Maria Lucia Victor Barbosa

08/12/2008
Dercy Gon?ves era uma atriz popular que fazia da esculhamba? fator de seu sucesso. Lula da Silva ? presidente da Rep?ca que buscando o sucesso esculhamba para ser popular. O que os faz semelhantes? O uso de palavr? pois n?sei se Dercy era alco?ra. O que os faz diferentes? Dercy, a debochada, n?estava investida da autoridade do mais alto cargo da Rep?ca. Lula da Silva est? Pode ser que tenha se tornado politicamente correto usar palavr? Que seja interpretado como preconceito criticar o presidente por ele esbanjar palavras de baixo cal?que passam pelos tradicionais “p...m”, “p...rra” e mais recentemente o “sifu”. Lembre-se ainda do “ponto G” que o presidente brasileiro agraciou o companheiro Bush ou outros gracejos e gracinhas, ditos no auge do entusiasmo que ocorre nos palanques de onde ele s?sce para viajar ao exterior. Os “adornos” ling?icos com os quais Lula da Silva entremeia suas falas por sinal muito aplaudidas, talvez possam ser explicados por conta de sua origem sindical e petista. Como ele nunca sabe de nada, certamente ainda n?percebeu que deve ser comportar como presidente da Rep?ca e n?como l?r de metal?cos. Nesse caso, falta algu?do cerimonial ou de sua intimidade palaciana que ouse lhe dizer que n?fica bem um presidente t?sem educa?, t?sem compostura, t?grosseiro. Enfim, que ele n??ercy Gon?ves nem animador de audit? e que porta de f?ica ?ealidade diferente de Pal?o do Planalto. Mas se algum corajoso advertir Lula da Silva sobre a impropriedade de seu comportamento, sobre a necessidade de controlar seus rompantes, provavelmente et?cos, sobre os limites entre o humor e bo?idade, poder?m troca receber um ou mais palavr?com “argumenta?s” mais ou menos assim: “sou um sucesso, sou a cara do povo e como o povo fala palavr? o que me identifica com meu eleitorado, vou continuar e ningu?tem nada com isso”. Mas ser?ue o povo brasileiro fala tanto palavr? Depende do lugar, como um est?o de futebol, na hora em que o juiz rouba para o time advers?o. Em algum momento da intimidade familiar ou de amigos. Diante de certos transtornos do cotidiano como exclama? de contrariedade. Mas n??omum nas conversas di?as soltar o “verbo diarr?o”. Tamb?dele n?costumam fazer uso, profissionais em geral ao se dirigir aos seus clientes ou pacientes, autoridades em cerim?s p?cas. Com exce?, ?laro, do governador do Paran?Roberto Requi? que prima pela linguagem desabrida e pelo estilo truculento Naturalmente, alguns membros do governo Lula da Silva s?seguidores do chefe. ?o caso de Marco Aur?o Garcia, celebrizado por gestos obscenos. E de madame Favre ou Suplicy com seu imortal “relaxa e goza”. Como a primeira-dama parece ter sido agraciada com o sil?io obsequioso, n?se sabe se tamb?segue o estilo Dercy Gon?ves, mas se pode imaginar o que ?uvido nas reuni?do PT, quando cadeiradas s?desferidas democraticamente No mais, os ministros de Lula da Silva t?ca? ?pencas por corrup?, mas n?costumam falar palavr? pelo menos em p?co. Alguns at?odem ter pensado em algum “sifu”, como Jos?irceu ou Palocci, mas, se pensaram, engoliram em seco. Em todo caso, digamos que a imensa popularidade de Lula da Silva transforme seu linguajar chulo em moda. Voc?iria a uma pessoa: “bom dia”. E ela responderia: “v? m...”. E assim por diante. Tudo muito natural. Tudo politicamente correto. E coitado daquele que se queixasse de quem o insultou. O preconceituoso seria preso por crime hediondo e inafian?el. Ali? na era Lula da Silva o correto, o certo, o elegante ?uebrar escolas e bater nos professores. Invadir propriedades produtivas e destruir o patrim? alheio. Exacerbar a viol?ia, inclusive nas torcidas de futebol. E chic mesmo hoje em dia ?er assaltado. Morrer ?spera de atendimento do SUS, de dengue ou de bala perdida, de prefer?ia gritando um palavr?no derradeiro momento, seguido do brado “viva Lula”, esse grande inaugurador de um Brasil feito de mentira, de propaganda enganosa, med?re e vulgar. Consola saber que ainda existem, brasileiros dignos. A trag?a que se abateu sobre Santa Catarina mostrou comoventes exemplos de solidariedade e de coragem da popula?, dos bombeiros, dos militares, de todo o pa?que se mobilizou para ajudar as v?mas. E se a dor dos catarinenses que perderam parentes, casas, pertences, permanece insepulta, o Estado j?e levanta, reorganiza o caos, retoma o trabalho e a produ?. Enquanto isso Lula da Silva, cujo governo n?agiu preventivamente em Santa Catarina para impedir a cat?rofe, prossegue apenas discursando, gracejando, proferindo improp?os para o g?io da plat? de bajuladores. Perto dele Dercy Gon?ves ?anta. * Soci?a.

