Percival Puggina

23/12/2008
Presumo que seja mania meio comum de quem escreve essa que me faz ler os textos alheios dando ?frases a forma que eu lhes daria se fosse expressar a mesma coisa. Tal cisma tem duas utilidades: serve para identificar, pelo gabarito da gente, claro, o bom autor (aquele que a gente l?om a convic? de que jamais conseguir?screver t?bem assim) e aquele cujas obras a gente abandona nas primeiras p?nas porque seria necess?o reescrever tudo. Esse vi?da an?se liter?a est?resente, inclusive, quando leio os Evangelhos. ?do que trato aqui. Um pouco menos em S?Jo? no qual se percebe, vez por outra, um cuidado com a forma da frase, nos outros tr?evangelistas ressalta uma simplicidade quase contradit? com o imenso valor do empreendimento liter?o a que se dedicaram. Palavras que seriam lidas por bilh?de pessoas; frases recitadas diariamente por milh?de l?os, atrav?dos s?los; textos que seriam exaustivamente copiados a m? depois impressos e reimpressos em todos os idiomas da terra e que se converteriam nas palavras mais lidas da literatura universal, soam como de fato s? simplic?ima narrativa de eventos sublimes. Ou seja, o excelso est?o conte? naquilo que ?xpresso, no fato relatado, e em parte alguma se percebe a vaidade do autor, o orgulho de quem quer que sua obra seja apreciada. Ou, menos ainda, a inten? do autor de fazer com que suas palavras contribuam para atribuir valor ao fato. Em outras palavras: nada do “Puxa vida, como Mateus escrevia bem!”; ou ent? “Olha que beleza esta sacada de Marcos!”; nem tampouco, “N?sei se Lucas era bom m?co, mas escreve bem pacas!”. Toma, Puggina, que isto te sirva de corretivo para essa mania de esmiu? os textos alheios... Leia os evangelhos, leitor. Examine-os sob esse ponto de vista. Perceba como as frases s?simples, isentas de efeitos liter?os e, de modo muito inusual, totalmente despidas de qualificativos. Creio que se relacion?emos todos os adjetivos usados pelos quatro evangelistas, eles formariam uma lista muito pequena. Aparecem t?somente para caracterizar uma rela? positiva ou negativa com as virtudes. Nunca como forma de tornar o texto mais ou menos enf?co. Depois de muitas leituras andadas e medita?s feitas, conclu?ue sob o ponto de vista liter?o os evangelhos espelham a simplicidade divina do amor. Simples, tamb? s?as crian?. Complexo e complicado torna-se o homem pelo pecado. N?creio que haja express?maior dessa singeleza divina do que o momento em que Deus toma nas m? a caneta da hist? e escreve o nascimento de Jesus. Num perdido recanto da pequena Bel? Numa manjedoura. Envolto em panos. Apenas uma estrela concedendo a divina assinatura ?ele evento. A infinita dimens?do fato parece abissalmente distante da simplicidade das circunst?ias, dissonantes de seu significado hist?o. ?por isso que o pres?o, como representa? do nascimento de Jesus, mais do que a qualquer adulto, ?s crian? que encanta. Enfim, a simplicidade divina se faz muito vis?l nas imagens e na mensagem do Natal. C?ntre n?chega a ser constrangedora a quantidade de adjetivos que, mesmo sem eu o querer, recheiam este texto para expressar, minimamente, o que pretendia dizer aos meus leitores quando lhes desejo um Feliz Natal!

