Luiz Mendoça

30/03/2009
O presidente da Rep?ca estufa o peito e anuncia a constru? de 1 milh?de casas para as pessoas de baixa renda. Mas ao mesmo tempo alerta que n?adianta cobrar quando esse n?o ser?lcan?o. Diz que o ideal seria em 2009, mas pode ser em 2010 ou mais pra frente. Alguns jornalistas que n?l? ou propositalmente fazem quest?de ignorar, chegam a afirmar que nunca se fez tanta casa popular no Brasil. Algumas considera?s: Fui Coordenador de Comunica? Social do Minist?o do Interior, a convite do Ministro M?o David Andreazza, durante o ano de 1979, sendo Secret?o Geral Augusto C?r de S?a Rocha Maia e presidente do BNH Jos?opes de Oliveira. Acompanhei, contudo, todo o trabalho do extraordin?o brasileiro que foi Andreazza at?985, quando o General Jo?Baptista de Oliveira Figueiredo deixou a Presid?ia da Rep?ca, sendo sucedido por Jos?arney. No Governo Figueiredo, sob o comando do Ministro Andreazza, somente para pessoas de baixa renda foram constru?s 1 milh?e 500 mil moradias em todo o Brasil. O programa denominava-se PROMORAR e teve enorme repercuss? O BNH, durante o tempo que existiu durante os governos militares, construiu 3 milh?de moradias. N?est?omputada, a?a constru? provavelmente de outro tanto ou mais de resid?ias para as pessoas das classes m?a e rica, que iam ao Sistema Financeiro de Habita? obter financiamento. Muito importante ressaltar que havia um seguro pago pelo financiado segundo o qual ao t?ino do PRAZO acordado com a entidade financiadora, a Caixa Econ?a Federal ?rente, NADA MAIS tinha a ser pago, independentemente do saldo devedor. Isto era ser justo, isto era pensar nos cidad?, isto era n?privilegiar os banqueiros glut? Rocha Maia, hoje apenas como observador da cena nacional - mas bem que poderia ser um conselheiro - recorda-me que o mais importante era o sistema de ?a e esgoto. Todas as casas eram entregues com saneamento. gua de boa qualidade, esgotos sanit?os, o que vale dizer, SA?E. O financiamento era do Banco Mundial (BIRD), com recursos tamb?do Governo Federal e do Banco Nacional da Habita?. As moradias foram constru?s em mais de 1.600 munic?os. O presidente da entidade que conduz a Constru? Civil atualmente - cujo nome n?me ocorre agora - disse recentemente, a prop?o do lan?ento do novo programa do atual governo, que at?0 anos atr?600 mil resid?ias eram constru?s por ano. Quando integrantes do atual governo foram projetar o novo programa habitacional para 1 milh?de moradias, foram recomendados pelo pr?o Governo Federal a irem conhecer o programa realizado pelo M?co. L?receberam, com surpresa, a informa? de que o programa deles fora copiado do programa do Brasil, executado pelo BNH, com ?ase no Governo Figueiredo. A pr?a Ministra da Casa Civil disse que nos ?mos 20 anos nada foi feito (nesse caso). Tudo o que se tem de moradias populares foi antes dos ?mos 20 anos. Eu completo: no per?o dos governos militares. Naquela ?ca havia planejamento, vis?de futuro. E um dos mais extraordin?os representantes da ?ca em que se constru? benef?os para o povo brasileiro era M?o David Andreazza. E quem quiser saber mais, em agosto o filho dele, Mariozinho Andreazza, vai lan? um livro sobre as realiza?s do pai. No Rio de Janeiro. LUIZ MENDO? ?ornalista h?2 anos.