El País

08/12/2008
FERNANDO GUALDONI - Madrid - 06/12/2008 El nuevo Paraguay del ex obispo Fernando Lugo est?ispuesto a dar un fuerte golpe en el tablero energ?co suramericano. Tras la nacionalizaci? renegociaci?e las tarifas del gas y el petr? del presidente Evo Morales en Bolivia, el dirigente paraguayo pretende a?r unos 800 millones de d?es anuales al PIB del pa?-un 8% del total- vendiendo libremente en el mercado brasile?oda la electricidad que no necesita. La jugada de Asunci?s el primer gran acto de soberan?paraguaya desde la guerra del Chaco en los treinta y supone una ruptura con los tratados de aprovechamiento de los recursos de la cuenca del Plata firmados durante las dictaduras de los sesenta y setenta. Es tambi?un trago muy amargo para Brasil, que debe decidir qu?lase de relaci?uiere tener con sus vecinos en su papel de potencia regional: ¿quiere tener socios o un grupo de pa?s sat?tes sometidos a sus dictados?, se preguntan en Asunci?en Quito o en La Paz. Brasilia se lleva el 95% de la producci?e la central de Itaip? La reclamaci?e Asunci?e suma a la de Ecuador por la deuda externa La reuni?ue los paraguayos y brasile?celebrar?el pr?o jueves en las oficinas de la presa dar?istas sobre la pol?ca regional del presidente brasile?Lula da Silva. De momento, en plena crisis econ?a mundial, Brasilia es reacia a revisar los acuerdos que pueden acarrear una subida de las tarifas el?ricas o a permitir que una empresa paraguaya entre en su mercado, donde es la compa?p?ca Eletrobras la que comercializa la energ?el?rica que le corresponde a Paraguay de la producci?e la presa de Itaip?uya creaci?e sell? 1973. La central hidroel?rica es la mayor del mundo. Produce 95.000 gigavatios al a?ue se reparten mitad y mitad entre Brasil y Paraguay. Como los paraguayos s?necesitan el 5% del total, el porcentaje restante de su mitad se lo venden a los brasile? Para Brasil, lo que recibe de Itaip?e su parte y la del vecino, representa el 20% de toda la energ?que consume. Nos pagan una media de 45 d?es por megavatio de la energ?que les cedemos, explica por tel?no Carlos Balmelli, el director paraguayo de Itaip?letrobras a su vez lo vende al menos a 52 d?es ¿Por qu?o podemos los paraguayos vender directamente en el mercado brasile? ese precio? Se supone que todos formamos parte del Mercosur, que nos tenemos que tratar con equidad, explica. Para la diplomacia brasile?seg?uentes del Ministerio de Exteriores los tratados est?para cumplirse tal y como se firmaron. Las mismas fuentes se?n que Paraguay no puede decir que no hay buena voluntad de Brasil y recuerdan que Lula apoy?Lugo cuando quiso hacer m?transparente la gesti?e Itaip?tambi?cuando Asunci?eclam?ualdad en la gesti??ica y financiera de la presa (hasta hace poco el jefe en ambas ?as siempre era brasile? Balmelli reconoce el apoyo de Brasilia para lograr que las cuentas de Itaip?dieran ser revisadas por auditores p?cos. Itaip?empre ha sido un antro de corrupci?Ha sido la caja chica del Partido Colorado [que gobern?rante los ?mos 61 a?y fue partido ?o durante la dictadura de Alfredo Stroessner], dice Balmelli, que lleg?su cargo hace apenas medio a?e la mano del presidente (y ex obispo) Lugo. El desaf?del presidente paraguayo a Lula se suma al que Brasil ya cape?n Bolivia por la revisi?e las tarifas del crudo y el gas y al que a?o ha resuelto con Ecuador: la pugna por una deuda que el pa?andino contrajo con el Banco Nacional de Desarrollo (BNDES) brasile?ara la construcci?e una central hidroel?rica. Paraguay parece querer imitar a Ecuador. Recientemente, Lugo puso en duda la legitimidad de la deuda exterior de Paraguay, en particular la que mantiene con Brasil por la construcci?e Itaip? anunci?e estudiar?xhaustivamente la posibilidad de impugnarla: Si bien la deuda del pa?no es tan alta, creemos que muchas de nuestras deudas ya fueron pagadas, dijo el presidente paraguayo. Los pa?s suramericanos deben 1.600 millones de d?es en pr?amos al BNDES. Argentina es el mayor deudor, seguida de Ecuador, Chile, Venezuela, Paraguay, Uruguay y Bolivia. En el fondo de los roces con Paraguay o Ecuador subyace el papel de Brasil como potencia regional. Paraguay aduce que si no cede a sus reclamos, Lula no tendr?ocios en pie de igualdad sino pa?s sat?tes, y tal situaci?ontradice el discurso brasile?n favor de la integraci? del multilateralismo. Brasil ha inventado Suram?ca. Ahora Lula debe demostrar que cree en ese concepto, dice Balmelli. De lo que decida Brasil depender?ue nosotros podamos producir electricidad en los r? interiores, llevar la energ?a Itaip?desde all?xportarla a Argentina y Uruguay. Eso ser?un mercado energ?co integrado.

