Bento XVI

07/11/2008
A doa? de ?os ?ma forma peculiar de testemunho da caridade. Numa ?ca como a nossa, com frequ?ia marcada por diversas formas de ego?o, torna-se cada vez mais urgente compreender quanto ?eterminante para uma correcta concep? da vida entrar na l?a da gratuidade. De facto, existe uma responsabilidade do amor e da caridade que compromete a fazer da pr?a vida uma doa? aos outros, se quisermos verdadeiramente realizar-nos a n?r?os. Como nos ensinou o Senhor Jesus, s?uele que doa a pr?a vida a poder?alvar (cf. Lc 9, 24). Ao saudar todos os presentes, dirigindo um pensamento particular ao Senador Maur?o Sacconi, Ministro do Trabalho, da Sa?e das Pol?cas Sociais, agrade?ao Arcebispo D. Rino Fisichella, Presidente da Pontif?a Academia para a Vida, as palavras que me dirigiu, ilustrando o profundo significado deste encontro e apresentando a s?ese dos trabalhos congressuais. Juntamente com ele, agrade?tamb?ao Presidente da International Federation of Catholic Medical Associations e ao Director do Centro Nacional de transplantes, ressaltando com apre?o valor da colabora? destes Organismos num ?ito como o do transplante dos ?os que foi objecto, ilustres Senhores e Senhoras, dos vossos dias de estudo e de debate. A hist? da medicina mostra com evid?ia os grandes progressos que se puderam realizar para permitir uma vida cada vez mais digna a cada pessoa que sofre. Os transplantes de tecidos e de ?os representam uma grande conquista da ci?ia m?ca e certamente s?um sinal de esperan?para tantas pessoas que se encontram em graves, e por vezes extremas, situa?s cl?cas. Se alargarmos o nosso olhar ao mundo inteiro ??l encontrar os numerosos e complexos casos nos quais, gra? ??ica do transplante de ?os, muitas pessoas superaram fases altamente cr?cas e foi-lhes restitu? a alegria de viver. Isto nunca se poderia ter realizado se o compromisso dos m?cos e a compet?ia dos pesquisadores n?tivessem podido contar com a generosidade e com o altru?o de quantos doaram os seus ?os. O problema da disponibilidade de ?os vitais para transplante, infelizmente, n??e?o, mas dramaticamente pr?co; ele ?erific?l na longa lista de espera de tantos doentes cujas ?as possibilidades de sobreviv?ia est?ligadas ?escassas ofertas que n?correspondem ?necessidades objectivas. ??, sobretudo neste contexto hodierno, voltar a reflectir sobre esta conquista da ci?ia, para que n?se verifique que o multiplicar-se dos pedidos de transplante subverta os princ?os ?cos que est?na sua base. Como disse na minha primeira Enc?ica, o corpo nunca poder?er considerado um mero objecto (cf. Deus caritas est, 5); desta forma prevaleceria a l?a do mercado. O corpo de cada pessoa, juntamente com o esp?to que ?ado a cada indiv?o, constitui uma unidade insepar?l na qual est?mpressa a imagem do pr?o Deus. Prescindir desta dimens?leva a perspectivas incapazes de captar a totalidade do mist?o presente em cada um. ?portanto necess?o que em primeiro lugar sejam postos o respeito pela dignidade da pessoa e a tutela da sua identidade pessoal. No que se refere ??ica do transplante de ?os, isto significa que se pode doar unicamente se n?se d?rigem um s?o perigo para a pr?a sa?e identidade e sempre por um motivo moralmente v?do e proporcionado. Eventuais l?as de compra-venda dos ?os, assim como a adop? de crit?os discriminat?s ou utilitaristas, estariam totalmente em contraste com o significado subentendido da doa? que sozinhos se poriam fora de quest? qualificando-se como actos moralmente il?tos. Os abusos nos transplantes e o seu tr?co, que com frequ?ia atingem pessoas inocentes como as crian?, devem encontrar a comunidade cient?ca e m?ca imediatamente unidas na sua rejei? como pr?cas inaceit?is. Elas devem ser portanto condenadas como abomin?is. O mesmo princ?o ?co deve ser recordado quando se quer chegar ?ria? ou destrui? de embri?humanos destinados a finalidades terap?icas. A simples ideia de considerar o embri?como material terap?ico contrasta com as bases culturais, civis e ?cas sobre as quais se baseia a dignidade da pessoa. Acontece com frequ?ia que a t?ica do transplante de ?os ?eita por um gesto de total gratuidade da parte de familiares de doentes dos quais foi certificada a morte. Nestes casos, o consenso informado ?ondi? pr?a de liberdade, para que o transplante tenha a caracter?ica de uma doa? e n?seja interpretado como um acto coercitivo ou de explora?. Contudo, ?til recordar que cada ?o vital n?pode ser extirpado a n?ser ex cadavere, o qual ali?tamb?possui uma sua dignidade que deve ser respeitada. A ci?ia, nestes anos, fez ulteriores progressos na certifica? da morte do doente. ?bom, portanto, que os resultados alcan?os recebam o consenso de toda a comunidade cient?ca de modo a favorecer a pesquisa de solu?s que d? a certeza a todos. Com efeito, num ?ito como este, n?pode haver a m?ma suspeita de arb?io e onde a certeza ainda n?for clara deve prevalecer o princ?o de precau?. ??, portanto, incrementar a pesquisa e a reflex?interdisciplinar, de tal modo que a pr?a opini?p?ca seja posta diante da verdade mais transparente sobre as implica?s antropol?as, sociais, ?cas e jur?cas da pr?ca do transplante. Nestes casos, contudo, deve prevalecer sempre como crit?o principal o respeito pela vida do doador, de modo que a extrac? de ?os s?ja consentida no caso da sua morte real (cf. Comp?io do Catecismo da Igreja Cat?a, 476). O acto de amor que ?xpresso com a doa? dos pr?os ?os vitais permanece como um testemunho genu? de caridade que sabe olhar al?da morte para que ven?sempre a vida. Do valor deste gesto deveria estar bem consciente quem o recebe; ele ?estinat?o de um dom que vai al?do benef?o terap?ico. O que recebe, de facto, ainda antes de ser um ?o ?m testemunho de amor que deve suscitar uma resposta de igual modo generosa, a fim de incrementar a cultura da doa? e da gratuidade. A via-mestra que deve ser seguida, enquanto a ci?ia n?descobrir eventuais novas formas e mais progredidas de terapia, dever?er a forma? e a difus?de uma cultura da solidariedade que se abra a todos e n?exclua ningu? Uma medicina dos transplantes que corresponda a uma ?ca da doa? exige da parte de todos o compromisso para investir qualquer esfor?poss?l na forma? e na informa?, de modo a sensibilizar cada vez mais as consci?ias para uma problem?ca que diz respeito directamente ?ida de tantas pessoas. Ser?ortanto necess?o evitar preconceitos e incompreens? afastar desconfian? e receios para os substituir com certezas e garantias a fim de permitir o incremento em todos de uma consci?ia cada vez mais difundida do grande dom da vida. Com estes sentimentos, ao desejar que cada um prossiga o pr?o compromisso com a devida compet?ia e profissionalidade, invoco a ajuda de Deus sobre os trabalhos do Congresso e concedo a todos de cora? a minha B??