Leonardo Attuch

30/03/2009
01 Abr 09 O Fausto, do alem?Goethe, vivia atormentado por seu pacto com o dem?. Nosso Fausto, o De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de S?Paulo, ?amb?um homem atormentado, mas pelos fantasmas da alma. Na semana passada, ele ordenou dez pris?cautelares. Ao justificar a decis? que colocou na cadeia quatro funcion?os e duas secret?as da Camargo Corr? o juiz citou o austr?o Josef Fritzl, que trancou a filha 24 anos num por?e que tamb?foi preso preventivamente. Portanto, se os europeus, civilizados, prendem seus r? antes das senten? de ?ma inst?ia, por que n??dever?os imit?os? Afora a dist?ia que separa duas secret?as de um psicopata, o juiz fez ainda um desabafo no seu despacho. Disse que suas palavras s?necess?as num pa?em que o medo tomou conta de tudo e de todos e onde as pessoas se envergonham de serem honestas. Maria Isabel Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, tamb?tem alma de justiceira. Condenou Eliana Tranchesi, dona da butique Daslu e r?rim?a, a 95 anos de pris? O traficante Fernandinho Beira-Mar pegou 29. Elias Maluco, que queimou o jornalista Tim Lopes antes de mat?o, ganhou uma pena de 28. Marcola, chefe do PCC, cumpre 39. Mas na vis?da ju?, Eliana Tranchesi, que faz quimioterapia contra um c?er pulmonar, representa um perigo social ainda maior. Os dois ju?s s?parte de um mesmo fen?o: aquele que transforma o direito penal num mecanismo de revanche social. Na senten?da Opera? Castelo de Areia, Fausto De Sanctis revela sua vis?de mundo - prender ?quiparar, igualar. Mas o despacho, repleto das express?em tese, eventual e suposto, quase nada prova sobre os crimes dos r? - que talvez at?xistam, em se tratando de uma empreiteira. Maria Isabel Prado, por sua vez, define a dona da Daslu como uma delinquente contumaz, mas desrespeita a s?a do Supremo Tribunal Federal que pro? pris?antes do tr?ito em julgado. A?s demag?as em primeira inst?ia pouco contribuem para dar fim ?mpunidade. Fausto De Sanctis ganhou notoriedade ao condenar Daniel Dantas a dez anos de pris?por suborno, num caso que tem cheiro de extors? O mesmo De Sanctis prendeu o investidor Naji Nahas, acusando-o da proeza de receber informa?s privilegiadas do banco central americano. Senten? inconsistentes podem at?riar her?tempor?os, mas enfraquecem o Judici?o. Magistrados, al?de equil?io, maturidade e devo? ?usti? devem tamb?ter senso de medida. Caso contr?o, poder?ser chamados de tudo, menos de ju?s.

Cleber Benvegnú

29/03/2009
O Brasil, de fato, como tem dito o humorista Jos?im? ? pa?da piada pronta. N?raras vezes, no entanto, a anedota costuma ser de mau gosto. ?o caso do esc?alo administrativo do Senado. Impressiona a constata? de que aquela casa, composta por 81 senadores, possu?181 diretores com sal?os pr?os de R$ 25 mil. Mais: o or?ento da institui? ?uperior ao do munic?o de Porto Alegre. Isto mesmo: para administrar alguns poucos pr?os e suas susceptibilidades, o gasto ?aior que o de uma cidade com 1,4 milh?de pessoas. Eis a prova provada da nossa cultura patrimonialista, que endeusa o Estado apenas para us?o como se privado fosse. ?o dinheiro do povo a servi?dos privil?os de uma casta silenciosa, sorrateira e espertalhona. No Brasil, em virtude das peculiaridades do seu processo civilizat?, o poder – a Coroa Portuguesa – chegou antes da constitui? comunit?a. A popula? s?io depois, submetida e amoldada ao comando estabelecido. A consequ?ia ?ue a nossa hist? foi se desenhando em volta das franjas estatais, enquanto a sociedade restou subjugada a um papel meramente secund?o e coadjuvante. N??or outro motivo que a iniciativa privada ?ista com tanto descaso. N??or outro motivo que o empreendedorismo n?faz parte dos curr?los escolares. N??or outro motivo que temos a maior carga tribut?a do planeta. N??or outro motivo que reina a burocracia no servi?p?co. N??or outro motivo, enfim, que o Estado foi se transformando num elefante gordo, vagaroso e ineficiente. Mas, apesar disso, ele ainda continua ovacionado como se fosse a ?a reden? poss?l. Vivemos, enfim, num pa?em que a pauta sempre trata dos direitos, quase nunca dos deveres. Na pol?ca, o patrimonialismo se encaixa tanto na esquerda quanto na direita retr?das. N?tem prefer?ias partid?as e ideol?as. Seu esp?to ?ervir-se do bolo. Basta ver que agora o governo Lula fomenta um processo de inchamento da m?ina p?ca sem precedentes, enquanto antes um coronelismo reacion?o distribu?benesses a amigos do “rei”. S?muitos os que constru?m sua autonomia pol?ca e financeira nesse entorno do poder. Como sanguessugas da for?de trabalho alheia, fazem pouco, descansam muito, colocam o palet? cadeira e saem a defender teses politicamente corretas. Quase nada produzem, quase nada acrescentam. N?s?todos, por ?o, mas h?iversos nessa condi?. Que o caso do Senado sirva de alerta. Alerta definitivo! Que a sociedade reavive seu civismo e revigore seu ?eto republicano. Que os funcion?os p?cos possam ser bem pagos e reconhecidos, contanto que de maneira justa e equilibrada. Que o Estado n?seja pequeno ou grande, t?somente efetivo. Enfim, para n?deixar o pessimismo tomar conta, melhor dizer: que Deus nos proteja! *Advogado e escritor