Percival Puggina

07/12/2008
No velho Grupo Escolar Professor Ch?z, de Santana do Livramento, escrever as primeiras palavras num caderno novo era um dos eventos marcantes do meu ano escolar. As letras n?eram escritas, mas desenhadas, e ao menor deslize era convocada a borracha para cuidadosos reparos na necess?a perfei? daquelas folhas. Tal zelo n?ia muito longe, seja porque o verso da primeira p?na j??era assim t?atrativo, seja porque a rotina ia trocando a borracha por rasuras e o tempo produzindo “orelhas” que acabavam deixando todos os cadernos com o mesmo aspecto negligenciado. Lembrei-me disso ao refletir sobre as trag?as de Santa Catarina. ?verdade que nossa gera? n?pegou o planeta como um caderno novo. Suas p?nas j?oram escritas e reescritas, mas n?precis?mos ser t?negligentes assim! E em muitos casos imp?e retomar a borracha e corrigir tudo. Por inusitado que possa parecer, trata-se de um dever de solidariedade (express?social do amor ao pr?o). ?curiosa nossa rela? com essa virtude. A solidariedade se expressa aos solavancos, espasmodicamente, em rasgos de emo?. No entanto, deveria ser vivida como a excel?ia das virtudes sociais. No caso catarinense, o pa?inteiro, ante as imagens e os rostos da destrui?, se mobilizou para socorro ?v?mas do flagelo. A solidariedade emergiu como subproduto da como?. ?bom n?perder de vista, contudo, que a falta dessa mesma virtude esteve entre as origens, se n?do flagelo em si, ao menos de sua incontrol?l gravidade. De fato, preservar a flora (e a fauna), impedir a execu? de obras sem o conhecimento de seu impacto ambiental, n?autorizar ocupa? humana em altitudes inferiores ?das cheias m?mas e n?permitir a destrui? da cobertura vegetal das encostas ?xig?ia da mesma solidariedade que nos faz enviar garrafas de ?a e pacotes de feij?para Blumenau. Tanto a responsabilidade da autoridade p?ca quanto a responsabilidade social das organiza?s s?decorr?ias da solidariedade porque expressam zelo pelo bem do pr?o. Nas incisivas agress?ao meio ambiente, a toler?ia est?o avesso da solidariedade. Solid?o ser?izer n?em vez de dizer sim. Solid?o ser?emover os ocupantes de ?as de risco em vez de deix?os sujeitos aos infort?s da pr?a ignor?ia. Por outro lado, a sala de aula dos fatos nos proporciona ocasi?para mostrar o quanto a solidariedade n??como pensam alguns, um desvio da espont?a conduta ego?a, que seria a ?a conforme ?atureza humana, inclinada ao exclusivo bem pr?o. Houve quem escrevesse e houve quem louvasse um livrinho intitulado “A virtude do ego?o”. Ao contr?o do que ali se afirma, o ego?o, como crit?o para a intera? entre os seres humanos, ?m desvio moral. A solidariedade, por sua vez, ?irtude decorrente da natureza individual e social da pessoa humana, indispens?l ao funcionamento harm?o de todas as organiza?s da sociedade, desde a fam?a at? conjunto dos usufrutu?os do planeta. O mesmo ego?o que est?isperso no individualismo encontra-se organizado nos coletivismos, como bem se evidenciou na hist? t?logo estes ?mos beberam na fonte do poder. Disperso ou organizado, ele responde moralmente por muitos dos males com os quais convive a humanidade. Enquanto n?acordarmos para isso, andaremos buscando explica?s ideol?as para o que ?na verdade, um problema de ordem moral. Com implica?s como a que estamos presenciando no estado vizinho. Especial para ZERO HORA

