Levantamento Sistem?co da Produ? Agr?la – Fonte IBGE
Base: Dezembro de 2008
Previs?para 2009 ?e uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 5,9% menor que a do ano passado, embora a ?a plantada deva crescer 0,8%. Com as informa?s de dezembro ?mo, para 2008 o IBGE divulga uma produ? nacional de 145,8 milh?de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, 9,5% maior que a de 2007, enquanto a ?a colhida (47,2 milh?de hectares) cresceu 4,1% no per?o.
Em dezembro, o terceiro progn?co para a safra de 2009 estimou uma produ? de cereais, leguminosas e oleaginosas de 137,3 milh?de toneladas, 5,9% menor que a obtida em 2008, e a ?a a ser colhida dever?er de 47,6 milh?de hectares, 0,8% superior ?e 2008 (47,2 milh?de hectares).
Os dados do terceiro progn?co para 2009 s?compostos por 77,3% de observa?s de campo e 22,7% de proje?s. Os valores levantados nas regi?Sudeste, Sul, Centro-Oeste e nos estados de Rond?, Maranh? Piau? Bahia foram somados ?proje?s obtidas a partir das informa?s de anos anteriores para as Unidades da Federa? que, por for?do calend?o agr?la, ainda n?disp?das primeiras estimativas.
Entre os produtos investigados, seis apresentam alta em rela? ?rea colhida em 2008: arroz em casca (0,8%), cebola (2,2%), feij?em gr?1ª safra (14,6%), fumo em folha (2,5%), mandioca (0,3%) e soja em gr?(0,4%). Com varia? negativa, algod?herb?o em caro?(13,6%), amendoim em casca 1ª safra (3,0%), batata-inglesa 1ª safra (6,9%), caf?m gr?(2,6%) e o milho em gr?1ª safra (1,0%).
Espera-se altas na produ? de arroz em casca (0,5%),cebola (3,9%), feij?em gr?1ª safra (13,9%) e mandioca (0,7%). Com varia? negativa: algod?herb?o em caro?(15,1%), amendoim em casca 1ª safra (7,0%), batata-inglesa 1ª safra (9,8%), caf?m gr?(16,2%), fumo em folha (4,3%), milho em gr?1ª safra (11,9%) e soja em gr?(1,9%).
O terceiro progn?co da produ? de algod?em caro??e 3,4 milh?de toneladas, contra 4,0 milh?de toneladas obtidas em 2008 (-15,1%). Conforme observado em relat?s anteriores, a redu? na produ? ocorreu, principalmente, pela diminui? da ?a plantada, em face dos altos custos de produ?, dificuldades de financiamentos e das baixas cota?s da pluma. Todas as Unidades da Federa? registram decl?o no cultivo, sendo que o Mato Grosso, principal produtor (48,9% da produ? nacional), reduziu em 20,9% a ?a a ser colhida e em 20,4% a produ? esperada.
Para a safra 2009, a produ? esperada de arroz ?e 12,2 milh?de toneladas, superior em 0,5% ?btida em 2008. Este ganho se deve, especialmente, ao Rio Grande do Sul, principal produtor, que mostra um incremento de 2,7% na produ? esperada e 2,6% na ?a. O Mato Grosso, principal estado produtor de arroz no Centro-Oeste, apresenta um incremento na ?a de 1,4%. Tal fato ?ecorrente das atuais boas cota?s do produto e oportunidades de exporta? recentemente verificadas. Al?disso, o arroz tem custo de produ? inferior ao da soja, conta com variedades produtivas adaptadas ao cultivo de sequeiro e as condi?s meteorol?as se apresentam favor?is. Em Santa Catarina registram-se perdas de 1,7%, com as chuvas excessivas (com enchentes, alagamentos e desmoronamentos) nas microrregi?de Joinville, Blumenau, Itaja? Jaragu?o Sul. Esses dados dever?ser revistos nos pr?os levantamentos.
Para a produ? nacional de feij?1ª safra em 2009, os levantamentos realizados em dezembro apontam para uma produ? de 1,8 milh?de toneladas, superando em 13,9% a alcan?a em 2008 (1,6 milh?de toneladas). Comparativamente ao progn?co anterior, a estimativa caiu 6,9% e novas informa?s dos tr?estados sulinos indicam que a estiagem na regi?oeste e as chuvas excessivas no litoral determinaram esta redu?.
