Persegui? dos crist? na China
ROMA, quinta-feira, 9 de abril de 2009 (ZENIT.org).- A Igreja Cat?a na China vive em condi?s de semiclandestinidade h?0 anos. Para sensibilizar sobre a situa? destes crentes, a Funda? Lepanto organizou uma confer?ia, em 1º de abril passado, em Roma, sobre a persegui? dos crist? na China.
No encontro, moderado pelo professor da Universidade Europeia de Roma e vice-presidente do Conselho Nacional de Investiga?s Roberto de Mattei, participaram Antonello Brandi, fundador e presidente da Funda? Italiana de Investiga? Laogai (www.laogai.it) – um centro de investiga? que procura informar ?pini?p?ca sobre os terr?is campos de concentra? chineses do terceiro mil?o –, e o Pe. Bernardo Cervellera, mission?o do PIME (Pontif?o Instituto para a Miss?de Rela?s Exteriores) e diretor da ag?ia de not?as Asianews (www.asianews.it).
Brandi apresentou uma investiga? de seu centro de pesquisa titulada «O Laogai, as execu?s e a venda de ?os humanos na China».
O especialista explicou que atualmente, na China, milh?de pessoas s?detidas, torturadas e exploradas em Laogai.
Este termo, que significa literalmente em chin?«atrav?da forma trabalhista», designa na realidade modernos campos de concentra?;o onde os seres humanos s?obrigados a trabalhar, em condi?s de absoluta prostra?, f?ca e moral, 16 horas por dia, para fabricar produtos para o regime comunista chin? sem seguran?social.
Em 2008, foram registrados cerca de 1400, mas se desconhece o n?o exato. Sua cria? se remonta a Mao Ts?ung (1893-1976), que os instituiu em 1950, aconselhado por seus aliados sovi?cos.
Neles est?presos dissidentes do regime (pol?cos e civis) e todo tipo de religiosos (monges tibetanos, bispos cat?os, pastores protestantes...), assim como delinquentes comuns.
O regime de Pequim busca um duplo objetivo com os Laogai: por um lado, oprimir os dissidentes pol?cos e enfraquecer a resist?ia ?deologia do partido ?o e, por outro, conseguir m?de obra gratuitamente.
Por sua parte, o Pe. Cervellera disse que a China «continua sendo hoje um pa?comunista devido ao forte controle social sobre a vida das pessoas» e foram analisadas quest?mais especificamente religiosas.
?uma press?que afeta todos os aspectos mais ?imos da vida das pessoas: desde a liberdade de associa? (sob a autoriza? do governo) at? de culto (igualmente limitada), passando pela internet (muitos sites que n?se consideram na linha da ideologia do sistema s?ocultados), explicou.
As condi?s de vida dos bispos cat?os que querem continuar sendo fi? ao Papa s?particularmente alarmantes: a obedi?ia «espiritual» de um cidad?chin?a um Estado estrangeiro (a Santa S??onsiderada como uma trai? ??ia e castigada com penas muito severas.
Cabe assinalar que numerosos bispos desapareceram durante d?das e n?se teve mais not?as: o mais prov?l ?ue muitos deles tenham sofrido uma morte violenta e que tenham queimado imediatamente seus corpos para ocultar qualquer rastro do delito.
Contudo, no horizonte parece surgir ainda a esperan? Cervellera destacou que nos ?mos anos, diante desta situa? de persegui?, ou talvez devido a ela, produziu-se um «impressionante renascimento religioso» que encheu as igrejas mais que nunca.