Percival Puggina

06/12/2008
N?surpreende que o governo do senhor Lula esteja distribuindo nas escolas, para aulas de educa? sexual a adolescentes, um tal “kit” cuja atra? maior ?m p?s de borracha. N?surpreende. A primariedade do presidente ?ontagiante, como bem comprovam os risos e aplausos que suscitam suas tiradas. Quanto maior o mau gosto da frase, mais excita? produz nas plat?s de todos os n?is que se re? para ouvi-lo. Levar p?s para a sala de aula ?analogias ?arte, grossura de gabarito. Ou vice-versa. O assunto vem causando risinhos ir?os, piadinhas compat?is com o calibre da situa? e in?s manifesta?s de revolta entre pais inconformados com essa pedagogia decadente e despida de valores indispens?is ?oa educa?. O epis? prova que gente mal-educada n?pode proporcionar ensino de qualidade. E isso seria apenas uma obviedade, n?fossem t?perniciosas as conseq?ias sobre o conjunto da popula? adolescente do pa? Associe-se essa atividade escolar com a distribui? de preservativos de borracha, cada vez mais rotineira nos banheiros da rede de ensino, e t?se os elementos de est?lo oficial para reiteradas provas escritas e orais. Imagino que a manipula? escolar do ?o contribua para a forma? dos tais intelectuais org?cos. Ironias ?arte, h?ma contradi? nessa lamban? O mesmo sistema de ensino que sob inspira? dos pedagogos esquerdistas (desde os tempos de Fernando Henrique, diga-se de passagem) vem investindo na forma? para a cidadania, com p?imos efeitos na cidadania e ainda piores resultados no aprendizado de conte?, muda de lado quando se trata de educa? sexual. Abandona as filosofias e parte para os finalmente. Como se v?nestas coisas, os pedagogos no comando da educa? nacional erram sempre. Educa? sexual deveria iniciar e terminar falando sobre dignidade humana e sobre valores, sobre liberdade e responsabilidade. De fato, a sexualidade humana envolve, entre muitos outros aspectos (inclusive os centros org?cos de prazer), a afetividade, a racionalidade e a espiritualidade. ?uma possibilidade que produz conseq?ias, um direito que imp?everes. H?o sexo a alternativa do “sim” e a do “n?, o que o coloca em presen?da liberdade humana, vest?lo da moral e seus valores. Embora cada vez mais se difunda o erro de que sexo ?ivers? cuja responsabilidade se esgota no uso de preservativos e de contraceptivos, a coisa n??ssim. E o estupro fornece prova cabal do que afirmo. Se sexo fosse t?somente divers? o estupro seria apenas uma esp?e de piada sem gra? uma daquelas anedotas diante das quais s? a pessoa que conta. No entanto, o estupro ?ma das mais violentas e invasivas agress??ntimidade, ?ensibilidade e ?ignidade alheias. Tal constata?, por si s?emonstra que mesmo do mais desqualificado ato sexual participa a integralidade do ser. Bem sei que n?se combate o mal com argumentos porque a ades?ao mal se faz pelo avesso da raz? Mas posso, e isso fa? apontar os malignos ?pessoas de bem.

Nahum Sirotsky

05/12/2008
De Israel Nas ?mas 24 horas, judeus e mu?manos se enfrentam a pedradas em combate em Hevron, onde cerca de 500 judeus ultra-ortodoxos vivem e mant?um semin?o para jovens no seu pequeno bairro, cercado por cerca de cem mil ?bes palestinos. Ex?ito israelense pro? colonos de entrar nos bairros palestinos de Hebron Leia todos os textos de Nahum Sirotsky Na atual batalha, os judeus t?apoio de centenas de volunt?os de outras cidades. Luta-se pela posso de edif?o que os judeus alegam terem comprado e pago, o que ?egado pelos ?bes, a Casa da Paz, Bait H?halom. Judeus e mu?manos frequentam a mesma antiga constru? que, em dias intercalados, ?inagoga e mesquita. A conviv?ia raramente ?ac?ca. No Velho Testamento, Hevron ?itada como local onde Abra? que vinha de Ur na Caldeia, hoje Iraque, com sua fam?a e tribo, comprou a dinheiro terra para seu t?o e t?o de seus descendentes. L?st?at?oje, milhares de anos passados, Abra? Sara, Isac, Rebeca, Jac?ea. Rachel, amada de Jac?em seu t?o perto de B?m, onde morreu de parto. S?todos sagrados para judeus e mu?manos. E s? dezenas de anos as escava?s encontraram artefatos do primeiro per?o da exist?ia de judeus no local. O edif?o original sobre os t?os foi constru? pelo rei Herodes para os judeus que vinham rezar. Acabou sendo templo das religi?de todos os conquistadores, tais como as Cruzadas. Os mamelucos mu?manos foram os conquistadores h?00 anos e transformaram a igreja em uma mesquita e proibiram os judeus de subirem al?de sete degraus, impedindo que chegassem aos t?os. O conflito ?ilenar. Hevron fica na Jud? da tribo de Jud?uma das doze que entraram em Cana?a Terra Prometida como narrado na B?ia. Davi, her? rei de Jud?fez dela sua capital por sete anos. E partiu para a conquista de Jerusal? que, segundo uma tradi?, entrou e comprou a dinheiro a colina onde imaginou construir o templo para acolher as Rochas com os Mandamentos. Mas n?teve permiss?por ser guerreiro. Zion, a Casa de Deus, foi constru? por seu filho e herdeiro Salom? Os judeus acabaram perdendo a cidade para legi?romanas, que a destruiram e fizeram no local a Aelia Capitulina, que desapareceu na hist?. Em 1967, na chamada Guerra dos Seis Dias, os judeus reentraram na Cidade Santa, que designaram para capital do Estado de Israel. O local tradicional do Templo de Salom? por? ?om?o dos mu?anos que nele constru?m a mesquita de Al Aksa, o terceiro lugar mais sagrado do Isl?Na tradi? deles, foi onde Maom?scendeu a Deus, que lhe revelou o o Cor?que definem de ?timo Testamento, o que justifica que classifiquem o Isl?omo a ?a religi?revelada por Deus (Al? Foi na mesma guerra que os israelenses reentraram em Hevron. Entre suas primeira a?s foi a destrui? do s?mo degrau que leva aos t?os. E onde s?raros os dias tranquilos. Israel construiu a cidade das Quatro Colinas (Kiriat Arb?como sub?o e homenageando Ad? Abra? Izaquee e Jac?ela tradi? judaica, ?m Hevron que as preces v?diretamente a Jeov?Deus, pois ?nde est?nterrado o primeiro ser humano com o qual se comunicou, Abra? S?alguns milhares de anos desde ent? como narrado na B?ia. Mas o ser humano at?oje n?convive pacificamente com a exist?ia de diferentes conceitos de Deus ?o.