Nahum Sirotsky

23/12/2008
Opresidente do Egito convida Tzipi Livni, ministra do Exterior e l?r do Partido Kadima de Israel, para um in?to encontro no Cairo. S?fortes os ind?os de que o atual impasse com a Frente de Resist?ia Isl?ca, o Hamas, que domina na Faixa de Gaza, chegou a uma encruzilhada: ou se renova o cessar fogo, com garantia de que acabar?os ataques de Qassams contra Israel, ou haver?scalada cuja profundidade e viol?ia seriam imprevis?is. Mubarak, l?r do maior pa??be, quer evitar o choque. Livni, como l?r do Kadima, insiste que ?briga? inescap?l de governos a defesa de seus cidad?. Os Qassam devem receber respostas compat?is se continuarem atacando Israel. Ehud Barak, ministro da Defesa, persiste em sua posi? de que ainda n?justificam a?s radicais. Ehud Olmert, chefe de governo interino, parece concordar com Barak, o tamb?l?r do Partido Trabalhista. As elei?s gerais para a renova? do Parlamento e forma? de um novo governo ser?em fevereiro. Em meios que julgam compreender Mubarak o convite ?nterpretado como significando que pensa que o Kadima( Para a Frente) ser?ajorit?o e Livni a chefe do novo governo. Mubarak ? mais experiente l?r pol?co do mundo ?be. A l?r israelense, soube-se, recebeu o convite em telefonema do Ministro do Exterior do Egito no domingo. Ir?a quinta. Desde a inaugura? do centro tur?ico de Sharm El Sheik, preferido para reuni?internacionais, ? primeira vez que o governo do Egito chama ao Cairo com significado s?mpreens?l de que h?ressa para que o cessar-fogo seja renovado e que seja duradouro. O “Haaretz”, principal jornal israelense, disse em seu site que em consulta com seus companheiros de partido Livni decidiu como imut?l a necessidade de derrubar o Hamas do poder que tem em Gaza. Pela amea? que representa ao Sul de Israel e, pela divis?da ?a onde dever?urgir o Estado palestino unit?o independente em dois, mais obst?lo a uma solu? do conflito com quem se est?egociando. O Hamas imagina um Estado palestino isl?co fundamentalista, um Estado sob leis da religi?mu?mana. O Egito tamb?repele e rejeita tal hip?e que amea?o car?r secular do seu sistema pol?co. A Oposi? mais forte a Mubarak feita pela Fraternidade Mu?mana, movimento originado no Egito que deu origem e inspirou todas as organiza?s mu?manas radicais existentes, inclusive as que recorrem ?t?cas terroristas. O Kadima teria decidido que Israel pode aguardar o dia da derrota do Hamas adotando t?ca de dissuas?( deterrence power) que conven?e que n?vale a pena provocar as For? Militares e outros meios dos quais disp?Em termos mais simples, ?ceit?l conviver com um Hamas que n?agrida a popula? israelense. Parece poss?l evitar o choque num entendimento que ignore condi?s que o Hamas tenta impor como a extens?do cessar-fogo ?isjord?a, regi? onde preside o Fatah, e, por ?o, e importante motivo. O Hamas deseja for? Israel a reconhec?o como poder sob toda a regi?palestina, reconhecer sua exist?ia como legal o que, para come?, recusa ao Estado judeu. Essa condi? contraria aos interesses mais fundamentais da afirma? da legalidade do Fatah em conflito com o Hamas. Complicado? Muito. Enquanto se fala n?se luta, ensina a hist?. Mas tudo e todos estariam prontos para a melhor ou a pior das hip?es. Ganhar tempo ou agir j? Existe at?umor em meios diplom?cos de que o Cairo tentaria uma sa? com a garantia de tropa internacional servindo de anteparo. Os pr?os dias dar?a resposta cujas repercuss?ser?sentidas no Brasil pois pioram ao aliviam sua influencia sobre a Crise.

Hélio Mazzolli

23/12/2008
O principal problema do Brasil est?a sua pol?ca fiscal. Continua-se gastando mais do que se arrecada. E a arrecada? tem avan?o em rela? ao PIB (Produto Interno Bruto), sugando mais de um trilh?de reais por ano do setor privado. E uma parte bem pequena ?ransferida para consumo das fam?as (educa?, sa?e previd?ia). Foi uma pena que em 2005 tenha sido vetada pela Ministra Chefe da Casa Civil o projeto do Palocci de zerar o d?cit p?co federal. Foi considerada uma id? “rudimentar”. O governo brasileiro despreza o d?cit. S?uncia ao povo o super?t prim?o, deixando para os mais capazes a procura da realidade nos sites da Uni? A d?da da Uni?que estava em R$ 87,8 bilh?em 1984 passou a R$ 419,9 bilh?em 1988 e R$ 1.103,0 em 2002. Em setembro deste ano atingiu R$ 1.745,5 bilh? Inclui-se R$ 410,4 bilh?a D?da em poder do Banco Central. Como diz o prof. Bergamini ? mais grave das d?das. Tamb?conhecida como vale de caixa, sendo na verdade d?da n?absorvida pelo mercado financeiro, sendo carregada ilegalmente pelo Banco Central do Brasil. Na verdade aumento disfar?o de base monet?a. Esta anomalia econ?a somente existe no Brasil onde o Banco Central ?ubordinado ao Poder Executivo. Quando os federais anunciam resultados da previd?ia social omitem as despesas dos benef?os pagos aos servidores p?cos federais. At?etembro esse benef?os somam R$ 58,2 bilh? Em 2007 atingiram R$ 55,4 bilh? E s?recadaram R$ 8,3 bilh?nesse ano e R$ 7,1 bilh?em 2007. O total do d?cit previdenci?o federal chega a mais de 3% do PIB. Quase R$ 100 bilh?por ano. Somando os Estados e Munic?os, iremos a mais de 6%. O or?ento p?co ?ma fic?. O que ?ublicado n?ser?xecutado porque o poder executivo pode usar at?0% das verbas para os fins que quiser. Enfim ?ma heran?cruel que se est?eixando para as futuras gera?s. Se os jovens apreenderem a votar poder?fazer com que os dominantes de hoje comecem a pagar a conta. * Economista – E mail mazzolli@terra com.br 22/12/2008.