Percival Puggina

26/10/2008
Ufa! Demorou quase duas d?das! O acordo ortogr?co entre os pa?s de l?ua portuguesa foi assinado em 1990, referendado pelo Congresso Nacional em 1995 e tivemos que esperar sentados, at?gora, para que finalmente entrasse em vigor. N?houve clamor popular nem marcha at?ras?a que acelerasse processo t?urgente e t?indispens?l ?oes?universal do nosso idioma. Cheguei a tentar uma greve de fome que se desmoralizou perante uma bomba de chocolate. Mas n?h?al que sempre dure. J?niciamos a contagem regressiva para janeiro de 2009, quando o acordo entrar?m vigor. E ent? conclu? a sutura no nosso corpo idiom?co, a “?ma flor do L?o, inculta e bela” resplandecer?erante o mundo seu uniforme encanto. E nossos beb? como os pequeninos de Portugal, passar?a ser beb?.. Preparemo-nos, ent? para a penosa tarefa de reaprender a escrever. Queriam o qu?N?se fazem past? de santa clara sem quebrar ovos, ora pois. ?um sacrif?o m?mo para solucionar problemas m?mos do nosso cotidiano. Toda santa vez que a gente folheava o jornal de Cabo Verde, o Jornal das Ilhas, ou o Not?as de Mo?bique, era aquele problem? A maldita falta de unidade ortogr?ca nos fazia indagar sobre o que seria uma jiboia, dado que da cobra jib?n?podia se tratar. Todos os textos de Guin?issau que nos ca? nas m? eram incompreens?is devido ?ania de escrever ac? em vez de a?. Contam-me que quem est?estejando a novidade ? Microsoft, cujo programa Word, dispensando certas varia?s idiom?cas, dar?ma boa simplificada no seu corretor ortogr?co. Nada se comparar?no entanto, ao conforto que me trar? amputa? do trema na palavra seq?ia. Na minha idade n?era mole subir quatro andares no teclado para pressionar aqueles dois pontinhos, saltar em seguida para o acento grave, e voltar ?pressas aos andares das letrinhas. Agora acabou. Escreveremos como todo cabo-verdiano. Fim das ironias. A quem interessar possa: considero esse acordo ortogr?co o c?o da falta do que fazer. Coisa de desocupados. Um amigo meu, sujeito desconfiado, desses que v?aldade em tudo, est?onvencido de que se trata de uma sinecura. “De algumas editoras? N? imagina...”, comento eu. O fato ?ue nunca t?poucos atrapalharam tanto, sem qualquer motivo s?o, a vida de tantos! Trata-se de uma agress?pessoal a dezenas e dezenas de milh?de pessoas que, em anos de estudo e com muito sacrif?o, automatizaram h?tos de escrita e escrevem o idioma conforme lhes foi ensinado. Ali? duzentos e trinta milh?de pessoas ser?afetadas pelo acordo e cento e oitenta milh?(quase 80%) s?brasileiras. A perversidade, levada ao grau m?mo, deu nisto: enche-se a paci?ia dos 100%. Com que direito? Para quem trabalha escrevendo ser? mesmo que, para os m?os, mudar a ordem das notas na escala. Em poucos dias haver?penas alguns indiv?os no planeta que saber?escrever corretamente no idioma portugu?– aqueles que criaram essa droga de acordo. Tudo que tenho redigido e arquivado ao longo de d?das, gigabytes de texto, ficar?rrado, inadequado ao consumo, validade vencida. Com que intuito se produz esse desperd?o de bilh?de exemplares de livros que de um dia para outro restar?anacr?os? J?maginou, leitor, quantas ?ores ter?que ser abatidas a golpes de ortografia para refazer todo o material did?co nacional? Ser?ue ainda n?d?ara abortar esse absurdo? Especial para ZERO HORA 26 de outubro de 2008.

