(Publicada originalmente em http://minutoprodutivo.com/internacional/)


Um homem está pulando num pé só pela Praça do Palácio em Bucareste.

– Você perdeu um sapato? – grita alguém.
– Não! – diz o homem – Eu encontrei um!

(KOTKIN; GROSS, 2013, p.117)²

Essa com certeza é uma das postagens que entrarão para a história deste blog (minutoprodutivo.com), é muito importante que nós, indivíduos e cidadãos brasileiros, nos conscientizemos do que foi e é o socialismo/comunismo. Apesar de muitos livros serem lançados a respeito, a linguagem quase sempre acadêmica estabelece uma distância enorme entre o leitor e o fato. E para mim – assim como acredito que será para você, caro leitor – ler isto a partir de uma testemunha ocular do fenômeno em questão, será muito mais chocante que qualquer outra coisa. É um outro mundo. A literatura acadêmica estabelece quase sempre um olhar global e geral na tentativa de sistematizar o fenômeno político e histórico mais assassino do século XX, contudo, esse viés essencialista acaba tirando justamente o aspecto existencial que reside no fato, e esse aspecto só se pode aceder através do relato individual da testemunha. Com isso, uma simples entrevista te põe no lugar do “cidadão”, se é que se pode chamar assim alguém que não tem direito nenhum, ao não ser o de sobreviver calado. Uma simples entrevista mostra ao leitor o drama que é estar um dia, num lugar onde não há confiança, onde só há medo e incertezas, que ao meu ver, é o pior do comunismo… Embora claro, não negue que a escassez material seja igualmente grave e destrutiva.

Gostaria de agradecer ao senhor Mihai Sorin Doroban?u, que veio da distante Romênia e que hoje vive no Brasil e se disponibilizou gentilmente, a compartilhar conosco, um pouco de sua história. E por falar em história, deixo vocês com ela:

MP – Apesar das muitas críticas que são feitas ao comunismo, sempre vemos a desculpa da esquerda que nele não havia pessoas passando fome, ou morando nas ruas como mendigos, apesar de reconhecerem algumas violações de direitos humanos. Isso é verdade? Ou essa visão do comunismo apenas como um regime totalitário onde a “igualdade” e o “bem-estar social” só podem ser mantidos pela força é falsa?

“O fato da esquerda defender com fanatismo as próprias ideias patológicas, mesmo mentindo, não é nada incomum. Na verdade, este é o estilo deles de se manterem no poder, e não somente mentindo, mas também tentando fazer com que as pessoas acreditem nas suas próprias alucinações. Para que vocês imaginem a escassez de mercadorias: Cada membro de uma família tinha direito (se estivesse disponível) a 04 (quatro) ovos de galinha por mês, 150 ml de óleo de girassol, 250 mg de salame (o clássico salame com soja), 250 g de farinha de trigo, 250 g de farinha de milho e a 200 g de açúcar. Ainda hoje consigo ver nas minhas mãos a cartela alimentar de papelão reciclado que marcava o nome do chefe da família, o numero de membros da família, e uma tabela com os meses do ano no cabeçalho em horizontal, bem como os respectivos alimentos na coluna vertical que é onde o vendedor marcava as coisas que você pegava com ele. Assim como hoje o garçom marca no restaurante quantas cervejas ou refrigerantes você tomou, era feito lá também. Em paralelo, as lojas tinham uma segunda tabela de controle, pois era comum que algumas pessoas pagassem suborno para levar mais alimentos. Não se podia comprar esses produtos em outros bairros, somente na padaria do seu bairro.

Para saber como era o sabor do leite, do iogurte ou mesmo da manteiga, era necessário levantar de madrugada, pelo menos ás três horas da manhã e ficar numa fila enorme. A espera durava até 5 horas quando chegava o caminhão (e isso com sorte). Algumas vezes o povo esperava à toa de 3 a 4 horas num frio de -10°C e não chegava nada. Já ocorreu de vir produtos trocados, e as pessoas os compravam e traziam mesmo não sendo exatamente o que elas queriam. (“fazer o que, esperei aqui e vou embora de mãos vazias?”).