Cláudio Júnior Damin

29/03/2009
?grid Betancourt ganhou notoriedade mundial ao ser resgatada da selva colombiana em 2008. Ex-candidata ?resid?ia da Rep?ca, ?grid fora seq?rada em fevereiro de 2003 pelo grupo narco-terrorista For? Armadas Revolucion?as da Col?a (FARC). Junto com ela, mais tr?americanos tamb?foram libertados do cativeiro. Um fato que, particularmente, chamou a aten?, foi a disposi? de ?grid Betancourt imediatamente ap?er libertada. Sua palidez, fraqueza e desanimo foram logo substitu?s por uma mulher atuante e que rodou o mundo denunciando a situa? das FARC na Col?a. Foi ?ran?agradecer o apoio do presidente Nicolas Sarkozy, visitou o Chile e foi indicada para o Nobel da Paz, ganhou o pr?o Pr?ipe das Ast?s da Conc?a, foi ao Santu?o de Lourdes rezar, reuniu-se com o Papa Bento XVI, e, em novembro, fez roteiro por pa?s da Am?ca Latina. ?grid vendeu a imagem de “boa mo?, vitimada por um sequestro desumano, e vitoriosa por ter sobrevivido. Mas, o que os jornais publicam atualmente ?ma outra vers?da franco-colombiana. O jornal Prensa Libre, da Guatemala, destaca que ?grid “agradeceu a meio mundo por sua libera?, mas n?a sua fam?a e a pessoas que arriscaram a vida por ela, e isto gerou coment?os que a qualificam como ingrata e mal agradecida”. O di?o entrevistou, tamb? Noel Saez, que foi emiss?o especial do governo franc?para auxiliar na liberta? de ?grid e que, em livro, critica duramente a “boa mo?. Diz ele: “eu arrisquei a vida por ela. Ela deu a volta ao mundo para agradecer aos grandes da Terra, ao Papa, aos presidentes e a outros chanceleres, e se esqueceu de alguns, dos mais pequenos, dos mais expostos, aqueles que mais se arriscaram por ela”. Outro fato acontecido e informado pela imprensa foi a solicita?, por parte de ?grid, do div?o de seu marido, alegando anos de separa? de corpos. E logo se revelou que ela teve um caso com outro ref?das FARC, que ?poca de seu seq?ro era senador. Hoje seu ex-marido ?m dos grandes cr?cos do comportamento de ?grid. Ali? quando foi libertada, parece que a ex-cativa n?deu muita aten? para a fam?a, tanto que o portugu?Di?o de Not?as afirma que ela, depois da liberta?, “logo que acabou de abra? a m?e os filhos, M?ine e Lorenzo, que n?viu crescer, centrou-se em manter a aten? da m?a internacional nos companheiros que ainda estavam seq?rados”. Keith Stansell, Tom Howes e o luso-americano Marc Gon?ves foram os tr?outros ref? libertados junto com ?grid Betancourt. E eles acabam de publicar um livro onde fornecem uma vis?completamente diferente da franco-colombiana tida como “boa mo?. Segundo o Di?o de Not?as, “os tr?chegam mesmo a dizer que ela era pior que os seus guardas”. Entrevistado por El Peri?o, da Catalunha, Keith Stansell afirmou que sua vis?a respeito de ?grid “n??ositiva”, arrematando que “ela nos queria em outra parte do acampamento”. Ali? ela dizia aos guardas do acampamento que os tr?americanos eram da CIA e que representavam uma amea?a todos e, por isso, deveriam ser transferidos para outro lugar. Al?disso, ?grid n?dividia comida nem compartilhava o r?o, demonstrando, segundo os americanos que viveram com ela, um alto grau de ego?o. No jornal mexicano Vanguarda, Stansell afirmou que n?gostar de gente que joga com a vida de outras pessoas”, numa refer?ia direta a ?grid. Se o medo, a solid?ou qualquer outro motivo fez com que ?grid Betancourt tivesse esse comportamento durante os anos em que esteve seq?rada, ele n?poderia ser ignorado. Ou, nas palavras dos americanos: “o que se passou na selva n?morre na selva”. A vers?dos tr?prisioneiros americanos tem corrido o mundo e ?grid n?disse uma s?lavra a respeito. Neste momento ela est?nclausurada em algum lugar da Col?a escrevendo seu livro sobre os anos de cativeiro na selva. Aguarda-se a vers?e a explica? de ?grid Betancourt para o que ocorreu naqueles anos dif?is para a vida dos seq?rados e de seus familiares. Publicado na coluna do Jornal Folha do Nordeste, de Lagoa Vermelha, do dia 27 de mar?de 2009.