Francisco Razzo

24/10/2008
Gostaria de analisar dois assuntos seguidos de um desses Cadernos do Professor, direcionado especificamente para a disciplina de Filosofia para a 2a S?e do Ensino M?o do 3o Bimestre de 2008, que a Secretaria da Educa? tem implementado como Proposta Curricular, onde pode-se constatar uma postura brutalmente ideologizante e pouco filos?a. Tr?aulas s?propostas, a saber: Filosofia e Humilha? e Filosofia e Racismo. Isso pra ficar apenas nesse caderno e nesses assuntos, fora os outros. Chamo aqui ideologia qualquer distor? do real fundamentada numa vis?de mundo ou em alguma doutrina filos?a fortemente ligada ?end?ia pol?ca, a ponto de torna-se propriamente doutrina? ideol?a. Podemos chamar de doutrina? ideol?a: a) tudo aquilo que sai do foco da disciplina (no nosso caso a filosofia) para ficar tratando de assuntos relacionados a temas do notici?o pol?co ou internacional. b) que adota publica?s e autores, sem cr?ca espec?ca, identificados com determinada corrente ideol?a, pol?ca e filos?a; imp? leitura de textos que mostram apenas um dos lados de quest?que s?polemicamente controversas; c) submete os alunos ?iscuss?pol?cas em sala de aula sem fornecer os instrumentos necess?os ?n?se de mensagens veiculadas a certa postura ou inclina? filos?a, sem dar tempo ao aluno para refletir sobre o fundamento do conte? d) encaminha o debate de qualquer assunto controvertido para conclus?que necessariamente favore? pontos de vista de determinada corrente de pensamento. e) n?admite a mera possibilidade de que o outro lado possa ter alguma raz? f) utiliza-se da fun? para propagar id?s e ju?s de valor incompat?is com os sentimentos morais e religiosos dos alunos. H?ma s?e de outras posturas que compromete ideologicamente um tema, creio que para analise dos temas do CP essas j?astam. Se eu adotasse uma postura filos?a baseada em Plat? Arist?es, Plotino, Santo Agostinho, S?Boaventura, Santo Tomas de Aquino, Descartes, Pascal, Hume, Kant, Schelling, Kierkegaard, Husserl, Voegelin, s?a ficar em alguns nomes, eu jamais ensinaria aos meus alunos que a filosofia serve para pensar novas formas de rela?s sociais ou inserir os jovens numa pr?ca pol?ca, a partir de problemas de imediata configura? ?ca, cujo mote ?isar levar os estudantes a uma reflex?sobre injusti? e viol?ias cotidianas pelo vi?do enfrentamento a partir do compromisso pol?co cujo enfoque seja o da exclus?social. Honestamente, isso n?faz parte do programa filos?o proposto por esses fil?os, muito pelo contr?o, causaria muita estranheza; claro que qualquer um pode objetar dizendo que os nossos problemas sociais, conseq?emente os filos?os e pedag?os, n?s?os mesmos que os deles e que, exatamente por isso, devemos construir uma educa? voltada apenas para os nossos problemas, nesse sentido, esquecer ou abandonar a filosofia desses caras por serem ultrapassadas. Ou ainda objetar que a filosofia de Plat?toda ela formatada para constru? de uma Rep?ca e, nesse caso, sua preocupa? desde o in?o era a de relacionar Filosofia-Educa?-Pol?ca, n?obstante, isso seja feito nos moldes do pensamento grego cuja complica? hist?a ?em genu? daquele momento. Arist?es a mesma coisa. Plotino a mesma. Santo Agostinho etc. E todos esses n?tem nada a ver com o modo como associamos Educa? com Pol?ca, precisamente hoje. Ou seja, ?reciso escolher um fil?o que fala mais dos nossos problemas, um que esteja mais pr?o de n?como Hegel, Heidegger, Sartre, Foucault, Marx, Gramsci, Adorno, Jos?omes Filho, Jair Batista da Silva, Judith Butler etc. Por que esses e n?os outros? Por que esses justificam os nossos problemas? Ou porque n?pensar que nossas mentiras s?justificadas por eles? Qual o crit?o que me faz escolher a Dial?ca do Esclarecimento de Adorno-Horkheimer e n?a Cidade de Deus de Santo Agostinho? Por que escolho Marx e n?Le?XIII? Quando os crit?os dessas escolhas n?s?claros, precisamos suspeitar de ideologia ou doutrina?. Se eu sou crist?cat?o conservador ou anarquista libertino, ou ainda, marxista stalinista ou do tipo gramsciano, isso certamente influenciar? muito na elabora? do meu programa de ensino. Como nossa