Gilberto Simões Pires

23/12/2008
O pronunciamento que o presidente Lula fez ontem, em Rede Nacional de emissoras, antes de sofrer qualquer tipo de cr?ca precisa ser melhor compreendido. Para tanto ofere?algumas observa?s: Lula, como se sabe, ?onsiderado um verdadeiro mago da comunica?. Com tal usou o velho expediente dos empres?os do futebol, que para despertar interesse dos clubes e valorizar o atleta que representam, o neg? ?ostrar um v?o onde s?nstam os melhores lances. Lula fez exatamente isto, ontem. Fez compara?s com o Brasil que tentou afundar com a ideologia est?a de seu partido, e de maneira esperta se declarou como o grande g?o respons?l pelo bom per?o que passou a nossa economia at?utubro deste ano. Ali? o n?os mostrados pararam naquele m?(melhores lances). Lula criticou sem parar a bolha financeira global. Mas n?citou em momento algum que a mesma bolha global ?ue foi a grande respons?l pelos bons resultados colhidos pelo pa? com a valoriza? fant?ica das commodities que produzimos. Lula tamb?n?fez refer?ia alguma ?origens do programa econ?o que adotou. Nunca diz que o mesmo foi montado pelo governo anterior, ao qual s?u andamento. Qualquer crian?sabe, de cor e salteado, que tudo aquilo que est?os salvando hoje de uma maior cat?rofe, o PT foi contra. Votou NÏ, sempre. Em bloco. Lula, como se viu e ouviu, s?lou dos bons resultados colhidos no seu governo. Foi ele quem fez os gols. Este tipo de discurso, al?de servir para animar os brasileiros, que precisam de est?los para enfrentar a crise, leva tamb?muita gente a ficar convencida de que problemas econ?os est?localizados no mundo desenvolvido. Um verdadeiro mago, n?

Tibiriçá Ramaglio

22/12/2008
Perto dele, a velhinha de Taubat?eria considerada um ?ne do ceticismo. Em mat?a de f?nada se compara ?o comunista do Tatuap?Naturalmente, Lu?Fernando Ver?imo jamais falar?ele, mas ele existe e est??no cora? da Zona Leste, usufruindo tranquilamente a bolsa-ditadura, a que faz jus por ter passado tr?dias em cana por alcoolismo e arrua? nos idos de 1969. Seu passatempo preferido? Proselitismo virtual. Passa os dias a repassar emails que difundem a ideologia esquerdopata-petista a uma seleta confraria de intelectuais de pijama, que comp? seu mailing. Seus emails celebram os avan? sociais do governo Lula, comemoram os discursos de Hugo Chavez contra o imperialismo e passam ?rente correntes de ora?s ecum?cas pela sa?de Fidel Castro e da m? de L?n, criadas por ep?nos de frei Betto e dom Leonardo Boff. Hoje, por exemplo, o comunista do Tatuap?st?ibrando com as not?as de que Oliver Stone vai rodar um document?o sobre o inef?l presidente da Rep?ca Bolivariana de Venezuela e que um cineasta alem?pretende levar adiante um projeto de Eisenstein para fazer uma adapta? cinematogr?ca de Das Kapital. N??ara menos. A produ?, com dura? estimada em dez horas - j?maginou se a avant-premi? em Havana for precedida por um discurso de Fidel? - ?ma composi? fria de imagens paradas, seq?ias documentais e encenadas, entrevistas e imagens gr?cas – tudo mergulhado numa torrente musical que leva ?bstra? do pensamento, descreve o seman?o Die Zeit. O projeto original de Eisenstein era o de construir um filme sem uma narrativa linear, filmes com bolas, como astros e planetas, que se movem com liberdade no espa?e cuja gravita? leva a dramaturgias circulares. ?ou n??e levar qualquer comunista p?oderno ao orgasmo? Para compreender essa futura obra-prima, a Universidade de S?Paulo j?st?riando um curso de p?radua?, num conv?o com a Universidade Livre do Movimento dos Sem-Terra. Os interessados podem obter mais informa?s na j?amosa fefel?e, no Gulag do Butant? http://observatoriodepiratininga..blogspot.com