Nahum Sirotsky

29/03/2009
Amea? de todos os cantos s?feitas de p?co a Benjamin “Bibi” Netanyahu, que deve ser aprovado novo chefe de governo de Israel, na pr?a semana. E isto ?uito curioso. A pr?ca do poder sempre demonstra que existe grande diferen?entre o que se promete e o realiz?l. Governos s?dem ser julgados depois de ativados. Expectativas n?s?realidades. Ao rep?r, cabe relatar com m?mo poss?l de isen? e m?mo de preconceito. Tive v?os contatos jornal?icos com Bibi. Ele n?se inclui entre minhas personalidades favoritas, mas n?afirmarei hoje como ser?le no Governo. Posso confirmar que ?deologicamente do centro-direita. Mas foi a maior figura que a direita teve at?oje. Menahem B?in foi o primeiro que chegou a chefe de Governo e tamb?o primeiro a firmar acordo de paz com um pa??be, aplicando o principio de terras por paz. Retirou tropas do deserto do Sinai e da margem do Canal de Suez, que voltou ao dom?o eg?io. E em sua passagem anterior pela chefia do governo Netanyahu entregou aos palestinos o dom?o da cidade de Hevron, onde, na tradi? b?ica, encontram-se os t?os de Abr?, Sara, a esposa, filho Izaque, Jac?Essau, netos. De acordo com tradi? judaica todas as preces dos judeus, estejam onde estejam, sobem a Deus passando pelo t?o de Abr? primeiro humano a ter contato com Jeov?Os t?os tamb?s?sagrados aos mu?manos. Ficam num pr?o que ?inagoga e mesquita. Cada pedra em Cana?em uma historia antiga. O governo de Israel tem compromissos assumidos. Reconhece a solu? de dois pa?s, Israel e Palestina, como objetivo. Bibi j?firmou que continuar? negociar o processo de paz. Ehud Barak, l?r do Partido Trabalhista, e partid?o do “RoadMap”, ser?onfirmado ministro da Defesa. ?verdade que o ministro do Exterior ser?vete Lieberman, o ex-russo com id?s inaceit?is pela Comunidade Internacional. Bibi teve menos votos populares do que Tzipi Livni, do Kadima, que optou por ficar na oposi?. A soma dos partidos direitistas e trabalhistas chamados de esquerda asseguraram maioria parlamentar para se formar governo. Europa, R?a, Na?s Unidas e Estados Unidos consideram o “RoadMap” como o roteiro que aprovaram para a paz e para levar a cria? de uma Palestina independente. Obama deixou clar?imo que este deve ser o caminho. Ele se inclina a uma pol?ca de reaproxima? com o mundo ?be e at?e dialogar com o Ir? O contexto n??avor?l a desvios do caminho defendido pelo Quarteto. Julgue-se Bibi depois de optar entre o “prometido” na campanha e o “poss?l” como governo.