escola ??ca, n?posso evidentemente basear nas minhas prefer?ias ou inclina?s intelectuais; ?ais do que uma exig?ia que os crit?os que definem a escolha dos temas e, principalmente, dos textos e autores sejam bem determinados, ?ma obriga? do autor! E a Verdade a obriga? do Fil?o. ?justamente o que n?acontece quando ?roposto aos nossos alunos sobre Filosofia e Humilha?, Racismo e Filosofia ou Feminismo e Filosofia. Vejamos o quanto ?roblem?co o conceito de Humilha? social, baseado no psicanalista de vi?marxista, Jos?omes Filhos: A humilha? social consiste em uma modalidade de ang?a disparada pelo impacto traum?co da desigualdade de classe, isto ?a ang?a que se sofre quando algu?se depara com um abismo chamado desigualdade, ou ainda, a desigualdade experimentada do lado de fora ?nternalizada como sofrimento, ao qual muitas pessoas j?st?habituadas (p, 9). Existe em nossa sociedade uma hierarquia constante que leva o humilhado a sentimentos que o agridem, Na sociedade, todos s? em alguma medida, humilhados, mas no caso das pessoas mais pobre isso ?onstante e vai da inf?ia ?elhice, Ang?a que os pobres conhecem bem e que, entre eles, inscreve-se no n?o de sua submiss?(p,10). A humilha? ?ma modalidade de ang?a que se dispara a partir do enigma da desigualdade de classes. Os pobres sofrem freq?emente o impacto dos maus-tratos. Psicologicamente, sofrem o impacto de uma mensagem estranha, misteriosa: voc?s?inferiores. S?ltou o autor deduzir disso que ?reciso eliminar, a for?ou n? a sociedade de classe. Agora eu pergunto, por que esse autor? Por que n?outro que negue a id? de Igualdade como paradigma de uma sociedade? Por que n?analisar com nossos alunos que por tr?do conceito de humilha? social vive uma filosofia marxista extremamente controversa. N?d?assivamente pra aceitar esse conceito. Poderia ser sugerida, justamente, uma s?e de outros autores que questionam essa no?. Por exemplo, o pr?o Plat?ou Nietzsche, ou Santo Agostinho, Aristoteles ou Tomas de Aquino, Alasdir MacIntayre ou Charles Taylor. N?rofessores de filosofia sabemos bem que o conceito de igualdade/desigualdade social ?m problem?filos?o! Vamos supor uma situa? muito simples, baseada justamente nessa concep? de humilha? social. Certa aluna leva um notebook na escola cuja condi? pecuni?a da maioria ?aixa. Senta na hora do recreio com uns amigos para mostrar umas fotos de um trabalho de ci?ia. Cinco garotos arrebentam a menina na sa? da escola e ainda roubam o notebook. Por que? Porque internalizaram um abismo enigm?co chamado desigualdade?, sentiram-se angustiados, internalizaram misteriosamente sua inferioriza? e agredidos por serem pobres, resolveram roubar e espancar menina?. Claro que qualquer cartilha socialista (seja qual for o vi? diria: esses problemas se resolvem quando eliminarmos as classes. Gramsci n?quis fazer isso ?or?e escolheu o funcion?o ou intelectual org?co que atuar?sobretudo, na educa? – vide Paulo Freire no Brasil– para realizar seu projeto socialista. Atuando como uma hegemonia cultural, manipula a mentalidade vi?educa? e engajamento dos trabalhadores que atuar?como intelectuais representantes dessa classe outror?umilhada socialmente. Mas n??podemos nos furtar a isso e ainda que isso seja o esperado precisamos analisar criteriosamente todos os possiveis mecanismos dessa articula? pol?ca-filos?a. Mas ser?ue isso resolve o problema da menina que foi espancada e roubada porque levou o nootbook na escola? ?eticamente vi?l legitimar determinadas atitudes de comportamente s?rque fulano ?u n?pobre? Como ?ue vou ler um texto desses para os meus alunos que tem interiorizada magicamente a heroica no? de paz, justi?e liberdade? Se o problema dos alunos ?eitura e humilha? social, por que n?distribuir o Quatrocentos contra um do magistrado professor Willam da Silva Lima. *** Passamos agora ?n?se do Filosofia e Racismo cujo objetivo ?segundo o CP, a discuss??ca e pol?ca a respeito do racismo. A chamada situa? de aprendizagemrecomenda que se inicie como a seguinte pergunta: existe racismo no brasil? e logo em seguida usa faz uso do texto A particularidade do racismo do Brasil do historiador