Nahum Sirotsky

22/12/2008
de Tel Aviv O governo interino de Israel discute uma estrat?a para a continuada chuva de m?eis de v?os tipos sobre Regi?Sul do pa? ap? interrup? do cessar-fogo. ?estrat?a, pois a t?ca adotada, que inclu?opera?s a?as tendo como alvo supostas baterias de Qassams, manuten? do cerco a Gaza e um per?o de compromisso de calma intermediado pelo Egito n?produziram resultados satisfat?s. Tem-se uma met?ra do dilema do ovo e da galinha: rea?s aos Qassam s?sultam em mais Qassam e mais rea?s israelenses. Na Faixa de Gaza, de cerca de 400 quil?ros quadrados, vivem bem apertados bem mais de um milh?de palestinos. O n?o exato ?stimado e palpitado, pois h?uito que n?se realiza um recenseamento. Boa parcela da popula? sobrevive h?0 anos com programa de assist?ia a refugiados. Em tempos mais tranq?s fornecia m?de-obra para o trabalho nas fazendas coletivas. Israel tentou entregar Gaza aos eg?ios e aos jordanianos. A responsabilidade foi recusada. N??ip?e a ser considerada. A Regi?Sul de Israel abrange o deserto do Neguev, cerca de dois ter? de todo o territ? do Estado judeu, com Eilat, cidade tur?ica e porto para o Mar Vermelho no extremo sul. Do outro lado do golfo, a cidade tur?ica e porto jordaniano de kaba. Clima de moderado a quente sempre. Mar de l?idas ?as, ideais para mergulhadores. Vem gente de todos os cantos do mundo. O deserto ?ma paisagem de selvagem beleza. O Sul cont?cidades de estrat?ca import?ia para Israel. A popula? relativamente grande reclama medidas de defesa mais rigorosas. ?sem d?a angustiante viver sob as explos?dos Qassams que fazem barulho infernal e assustador. N?deve ser agrad?l a vida dos palestinos de Gaza com as r?icas israelenses. Em democracias cabe ao poder pol?co decidir quest?de guerra e paz. Guerra ?uest?de custos materiais, humanos, pol?cos. D?as quanto a resultados. Nunca uma decis?simples. O atual governo de Israel ?nterino, pois o primeiro-ministro ?emission?o. Elei?s gera is acontecer?em fevereiro. O governo atual n?tem mandato expl?to da maioria do povo para a?s mais radicais e a quest?de Gaza ?oliticamente delicada. A Faixa ?overnada pela Frente Isl?ca de Resist?ia, Hamas, que est?m conflito com o Fato secular com cujo l?r, Abu Mazen, discute-se a hip?e da paz n?alcan?a em 60 anos da exist?ia de Israel. Mas, al?dos palestinos de Gaza, urge considerar poss?is rea?s da massa de muitas dezenas de milh?de ?bes mu?manos e persas educados no ? Israel. Todas as poss?is e imagin?is complica?s ter?de ser examinadas pelo Gabinete de um pa?de menos de sete milh?de habitantes. Os israelenses sob fogo, por? querem uma solu?. Qual ser?A diplomacia internacional est? pleno vapor , empenhada em evitar a escalada com suas inevit?is e tr?cas conseq?ias. Consta que recolheu sinais de que ?oss?l ter sucesso. Seria provavelmente o melhor para todos.