Com rela? ao milho 1ª safra, espera-se uma produ? de 35,2 milh?de toneladas, inferior em 11,9% ?bservada em 2008, devido ?etra? na ?a total plantada (3,2%), como tamb? a menor expectativa de rendimento (11,0%), passando de 4.244 kg/ha para 3.779 kg/ha. A exemplo do ocorrido com o feij? a estiagem causou preju?s nos principais p? produtores. Os elevados custos de produ?, a baixa cota? do produto e os estoques existentes tamb?contribu?m para uma menor ?a cultivada.
O terceiro progn?co de soja amplia a tend?ia de queda do produto. Para 2009, a produ? esperada de 58,8 milh?de toneladas cair?,9% em rela? a 2008. A ?a a ser colhida (21,4 milh?de hectares) crescer?,4%, enquanto o rendimento (2.753 kg/ha) cair?,3%. Frente ao progn?co anterior, houve uma redu? de 1,7% na produ?, em face das perdas no Paran?-7,5%), Santa Catarina (-3,0%) e Mato Grosso do Sul (-3,7%).
Para os gr?, de uma maneira geral, na Regi?Sul, as condi?s clim?cas, com a falta de chuvas, provocaram a diminui? da produ? esperada. Contribuiu para esta queda a menor utiliza? de fertilizantes.
O primeiro progn?co do IBGE para a safra nacional de caf? de 2.353.448 t ou 39,2 milh?de sacas de 60 Kg. A ?a total ocupada com a cultura ser?e 2.383.846 ha e a ?a a ser colhida, 2.164.643 ha.
Nesta estimativa, as duas esp?es (ar?ca e canephora) est?consideradas em conjunto. O Esp?to Santo, segundo maior produtor de caf?o Pa? tem cerca de 70% de caf?a esp?e canephora e apenas 30% da esp?e ar?ca. Em Minas Gerais, maior produtor, quase 100% do caf? ar?ca.
Em 2008 o Brasil colheu 2.809.379 t ou 46,8 milh?de sacas de 60 kg. Para 2009, espera-se queda de 16,2% na produ?, mas as atuais estimativas ainda podem mudar bastante nos pr?os levantamentos. Em rela? ?afra colhida em 2008, a ?a total diminui 1,6%, a ?a a ser colhida est?eduzida em 2,6% e o principal indicativo de “ano de baixa” (produtividade) encontra-se, inicialmente, reduzido em 14,0%. O caf?lterna anos de altas e baixas produtividades, uma caracter?ica da esp?e Coffea ar?ca, a predominante no Pa? O caf?onilon, pertencente ?sp?e Coffea canephora, expressa com menor intensidade esta caracter?ica bianual devido ?ua rusticidade. No mesmo grupo est?materiais gen?cos como Robusta, Robust? Vit? e outros.
As chuvas ocorridas no ?mo trimestre de 2008 certamente concorreram para propiciar tr?floradas na maioria das regi?cafeeiras do Sudeste e do Sul (Paran? No entanto, com o grande atraso verificado na colheita de 2008 (devido a problemas de estiagem em 2007), um fato pouco comum ocorreu nos cafezais: no mesmo p?e caf?a nova florada conviveu com frutos tardios de 2008. Ainda n?se pode afirmar se este fato trouxe alguma inj? ?plantas.
Em 2008, produ? de cereais, leguminosas e oleaginosas atingiu 145,8 milh?de toneladas
A d?ma segunda estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, indica uma produ? da ordem de 145,8 milh?de toneladas. Superior em 9,5% ?btida em 2007 (133,1 milh?de toneladas). Esse volume supera em apenas 144.012 t o previsto em novembro. O incremento verificado ?evido, principalmente, a reavalia?s das culturas de inverno, especialmente o trigo. A ?a a ser colhida (47,2 milh?de hectares) aumentou em 4,1% frente a 2007. As culturas investigadas que ocuparam as maiores ?as em 2008 foram a soja, com 21,3 milh?de hectares, o milho com 14,4 milh?de hectares e o arroz com 2,9 milh?de hectares. O somat? das safras destes tr?produtos representa 89,7% da produ? nacional estimada de gr?.