e sociol?de vi?marxista Jair Batista da Silva. A segunda aula foi proposta com base no texto do psicanalista social Albert Memmi, que escreveu obra importante sobre o proplema das estruturas das rela?s sociais de coloniza? de vi? evidentemente, materialista. De qualquer maneira, essa Situa? de Aprendizagem ao inv?de discutir a pol?ca do racismo livre de qualquer perspectiva ideol?as, pelo contr?o, refor?ainda mais a id? de que todos n?omos racistas. T?co de an?ses ideol?as. Por que n?apresentou a proposta da aula como discuss?e pol?ca aberta: existe ou n?existe racismo no brasil? Somos ou n?somos um pa?racista? Quais os crit?os cient?cos e filos?os pra dizer que algu??u n?racista? Podeiria investigar autores que pensam completamente o contr?o. O texto for?tanto a id? de que somos racistas que chega ser constrangedor s?aginar um professor branco lecionar pra uma classe, ou at?esmo comuninidades, cuja maioria ?e negros. E o constrangimento para os amigos ou namoradas de negros? O assunto ??pol?co jamais poderia ter sido adotado essa postura: Para o racista, a identifica? do outro com um mal qualquer ?ecisiva e absoluta. At??udo bem, de fato, ser racista ?azer essa identifica?. O outro passa mesmo a ser visto como o Mal a ser eliminado. O problema ? que o autor deduz disso e como isso ?issiminado nas salas de aula e, consequentemente, na opini?p?ca: Para agir de forma racista ?ecess?o essa identifica? absoluta, mas tamb?deve haver outras que s?relativas. Entre haver e deve haver, ou seja, entre a realidade e a possibilidade dessa realidade h?m abismo epistemol?o que n?autoriza, em hipotese alguma, nenhum autor concluir isso: Ter amigos negros n?faz ningu?menos racista. Ser filho ou parente de negros tamb?n? Como assim ter amigos negros n?faz algu?menos racista?, ?na pr?a no? de amizade que est? reconhecimento absoluto do outro em absoluta dignidade. Como assim, ser filho ou parente de negros tamb?n?Est?dizendo que a pr?a fam?a ?acista, como? Se ?la justamente a realiza? fundamental de qualquer cultura. A dedu? disso s?de ser mesmo de racismo imagin?o como elaga o autor, pois imaginado na cabe?dele e de alguns outros autores que agora querem dissiminar a qualquer custo essa imagina?. Continua: O que faz uma pessoa menos racista ?ntender que o racismo ?m mal cruel e excludente, que relega as v?mas ?obreza material e destrui? de seus valores e de sua cultura. Claro, aqui est? base da ideologiza? que venho discutindo: duduzir o racismo a paritir da constata? e dados econ?as. T?ca ideologia reducionista! Como ele n?consegue provar a real presen?atuante do racismo, na medida em que ?apaz de produzir efetivamente o resultado pelo ac?o de exclus?propositais dos negros pelos brancos, o autor, evidententemente, preferiu antes desarticular a id? de amizade, fam?a, solidareidade, coleguismo etc, fundamentado em textos que s? a coisa por esse vi? Ainda n?terminou: A rela? do racismo contra a sua v?ma est?igada, diretamente, ao pensamento colonizador. A atitude racista ?ma atitude de colonizar. ?preciso ensinar o outro a ser gente, a salvar a sua alma, ensin?o a se vestir, falar, comer; enfim, a ser como eu. Sem nunca dar os meus privil?os, o outro sempre ser?nferior, por mais que pare?civilizado. Um bom negro ?quele que trabalha com humildade, reconhece o seu lugar – l?m baixo. N?d? sua opini? mas segue a opini?dominante. Aprende a verdadeira cultura, que s?de ser crist? europ?. Aprender a se comportar... (p. 19) Ent? por que estamos estudando filosofia na escola? Se ela ? legado da cultura Europ?, em ess?ia, Greca-Crist?Ler esses texto sinceramente me deixou constrangido. O que se pode deduzir dele n??ada mais al?do que uma verdadeira contradi? intelectual e moral. Se a escola deve valorizar atitudes anti-racistas esse texto cumpre exatamente o papel inverso: transforma o suposto racismo imagin?o (da cabe?de alguns autores) uma atitude real de segrega? racial, na escola, na fam?a, nos circulos de amizade. Os instrumentos apresentados pelo autor para se combater o susposto racismo s?eles, essencialmente, racistas. Ichthys - vitam impendere vero * Fil?o