Mas, na verdade, não havia mais nada nas lojas – nas de ferramentas, não tinham nem “pregos para pregar”; já não se achava praticamente nada, exceto alguns tecidos sujos e horrorosos que nem as ratazanas queriam. Não existiam mais brinquedos, não se achava mais cuecas, calcinhas, meias, sapatos.
Realmente, mendigos na rua não existiam, porque na verdade todo povo vivia em condição de mendicância. Não havia calefação e sempre interrompiam a energia elétrica durante um período de 4 horas por dia, sempre das 18:00-22:00. O único canal TV transmitia das 20:00 ás 22:30. Não haviam “homeless” porque depois 22:00 os bares fechavam e quem estava na rua e quando era achado pela Policia (se chamava Milícia naquela época) era autuado e se não conseguisse se identificar, era levado até a delegacia onde toda a noite lavava as privadas e fazia as tarefas de empregado. Os departamentos de polícia viviam lotados de mendigos.

MP- Como era o dia-a-dia de um cidadão sobre um governo tirânico? As pessoas viviam com medo?

Quem vive num regime totalitário se acostuma com o medo, se adapta ao perigo assim como uma espécie ameaçada que que luta pra sobreviver. Tínhamos vários tipos de medos: medo da Securitate (Polícia Politica, tipo um KGB), medo de ir na igreja acender uma vela e ser dedurado por um amigo informador, medo de dizer uma piada que poderia ser interpretada como “denegrir o poder proletário” (com direito a ganhar uma viagem, geralmente somente de ida para a Sibéria), medo de ser transferido disciplinarmente com o emprego para algum buraco no mapa da Romênia só porque o chefe não vai com sua cara, medo de alguém fuçar o seu passado e descobrir que algum parente seu simpatizou com outro tipo de política que não o comunismo… Enfim.
MP- O historiador Nigel Cawthorne diz em sua obra “Os crimes de Stalin” que: “O socialismo no leste europeu, mostrou o que de pior havia no ser humano; […] desumanizando mais que os indivíduos, mas também corrompendo a sociedade inteira de maneira irrecuperável.” O comunismo realmente corrompeu a sociedade como um todo, desde o politburo até o cidadão mais pacato?

Às vezes por causa do medo, outras vezes por causa do caráter leviano de algumas pessoas. Enfim, as pessoas mostraram sim, durante o comunismo, a parte mais assombrada da alma. Como cidadão, não se podia confiar em ninguém – qualquer pessoa poderia ser um informador da Securitate, qualquer um poderia fazer um relatório sobre você simplesmente por causa de inveja ou rancor. Os benefícios para os informantes do sistema eram do tipo: permissão para viajar fora do pais, uma quantia extra de dinheiro no seu salário, posições hierárquicas privilegiadas, ou pelo contrário, se você por acaso tivesse algum parente preso ou prestes a ser deportado, poderia usar como moeda de troca com o regime pra soltá-lo. A dura verdade é que essas pessoas não podiam confiar integralmente nem em amigos, nem em familiares, se você desse azar, a viagem para Sibéria era garantida.

MP – Como era a presença da Securitate na “sociedade civil”? Ela era quase onipresente como se diz?

A Securitate estava infiltrada em toda a pirâmide do poder. Se você tivesse uma posição hierárquica privilegiada numa empresa (contador, chefe dos serviços, diretor) era cem porcento certo de que você estaria na lista de espionados da policia política. Qualquer palavra era pesada, interpretada, qualificada, sempre se solicitavam relatórios de atividade politica para todos os chefes de departamento, com a finalidade de assinalar a presença do que eles chamavam de “elementos desestabilizadores”. Quem entrava na mira de repente era “atropelado” por um carro cuja placa ninguém viu, morria de “infarto” com 30 anos, mesmo sendo saudável como um cavalo, ou ainda se “suicidava” jogando-se, geralmente do ultimo andar do prédio.