Millôr Fernandes

05/12/2008
Depois que o Le?desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no p?ou por desprezo, mas d?o mesmo), e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o Le?emvolvido numa rede de ca? roeu a rede e salvou o Le?( por gratid?ou mineirice, j?ue tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, rato e Le? passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta ( e das f?las). E como os tempos s?t?duros nas florestas quanto nas cidades, e como a polui? j?evastou at?esmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante v?os dias. Disse o Le? - Nem um boi. Nem ao menos um paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-doeuvres de uma futura refei?. Caiu estatelado no ch? irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do ch?onde estava, lan? um olhar ao rato que o fez estremecer at? medula. A amizade resistiria ?ome? - pensou ele. E, sem ousar responder ?r?a pergunta, esgueirou-se p?nte p? sumiu da frente do amigo ( ? ) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Le?passeava em circulos, deitando fogo pelas narinas, com ? da humanidade. Mas o rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme peda?de queijo Gorgonzola que ningu?jamais poder?xplicar onde conseguiu ( f?las!). O Le? ao ver o queijo, embora n?fosse animal queij?ro, lambeu os bei? e exclamou: - Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Voc? uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de n?resistir ?inha natural prepot?ia, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a voc? tarefa ingrata de controlar o queijo com seus pr?os e fam?cos instintos. Vamos, divida voc?meu irm? A parte do rato para o rato; para O Le? a parte do Le? A express?ainda n?existia naquela ?ca, mas o rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos n?mais apagariam. E dividiu o queijo como o Le?queria: uma parte do rato, outra parte do Le? Isto ?deu o queijo todo ao Le?e ficou apenas com os buracos. O Le?segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um peda?enorme, n?sem antes elogiar o rato pelo seu alto crit?o: - Muito bem, meu amigo. Isso ?ue se chama partilha. Isso ?ue se chama justi? Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a voc? partilha dos meus bens que me couberem no lit?o com os s?tos. Voc? um verdadeiro e egr?o mer?ssimo! N?vai se arrenpender! E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o Le?pensar que lambia os buracos do queijo, E enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulm? - Longa vida ao Rei Le?! Longa vida ao Rei Le? MORAL : Os ratos s?iguaizinhos aos homens. Autoria: Mill?ernandes