Estadão

15/10/2008
Ao ser questionado se Marta Suplicy conseguiria os votos uma vez que seu opositor, o atual prefeito, Gilberto Kassab, est?em a frente nas pesquisas eleitorais, o presidente afirmou: O segundo turno come? ontem. Pelo amor de Deus. Escreva isso a?o seu caderninho. A Marta vai ganhar a elei? em S?Paulo, com os votos de S?Paulo.

Percival Puggina

28/09/2008
Em certo lugar da Su?, cem metros abaixo do ch? um grupo de cientistas come? a operar a maior m?ina j?riada pelo ser humano – o LHC (Large Hadron Collider, ou, em portugu? Grande Colisor de H?ons) – que pretende encontrar explica?s para a origem e o funcionamento do universo. N?subscrevo nem renego a teoria do Big Bang porque desconhe?seus fundamentos, coisas como o “b? de Higgs” ou o “modelo padr?das part?las elementares”. Meu interesse sobre o tema ?e outra natureza. Diz respeito a um universo auto-criado ou criado por Deus. A sofisticad?ima investiga? sobre o que ocorreu no primeiro trilion?mo de segundo da exist?ia do universo e sobre sua evolu? ao longo dos recentes 14 bilh?de anos avan?sobre erros e corre?s de erros. No entanto, convenhamos: conceber toda a n?criada massa do universo concentrada num ?o n?criado ponto, do tamanho de uma moeda, explodindo em um n?criado espa?tempo, e dando origem a tudo, por conta pr?a, implica um ato de f?Temos, ent? a f?m Deus (f?m um ente criador) e a f?m n?deus (f?m uma cria? produzida por um n?ser). Ambas s?de natureza e de conseq?ias distintas e est??isposi? do leitor. Pessoalmente, fico com a primeira porque me resolve, e resolve bem, tanto a quest?do pontap?nicial quanto in?os outros problemas existenciais relevantes, ao passo que a segunda hip?e n?me ajuda em coisa alguma. Por outro lado, enquanto a id? do n?deus serve ao relativismo moral e ?ermissividade, a id? de Deus se encaixa perfeitamente com a de que existe uma lei natural, uma ordem moral, a incidir sobre as a?s humanas. ?ela que nos faz, por exemplo, reprovar a covardia, a trai?, a mentira e as v?as formas de desonestidade, e a valorizar coisas como o amor, a solidariedade, a justi? a paz, a ordem e a liberdade. ?essa ordem moral que leva a condenar o roubo e a cobi??coisas alheias, o assassinato, a inveja, a lux? e o adult?o, a avareza e a pregui? ?dessa lei natural que decorrem, tamb? a repulsa a toda agress??ignidade da pessoa humana e ?ua vida, da tortura ao aborto. Por que escrevo sobre coisas assim, quase ?as? Porque est?se tornando cada vez mais insistentes as investidas no sentido de suprimir do nosso Direito certos preceitos alinhados com essa lei natural. Ter convic?s fundadas na sua exist?ia, ou coincidentes com orienta?s te?as ou religiosas, ?ido como intromiss?indevida em mat?as perante as quais s? aceitam palpites com gera? espont?a num big banguezinho ocorrido na cachola de quem os emite. ?como se uma suposta inexist?ia de convic? e uma falta de fundamento das opini?compusessem a exclusiva senha para ingresso no privilegiado espa?das delibera?s de interesse geral. Insistem, para al?da mera estultice e da simples teimosia, que apenas suas opini? em virtude de serem “neutras” e “n?contaminadas” por qualquer ordem moral, ou escala de valores pr?xistentes a eles pr?os, merecem contar com a aten? de todos, configurar o Direito e orientar a Justi? C?ntre n?alega? t?descabelada, ou tamanho baratilho ?co, s? compreendem como express?de profunda desonestidade intelectual. Especial para ZERO HORA 28 de setembro de 2008.

Folha Dinheiro

02/09/2008
Por isso que ?a ?algada. ?por causa do pr?al? Eu pensei que fosse por causa do xixi que as pessoas fazem na praia, no domingo, disse, dirigindo-se a Guilherme Estrella, diretor de Produ? e Explora? da Petrobr?

Imprensa da Presidência (www.imprensa.gov.br)

29/07/2008
Da mesma forma que a gente faz a reforma agr?a na terra, ?reciso fazer uma reforma aqu?a, na ?a.

