O jornal O Tempo, de BH, noticiou que a Procuradoria Geral da República vem encontrando, a partir dos relatos dos executivos da Odebrecht, furos em algumas delações já acertadas com outros políticos e dirigentes de empreiteiras. O acordo de Delcídio, homologado em 2016, teria ocultado repasses para campanhas eleitorais em contrapartida à atuação dele em casos de interesse da empreiteira. Esses repasses foram relatados pelos ex-executivos Benedicto Júnior e Rogério Santos de Araújo, da Odebrecht. As revelações deste último também comprometem o acordo de Pedro Barusco.

O procedimento de revisão, que também pode afetar acordos firmados com executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Correa tem sido chamado recall e pode ir da revisão das penas ao cancelamento dos acordos.

 

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MULHER DE LULA PEDIU DINHEIRO EM SEU NOME

Claudio Humberto, em Diário do Poder

22/04/2017


Lula tem dito que “quem pediu dinheiro em meu nome deveria ser preso”, mas a Lava Jato suspeita que ele pode ter combinado até com sua mulher pedidos em seu nome. Emílio Odebrecht contou à Lava Jato que, por solicitação de Marisa, pagou a reforma de R$ 700 mil do sítio em Atibaia (SP), mas ela pediu “segredo”, porque seria “surpresa” para Lula. Mas Emílio deixaria escapar o “segredo”, em conversa com o ex-presidente, e não houve surpresa. Porque Lula já sabia de tudo.

A força-tarefa considera provado que se Lula não pediu propina, como afirma, tinha quem a solicitasse em seu nome, inclusive Marisa.

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(Publicado originalmente em http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br)

As ruas já haviam descanonizado Lula em 2015, quando um gigantesco boneco do morubixaba do PT, vestido de presidiário, passou a ornamentar os protestos contra a corrupção. Os delatores da Odebrecht providenciaram o enterro do mito ao confirmar que Lula deixou mesmo o socialismo para cair na vida. E o dono da empreiteira, Emílio Odebrecht, pronunciou algo muito parecido com um epitáfio: "Bon vivant".


Um dos principais provedores dos confortos de Lula, Emílio evocou no seu depoimento à força-tarefa da Lava Jato uma frase que diz ter ouvido do general Golbery do Couto e Silva, criador do SNI e chefe do gabinete militar nos governos Ernesto Geisel e João Figueiredo: ''Emílio, o Lula não tem nada de esquerda. Ele é um bon vivant.''

Em 1968, já lá se vão 49 anos, Lula foi atraído para a militância trabalhista pelo irmão mais velho: José Ferreira de Melo, o Frei Chico. Nessa época, Lula tinha 25 anos. Com a velocidade de um raio, virou diretor de sindicato. Frei Chico era militante do Partido Comunista. Imaginou-se que Lula se enrolaria na mesma bandeira. Engano.

Em entrevista registrada no ótimo livro "Lula, o Filho do Brasil", da jornalista Denise Paraná, o pajé do PT afirmaria muitos anos depois: ''A minha ligação com o Frei Chico é uma ligação biológica. Ou seja, um negócio evidentemente de irmão para irmão. Não tinha nenhuma afinidade política com Frei Chico.''

Com Emílio Odebrecht, Lula desenvolveu um relacionamento fisiológico-patrimonial, do tipo uma mão suja outra. Coisa tão profunda que acabou virando matéria-prima para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Suprema ironia: além de forrar a conta bancária de Lula com os milhões das pseudo-palestras e de providenciar confortos como a reforma do sítio de Atibaia, a Odebrecht bancava até uma mesada de R$ 5 mil mensais para o ex-comunista Frei Chico.

Depois que Lula declarou que, "se a Odebrecht resolveu dar R$ 5 mil de mesada para Frei Chico, o problema é da Odebrecht", ficou todo mundo desobrigado de fazer sentido no Brasil. O próprio Lula abusou do vale-tudo semântico ao desafiar qualquer empresário a dizer que ele pediu cinco centavos ou dez centavos em benefício próprio. A conta roda na casa dos milhões, não dos centavos.

Na época em que o Brasil ainda era um país lógico, ''lealdade'' e "ética" não eram sinônimos de ''submissão'' e ''conivência". Nesse tempo, políticos sérios eram leais aos interesses da sociedade, não às conveniências negociais da Odebrecht.

No livro "A Ditadura Acabada", quinto volume da extraordinária obra do repórter Elio Gaspari, há um relato sobre a passagem de Lula pela cadeia. Deu-se em 1980, nas pegadas de uma greve que eletrificou o ambiente no ABC paulista. Gaspari obteve a transcrição do interrogatório de Lula.

