José Antônio Lemos dos Santos
Não se trata de exaltar as guerras em episódios ou personagens especiais, mas de celebrar um herói. Heróis existem em cada lado de qualquer contenda ou disputa, assim como covardes ou traidores, a depender do lado por onde são vistos. Herói é aquele que promove ou defende a todo custo, inclusive pessoais, os valores primordiais de seu povo em todas as áreas da ação humana. Em suma, existem heróis nos esportes, na cultura popular, na saúde, na arquitetura, na política, e até nas guerras, embora estas não devessem acontecer, mas aconteçam. Covardes ou traidores são o contrário dos heróis.
Quero falar sobre Antonio João Ribeiro, hoje quase desconhecido, mas um herói brasileiro que defendeu seu país a preço da própria vida em um dos episódios mais dramáticos da Guerra da Tríplice Aliança. Nascido em Poconé (MT)em 24 de novembro de 1823, morreu em Mato Grosso do Sul, na região onde hoje é o município de Antonio João, que o homenageia com seu nome. Neste ano de 2023 são completos exatos 200 anos de seu nascimento e este é o principal motivo deste artigo.
Seu drama ocorreu quando comandava a Colônia Militar de Dourados com uma guarnição de 14 soldados, mais cinco colonos - quatro homens e uma mulher - tendo que enfrentar um cerco de 365 adversários mais equipados. Rejeitou com altivez o ultimato do inimigo para render-se, não fugindo ao embate desigual. Antes do embate enviou mensageiro ao comando superior com sua decisão de defender aquela posição brasileira, ainda que a preço da própria vida. Não se escondeu em gabinetes e foi para a linha de frente onde morreram ele, dois soldados e mais dois colonos. Os demais foram dominados.
A mensagem enviada foi interceptada pelos inimigos. Tão eloquente era o seu texto que mesmo próximo do enfrentamento em luta sangrenta, ficou gravada mesmo na memória dos adversários que a leram, saltando de um texto em um papel dado como extraviado para a história das grandes epopeias brasileiras. Os bravos reconhecem seus iguais e se respeitam mesmo estando em lados opostos. E assim foi.
Em 1980 o Exército Brasileiro consagrou o Tenente Antonio João Ribeiro como um de seus Patronos e construiu na Praia Vermelha, onde se encontram dois dos mais importantes centros de formação militar do Brasil, a Escola de Comando e Estado Maior do Exército e o Instituto Militar de Engenharia, um monumento em homenagem aos combatentes da Guerra do Paraguai tendo em posição de destaque a figura do ilustre mato-grossense e sul-matogrossense, o poconeano Tenente Antonio João Ribeiro representado no momento em que seu corpo se curva para trás alvejado de morte.
A mensagem enviada a seus superiores e interceptada pelos adversários, era pequena no tamanho e grande no significado. Segundo o site do Exército Brasileiro ela extravasava o inarredável sentimento do dever militar, expresso nas poucas palavras ali colocadas pelo bravo tenente:” Sei que morro, mas o meu sangue e o de meus companheiros servirá de protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria”. Vai, de fato, para além do dever militar firmando-se na linguagem cívica brasileira como expressão simbólica da afeição extrema da cidadania pelo seu berço pátrio diante de quaisquer tipos de ameaças que sobre ele paire.
* O autor é arquiteto e urbanista, é professor aposentado.
Alex Pipkin, PhD
Conheço algumas pessoas que não acordam com o humor nas alturas.
E daí? Que mal há nisso?
O cinismo não passa de uma externalização do vício como virtude, do tipo daqueles que idolatram e verbalizam como matracas a expressão “gratidão”!
Ademais, embora nada possa ser mais importante do que o indivíduo “único”, somos todos diferentes!
Confesso que me enquadro no time das pessoas que despertam no estilo da obsoleta válvula.
De acordo com alguns, sou dotado de um defeito - para ser econômico - congênito: sou um pessimista. Ou talvez um realista convicto.
Mais ainda nesse momento verde-amarelo. Que desagradável!
Mas como não ser pessimista com esse bando de ladrões incompetentes, mentindo pelos cotovelos?
Sou um sujeito mediano, porém, longe de ser um mal informado para acreditar nesses estúpidos e farsantes, com suas teses e ações risíveis e destruidoras.
A turma do amor, convenhamos, além de ser extremamente maliciosa, utiliza com primor o embuste de promover e dizer exatamente o contrário daquilo que pensa e, de forma mais importante, do que faz.
Já notaram que agora são as tais de união, de construção e, seguramente, as palavras de ordem dos “guerreiros da simulação e do roubo”: igualdade e justiça social.