Grupo Guararapes

22/12/2008
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes No dia 18 de dezembro ?mo, quando lan? a j?nunciada Estrat?a Nacional de Defesa, o presidente da Rep?ca, nos seus arroubos de orat? inconseq?e, em lugar de incentivar as For? Armadas a continuarem no cumprimento sagrado de defesa da P?ia – principais respons?is pela execu? do planejamento lan?o -, ofende, levianamente, os militares, quando diz, com a maldade e a inconveni?ia de sempre – como fez como aludiu a um “bando de generais” – que “?reciso repensar o papel de Ex?ito, Marinha e Aeron?ica na sociedade, efetivamente os inserindo como cidad? brasileiros”. (Portal Terra). E ainda para machucar, disse, como se n?fosse, nem acontecesse, que “Militar tem que ser visto n?apenas como um soldado, mas como um cidad?brasileiro cumprindo uma miss?constitucional. Queremos a Integra? entre For? Armadas e sociedade brasileira, sem distanciamento - observou. - Estamos cumprindo uma etapa extremamente importante do papel n?apenas das For? Armadas, mas do Minist?o da Defesa”. (Jornal do Brasil). O presidente da Rep?ca precisa ser policiado por seus assessores – s?“assessores” ou “aspones”? Ser?ue eles n?conhecem o pensamento de Christian Jacq:– “O que sai da nossa boca pode sujar-nos”. N??oss?l que S Exa sempre saia por a?alando bobagens e colocando o governo em situa?s desagrad?is. Os militares, das tr?For? Armadas, e os civis que comp?o Grupo Guararapes repudiamos constrangidos, este “belo” e ofensivo presente de Natal, dado aos militares pelo presidente – o presidente “como nunca houve” que mais maltratasse os militares das For? Armadas. Procura-se, at?em respeito ?ierarquia, entender-se a situa? de pouca cultura do Comandante em Chefe, mas h?imites que, ltrapassados, colocam os cidad? fardados em situa? melindrosa. Da? nosso protesto e deixamos aos que nos lerem decidir quem ?ou n? verdadeiro cidad?brasileiro. As For? Armadas primam pela honra, pela seriedade, pela compet?ia, pela verdade, pelo combate ?entira, servindo ao Brasil desde a Paz, trabalhando e construindo estradas, levando ?a aos que t?sede, vigiando nossas fronteiras, n?admitindo roubo nos seus quadros, batalhando pela educa? no Pa? com os melhores col?os do ensino m?o (Col?os Militares) e do ensino superior (IME E ITA, escolas de excel?ia), com seus meios hospitalares e outros, cuidando da sa?de seus componentes e dos destes dependentes, e inclusive de ind?na e civis necessitados. Foram os engenheiros militares que permitiram o desenvolvimento da siderurgia nacional, que fizeram a Embraer, o levantamento topogr?co brasileiro, e deram grande contribui? para o desenvolvimento de nossa ind?ia automobil?ica. E t?servido, at?no combate ao crime organizado. E tudo indica que o v?fazendo, j?como leg?mos cidad? brasileiros. Talvez o nosso presidente, por uma defici?ia pessoal, n?tenha compreens?da gravidade do que foi exposto acima. Seria bom que olhasse para dentro de casa, dentro de seu governo, para verificar se l??est?muitos que participam diuturnamente de atividades il?tas, como as muitas que t?servido de esc?alos nacionais, que deveriam ser realmente corrigidos e inseridos como cidad? brasileiros, pois como tais n?se t?portado. Julgue-se quem n?s?verdadeiros cidad? brasileiros. Os componentes das For? Armadas ou muitos dos membros do governo do presidente?