Aleksandro Clemente

05/12/2008
A sociedade atual passa por uma grave crise ?ca. S?muitos os casos de corrup?, viol?ia e desrespeito ao ser humano. Nesta sociedade hedonista, que busca o prazer imediato e particular em todas as coisas, valoriza-se mais o consumo do que a partilha, mais o dinheiro do que a honra, mais o sexo do que o amor; deseja-se mais liberdade com menos responsabilidade e o individualismo sobrep?e ao coletivo. Neste tipo de sociedade ?lagrante tamb?a desvaloriza? da fam?a. Logo ela, a fam?a, que ? c?la m?da sociedade; a igreja dom?ica; o porto seguro do ser humano. Diante dessa dura realidade, a Igreja, fiel ao compromisso de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, denuncia a exist?ia daquilo que o grande Papa Jo?Paulo II chamou de cultura da morte, situa? na qual a falta de ?ca e de compromisso para com o pr?o resulta em in?as formas de morte: f?ca, social e moral. Na Carta Enc?ica Evangelium Vitae (Evangelho da Vida) o sumo pont?ce ensina que “tudo quanto se op? vida, como seja toda a esp?e de homic?o, genoc?o, aborto, eutan?a e suic?o volunt?o; tudo o que viola a integridade da pessoa humana, (...) s?infamantes; ao mesmo tempo em que corrompem a civiliza? humana, (...) e ofendem gravemente a honra devida ao Criador.”. Nesse contexto, a Igreja convoca todos os crist? (leigos e sacerdotes) a se engajarem na luta pela dignidade humana, ao mesmo tempo em que nos convoca a agir contra tudo o que coloque em risco o dom supremo da vida: “A todos os membros da Igreja, povo da vida e pela vida, dirijo o mais premente convite para que, juntos, possamos dar novos sinais de esperan?a este nosso mundo, esfor?do-nos por que cres? a justi?e a solidariedade e se afirme uma nova cultura da vida humana, para a edifica? de uma aut?ica civiliza? da verdade e do amor.” (Papa Jo?Paulo II - Evangelium Vitae). Atendendo ao chamado, a CNBB em sua 43º Assembl? Geral no ano de 2005 afirmou que a Igreja jamais poder?brir m?do empenho de valorizar, promover e defender a vida humana. E conclama nossas par?as e comunidades a refletirem sobre o valor da vida em todas as suas dimens? Para essa reflex? a CNBB prop? cria? das Comiss?de Bio?ca e de Defesa da Vida nas quais, a partir de uma profunda reflex??ca, a causa da vida seja defendida. Prop?inda o fortalecimento da Pastoral Familiar, para que n?falte o efetivo acolhimento e apoio ?fam?as em dificuldades. Sem d?a nenhuma, ?o fortalecimento dos v?ulos afetivo-familiares que a vida humana ser?rotegida, desde a fecunda? at? seu natural decl?o. Uma sociedade que n?sabe valorizar a fam?a, certamente n?saber?alorizar a vida. Viva a vida, viva a fam?a! Dr. Aleksandro Clemente ?dvogado e Conselheiro Tutelar em S?Paulo. Membro da Comiss?de Defesa da Rep?ca e da Democracia da OAB/SP, Diretor das Comiss?de Cultura e do Jovem Advogado da 104° Subsec? da OAB/SP, Coordenador da Comiss?de Bio?ca e Defesa da Vida da Diocese de S?Miguel Paulista. (e-mail: dr.aleksandro@hotmail.com – Tel. (11) 7362-6188)