Verificou-se que o oficial que o inquiriu tinha uma enorme curiosidade. Queria porque queria saber se o preso, na época um líder sindical de mostruário, reunira-se secretamente com Golbery. Lula respondeu que jamais estivera com o general. Supondo-se que disse a verdade, o bruxo da ditadura, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, soou premonitório no comentário feito ao dono da Odebrecht: ''Emílio, o Lula não tem nada de esquerda, é um bon vivant.''

Nos 13 anos que o PT passou no poder, Lula fez consigo mesmo o que seus inimigos tentavam há quatro décadas, sem sucesso: desmoralizou-se. Ofereceu em holocausto, em altares como o da Odebrecht, o maior patrimônio que um político pode almejar: a presunção de superioridade moral. Foi para o beleléu aquela aura de diferença heróica que o distinguia. O mito morreu. Reluz sobre a lápide, com o patrocínio da Odebrecht, o epitáfio constrangedor: "Aqui jaz um bon vivant".

 

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O site O Antagonista, cada vez mais ativo, listou os onze pedidos de inquérito contra Lula.

 

LULA: O PRIMEIRO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 06:25
O primeiro e mais importante inquérito contra Lula relata os pagamentos de propina à ORCRIM comandada por ele.
Os pagamentos foram detalhados por seis delatores.
Marcelo Odebrecht fala sobre Lula e seus dois gerentes - Antonio Palocci e Guido Mantega - em 15 termos de depoimento.

LULA: O SEGUNDO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 06:36
O segundo pedido de inquérito contra Lula trata dos pagamentos de propina por meio de palestras fraudulentas, a reforma do sítio em Atibaia e a compra do prédio do Instituto Lula.

LULA: O TERCEIRO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 06:52
O terceiro inquérito contra Lula trata dos 4 milhões de reais repassados ao Instituto Lula pelo departamento de propinas da Odebrecht.

LULA: O QUARTO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 06:59
O quarto inquérito contra Lula é aquele que envolve os pagamentos de propina para seu irmão, Frei Chico.
Não se trata de uma simples esmola.
Como explica Edson Fachin, "os pagamentos eram efetuados em dinheiro e contavam com a ciência do ex-presidente da República", e podem ser enquadrados no mesmo contexto dos repasses espúrios em favor do PT.

LULA: O QUINTO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:10
O quinto pedido de inquérito contra Lula trata de seu trabalho como lobista da Odebrecht junto a Dilma Rousseff.
No caso, ele tentou beneficiar a empreiteira na hidrelétrica de Jirau, mas fracassou, porque Dilma Rousseff já havia favorecido uma concorrente.

LULA: O SEXTO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:19
O sexto inquérito contra Lula trata do pagamento de propina para a campanha de Fernando Haddad, em 2008.
Não é uma caso de caixa 2.
A empreiteira repassou dinheiro a João Santana em troca de "medidas legislativas favoráveis aos interesses da companhia".

LULA: O SÉTIMO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:25
O sétimo inquérito contra Lula apura o assalto à Sete Brasil.
De acordo com Marcelo Odebrecht, Lula decidiu ratear a propina de 1% sobre o valor dos contratos entre os funcionários da estatal e o PT.
Marcelo Odebrecht negou-se a fazer esse pagamento porque já havia repassado propina a Antonio Palocci e João Vaccari Neto.

LULA: O OITAVO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:32
O oitavo pedido de inquérito contra Lula revela sua tentativa de obstruir a Lava Jato aprovando a MP 703, cujo propósito era anistiar as empresas corruptoras que assinassem acordos de leniência com a União.
Nesse caso, ele será investigado juntamente com Jaques Wagner.

LULA: O NONO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:38
O nono pedido de inquérito contra Lula é uma beleza: os 3 milhões de reais pagos pelo departamento de propinas da Odebrecht à Carta Capital.
Leia um trecho da PET 6715 e, em seguida, veja Mino Carta no seminário do PT dizendo que a Lava Jato é a alavanca do golpe.

LULA: O DÉCIMO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 07:46
O décimo inquérito contra Lula trata do dinheiro que o departamento de propinas da Odebrecht repassou para seu filho, Luleco.
Em troca desses pagamentos, Lula se comprometeu a fazer tráfico de influência junto a Dilma Rousseff.

LULA: O DÉCIMO-PRIMEIRO INQUÉRITO
Brasil 12.04.17 08:00
O décimo-primeiro inquérito contra Lula imputa-o de tráfico de influência internacional para favorecer a Odebrecht em Angola.