MP – É verdade que pessoas comuns como parentes e vizinhos poderiam a qualquer momento serem utilizados como “espiões” do estado?

Assim como falei, às vezes nem precisava “utiliza-los.” Eu tinha um amigo, vizinho de infância que tinha um parente do outro lado da Cortina de Ferro. Para poder visitar esse parente, o cara escreveu livros inteiros sobre a atividade dos vizinhos, acho que nem o facebook hoje não colheu tanta informação. Outros escreviam para se vingar, enquanto muitos faziam isso somente por inveja, ou para ganhar alguma vantagem. Pessoas de baixa qualidade.

MP – Como o comunismo é visto hoje pelos seus compatriotas?

Eu me pergunto sempre: “Quais são as pessoas que curtem a esquerda e, em espécie, o comunismo?” Geralmente os fracassados, aqueles que nunca iriam conseguir chegar onde sonhavam sem a ajuda de uma corrente politica que precisa de acólitos. Tem gente que trabalha, estuda e ganha uma fortuna no meu pais. Esses geralmente, nem querem saber de politica, na verdade não tem tempo para isso. Assim como tem gente que, não importa em que sistema eles viveriam, sempre vão se constituir no lixo da sociedade: alcoólatras sonhadores, preguiçosos, ladrões, bandidos. Toda essa a ultima categoria é o grosso do que se chama de “turma proletária*” mas não tem nada a ver com proletariado. É, na verdade, o esgoto da sociedade, a sujeira que fede de qualquer jeito à pobreza, ao medo e a covardia. Graças a Deus, hoje o Exercito Vermelho está longe do meu pais, então essa gentalha está fraca. Mas eles esperam, lá, na sombra, assim como esperaram nos anos 40 para se apoderar do pais. Quem acha que o comunismo não existe mais, se engana, ele está presente nos botecos, nas áreas de prostituição, nas drogas, na preguiça e nas esmolas da sociedade. Ele vai ressuscitar sem dúvidas, porque essa gosma tira seu poder principalmente da indiferença e da ignorância da sociedade.


* Nota do Site: Marx Chamava isto de “lumpemproletariado”
² KOTKIN, Stephen; GROSS, Jan T. Sociedade Incivil: 1989 e a derrocada do comunismo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2013

http://minutoprodutivo.com/internacional/entrevista-medico-romeno-conta-como-era-viver-num-pais-socialista
 

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PAÍS ESTRANHO

Alexandre Garcia

02/04/2017

Por Alexandre Garcia

Este país tem uma gente muito estranha. Primeiro, apoiam um governo corrupto que destrói estatais - e se declaram estatistas - e isso causa 13 milhões de desempregos. Depois vão para as ruas se manifestar contra as medidas corretivas do mal que causaram. Não querem terceirização, que garante direitos do pessoal terceirizado, e não querem a atualização das leis trabalhistas, em lugar da antiquada CLT, que desestimula o emprego. Não querem tampouco uma reforma da Previdência, fonte de gigantescos déficits que desequilibram as contas públicas e geram inflação e juros altos. Preferem deixar como está, até que todas aposentadorias se estiolem, pela mesma incapacidade de pagar que hoje afeta estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Aparentemente é masoquismo, já que não pode ser burrice, simplesmente. Na verdade é fanatismo. E, como tal, cegueira. O resultado é o suicídio, com a falência do estado, tão amado por eles. Como alvo, costumam apontar para o empresário, o que emprega. Apontam no grande, mas sempre acertam no pequeno, o que emprega, no campo ou na cidade, cinco, 10 pessoas. Este é afetado mais fortemente, porque a grande empresa tem munição de reserva, advogados, recursos. No campo, quando o Ministério Público do Trabalho age, a consequência é pior que uma catástrofe meteorológica.

