090013.1073741828.184797238335563/766843470130934/?type=3&theater] e "Comuno-globalismo - travestido de "mulher" - contra Trump": George Soros tem ligação com mais de 50 "parceiras" da "Marcha das Mulheres" em Washington [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/766969776784970].

[8]. Cf. [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/pb.184797238335563.-2207520000.1485795531./770663119748969/?type=3&theater].

[9]. Cf. [http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/01/milhares-marcham-pelos-direitos-das-mulheres-em-washington.html].

[10]. Cf. [https://www.youtube.com/watch?v=NurAbEylW9M].

[11]. Cf. [https://www.youtube.com/watch?v=vCoSKmCHi74].

[12]. Cf. "Women's march speaker a kidnapper, murderer". WND, 26 de janeiro de 2017 [http://www.wnd.com/2017/01/womens-march-speakera-kidnapper-murderer/].

[13]. Cf. "Women’s March organizer Linda Sarsour has family ties to Hamas, recently met former Hamas financier". Jihad Watch, 22 de janeiro de 2017 [https://www.jihadwatch.org/2017/01/womens-march-organizer-linda-sarsour-has-family-ties-to-hamas-recently-met-former-hamas-financier].

[14]. Cf. "The Horrible New Normal", Rod Dreher [http://www.theamericanconservative.com/dreher/the-horrible-new-normal/].

[15]. Cf. [http://g1.globo.com/fantastico/].

[16]. Cf. [http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/01/noticias-falsas-divulgadas-na-internet-se-tornam-um-problema-mundial.html].

[17]. Cf. "Fantástico adapta a 'família' à 'novilíngua' gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/05/fantastico-adapta-familia-novilingua.html]; "O 'Fantástico' e a fraude gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/o-fantastico-e-fraude-gayzista.html]; "A 'fantástica' propaganda gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-fantastica-propaganda-gayzista.html]; "A 'fantástica' mitologia dos 'torturados'". Tópico VIII in "Bolsonaro, Ustra: o 'torturador' e a mitologia comunista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/04/bolsonaro-ustra-o-torturador-e.html]; "Ana Maria Braga, Fátima e a ideologia de gênero gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/10/ana-maria-braga-fatima-e-ideologia-de.html].

 

 

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FIM DO SIGILO É O ÚNICO JEITO

Correio Braziliense entrevista Eliana Calmon

05/02/2017

 

Eliana Calmon pede fim do sigilo e defende que Temer nomeie Ives Gandra Filho.

Correio Braziliense, em matéria de Ana Dubeux, Leonardo Cavalcanti e Vera Batista, entrevista Eliana Calmon ministra aposentada do STJ, que, quando corregedora do Conselho Nacional de Justiça foi severa crítica do corporativismo do Judiciário.

Parte importante da entrevista é a defesa que faz do fim do sigilo que protege os detentores de foro especial por prerrogativa de função (privilegiado). De fato, o STF com aqueles discursos infindáveis e as rebuscadas exibições de saber jurídico, é lento demais para acompanhar a velocidade exigida pela política. Então, o único modo de reduzir a quantidade de criminosos no Congresso e na vida pública do país, é tornar conhecidos os nomes dos bandidos em situação de escândalo. (P. Puggina)

E assim segue a entrevista


Porque tanta desconfiança em relação ao sorteio do substituto de Teori Zavascki?

Nós, cidadãos brasileiros, estamos desconfiados de tudo que vem do Estado, qualquer que seja, de tanto que apanhamos. O Supremo passou a ter uma relevância na sociedade brasileira. É da maior importância para os cidadãos, pois os dois outros Poderes estão vulneráveis. O Legislativo se deteriorou. A deterioração nasce lá dentro e passa pelo braço do Executivo. Por outro lado, o próprio STF, com a atuação de alguns ministros, tem ficado vulnerável. Posso falar muito à vontade, porque sou falastrona. Mas só falei muito quando cheguei à corregedoria. Falei da administração da Justiça. É diferente.

Muita gente aplaudiu sua postura forte. Mas a senhora foi também muito criticada.
O Judiciário está fazendo um grande esforço para se aproximar da população, mas a estrutura dele ainda é quase napoleônica. Os próprios magistrados não aceitam essa abertura. Dizem que as coisas não podem vir à tona em benefício do próprio Judiciário. Não se traz à baila os males do Judiciário se valendo dessa ideia de que se está fortalecendo a República, a democracia. Se começa a esconder tudo. Para quem quer viver às ocultas, não existe lugar melhor para ficar do que nas sombras.

O Supremo consegue se blindar desse ambiente nocivo no Poder Judiciário?
O Supremo são 11 ministros, cada um é fiscal do outro. Aqueles homens são os mais poderosos da República. Podem fazer tudo o que quiserem nesse Brasil, mas só unidos. Separadamente, não. É o que dá a sustentabilidade do sistema. Por isso, existe tanta rivalidade. No fundo, ninguém é amigo de ninguém. Os ministros do STJ têm verdadeira obsessão para chegar ao STF. Por isso, alguns se ligam ao poder político, para terem sustentação e chegarem até lá.

Há razão para desconfiar do Supremo ou as circunstâncias levam a essa desconfiança?
São as circunstâncias que fazem o brasileiro, conhecendo pouco os atores, desconfiar. Alguns ministros terminam por aumentar essa desconfiança. E os ministros do Supremo, alguns, têm falado muito. Falas que fazem com que tenhamos a ideia de que estão alocados a uma ideologia. A população nota e fica sempre achando que vai acontecer algum deslize. E isso faz com que a instituição fique vulnerável. Mas é uma coisa quase patológica da sociedade brasileira, escaldada, que começa a desconfiar de todos. Aí, todos são desonestos até que se prove o contrário.

Qual o perfil que a senhora espera para o próximo ministro do Supremo?
Eu conheço bem toda a classe jurídica, os integrantes do Judiciário. E o nome que mais se aproxima do perfil do ministro Teori é o Ives Gandra Martins Filho. Ele une discrição e determinação, está afastado de toda a contaminação da classe política. Cada candidato tem um político como padrinho, ele, não. Está fora disso tudo. É determinado, técnico e com uma vontade muito grande para o trabalho.

Mas tem a questão do posicionamento religioso.
Isso não tem nada a ver. Eu já via a atuação dele no CNJ, sempre de forma séria, nunca citou aspectos religiosos no trabalho. Não vejo isso como um impedimento.

A Lava-Jato está em boas mãos com o ministro Edson Fachin?
Sim. O Teori era muito amigo meu. Homem sério, discreto e preparado. Não conheço bem o Fachin. Apenas como jurista. Mas tenho observado as movimentações dele. Como ministro, tem qualidades muito importantes. Talvez, entre os nove outros ministros, ele seja o que mais tem aproximação com as qualidades do Teori. A desconfiança da sociedade é infundada em relação a ele. Na minha avaliação e na avaliação de muitos juristas sérios, uma pessoa que atravessou a vida fazendo as coisas certas, tendo um bom desempenho, de uma hora para a outra não vai entortar.
 

 

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