Economista Ricardo Bergamini

05/12/2008
Base: Ano de 2007 Em 2007, embora tenham sido realizados 916.006 casamentos1 no Brasil, 2,9% a mais do que em 2006 (889.828), o n?o de dissolu?s (soma dos div?os diretos sem recurso e separa?s) chegou a 231.329, ou seja, para cada quatro casamentos foi registrada uma dissolu?. H?xatamente 30 anos depois de institu?, o div?o atingiu sua maior taxa na s?e mantida pelo IBGE desde 1984. Nesse per?o a taxa de div?os teve crescimento superior a 200%, passando de 0,46‰, em 1984, para 1,49‰, em 2007. Em n?os absolutos os div?os concedidos passaram de 30.847, em 1984, para 179.342 em 2007. Em 2006, o n?o de div?os concedidos chegou a 160.848. O aumento do n?o de div?os pode ser explicado n?s?la mudan?de comportamento na sociedade brasileira, mas tamb?pela cria? da Lei 11.441, de 04 de janeiro de 2007, que desburocratizou os procedimentos de separa?s e de div?os consensuais, permitindo aos c?ges realizarem a dissolu? do casamento, atrav?de escritura p?ca, em qualquer tabelionato do pa? As Estat?icas do Registro Civil, divulgadas hoje pelo IBGE, permitem ainda calcular a idade m?a dos homens e das mulheres ?poca do casamento. Em 2007, observou-se que, para os homens, a idade m?a no primeiro casamento foi de 29 anos. e, para as mulheres, 26 anos. Em 2007, os div?os diretos, aqueles que n?passam por uma separa? judicial anterior, representaram 70,9% do total registrado no pa? A op? por formalizar as dissolu?s a partir do div?o direto tem se mostrado mais ?l por reduzir os tr?tes judiciais e o tempo para solu? dos casos. Em rela? ?atureza das separa?s realizadas no Brasil, em 2007, a maior parte delas foi consensual (75,9%). As separa?s n?consensuais representaram 24,1% do total. Entretanto, no per?o de 1997 a 2007, observou-se um decl?o de 5,9 pontos percentuais nas separa?s de natureza consensual. Por outro lado, as separa?s n?consensuais cresceram de 16.411, em 1997, para 24.960 em 2007. Em 2007, a conduta desonrosa ou grave viola? do casamento foi o motivo mais freq?e nas separa?s judiciais de natureza n?consensual, 10,5% delas foram requeridas pelas mulheres e 3,2% foram solicitadas pelos homens. A separa? de fato foi fundamento da a? de 10,3% do total de separa?s. A propor? de separa?s n?consensuais requeridas pela mulher (17,5%) foi significativamente maior que as solicitadas pelos homens (6,6%). As Estat?icas do Registro Civil destacam tamb?a hegemonia das mulheres na guarda dos filhos menores. No ano de 2007, em 89,1% dos div?os a responsabilidade pela guarda os filhos menores foi concedida ?mulheres. Esse elevado percentual de responsabilidade para com a guarda dos filhos menores ?m dos fatores que explica o maior n?o de homens divorciados que recasam com mulheres solteiras. Idade m?a das mulheres no primeiro casamento foi de 26 anos e dos homens 29 Em 2007, foram registrados, no Brasil, 916.006 casamentos2, que representa um aumento de 2,9% no total de casamentos registrados em rela? ao ano anterior. Manteve-se, deste modo, a tend?ia de crescimento observada desde 2003, decorrente, em grande parte, do aumento do n?o de casais que procuraram formalizar suas uni?consensuais, incentivados pelo c?o civil renovado, em 2002, e pelas ofertas de casamentos coletivos desde ent?promovidos. As informa?s sobre os casamentos permitem ainda avaliar a idade m?a dos homens e das mulheres ?poca da formaliza? de suas uni? Em 2007, para o Pa?como um todo, observou-se que, para os homens, a idade m?a na data do primeiro casamento foi de 29 anos. As mulheres tiveram idade m?a ao casar de 26 anos. A an?se dos dados dos casamentos por estado civil dos c?ges evidencia a preponder?ia de casamentos entre indiv?os solteiros. Entretanto, nos ?mos dez anos foi observada uma tend?ia de decl?o constante da propor? de casamentos entre solteiros, que passou de 90,1%, em 1997, para 83, 9% em 2007. Por outro lado, as estat?icas mostram que ?rescente a propor? de casamentos de indiv?os divorciados com c?ges solteiros. Os percentuais mais elevados s?observados entre homens divorciados que casaram com mulheres solteiras, quando se compara com mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros. De 1997 a 2007, esses percentuais passaram de 4,4% para 7,1%, no primeiro caso, e de 1,9% para 3,7% no segundo. Observou-se ainda o aumento de casamentos entre c?ges divorciados, que cresceu de 1,1%, em 1997, para 2,5% em 2007. Ainda em 2007, a maior taxa de nupcialidade legal3 foi verificada para as mulheres no grupo et?o de 20 a 24 anos (30,6 casamentos por cada mil mulheres), e para os homens no grupo de 25 e 29 anos (31,9‰). As taxas de nupcialidade legal das mulheres foram maiores apenas nos dois grupos et?os mais jovens (15 a 19 anos e 20 a 24 anos). Nos demais, as taxas observadas para os homens foram, sistematicamente, maiores. As taxas de nupcialidade legal de indiv?os de 60 anos ou mais de idade, revelaram significativa diferen?por sexo. Entre as mulheres de 60 a 64 anos a taxa foi de 1,5‰. Para os homens do mesmo grupo et?o, a taxa foi de 3,6‰.

