O SIL?CIO QUE ENVENENA - www.ubirataniorio.org
Embora Dante Alighieri (1265-1321), o genial florentino e poeta maior da bel?ima l?ua italiana, tenha advertido com sabedoria que I posti pi?ldi nell’inferno sono riservati a coloro che in tempo di grandi crisi morali mantengono la propria neutralit?os lugares mais quentes no inferno s?reservados aos que, em tempos de grandes crises morais, escolhem a neutralidade), poucos parecem dar-se conta de que, primeiro, o mundo de hoje atravessa uma enorme crise moral, talvez sem precedentes na hist? da civiliza? e, segundo, bem poucos acreditam que o inferno existe, que n??ero produto de uma escatologia “medieval”. E a maioria das pessoas, aqui e ali, algures e alhures, c? l?ou seja, no planeta inteiro, permanecem caladas em rela? ao veneno do relativismo moral, que j?ontaminou toda a sociedade. Subjugadas pela propaganda gramsciana subliminar, as massas limitam-se a repetir, qual bois guiados pelo berrante, os motes “politicamente corretos” propagados e amplificados ininterruptamente pelos holofotes da m?a.
N?h?m dia sequer em que n?tomemos conhecimento de esc?alos de corrup?, em que os chamados meios de comunica? deixem de publicar linhas e mais linhas criticando o Papa – por ser o mais expressivo dos guardi?da moral – e em que novelas, filmes, reportagens e pe? de teatro n?espalhem a malignidade relativista por todos os cantos.
?dever das pessoas de bem – n?por temor a Dante, mas a Deus, ou, mesmo que n?creiam em sua exist?ia, por mero respeito ?r?a dignidade – colocar a boca na trombeta e chamar a aten? para o grave fato de que os bons, quando silenciam, tornam-se c?ices do mal, mesmo que n?o percebam como tal. Creio que muitos perderam, diante do avan?relativista, a pr?a capacidade de indignar-se diante do que ?oralmente errado; outros tantos s?simplesmente covardes; mas a maioria, infelizmente, perdeu a no? de que existe uma linha bastante clara que separa o certo do errado, o acerto do erro e a virtude do v?o!
Um simples exemplo disso ?ue a Semana Santa, que at?ais ou menos os anos 60 do s?lo passado era respeitada por todos, mesmo os n?crist?, transformou-se em mais um “feriad? e a P?oa, que comemoraremos no pr?o domingo, virou apenas um farto almo?com chocolates de sobremesa. Muitos veem esse fato como fruto da “modernidade” e o encaram com a maior das naturalidades. Mas n??eutramente moderno, ?bjetamente desrespeitoso. Essa falta de respeito vai muito al?da pura rejei? ?eligiosidade e ??ela campeia em todos os cantos, em todos os setores da vida das pessoas. O mundo est?oralmente doente e, em boa parte, por causa do sil?io dos “bons”.
Combata esse estado de coisas, antes que ele se volte contra voc?Se j??se voltou... Se cada um cooperar individualmente para a recupera? da import?ia da transcend?ia da pessoa humana, o mundo ir?elhorar bastante. Fa?a sua parte!