Minha preferida, evidente, é liberdade, mas a de fato.
Claro que muitos desses ineptos não sabem e/ou dissimulam para locupletarem-se, que indivíduos livres não são iguais, e indivíduos iguais não são livres. Biologia na veia.
Pois eu ligo a televisão e não consigo me desvencilhar de uma palavra dita com a mesma frequência e intensidade da enfadonha “gratidão”: “democracia”.
Admito que outro atributo que não exerço total controle sobre o meu ser - embora tenha exercitado e muito - é a chatice.
Putz, mas não é mais possível suportar esses incompetentes aludindo a “democracia”, por óbvio, a deles.
A democracia deles, segundo meu entendimento, significa realmente cleptocracia.
À democracia que arrotam é mais ou menos aquela que verbalizam para ludibriar a maioria dos tupiniquins mal formados e/ou informados. Os objetivos são singelos: enganar e gatunar.
Esse governo eleito professa absurdamente a (des)arte de enfatizar os vícios do coitadismo ao invés das virtudes do desenvolvimento e do progresso para todos.
A democracia da falsa igualdade acaba por conduzir a todos para a miséria da pocilga.
Eles fingem e fraudam para iludir essa maioria de incautos do pau brasil, e eu já disse que para otário ainda tenho que caminhar uma longa distância.
Não dá para recomeçar o mundo do zero, o que é factível é factualmente dar igualdade de oportunidades para todos, muito embora e rapidamente, a diferenciação naturalmente se imporá. Repito: somos distintos, dotados de diferentes atitudes, habilidades e planos de vida.
A questão principal sempre se aloja na mesma tecla: a dos incentivos institucionais, que por aqui estão de cabeça para baixo.
Um governo “do bem e democrático”, meu juízo, deveria prover os incentivos adequados para que as pessoas pudessem, por conta própria, melhorarem e sentirem-se donas de seus destinos. Porém, a vasta maioria desses politiqueiros se nutre do ciclo vicioso da dependência criada.
Qual é a ordem do dia vermelho? O tal do abstrato coletivo, a mentira da igualdade de resultados, e a corrupta justiça social.
Não aguento mais ouvir, ver e ler sobre essas tais de democracia e de justiça social.
Pior, nem posso desejar e recomendar que esses incompetentes trabalhem.
Gilberto Simões Pires
SOB VELHA E CORRUPTA DIREÇÃO
O nosso pobre e sofrido Brasil, depois de quatro anos de forte tratamento regenerativo, sob os cuidados de uma equipe técnico-patriótica que não mediu esforços para tentar recuperar, com razoável sucesso, boa parte do tecido CORROMPIDO pelos governos anteriores, notadamente, e principalmente, durante o período 2003 a 2016 governado pelo PT de Lula e Dilma, eis que, por vontade explícita do TSE e do STF com apoio irrestrito e incansável do CONSÓRCIO formado pela MÍDIA ABUTRE, o país, desde ontem, 01/01/2023, voltou a ser administrado pela VELHA E CORRUPTA DIREÇÃO.
FIM DO BRASIL
Pois, para marcar o reinício do programa -FIM DO BRASIL-, interrompido em 2016 com impeachment da tenebrosa Dilma Petista, o corrupto ex-condenado, com a sua implacável caneta em punho, tratou de assinar as PRIMEIRAS (de tantas) MEDIDAS voltadas diretamente às DESTRUIÇÕES de tudo de bom que foi CONSTRUIDO, a duras penas, ao longo dos últimos quatro anos.
CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS
Como se vê, com enorme clareza e percepção, o PT e seus 16 partidos aliados pretendem cumprir à risca (com muito afinco) as PROMESSAS feitas durante a campanha eleitoral. Como todos, desde sempre, se mostram plenamente alinhados, de corpo e alma, com o receituário imposto pela CARTILHA COMUNISTA elaborada com cuidado pelo FORO DE SÃO PAULO, a ordem é promover a VOLTA IMEDIATA DO NOSSO PAÍS AO LUGAR DE ONDE NUNCA DEVERIA TER SAÍDO, qual seja a de líder econômico e social do COMUNISMO SULAMERICANO.
POSSIBILIDADES AO NOSSO ALCANCE
Dentro deste ambiente fétido, onde não há lugar para a LIBERDADE, as nossas ESPERANÇAS só têm sentido se estivermos realmente dispostos a lutar pelo que foi perdido. O horizonte do tempo mostra duas possibilidades: uma, que pode ser mais rápida dependendo da vontade maciça do povo brasileiro, é a concretização do -FORA LULA! IMPEACHMENT JÁ!-; outra, é reunir todas as forças para poder, enfim, ser possível desejar a todos os brasileiros de bem, um -FELIZ 2026!-. O fato é que precisamos espantar de vez o REGIME COMUNISTA que desde ontem já está ativo no nosso Brasil.