Percival Puggina

29/03/2009
N?por acaso, Paul Johnson abre seu extraordin?o “Tempos Modernos” com um cap?lo sobre o relativismo moral. Trata-se de tema central do s?lo. Johnson adota como ponto de partida para suas reflex?a meticulosidade que marcou o trabalho de Einstein na Teoria da Relatividade. Como se sabe, a comprova? foi alcan?a com medi?s astron?as feitas durante o eclipse de 29/05/1919. Naquela noite, enquanto a F?ca era erguida a novos degraus, muitos fil?os deslizavam pelo corrim? extraindo do fato mais do que ele podia fornecer. Se tempo e espa?s?relativos – alardearam – n?h?ais verdades nem certezas; n?h?ais certo nem errado. Era o clarim de alvorada para o relativismo moral. E era o avesso de tudo pelo que Einstein se empenhara. Sua contrariedade diante da apropria? ind?ta da relatividade pelo relativismo foi tanta, registra Paul Johnson, que o grande homem da ci?ia arquejou: soubesse disso teria preferido ser relojoeiro! Uma coisa ?econhecer a incerteza que caracteriza certas ?as e etapas do conhecimento. Outra ?rmar barraca nos por?da d?a sobre tudo e todos. No entanto, a moral relativista alonga os c?os, requebra os quadris e se faz sedutora pela completa liberalidade que disponibiliza. Eu acho, tu achas, ele acha e ningu?tem nada com isso, t?abendo mano? E a mente, por esse caminho, vai virando uma pipoqueira de d?as confort?is. Se tudo ?ncerto e relativo n?h?alores permanentes, limites determin?is nem proibi?s admiss?is. Fam?a j?ra, postes fazem xixi nos cachorros e alunos espancam professores. V?ue seja, estou exagerando um nadinha porque os relativistas t?l?uas convic?s. Poucas, mas t? Uma delas, por exemplo, afirma que os totalitarismos se fundam sobre certezas que n?admitem contesta?. Est?corretos. ?fato hist?o. Mas ent?nem tudo ??incerto? Existem algumas certezas? Tipo assim: o Inter venceu o Gre-Nal? Os totalitarismos s?uma grande droga? Assino embaixo. Testemos outro acordo: o fato de que s?aborto consegue ceifar mais vidas humanas do que o comunismo entra, tamb? nessa galeria dos nossos consensos? Suspeito que n? Os militantes do ceticismo olham para um feto com 10 semanas de gesta? – cabe? tronco, membros, cora?zinho pulsante, pezinhos de um cent?tro – e sugerem tratar-se de “coisa”. Coisa expurg?l, como muco nasal, ou extra?l, como c?ulo biliar. Percebeu o paradoxo, leitor? Esse duvidar a tal ponto dos pr?os olhos ou ?m problema oftalmol?o (uma catarata da Raz?, ou ? m?mo em mat?a de f?F?a pr?a d?a, a despeito de toda evid?ia. Os relativistas escamoteiam o fato de que suas incertezas tamb?determinam uma “moralidade”. E ?ma “moralidade” pimpona, cheia de si, do topo de cujos saltos altos exerce sua milit?ia materialista, antite?a e anticat?a. Aten?, por? Nada h?e novo ou moderninho nesse combate ?oral contida nos Dez Mandamentos e no Direito Natural. O estado ateu, o apartheid que transforma em subcidad? os que t?f?o direito sem refer?ias morais e o materialismo como religi?s?as unhas e os dentes de sistemas que patrocinaram e patrocinam os grandes horrores dos ?mos cem anos. ?tudo coisa j?estada. E reprovada. Seu alvo s?as virtudes e os valores inerentes ?radi? judaico-crist?arrimo dos princ?os da dignidade da pessoa humana, do bem comum, da solidariedade, do zelo priorit?o pelos mais carentes e de todos os grandes fundamentos da Justi? ZERO HORA, 29/03/2009