Pode-se concluir, como ouvi do Deputado Nilson Leitão, do Mato Grosso e integrante da Comissão do Trabalho, que a minoria mais perseguida, mais vítima de preconceito neste país é quem gera emprego, quem emprega. Esse paga 42% de impostos, tem que se submeter a uma gigantesca burocracia, gasta o dobro do que paga ao seu empregado, é chamado de burguês, é hostilizado, invadido, por movimentos sociais, é multado pelo Ministério Público do Trabalho, pela Receita Federal, pelos fiscais municipais, até que desiste e fecha o pequeno negócio, a pequena atividade de serviço, ou industrial, ou agropecuária, e fecha emprego, e desiste de participar do PIB.

Isso não deve acontecer por acaso. Pessoas raivosas, infelizes, frustradas, que pretendem destruir o país, as estatais, as escolas, as famílias, devem ser de alguma seita masoquista, suicida, já que estamos todos no mesmo país, e sofremos todos as mesmas consequências. É raiva de não terem conseguido sugar a Petrobrás até o fim? Usar o poder em benefício próprio traz por consequência o enfraquecimento de tudo no país: instituições, moral nacional, esperança, confiança e acaba com o que, no grupo escolar, declamávamos do poeta Olavo Bilac: Ama, com fé e orgulho, a Terra em que nasceste”.


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CUNHA E DIRCEU, QUEM DIRIA, AGORA SÃO AMIGOS

Claudio Humberto, em Diário do Poder

29/03/2017


Os banhos de sol no Complexo Médico Penal de Pinhais têm sido palco do nascimento de uma forte amizade entre dois figurões da Lava-Jato (e de outra meia dúzia de escândalos da República), que antes se consideravam inimigo de ferro a fogo. O ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado Eduardo Cunha já vinham se falando protocolarmente, durante os banhos de sol e no refeitório, mas agora não se desgrudam.

MUSO INSPIRADOR
Dirceu e Cunha se ligaram tanto que no PMDB atribuem à influência do ex-ministro a tentativa de implicar Michel Temer em seus rolos.

DUPLA SERTANEJA
Quem conhece Cunha e Dirceu previa a aproximação da dupla. Têm características semelhantes, do “estilo trator” à arrogância de cada um.

ELES TÊM TEMPO
Se José Dirceu tem penas que somam 31 anos na Lava Jato, Eduardo Cunha não deve alimentar a esperança de uma sentença inferior.

ESPANTOSO
Cunha foi o “inimigo público nº 1” do PT, no impeachment de Dilma, mas caminha para se transformar em aliado petista desde criancinha.

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ENERGIA DAS RUAS

Renato Sant'Ana

21/03/2017

Renato Sant'Ana

Dia 26 de março eu vou!

(Publicado originalmente em www.alertatotal.net)

Dia destes, Elio Gaspari intitulou sua coluna com uma advertência bem realista: "Só a rua salva a Lava-Jato". Os pessimistas de sempre hão de rebater com ironia rasteira: "Sim, políticos morrem de medo de manifestantes...". É o que vamos ver...

Recentemente, romenos aos milhares tomaram as ruas de Bucareste e das maiores cidades da Romênia, repetindo à exaustão slogans como "A corrupção mata", e "Eles não nos representam". É que, às escondidas, numa reunião noturna do recém-empossado gabinete social-democrata, o governo havia editado uma lei que despenalizava crimes de corrupção e abuso de poder, desde que o prejuízo não fosse superior a 44.000 euros (cerca de 150.000 reais). Sancionada por um decreto de urgência, a lei não precisaria passar pelo Parlamento. O premier romeno, Sorin Grindeanu, afirmou que a reforma tinha o objetivo de alinhar o código penal à Constituição e, atenção, diminuir o número de presos (sic). As ruas falaram alto e deu certo! A esdrúxula iniciativa do governo foi revogada.