Nivaldo Cordeiro

05/12/2008
Entendo que a abordagem de autores como Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca e Robert Michels ao estudar a forma? das elites se esgota no aspecto descritivo. Esses autores constataram a exist?ia de elites econ?as e pol?cas ao longo de hist? e o mais ?o, que n?h?omo existir um corpo social sem que uma elite dirigente seja constitu? por qualquer crit?o, leg?mo ou ileg?mo. Outra coisa ?ompreender a responsabilidade que as elites constitu?s carregam em si. Elas precisam legitimar-se, servir como representa? existencial das gentes, mas precisam tamb?conduzir os destinos do conjunto social. Para isso servem. Por isso a obra de Ortega y Gasset se torna muito importante para sublinhar que essa dita elite precisa ser egr?a, carregar os valores da tradi?, ter presente em si a consci?ia hist?a. Ser elite ?er responsabilidade diante de todos e de cada um e pressup?ssa diferencia? moral que faz do integrante da elite um ser humano distinto, capaz de tomar as melhores decis? Na mesma linha, a obra de Irving Babbit sublinha a necessidade vital para a ordem democr?ca da emerg?ia de lideran? ativas, conscientes de seu papel moral enquanto dirigentes. Seu livro DEMOCRACIA E LIDERAN? ?specialmente instigante por conter a mais s?a cr?ca ?ilosofia de Rousseau (cap?lo II) j?scrita, que na pr?ca demonstra a incompatibilidade de uma lideran?moral, comprometida de fato com os valores superiores, e a igualdade geral defendida pelo genebrino. Babbit ?tual?imo e precisa voltar a fazer parte dos curr?los universit?os, se ?ue algum dia o foi no Brasil. ?fundamental a id? de que o l?r precisa conduzir a sociedade e n?se deixar conduzir por ela. Basta olhar em nossa volta, com a elei? de Barack Obama e de Lula por aqui, para se perceber o abismo em que se encontra o mundo. N??ais o cachorro que balan?o rabo, ? rabo que balan?o cachorro. O bord?“Yes, we can” ?sse grito da multid?para o falso l?r, que n?tem o preparo adequado e nem a disposi? de impor ?massas as decis?necess?as para o bom governo da sociedade. E tenho que comentar de novo a obra de Voegelin, HITLER E OS ALEMÅS, porque nela o autor mostrou que o fen?o do nazismo pode ser lido como uma constata? do aviltamento da elite dirigente ao n?l das massas, isto ?a estupidifica? da elite. Voegelin vai mais longe, ao qualificar essa elite pervertida de “ral? sem tirar nem p??precisamente o que estamos a ver nos EUA (e entre n?amb? mas seria tema para outra reflex?. A crise econ?a que explodiu com a bolha do subprime ?xatamente o resultado do uso ileg?mo dos poderes do Estado para a satisfa? do imediatismo do apetite das massas. ?a omiss?das elites e at?ais: ? pervers?das elites. Os fatos: 1- a lei da escassez existe e n?pode ser extinta; 2- H?ma hierarquia social que ?eterminada fundamentalmente pelas habilidades e aptid?individuais. Procurar a equaliza? pr?ca de toda a gente ? grande e violenta ilus?socialista; 3- O monop? da emiss?da moeda dado a si pelo Estado imp? responsabilidade de ser o guardi?da moeda, apesar de tudo e de todas as press? A bolha imobili?a foi criada porque pol?cos e burocratas bem intencionados quiseram abolir a lei da escassez, quiseram impor arbitrariamente o acesso ao cr?to de forma artificial para quem n?deveria ter, praticaram uma frouxa e artificial pol?ca monet?a, que alimentou uma expans?econ?a imposs?l de ser mantida. A infla? nos EUA s?o aumentou muito porque eles s?(ainda) os emissores mundiais de moeda convers?l, houve grande aumento da produtividade ligado ?novas tecnologias de inform?ca e de telecomunica?s e a China entrou para valer no mercado mundial ofertando m?de obra barata. Esses fatores ben?cos, todavia, n?servir?mais de contrapeso ?rise que chegou. O sonho acabou, a realidade se imp?A isso ? que chamamos de crise. Sua origem est?a elite dirigente dos EUA, que violentou as leis econ?as e se recusou a conduzir as massas, passando a ser por elas conduzidos. Veja, caro leitor, essa promessa de Obama de universalizar o acesso ?a? ?imposs?l de ser honrada: servi? de sa?s?um bem econ?o caro e o Estado norte-americano, mesmo rico, n??ico o bastante para abolir sua escassez. Faz-me lembrar os socialistas que, anos atr? quiseram implantar a Tarifa Zero nos transportes coletivos de S?Paulo. N?passaram das inten?s porque ?ura maluquice. A conclus??ue est?o poder uma elite irrespons?l e est?a, que n?cumpre o seu papel e n?tem a estatura moral para ser condutora do Estado. Tem sido assim de h?uito, mas o singular do momento ?ue a concentra? de est?os no poder nunca foi t?grande. A elei? de Obama ?sse coroamento da estupidez, do hermetismo da alma, do sonho gn?co de recriar o homem dentro de um paradigma que nega a antropologia. A sucess?de “pacotes” para o resgate da crise mostra essa aus?ia dos egr?os: est?a praticar as maiores iniq?des com o dinheiro p?co e com a moeda, em nome de uma falsa ci?ia econ?a, que n?pode justificar atos est?os. A experi?ia nazista (e a comunista tamb? da mesma natureza, portadora da mesma estupidez criminosa de sua elite) redundou em um cataclismo mundial. Como o mundo idealizado n?se ajusta ao real, a falsa elite tenta mold?o ?or?e para isso s?sp?os instrumentos de Estado, que ?iol?ia concentrada. Temo pelo que vir?Se em Obama n?estiver a alma de um estadista, disposto a contrariar as massas e seus cabos eleitorais, como a fam?a Clinton, qualquer coisa pode acontecer.