Fernando Arêas Rifan*

29/03/2009
Diferente do que foi enfatizado pela m?a, em sua recente visita ?frica, o Santo Padre apenas confirmou as posi?s da Igreja Cat?a e as linhas essenciais de seu compromisso para combater o terr?l flagelo da AIDS, ou seja, para a Igreja, a prioridade ?a educa? na responsabilidade das pessoas no uso da sexualidade e a reafirma? do papel essencial do matrim? e da fam?a; a pesquisa e a aplica? de tratamentos eficazes para a AIDS e coloc?os ?isposi? ao maior n?o de doentes atrav?de muitas iniciativas e institui?s de sa? e a assist?ia humana e espiritual aos enfermos de AIDS, assim como de todos os que sofrem, e n?a op? exclusiva pela difus?de preservativos. A distribui? de preservativos, como solu? para o problema, insinua e inclui como pressuposto a promiscuidade, uma das principais causas da AIDS, convidando ao desregramento sexual. O fim bom n?justifica utilizar meios perversos. Evitar a AIDS ?timo, mas fomentar a promiscuidade ??imo. N?se estaria utilizando um inibidor para a AIDS – o preservativo – que, em ?ma an?se, pode se tornar causa desta mesma doen? E depois chamam de irrespons?l a quem d?m grito de alerta. O Papa Jo?Paulo II j?avia advertido: “o uso dos preservativos acaba estimulando, queiramos ou n? uma pr?ca desenfreada do sexo”. Propagar a promiscuidade ?m meio de propagar a AIDS. Dr. Jos?aria Sim?astellv?presidente da Federa? Internacional de M?cos Cat?os (FIAMC), explica que a Igreja defende a fidelidade, a abstin?ia e a monogamia como as melhores armas. Obviamente, diz ele, a Igreja n?est?izendo que se pode manter todo tipo de rela?s sexuais prom?uas, com a condi? de n?utilizar o preservativo. E a Igreja n?est?ozinha nessa linha de pensamento. O eminente descobridor do HIV, Luc Montagnier, indica como deveria ser o combate a AIDS: “s?necess?as campanhas contra pr?cas sexuais contr?as ?atureza biol?a do homem. E, sobretudo, h?ue educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”. Dr. Edward C. Green, m?co antrop?o, diretor do Projeto de Pesquisa para a Preven? da Aids do Centro Harvard, com 30 anos de experi?ia na ?a, confirmou que o Papa est?orreto na sua afirma? de que a distribui? da camisinha exacerba o problema da AIDS. “O Papa est?orreto,” disse Green na entrevista de 18 de mar?passado na National Review Online, “colocou as coisas no melhor caminho, a melhor evid?ia que n?emos ap?os coment?os do Papa”. “H? acrescentou Green, “uma consistente associa? mostrada por nossos melhores estudos, incluindo o Demographic Health Surveys, entre a maior avalia? e uso de camisinhas e a mais alta (n?a mais baixa) taxa de infec? por HIV. Isto pode ser devido em parte ao fen?o conhecido como compensa? de risco, que significa que quando algu?usa uma ‘tecnologia’ de redu? de risco como a camisinha, essa pessoa frequentemente perde o benef?o (a redu? do risco) por compensar ou ter maiores chances do que algu?teria sem a tecnologia de redu? de risco”. * Bispo da Administra? Apost?a Pessoal S?Jo?Maria Vianney

Bruno Pontes

29/03/2009
O MST foi montado, propagandeado e armado com dinheiro p?co. Significa que o setor produtivo do Brasil est?agando para que essa guerrilha comunista invada fazendas, queime planta?s, saqueie armaz?, destrua m?inas, bloqueie rodovias, doutrine crian? dentro da ideologia mais sangrenta da hist? da humanidade e assassine trabalhadores que tenham a petul?ia de defender a propriedade privada e trabalhar de acordo com as leis. A intelectualidade de esquerda nas universidades se encarrega de romantizar a coisa toda e apresentar os arruaceiros e assassinos como v?mas da “sociedade”. Nosso ministro da Justi?declarou que os assassinatos dos vigias em Pernambuco n?passaram de uma “a? arrojada” do MST. “A? arrojada”. Tarso Genro ?utor de uma apologia de L?n. N??reciso dizer mais nada sobre sua concep? de justi? Estamos vivendo o 1984 de Orwell. Esse ? Brasil do PT. A guerrilha est?eguindo as ordens do bar?de dinheiro p?co Jo?Pedro Stedile: A luta camponesa abriga hoje 23 milh?de pessoas. Do outro lado h?7 mil fazendeiros. Essa ? disputa. Ser?ue mil perdem para um? ?muito dif?l. O que nos falta ?os unirmos, para cada mil pegarem um. N?vamos dormir at?cabarmos com eles. Jaime Amorim, outro chef?do MST, explicou da seguinte maneira o assassinato dos vigias em Pernambuco: Os que matamos n?foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos. O MST decide quais s?as “pessoas comuns” e quais devem morrer pela causa comunista. ?juiz e carrasco. E ent?persegue os vigias da fazenda por cerca de um quil?ro e os executa com tiros na cabe? Atendendo ao pedido de um leitor que prefere n?se identificar, divulgo aqui o link para um texto escrito por Klauber Cristofen Pires, Bacharel em Ci?ias N?icas no Centro de Instru? Almirante Braz de Aguiar, em Bel? PA. O texto foi publicado no ?mo dia 9 no site Movimento Endireitar. Trechos: O que falta para que o MST seja reconhecido como uma Organiza? Paramilitar? O que falta para entender que o MST j?emonstrou que pode ocupar, a uma s?dem, todas as principais rodovias, ferrovias, usinas hidrel?icas e qualquer outra instala? que julguem estrat?cas para uma pronta domina? territorial militar? (...) Numa etapa que podemos chamar de plano superior, em que o MST j?bertamente assassina pessoas e os chama de “aquilo”, e ?efendido descaradamente pelo ministro da Justi?Tarso Genro, que defende ser isto apenas a realiza? de uma a? mais arrojada, somente a cumplicidade ou a covardia de quem tem por dever p?m ponto final a isto podem explicar tal not? sil?io.