Percival Puggina

21/12/2008
Est?ara ser lan?o no Brasil o livro “Sussurros: a vida privada na R?a de Stalin”, do historiador brit?co Orlando Figues, que coletou, para a obra, centenas de hist?s narradas pelos sobreviventes do stalinismo. Um dos paradigmas que, segundo ele, nortearam aquelas d?das de agress??ntimidade pessoal foi proposto pelo primeiro Comiss?o do Povo Sovi?co para Educa? e Cultura, Anat?Vasilievitch Lunacharski – para quem “a chamada esfera da vida privada n?pode nos escapar porque ?recisamente a?ue o objetivo final da Revolu? deve ser atingido”. Pois ?No in?o do m?de setembro, a arapongagem havia chegado ao seu ponto culminante no Brasil. Nem sempre com autoriza? judicial. Nem sempre respeitando o que determina a Lei nº 9.296 de 24 de julho de 1996. E, por vezes, servindo apenas a interesses pol?cos. Os grampos n?levavam em conta espessura do tapete nem tamanho do gabinete. Havia grampo para p?e-chinelo furado e para mocassim italiano lavorato a mano. O pov? diga-se de passagem, estava nem a?ara poss?is ilegalidades da situa?. Ali? s? poderia esperar um clamor popular contra tais abusos se o Big Brother Brasil n?fosse l?r de audi?ia. Entre exibicionistas e voyeuristas reparte-se boa parte da plat? nacional. No entanto, tratava-se de um tema da maior gravidade e envolvia valores fundamentais, cuja viola? p?m risco a liberdade, o Estado de Direito e a democracia. ?preciso entender bem isso. Certa feita, estando em Cuba, convidei tr?dissidentes do regime para almo?em comigo. Quando est?mos no meio da refei?, entraram no restaurante dois agentes do governo, instalaram uma c?ra sobre o balc?e se puseram a filmar-nos durante uns dez minutos. Quando foram embora, eu recobrei a fala e indaguei aos meus convidados o que significava aquilo. “N?se preocupe, n??om o senhor”, informou-me a economista Marta Beatriz Roque. “Eles precisam mostrar que est?a par de tudo. E os nossos telefones, claro, est?grampeados”. O medo ?ma das aulas e o sussurro um dos aprendizados do stalinismo. A li? oposta, a do Estado de Direito, ensina que a toler?ia para com a invas?da privacidade, bem como o regozijo com sua ruptura, agride um direito fundamental da pessoa humana. Ele entrou para o vocabul?o jur?co em 1890, quando dois norte-americanos publicaram na revista de Harvard um artigo intitulado “The Right of privacy”. Foi com base na convic? sobre o valor da privacidade, fundamento, tamb? para muitas potencialidades da pessoa humana, que o Conselho Nacional de Justi? no ?mo m?de setembro, julgou conveniente impor freio ao que vinha em curso e emitiu resolu? sobre as intercepta?s. Ela chega ao detalhe de discriminar o modo como devem ser sobrescritos e envelopados os documentos (conforme os casos s?dois envelopes...). O CNJ mostrou n?ser stalinista. ??o que h?m enorme interesse pol?co nos conte? de grava?s que envolvam detentores de poder. Se algumas s?leg?mas e comprovam delitos que exigem puni? rigorosa, outras alcan? pessoas fora da investiga?. E dizem respeito ?ida privada. E tratam de assuntos de interesse pr?o. E n?podem, em hip?e alguma, transbordar da esfera judicial. Qualquer uso que delas se fa??buso. ?stalinismo. Especial para Zero Hora