GOLPE E CONTRAGOLPE
Ainda que a MÍDIA ABUTRE não mostre mínimo interesse em esclarecer, vale sempre frisar, como bem postou o pensador Roberto Rachewsky, que
1- O GOLPE- FOI DADO PELO STF AO RASGAR A CONSTITUIÇÃO NAQUILO QUE É MAIS SAGRADO: A LIBERDADE; e,
2- O CONTRAGOLPE, com o apoio da FFAA, foi um SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO.
Assim, a -LUTA PELA LIBERDADE -vai se dar no CONGRESSO NACIONAL. É lá que estão os nossos GUERREIROS (eleitos para tanto), gostem ou não deles.
Alex Baur
Já havia sido anunciada a presença do ditador venezuelano Nicolás Maduro na posse de Lula. Oficialmente. O Brasil suspendeu a proibição de entrada do regime de tortura de esquerda, que obrigou sete milhões de pessoas a fugir, especialmente para a ocasião comemorativa.
Apenas Jorge Rodríguez, presidente do parlamento fantoche venezuelano, compareceu. Ele também é irmão de Delcy Rodríguez, vice-ditador de Maduro. Afinal.
Coincidentemente, a recepção oficial do emissário de Maduro na gigante da TV Globo, amiga de Lula, coincidiu com o intervalo comercial. Tanto que muitos brasileiros perderam a reabilitação da ditadura.
Lula deveria ter percebido que a presença de Maduro seria um pouco demais. Durante a campanha eleitoral, Lula se apresentou como o salvador da democracia. Teve proibida na Justiça a publicação de fotos que o mostrassem em um abraço íntimo com caudilhos de esquerda e velhos companheiros como Daniel Ortega, os irmãos Castro, Hugo Chávez ou, claro, Maduro.
A posse de Lula em 1º de janeiro teve como tema "União e Reconstrução" - unidade e reconstrução. Isso soa bem. Na verdade, seus discursos inaugurais foram puro veneno.
No mesmo fôlego em que o novo presidente do Brasil clamava por unidade e reconciliação nacional, ele literalmente acusou seu antecessor Jair Bolsonaro de "fascismo", "genocídio" e "terrorismo", "barbárie" e "estupidez", a "tirania " ou "mentiras" (notícias falsas).
Os discursos de uma hora de Lula podem ser reduzidos a uma mensagem central: o demagogo de direita Bolsonaro dividiu e destruiu o Brasil! É a mesma melodia que a esquerda global tem pregado em uníssono com a mídia nos últimos cinco anos.
Internacionalmente, essa retórica pode ter pegado. Mas cerca de metade dos brasileiros não caiu na desajeitada inversão da realidade de Lula. Eles votaram em Bolsonaro.
Lula também insulta metade das pessoas a quem se refere. Dificilmente alguém mudará de ideia por causa das tiradas de ódio. Na verdade, a maioria se sentirá justificada.
Para Lula e seus seguidores, isso não é uma contradição. De acordo com a compreensão marxista da democracia, somente o partido representa os interesses do povo. Quem se opõe ao partido é inimigo do povo - e, portanto, não pertence mais ao povo.
Em um primeiro ato oficial, Lula voltou a restringir a posse legal de armas liberalizada por Bolsonaro. Em segundo lugar, ele aumentou o número de ministérios por decreto de 23 para 37. Em terceiro lugar, ele quer reverter a privatização de estatais não lucrativas iniciada por Bolsonaro.
Além das razões ideológicas, há razões sólidas para isso: Lula só tem minoria no parlamento. Ele precisa desesperadamente de cargos estatais para recompensar os aliados e mantê-los felizes.
Claro, é um veneno para a economia. Mas se as coisas correrem mal, o culpado já está claro: foi seu antecessor que arruinou o Brasil.
Jair Bolsonaro se despediu dos Estados Unidos no réveillon. Supostamente apenas por trinta dias. Talvez para sempre. Na América do Sul, é apenas um pequeno passo entre insultar um oponente político e prendê-lo. No passado, o trabalho sujo era deixado para os militares. Hoje, os juízes politizadores são os responsáveis por isso. Eles já deram a Lula um valioso apoio durante a eleição.