Jorge Hernández Fonseca

27/03/2009
Algo nuevo est?curriendo en el panorama externo de la pol?ca cubana. Es la irrupci?e Am?ca Latina --con personalidad propia-- en los tradicionales 3 ejes del accionamiento exterior cubano, en lo que la alternativa pol?ca de la isla respecta, a saber: el eje Europa (Espa?EUA, el eje disidencia interna-exilio y el eje izquierda opositora-derecha opositora. Latinoam?ca, encabezada por el Brasil de Lula da Silva, ha entrado a jugar un papel importante en el futuro pol?co cubano dentro del nuevo contexto internacional caracterizado por tener a Barack Obama al frente de los destinos de EUA, en medio de una crisis financiera-econ?a-moral de car?er global, que propicia el re-an?sis de decisiones pol?cas de todo tipo, tanto dentro de la isla como en el seno de las potencias establecidas y emergentes. Hay un nuevo eje de influencias internacional en la pol?ca cubana, que tiene en un extremo al Brasil de Lula da Silva y en el otro extremo a la hasta ahora garante y mantenedora econ?a y financiera de la Habana, la Venezuela de Hugo Ch?z. La lucha entre Ch?z y Lula por el liderazgo de Latinoam?ca ha llegado a las puertas cubanas por la debilidad de los precios del petr?, que al mismo tiempo que disminuye el poder de Ch?z, potencia el de Lula, por su acceso privilegiado a todas las fuerzas pol?ca del Continente, incluyendo a los EUA. Ante a la Habana, Brasilia se posiciona como un promotor de la mejor?de las relaciones de EUA hacia Cuba, papel que Ch?z nunca desempe?La idea subyacente en la pol?ca brasile?s pragm?ca (aunque con cierto viso ideol?o): tomar la isla como plataforma de las producciones agropecuarias e industriales del gigante sudamericano, para entrar m?f?lmente en el mercado estadounidense, que por efecto de esta pol?ca se abrir?a Cuba. Hay ciertos indicios de que Lula desea un cambio en la pol?ca interna en la isla. Ser? aquellos cambios que propiciar? una apertura comercial, pero no asociados a un cambio profundo del enfoque pol?co del gobierno cubano. Para ello, Lula inst?los presidentes latinoamericanos reunidos en Diciembre pasado en Brasil a visitar la Habana, como muestra de apoyo al gobierno de Ra?astro, menos destacado internacionalmente que su hermano Fidel. Hay tres enfoques b?cos --que a su vez generan tres escenarios-- para el futuro de la isla: El primero, que ser?de la preferencia del exilio cubano, de los sectores de centro y la derecha opositora cubana y de los Estados Unidos, estar?asociado a un cambio de gobierno en Cuba, con un tr?ito r?do hacia la democracia. El segundo enfoque, preferido por la pol?ca europea (espa?) y por grandes sectores (opositores y gobiernistas) dentro de la isla, estar?asociado a un cambio gradual dentro del gobierno raulista, que jerarquice el aspecto de las mejoras econ?as y comerciales por encima del cambio pol?co. El tercer enfoque estar?vinculado a las pretensiones de Fidel Castro de que no existan cambios ni pol?cos ni econ?os en la l?a sucesoria del gobierno cubano, para la que no hay partidarios de peso en el actual contexto internacional, fuera de Hugo Ch?z. El dilema maniqueo de transici? sucesi?e hace muy poco tiempo ha devenido ahora en una posible trilog? surgiendo un camino intermedio entre ambos (es el que aparentemente promueven los generales de Ra?que se ha simplificado diciendo ser la opci?or el “modelo chino” con adaptaciones criollas: capitalismo en la econom? pero con dictadura pol?ca. Actualmente no est?lara la posici?e EUA con Obama a la cabeza. El peligro de un ?do balsero cubano en caso de