 


 

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Eu adverti que o PT faria exatamente isso, cego aos fatos e olhos fixos na causa do comunismo bananeiro.


NOTA OFICIAL

O Partido dos Trabalhadores manifesta seu repúdio e oposição à forma como o governo golpista vem manejando a política externa do Brasil no tocante à América do Sul e, particularmente, o desrespeito a princípios básicos de nossa diplomacia como a não ingerência em assuntos internos de outros países e o respeito à autodeterminação dos povos.

É visível que o governo golpista decidiu encabeçar uma campanha da direita contra a esquerda no continente e assumiu uma postura belicista, particularmente contra a República Bolivariana da Venezuela.

O governo usurpador aproveita-se de informações distorcidas disseminadas pela mídia para tentar justificar as medidas contra o país vizinho, inicialmente, suspendendo-o do Mercosul e agora nas palavras do ministro golpista das Relações Exteriores, aplicar a Cláusula Democrática do Mercosul “para expulsar a Venezuela” do bloco. Ele afirmou à Folha de S.Paulo que manter a Venezuela apenas suspensa, como está agora, “seria uma ficção que avacalharia o Mercosul”.

Ignora o chanceler que o Protocolo de Ushuaia não prevê o mecanismo de “expulsão”.

Como é sabido, há uma crise política na Venezuela, decorrente de uma disputa polarizada entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, majoritária no Parlamento. Porém, não existe a decisão do Tribunal Supremo de Justiça de retirar os poderes do legislativo venezuelano e as imunidades de seus membros. O que existe é uma situação de desobediência do Parlamento no que tange a realizar novas eleições para definir três mandatos de deputados, impugnados pela justiça eleitoral, por terem comprado votos para se elegerem. Além disso, como o Parlamento se recusou a votar determinadas propostas administrativas advindas do Executivo, o Tribunal decidiu sobre o mérito a pedido do governo. Neste aspecto, não há diferenças entre o que ocorre na Venezuela e o que se passa corriqueiramente no Brasil na relação entre o STF e o Congresso Nacional.

Não interessa ao povo brasileiro, o rompimento do Mercosul e tampouco é vontade do povo brasileiro contribuir para a desestabilização de um país vizinho que sempre manteve boas relações com o Brasil.

Temos a convicção que o povo venezuelano saberá encontrar, por meios próprios, a solução para os seus conflitos. Exigimos que o Ministério de Relações Exteriores, em vez, de “jogar combustível” no conflito, busque soluções responsáveis tanto no âmbito do Mercosul quanto da OEA.

Rui Falcão
Presidente Nacional
Mônica Valente
Secretária de Relações Internacionais”

Da Redação da Agência PT de Notícias
 

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Padres têm que dividir a eucaristia em 4 nas missas

 

A falta de farinha na Venezuela é tão grande que está em risco o fabrico de hóstias para a Semana Santa, noticia o jornal El Universal. "Se não há farinha, não há hóstias, e sem hóstias não há eucaristia", disse a freira Concépcion Gómez, superiora das Servas de Jesus, na paróquia de Altagracia, um dos principais centros de produção de hóstias na capital.

É a primeira vez em 40 anos que se dá uma crise como esta, sublinhou a superiora da comunidade, que em situação normal produziria 80 mil hóstias diariamente. Falta farinha na Venezuela, e falta pão, e por causa disso o Estado tomou a decisão de expropriar padarias, a grande maioria das quais é propriedade de emigrantes portugueses e mandar perto de 4 mil fiscais para as ruas, para verificar se os padeiros não desviam farinha para fazer bolos e croissants, bens de consumo mais caros.

Mas como o problema é a falta de matéria-prima, é improvável que a solução para haver pão - ou hóstias - esteja na intervenção estatal. A Federação da Indústria de Panificação diz que para garantir o fabrico contínuo de pão no país seria necessário que chegassem mensalmente à Venezuela 120 mil toneladas de trigo.

Isso quer dizer que até Março deveriam ter entrado 360 mi toneladas, explica o jornal El Nacional. Mas só chegaram 90 mil toneladas, ou seja 25% do necessário. Não há nada para os extras da Páscoa, e a importação de cereais é um monopólio estatal.

As freiras vêem-se obrigadas a recorrer ao mercado negro para encontrar farinha. As hóstias são finas, com pouca farinha, desintegram-se facilmente, e em algumas paróquias têm de ser racionadas, divididas em quatro pelos párocos. Quando todo o resto falha, resta o apelo à solidariedade: é o caso da campanha "doe farinha por amor a Deus", para tentar arranjar matéria-prima para a hóstias da Páscoa - Público.

Portal Carlos Magno

 

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