Bento XVI

18/07/2008
Prezados jovens amigos, ?com prazer que me encontro hoje convosco, aqui em Darlinghurst, e de cora? sa?a todos aqueles que participam no programa «Alive» e ainda ao pessoal que o gere. Elevo a minha ora? para que todos v?ossais beneficiar deste apoio que a Social Services Agency da arquidiocese de Sidney coloca ?ossa disposi?, e para que o bem que aqui se est? realizar dure por muito tempo no futuro. O nome do programa que seguis leva-nos a formular esta pergunta: Que quer dizer realmente estar «vivo», viver plenamente a vida? Isto ? que todos n?ueremos, especialmente na juventude, e ?sto o que Cristo quer para n?Assim falou Ele: «Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abund?ia» (Jo 10, 10). O instinto mais radicado em todo o ser vivo ?onservar a vida, crescer, desenvolver-se e transmitir aos outros o dom da vida. Consequentemente ?e todo natural questionar-se sobre o modo melhor que h?ara realizar tudo isto. Esta quest?era t?premente para quantos viviam no Antigo Testamento com o ?ara n?oje. Sem d?a ouviam com aten? quando Mois?lhes dissera: «Coloco diante de ti a vida e a morte, a felicidade e a maldi?. Escolhe a vida, e ent?viver?com toda a tua posteridade. Ama o Senhor, teu Deus, escuta a sua voz e permanece-Lhe fiel, porque Ele ? tua vida» (Dt 30, 19-20). Era claro o que tinham de fazer: deviam afastar-se dos outros deuses e adorar o verdadeiro Deus que Se tinha revelado a Mois?e deviam obedecer aos seus mandamentos. Talvez no vosso pensamento vos pare?muito improv?l que, no mundo actual, as pessoas adorem outros deuses. Mas, ?vezes as pessoas adoram «outros deuses» sem dar por isso. Os falsos «deuses» – independentemente do nome, da imagem ou da forma que lhes atribuamos – est?quase sempre ligados ?dora? de tr?realidades: os bens materiais, o amor possessivo, o poder. Deixai-me explicar o que pretendo dizer. Em si mesmos, os bens materiais s?bons. N?poder?os sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestu?o e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento. Mas, se formos glut? se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, ent?transformamos estes bens numa falsa divindade. Quantas vozes se levantam na nossa sociedade materialista dizendo-nos que a felicidade se encontra dotando-se da maior quantidade poss?l de bens e de objectos de luxo! Mas isto significa transformar os bens em falsas divindades. Em vez de nos trazer a vida, levam-nos ?orte. O amor aut?ico ?ertamente uma coisa boa. Sem ele, a vida dificilmente seria digna de ser vivida. O amor d?atisfa? ?ossa car?ia mais profunda; e, quando amamos, tornamo-nos mais n?esmos, tornamo-nos humanos de forma mais plena. E todavia como se pode facilmente transformar o amor numa falsa divindade! As pessoas muitas vezes pensam que est?a amar, quando na realidade procuram possuir ou manipular o outro. Por vezes tratam-se os outros mais como objectos para satisfazer as pr?as necessidades do que como pessoas que se devem prezar e amar. Como ??l ser enganado por tantas vozes que, na nossa sociedade, defendem um uso permissivo da sexualidade, sem qualquer considera? pela mod?ia, pelo respeito de si mesmo e pelos valores morais que conferem qualidade ?rela?s humanas! Isto ?dorar uma falsa divindade. Em vez de nos trazer a vida, leva-nos ?orte. O poder que Deus nos deu para plasmar o mundo que nos rodeia ?ertamente uma coisa boa. Utilizado de modo apropriado e respons?l, permite-nos transformar a vida das pessoas. Todas as comunidade t?necessidade de guias capazes. Como ?orte, por? a tenta? de agarrar-se ao poder por si mesmo, de procurar dominar os outros ou explorar o ambiente natural para os pr?os interesses ego?as! Isto ?ransformar o poder numa falsa divindade. Em vez de nos trazer a vida, leva-nos ?orte. O culto dos bens materiais, o culto do amor possessivo e o culto do poder levam muitas vezes as pessoas a «comportar-se como se fossem Deus»: procurar assumir o controle total, sem ter qualquer considera? pela sabedoria ou pelos mandamentos que Deus nos deu a conhecer. Este ? caminho que conduz ?orte. Pelo contr?o, a adora? do ?o Deus verdadeiro significa reconhecer n’Ele a fonte de tudo o que ?em, confiarmo-nos n?esmos a Ele, abrirmo-nos ?or?regeneradora da sua gra?e obedecer aos seus mandamentos: este ? caminho para quem escolhe a vida. Um exemplo elucidativo do que significa afastar-se do caminho da morte para tomar o caminho da vida encontramo-lo numa p?na do Evangelho que todos v? estou certo – bem conheceis: a par?la do filho pr?o. Ao in?o da narra?, quando aquele jovem deixou a casa de seu pai, andava ?rocura dos prazeres ilus?s prometidos pelos falsos «deuses». Dissipou a sua heran?numa vida de v?os, acabando num estado de abjecta pobreza e de mis?a. Tendo tocado o fundo, esfomeado e abandonado, compreendeu como tinha sido tonto em deixar seu pai que o amava. Humildemente regressou a casa e pediu perd? Cheio de alegria, o pai abra?