producirse un vac?de poder en la isla (el primer escenario), ha hecho al ej?ito norteamericano mantener conversaciones con los generales de Ra?que ya duran m?de 15 a? y han alertado a EUA del peligro decurrente de esta variante. Lo anterior, unido a la realidad centroamericana (y mexicana) de sectores del narcotr?co enquistados en sus sociedades, har? f?l presa a Cuba en caso de un gobierno inexperto y debutante, han hecho a EUA repensar la pol?ca futura hacia la isla en consonancia con los deseos manifestados por Lula da Silva y por la enorme mayor?de los pa?s latinoamericanos. Brasil y Latinoam?ca han entrado en la esfera influente sobre el destino de Cuba siendo partidarias del segundo escenario, que parcialmente apoya la l?a actual de los generales de Ra?se une a la activa pol?ca europea (espa?) y de buena parte de los cubanos de la isla. Con relaci? la inc?ta de la posici?ctual del gobierno Obama respecto a Cuba, vale decir que en la reciente reuni?ula-Obama se inform?e habr?una “iniciativa com?estadounidense-brasile?ara la cita en Trinidad-Tobago a celebrase a mediados de Abril pr?o, relacionada precisamente con la Habana. Lula insiste que EUA debe levantar el embargo y aparentemente as?e lo hizo saber a Obama. Se sabe adem?que la “carta” del embargo Estados Unidos la reserva para una confrontaci?gesto a gesto” con Cuba, por lo que no se espera nada asociado a este tema de manera unilateral en la reuni?e Trinidad. Es probable que la iniciativa hacia Cuba sea asociada al retorno de Cuba a la OEA, o a que la isla pase a formar parte de las futuras reuniones continentales, como la propia cita de Trinidad-Tobago. Podr?adem?anunciarse el inicio de conversaciones directas entre Washington y la Habana, intentando acercar posiciones en un diferendo que ya dura 50 a? En cualquier caso, la posici?orteamericana acabar?favoreciendo una soluci?e cambios en la isla m?cerca de los deseos de los generales de Ra?ue del exilio y/o de la oposici?ubana. Aunque el exilio cubano de EUA ha mostrado hasta hoy cierta influencia ante el gobierno norteamericano y esta ha sido tenida siempre en cuenta para las medidas sobre Cuba, la reciente decisi?e levantar restricciones a los viajes de cubanos a la isla y del env?de dinero desde EUA, mostr?e las cosas en ese campo tambi?han comenzado a cambiar. A pesar de la oposici?e dos senadores cubano-americanos y de varios representantes a la C?ra, el gobierno de Obama consigui?robar en el Congreso leyes que favorecen a Castro. Si la ?a posici??a que mostraba el exilio cubano en EUA, representado por varios representantes y dos senadores, todos cubano-americanos, ha sido derrotada de manera f?l en este primer embate con la nueva pol?ca de Obama, no cabe dudas que el eje opositor, sea de dentro o fuera de la isla, sea de izquierda o derecha, est?r?icamente fuera del jugo que ahora comienza y donde s?tienen cartas EUA, Europa (Espa? Brasil y Venezuela. Recientemente m?de 40 organizaciones opositoras de dentro y fuera de la isla acaban de dar un ejemplo, que no por tard?deja de ser menos aleccionador. Si esta tendencia a la s?esis de las organizaciones cubana se materializa en un Frente ?ico, los cubanos del exilio podemos dar batallas que dificultar? el camino --ahora f?l-- de los generales de Ra?acia el poder absoluto a la muerte de Fidel y del propio Ra?Es el momento para el cual hay que prepararse, habidas cuentas que en futuro inmediato todo camina hacia una sucesi?aulista ‘con comida’, apoyado por los Estados Unidos de Obama, la Europa de Zapatero y la Latinoam?ca de Lula.