*Alex Bauer é um jornalista e escritor. O artigo acima foi publicado no suíço Die Welt Woche.
Tô fazendo freela de foto em um buffet infantil. Eis que escuto essa conversa entre dois meninos (acho que) de 6 anos:
- Você conhece o Dudu (aniversariante) de onde?
- Não conheço, minha mãe trabalha aqui e ela me traz em todas as festas.
- Que legal! Mas seu pai deixa você vir todo dia?
- Meu pai trabalha entregando pizzas na pizzaria, à noite. Aí, ele não pode ficar comigo.
- Você gosta mais do trabalho do seu pai ou da sua mãe?
- Ah, não sei, porque meu pai ganha pizza de graça e eu como. É muito legal.
- Noooooossa, eu queria comer pizza todo dia. Meu pai é médico de pessoas e minha mãe é médica de dente. Muito chato.
- Chato mesmo, mas você pode ir na minha casa comer pizza, se quiser.
- Eu quero.
- Se você quiser, leva um currículo do seu pai, eu peço para o meu pai entregar para o chefe dele lá na pizzaria. Ele fez isso pro meu tio.
- O que é currículo?
- É um papel de perdir emprego.
- Tá, vou falar pra ele.
Nenhuma criança nasce preconceituosa, arrogante ou elitista. Elas se tornam.”
* Reproduzido da página do jornalista Ricardo Amorim no Facebook
João Batista Pinheiro
Às vezes ficamos andando a esmo pelos mistérios da vida, sem acreditar no que está acontecendo ao redor de nós. Aos 92, já enxergando a linha de chegada, a nossa estiagem de vida parece que foi uma mentira. Tudo o que nós aprendemos nesse longo caminho não serviu para nada. Cada dia que passa, um absurdo desponta no horizonte de nossa virtude do não saber nada. Será que ainda estamos vivos ou já morremos e não sabemos?
Em um país que enfrentou tantos perigos nos últimos quatro anos e subsistiu bravamente com alguns arranhões, fica difícil acreditar que o órgão máximo da nossa Justiça STF, coadjuvante do Poder Central, fosse buscar no cárcere para presidir o Brasil, um indivíduo desagradável, velho, doente, semianalfabeto, julgado e condenado a mais de onze anos de reclusão por crime contra o patrimônio financeiro nacional. Ficamos de queixo caído ao meditar como pode acontecer tanta incoerência e insensatez nas hostes da política brasileira. Nessa última eleição para presidente da nossa República, seria normal qualquer brasileiro derrotar o candidato da situação presidente Bolsonaro. Anormal foi constatar que o inelegível, incompetente e desagradável Lula da Silva fosse derrotar todos os candidatos.
Não gostaríamos de ver os mesmos fantasmas de um passado esquecido, voltar ao picadeiro do circo da vida para dar cambalhotas no ar e receber os apupos da plateia entorpecida. A nossa insistência em retornar ao mesmo assunto da eleição do Lula à presidência do Brasil é para lembrar que somos uma população de 215 milhões de brasileiros, habitando um dos países mais ricos do mundo em tudo, povo ordeiro e generoso, clima, solo, vegetação, posição geográfica com 9.200 km de extensão de costa em um mar manso e belo. Não apreciamos o retorno do inelegível Lula da Silva ao poder, portador de uma ficha pessoal sempre sujíssima, especialista em corromper consciências, despedaçar novamente o Brasil, como o fez no passado, em dezesseis anos consecutivos.
Este país colossal não merece mais uma vez ser vilipendiado e estagnado por um mentiroso picareta, pouco afeito às salas de aula das escolas, ser alçado ao maior alto cargo do poder civil, em detrimento a muitos brasileiros ilustres, sob o manto protetor do órgão máximo da nossa Justiça, representada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os demais brasileiros que frequentaram escolas regulares em todos os níveis, estão se sentindo diminuídos e injustiçados. Perdemos os melhores momentos da nossa mocidade, dos 17 aos 22 anos de idade, trancafiados entre os muros das escolas militares do Exército, levando trotes e estudando feito uns loucos, para colocar uma singela estrela de 2º tenente nos ombros. Estamos arrependidos? Não, estamos ressentidos.
Nunca imaginamos assistir a tanto retrocesso na vida política do nosso país. Sempre almejamos deixar para os nossos descendentes um Brasil em desenvolvimento, governado por mãos competentes, com futuro garantido. Vamos ter mais quatro anos de estagnação. Grande tristeza para quem está vislumbrando o manto protetor da eternidade.
* O autor é Cel. do Exército Brasileiro, Ref., articulista do jornal Inconfidência.