-o e exclamou: «Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e encontrou-se» (Lc 15, 24). Muitos de v?xperimentaram pessoalmente a viv?ia por que passou aquele jovem. Talvez tenhais feito escolhas de que agora vos lamentais, decis?essas que vos levaram por um caminho que, embora ent?pudesse apresentar-se como atraente, na verdade conduziu-vos apenas para um estado ainda mais profundo de mis?a e solid? A decis?de abusar de droga ou ?ool, de entrar em actividades criminosas ou autolesivas p?ent?aparecer como um caminho para sair duma situa? de dificuldade ou de confus? Agora sabeis que, em vez de trazer a vida, levou ?orte. Reconhe?de bom grado a coragem demonstrada quando decidistes regressar ao caminho da vida, precisamente como o jovem da par?la. Aceitastes a ajuda: dos amigos ou dos familiares, do pessoal do programa «Alive», de quantos t?vivamente a peito o vosso bem-estar e a vossa felicidade. Em v?queridos amigos, vejo embaixadores de esperan?para quantos se encontram em id?icas situa?s. Podeis convenc?os da necessidade de optar pelo caminho da vida e fugir do caminho da morte, porque falais com base na experi?ia. Em todos os quatro Evangelhos, vemos aqueles que tomaram decis?erradas ser particularmente amados por Jesus, porque, quando se deram conta do seu erro, abriram-se mais do que os outros ?ua palavra regeneradora. Na verdade, Jesus foi frequentemente criticado por pseudo-justos, porque passava demasiado tempo em companhia de tais pessoas. «Como ?ue o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?» – perguntavam. E Ele respondia: «N?s?os que t?sa?que precisam do m?co, mas sim os doentes; (…) n?vim chamar os justos mas os pecadores» (cf. Mt 9, 11-13). Aqueles que desejavam reconstruir a sua vida eram os que se mostravam mais dispon?is para ouvir Jesus e tornar-se seus disc?los. V?odeis seguir as suas pegadas e sentir uma particular proximidade a Jesus, precisamente porque decidistes regressar a Ele. Podeis estar certos de que Jesus, como fez o Pai na narra? do filho pr?o, acolhe-vos de bra? totalmente abertos. Oferece-vos o seu amor incondicional: e ?a profunda amizade com Ele que se encontra a plenitude da vida. Disse atr?que, ao amarmos, damos satisfa? ?nossas car?ias mais profundas e tornamo-nos mais n?esmos, tornamo-nos humanos de forma mais plena. Amar ?quilo para que estamos programados, aquilo para que fomos projectados pelo Criador. Naturalmente n?estou a falar de rela?s passageiras, superficiais; falo do verdadeiro amor, que ? cerne da doutrina moral de Jesus: «Amar?o Senhor, teu Deus, com todo o teu cora?, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas for?» e «amar?o teu pr?o como a ti mesmo» (cf. Mc 12, 30-31). Tal ?por assim dizer, o programa consolidado no ?imo de cada pessoa, bastando-nos ter a sabedoria e a generosidade para nos conformarmos a ele, estar dispostos a renunciar ?nossas prefer?ias para nos colocarmos ao servi?dos outros, dar a nossa vida pelo bem dos outros e, em primeiro lugar, por Jesus que nos amou e deu a sua vida por n?Isto ? que os homens s?chamados a cumprir; ? que significa estar realmente «vivo». Prezados jovens amigos, a mensagem que hoje vos dirijo ? mesma que Mois?formulou h?antos anos: «Escolhe a vida, para que possas, tu e a tua posteridade, viver amando o Senhor teu Deus». Que o seu Esp?to vos guie pelo caminho da vida, obedecendo aos seus mandamentos, seguindo os seus ensinamentos, abandonando as op?s erradas que s?vam ?orte e comprometendo-vos a ser amigos de Jesus Cristo para toda a vida. Com a for?do Esp?to Santo, escolhei a vida, escolhei o amor e sede diante do mundo testemunhas da alegria que da?orra. Esta ? minha ora? por cada um de v?esta Jornada Mundial da Juventude. Deus vos aben? a todos!

Auto Didata

16/05/2008
Voc?st?niquilado? Sente-se sozinho e abandonado? Est?onvencido de que ningu?se interessa por voc? Acredita que ningu?est?ando a m?ma para voc?. Voc?ensa que ningu?repara nos seus sucessos ou nos seus fracassos, ou que sua vida e/ou sua morte nada significam para os outros? Voc?st?rrado! Existe algu?que se interessa MUITO por voc?e acompanha todos os seus passos. Mesmo que todos lhe tenham abandonado, a RECEITA FEDERAL continuar?ensando em voc?!