No Brasil, conforme Gaspari, "A grande pizza começa a ser assada fabricando-se um tipo de anistia parlamentar e/ou judiciária para o caixa 2." Caso consigam esse "perdão", o passo seguinte vai ser a alquimia de transformar propinas em caixa 2, limpando a ficha dos maiores corruptos. E essa é apenas uma das manobras que a PARCELA truculenta de políticos está tentando impingir à nação.

A pergunta é: a frente parlamentar da impunidade vai conseguir seu objetivo, ou irá recuar como sua equivalente romena? Depende! De quê? Depende do que seja maior: a bovinização ou a mobilização dos brasileiros.

A oligarquia nacional parece coesa. E encomenda , aos santos de sua devoção, uma epidemia de descrença, todo mundo em casa, sem atitude, a queixar-se dos políticos. Nada de barulho. Fica mais fácil para as manobras do egoísmo.

Mas Gaspari diz também: "A Lava-Jato foi na jugular da oligarquia política e de boa parte da oligarquia empresarial do país." Certo. Mas é apenas o começo. A frente parlamentar da impunidade não dorme, dia e noite pensando um jeito de fritar a Lava Jato.

Mas será que neste país não tem gente disposta a abraçar a Lava-Jato e dar seu apoio ao grupo de parlamentares que, sim, combate a impunidade? Assistiremos em silêncio à consagração do "caixa 2"?

O experiente Elio Gaspari adverte com ironia: "Sem a rua, a oligarquia unida jamais será vencida." Razões não faltam para, neste 26 de março, o povo brasileiro tomar as ruas. Não precisa nem recorrer ao exemplo romeno: as manifestações anteriores no Brasil mostraram resultados.


* Psicólogo e Bacharel em Direito.

 

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'Prefiro mil vezes um cara como Bolsonaro do que um farsante como Doria', diz Ciro Gomes.

Pré-candidato à Presidência em 2018, o ex-ministro criticou o prefeito tucano de São Paulo, que também é cogitado como candidato nas próximas eleições presidenciais. (Notícias UOL)

BRASÍLIA - Pré-candidato à Presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou neste sábado, 18, que prefere mil vezes o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como presidente do Brasil ao atual prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de "farsante". Na avaliação de Ciro, o gestor tucano tem feito um governo de "factoide", de "papo furado". Em resposta, Doria afirmou que Ciro foi desrespeitoso com a população de São Paulo e "confirmou" sua "instabilidade emocional e desequilíbrio político".

COMENTO
O presidencialismo tem extraordinária capacidade de atrair para os mais altos postos da política (e, portanto, da gestão da coisa pública) pessoas que ninguém contrataria para dirigir uma empresa. Quanto maior a indigência cultural da sociedade, mais isso se afirma como verdadeiro.
 

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Conta inclui até quem se aposentou após dois anos de mandato

O CONTRIBUINTE PAGA A 513 DEPUTADOS DA ATIVA, 501 APOSENTADOS E MAIS A 462 PENSIONISTAS.


A legislação prevê 513 vagas para deputados federais eleitos nos 26 Estados e no Distrito Federal, mas o dinheiro do contribuinte é usado para pagar um total de 1.476, quase o triplo. A conta inclui, além dos deputados atuais, 501 que são aposentados, número correspondente a outra Câmara), além de 515 beneficiários que recebem pensão devido ao falecimento de 462 deputados que já exerceram mandato na Casa. Na Câmara, deputados podem se aposentar a partir de dois anos de mandato, fazendo opção pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC). A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Cada deputado ganha por mês R$33.763, além de imóvel funcional ou auxílio-moradia de R$ 5.253 e até R$ 45 mil em despesas ressarcidas.

A Câmara já deu posse a 554 deputados, entre titulares e suplentes, desde a eleição de 2014, apesar de só existirem 513 vagas.

Além das regalias, deputados federais dispõem franquias de selos, telefones e passagens aéreas, inclusive os que moram em Brasília.

Segundo o departamento de pessoal da Câmara havia, em dezembro do ano passado, 501 deputados aposentados. Quase outra Câmara.

 

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