El Nuevo Herald

20/12/2008
Sangriento balance de cinco d?das de dictadura MARIA C. WERLAU Especial para El Nuevo Herald Fidel Castro ha logrado un trato favorable a nivel mundial que contrasta ampliamente con el que reciben la mayor?de los tiranos. Esto es m?apreciable si se tiene en cuenta que ha sido el gestor del episodio m?sangriento de la historia republicana en Am?ca Latina y que su r?men de terror ya dura cinco d?das. En efecto, Fidel Castro ha sido el gur? una de las campa?propagand?icas m?exitosas de la historia. El elemento clave detr?de la gran manipulaci?a sido el haber podido ocultar sus peores cr?nes y el haber propiciado muy exitosamente un profundo desconocimiento del enorme costo en vidas de la dinast?castrista. Eso explica, al menos en parte, por qu?ay tal grado de ignorancia sobre la esencia netamente sanguinaria e implacable del r?men y, a la vez, el que se haya justificado el estado polic?o cubano en funci?e los supuestos principios de igualdad y justicia social que muchos le asocian. Pero la emergente evidencia har?mposible sostener esta falsa legitimidad por mucho m?tiempo. Cuando finalmente se imponga la verdad, quedar??damente al descubierto la singular habilidad del castrismo para enga?tanto, a tantos, y por tanto tiempo. Desde fines de los a?noventa, el Archivo Cuba ha venido rebatiendo la enorme y millonaria maquinaria de propaganda castrista para poner al descubierto los r? de sangre que ha dejado a su lastre. Ha ido creando un abarcador registro de muertes basado en la consolidaci?e esfuerzos anteriores o colaterales as?omo en una labor de documentaci?e casos nuevos o no recogidos antes. Esta n?a de muertes dificultar?l que se contin?asando por alto los peores cr?nes del castrismo as?omo la magnitud y el car?er actual de la tragedia. Hasta la fecha el Archivo Cuba, www.CubaArchive.org, ha documentado m?de 8,200 v?imas del castrismo a partir del 1ro. de enero del 1959. Hasta el a?003 tom?si exclusivamente de la investigaci?ealizada por uno de sus directores, el doctor Armando Lago (1939-2008), para su libro a?n?to --estudio que realiz?yormente con bibliograf?ya existente. En a?recientes, el esfuerzo se ha volcado en la obtenci?e testimonios directos y fuentes de informaci?uevas. La colaboraci?on el Memorial Cubano (www.memorialcubano.org) ha sido decisiva para acceder a la comunidad cubana con el fin de mejorar la documentaci?obre las v?imas. Hasta el 15 de diciembre del 2008, se han documentado 5,732 fusilamientos, asesinatos y desapariciones. Adem?se han registrado 515 muertes en prisi?or negligencia m?ca, suicidio y accidente. Estas cifras, que representan una suma parcial y creciente, ya constituyen m?de dos veces el total oficial de todas las desapariciones y muertes (3,197) causadas por el r?men militar chileno de Augusto Pinochet. Sin embargo, mientras Pinochet fue objeto de escarnio mundial, Fidel Castro ha recibido el pl?me de las m?influyentes figuras del orbe. Solamente en el 2008 se han registrado 42 muertes en prisiones de Cuba --dos asesinatos por guardias penales, 23 muertes por falta de cuidado m?co, 11 suicidios, dos por accidentes en circunstancias de negligencia, y una sin causa reportada. Entre el 1ro. de enero de 1959 y el 15 de diciembre del 2008 la relaci?arcial de muertes ocasionadas por el castrismo alcanza las 8,237 si se incluyen las muertes en combate en acciones contra el gobierno comunista. Aparte de esa demoledora cifra, se estima que los muertos en intentos de salida por mar pudieran superar los 77,000. Este c?ulo econom?ico fue derivado por el doctor Lago, economista graduado de la Universidad de Harvard, con datos del Servicio Guardacostas de Estados Unidos y estudios realizados en las universidades de Miami y La Habana, respectivamente. Pero la cifra exacta de balseros es imposible de constatar. Archivo Cuba s?tiene documentadas 1,104 muertes o desapariciones en intentos de salida debido a que no ha existido un esfuerzo sistem?co en el exilio para registrar estos casos. Francisco Chaviano Gonz?z intent?sde la isla crear un registro de desaparecidos, principalmente en el mar. Fue apresado en 1994 y cumpli? prisi?3 a?de una sentencia de 15 por revelar secretos de Estado. Lo liberaron en agosto del 2007 con su salud quebrantada. Uno de los m?pavorosos aspectos de esta tragedia es el asesinato por parte de autoridades cubanas de civiles intentando escapar de la isla. Un esfuerzo incipiente ya arroja unos 200 de tales asesinatos. Esta prematura cifra compara con las 227 v?imas en intentos de cruzar el muro de Berl?durante el comunismo en Alemania Oriental. El mundo la desconoce, pero pone de manifiesto una pavorosa realidad nunca antes vista en este hemisferio --una pol?ca de estado de liquidar a ciudadanos indefensos por querer abandonar su pa? Los guardafronteras cubanos han hundido embarcaciones, embisti?olas o tir?oles enormes bolsas de arena desde avionetas o helic?ros, y han ametrallado civiles, sin importar su edad o condici?Se han recibido informes de unidades militares espec?camente dedicadas a esa macabra tarea. Las masacres del Can?r en el 1980 y la del remolcador 13 de marzo del 1994, que dejaron decenas de v?imas incluyendo muchos ni? son s?los episodios m?conocidos. Se calcula que el n?o de sacrificados pudiera estar en los miles, aunque s?podr?stimarse con mayor certeza si alg??se