Regionalmente, a estimativa de produ? de cereais, leguminosas e oleaginosas est?ssim distribu?: Regi?Sul, 61,3 milh?de toneladas; Centro-Oeste, 50,7 milh?de toneladas; Sudeste, 17,5 milh?de toneladas; Nordeste, 12,5 milh?de toneladas e Norte, 3,8 milh?de toneladas.
Dentre os 25 produtos selecionados, 19 apresentam alta na estimativa de produ?, em rela? a 2007: amendoim em casca 1ª safra (38,8%), arroz em casca (9,7%), aveia em gr?(12,5%), batata-inglesa 1ª safra (0,2%), batata-inglesa 2ª safra (24,1%), batata-inglesa 3ª safra (5,6%), cacau em am?oa (5,8%), caf?m gr?(25,0%), cana-de-a?ar (19,2%), feij?em gr?2ª safra (29,6%), feij?em gr?3ª safra (5,1%), laranja (0,9 %), mamona em baga (34,5%), milho em gr?1ª safra (10,7%), milho em gr?2ª safra (19,3%), soja em gr?(3,4%), sorgo em gr?(40,0%), trigo em gr?(47,1%) e triticale em gr?(1,6%). Com varia? negativa: algod?herb?o em caro?(2,4%), amendoim em casca 2ª safra (5,2%), cebola (1,3%), cevada em gr?(0,4%), feij?em gr?1ª safra (9,9%) e mandioca (1,3%).
Com rela? aos produtos cultivados na safra de ver? vale destacar que o arroz, milho e soja, principais culturas que respondem por aproximadamente 90% da produ? nacional de gr?, apresentaram desempenhos muito bons com incrementos de 9,7%, 13,3% e 3,4%, respectivamente. Salienta-se tamb? que as cota?s registraram bom n?l at? metade do ano, mas a partir do segundo semestre sofreram quedas, especialmente, devido ?rise mundial.
Para o caf?dezembro marcou o final da safra de 2008. Em rela? a 2007, o destaque foi Minas Gerais, maior produtor nacional, com alta de 43,5% na produ?. Os n?os do Esp?to Santo, segundo maior produtor do pa? mostraram pequeno acr?imo de 0,1%, apesar da estiagem verificada em 2007. A falta de chuvas s?o causou resultados negativos por causa da pr?ca da irriga?, normalmente empregada na regi?
Para o ar?ca, cultivado no sul do Estado, n?houve registros de preju?s. Ao contr?o, 2008 foi considerado, pelos pr?os cafeicultores, um ano excepcional para esta esp?e. Os demais estados, grandes produtores de caf?terminaram a safra confirmando acr?imos de produ?, como S?Paulo (18,2%), Rond? (27,0%), Bahia (12,6%) e Paran?49,9%). Com rela? ?rea colhida, as varia?s em rela? a 2007 s? Minas Gerais (+0,3%), Esp?to Santo (-4,1%), Bahia (+3,0%),
S?Paulo (-9,3%), Rond? (-1,3%) e Paran?-0,5%). A produ? total do Pa?cresceu 25,0% em rela? a 2007. O rendimento m?o nacional sobiu 27,2%, o que evidencia a bianualidade do caf?m seu ciclo de alta. A ?a colhida chega ao final da safra com decr?imo de 1,8% em rela? a 2007.
Com a reavalia? das estimativas, a produ? brasileira de cana-de-a?ar em 2008 foi da ordem de 653.181.799 toneladas, o que representou um crescimento de 19,2% em rela? a 2007, e 0,3% ao do m?anterior. A expans?da ?a plantada em 12,5%, reflexo dos novos projetos que est?sendo implantados no pa?para atender a demanda de ?ool, foi a principal respons?l pelo crescimento da produ?. Tamb? a produtividade vem crescendo nos ?mos anos com a introdu? de novas variedades e novas tecnologias.
Neste ?mo levantamento do ano, S?Paulo, respons?l por 59,3% da produ? brasileira (387,5 milh?de toneladas), registrou um crescimento de 18,3% em rela? a 2007, por?inalterada frente ao m?anterior. O Estado deve destinar uma grande quantidade de cana para produ? de ?ool, com o objetivo de suprir a demanda pelo combust?l de outros pa?s e abastecer o mercado interno.
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