recuperan los archivos secretos del estado cubano. Por lo general los ?os testigos que han quedado son los propios victimarios. El caso de Iskander Maleras Pedraza, de 26 a? y Luis Angel Valverde Linfernal ofrece un grado excepcional de comprobaci?Ambos fueron ametrallados por guardafronteras cubanos al intentar llegar por mar a la base naval estadounidense en Guant?mo el 19 de enero del 1994. Del grupo de cuatro amigos, uno logr?egar a la base, por lo que no pudo ocultarse el asesinato. Otro fue apresado, enjuiciado y enviado a prisi?omiciliaria. Por ser Maleras de Guant?mo y sus padres conocidos y respetados profesionales, el r?men manipul? revuelo popular con una campa?ublicitaria destinada a sembrar miedo entre posibles imitadores. Se exhibieron fotos de los cad?res y se condecor?blicamente a los guardias responsables por cumplir ?nes. Los mismos documentos jur?cos del gobierno cubano y las emisiones de su prensa oficial constatan el asesinato y su causa. Otro caso, el de Miguel Guerra Mora, Daniel Cosme Ramos y Federico Mart?im?z, se reporta oficialmente como desaparici?pero todo indica que los tres fueron asesinados en una salida mar?ma. Guerra Mora, de treinta y seis a?y padre de dos hijos, era t?ico en dragado. El 19 de mayo del 1991, durante una obra en el puerto de Palo Alto, Ciego de Avila, ?y sus dos compa?s tomaron el mando de una embarcaci?Nunca m?se supo de ellos. Su familia los busc?sesperadamente, incluso con gestiones ante pa?s donde hubieran podido llegar. Al cabo de cinco a? un guardafronteras se compadeci?les hizo saber confidencialmente que los tres hab? sido ametrallados intentando escapar. El Archivo Cuba tiene en su registro de muchos m?casos --tanto de asesinato como de fusilamiento-- por intentos de salida, cada uno tan o m?aterrador que el anterior. Tal aberraci?mana del hecho con pocos precedentes mundiales de que las mismas leyes de Cuba penalicen con c?el a sus ciudadanos por tratar de abandonar su pa?sin permiso del gobierno. Hoy en d?varios presos pol?cos cubanos cumplen sentencias de hasta 25 a?por dichos delitos. Al sucesor designado de Fidel Castro, su hermano R?, se le atribuye ordenar en persona al menos 550 fusilamientos en la provincia de Oriente al triunfar la revoluci?Muchos se llevaron a cabo sin siquiera la pretensi?e un juicio. Adem? como Ministro de Defensa, Ra?stuvo directamente al mando de Tropas Guardafronteras dedicadas durante d?das a matar civiles tratando de huir y orden?aques de armas qu?cas que dejaron miles de muertos en Angola en los a?ochenta. El costo del largo y negro cap?lo de la historia cubana escrito por los hermanos Castro ha sido enorme. En la t?ica cuenta de muertes extrajudiciales hay decenas de menores de edad y mujeres. Y la matanza alcanza m?que a cubanos. A la fecha, se han constatado 68 extranjeros asesinados, fusilados o desaparecidos por el gobierno castrista. En total, el conteo parcial arroja que, en vida de Fidel Castro, ?y su herman?mo han provocado m?de 100,000 muertes si se toman en cuenta las bajas cubanas que se estiman en los conflictos armados. Si se sumaran las v?imas extranjeras de las guerras internacionalistas en Africa y la subversi?nternacional financiada y organizada por Cuba a nivel mundial, el saldo podr?llegar a varios cientos de miles. Pero las cifras nunca har?honor al enorme sufrimiento humano que esta tragedia ha provocado. Sus efectos reverberan entre miles de personas impactadas directa e indirectamente. Cada caso es una historia de p?ida y dolor casi inimaginables. Cada vida truncada es la de una hija, un padre, una hermana, un esposo, un nieto, una prima, un amigo. ¿C?calcular el robo prematuro de cada vida y de cada futuro deshecho? ¿C?comprender el grado de desesperanza, dolor y trauma que ha dejado el martirio de personas indefensas? Es imposible de medir. Pero, a fin de cuentas, es esto, junto a todo el resto del sufrimiento y las miserias que caus?o que constituir?l legado m?tenaz de Fidel Castro. Con el tiempo se ir?conociendo mejor los nombres, rostros e historias de las v?imas. Ojal?ue esto propicie una exigencia cada vez mayor de poner fin a la opresi?n Cuba. Y cuando Cuba sea libre y se contemple la magnitud de esta tragedia, se pondr?e manifiesto lo imperioso de renunciar a la violencia para forjar el destino de la naci?ubana. Eso dar?sentido al sacrificio de tantos y dejar?un valioso regalo a las generaciones presentes y futuras que merecen vivir en paz. -------------------------------------------------------------------------------- ¡Participe en la discusi? El Nuevo Herald se complace en ofrecerle a sus lectores la oportunidad de compartir experiencias e intercambiar observaciones sobre lo que publicamos diariamente en nuestra edici?igital. Los instamos a participar en nuestros debates de manera abierta y franca, pero sin hacer juicios hirientes o fuera de orden. Nos reservamos el derecho a eliminar las opiniones que no cumplan estas normas. Algunos de las comentarios que usted hace pueden ser reproducidos en el diario impreso o en otras p?nas de nuestro sitio. Muchas gracias por compartir sus puntos de vista. Para hacer comentarios debe registrarse en elNuevoHerald.com la primera vez. Lo que escriba estar?ebidamente identificado con su nombre de usuario. ¿Todav?no se ha registrado? 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