JUSTIÇA ELEITORAL CUSTA r$ 5,5 BILHÕES/ANO
Leio na Folha de Londrina
A diplomação do presidente eleito, nesta segunda (10), encerrando o ciclo eleitoral de 2018, deveria marcar também a dissolução do órgão público que organizou a disputa, como acontece em todo o mundo que respeita o sacrifício do pagador de impostos. Não é o caso do Brasil, onde o órgão criado para organizar eleição ganhou caráter permanente e o nome de "Justiça Eleitoral". Essa invenção jabuticaba custa R $5,5 bilhões anuais e sustenta 35.371 servidores até em ano sem eleição.
Na Brasília carente de hospitais, a sede do TSE custou quase meio bilhão de reais, onde sete ministros trabalham às terças e quintas. À noite.
No ano sem eleição de 2019, os salários da Justiça Eleitoral custarão ao cidadão brasileiro mais de R$ 5 bilhões, 89,8% dos gastos totais.
Ministro do TSE tem o próprio gabinete no tribunal de origem ou na sua banca. Mas na sede do TSE tem outro, de 150 metros quadrados.
COMENTO
Observe o estranho prédio que ilustra este comentário. Sua originalidade consiste na ausência de ângulos retos, ausentes até mesmo das fachadas laterais. Suas duas extremidades são formadas pelo encontro das fachadas em ângulo agudo... Vistos pelo interior, ângulos desse tipo formam espaços inaproveitáveis e ambientalmente desagradáveis.
Seu custo, seus gabinetes de 150 metros quadrados, são tão simbólicos da visão de Estado que patrocinou a criação de Brasília por um arquiteto comunista, quanto pelo modo como a elite do poder de Estado no Brasil costuma ver a si mesma. Prédios assim, gabinetes desse padrão, quadros funcionais tão numerosos são simultaneamente sintoma e explicação para muitos de nossos problemas.
Essa mesma justiça eleitoral, consumidora de R$ 5,5 bilhão por ano sem eleição alegou não dispor de R$ 2,2 bilhões que – assim foi dito – teriam sido necessários para que as urnas eletrônicas imprimissem os votos nelas registrados. Esse simples procedimento sanearia as dúvidas que persistem sobre sua confiabilidade e permitiria a indispensável recontagem, sempre que necessária.
MÉDICOS CUBANOS E DIREITOS HUMANOS
Percival Puggina
Em meados de agosto de 2013 começaram a chegar no Brasil os primeiros médicos cubanos. As notícias sobre os valores que lhes eram efetivamente pagos virou escândalo nacional. Esse número foi esquecido em virtude de uma renegociação ocorrida no ano seguinte. No entanto, a natureza escrava de seu trabalho era ainda mais nítida nos valores originalmente contratados. Vale a pena lembrar.
No início do programa, o Brasil pagava à Organização Panamericana de Saúde, em dólares, o valor correspondente a R$ 10 mil por profissional. A OPAS ficava com 5%, os cubanos recebiam R$ 933 no Brasil, R$ 1,4 mil ficava retido em Cuba como garantia de retorno e os cerca de 70% restantes era embolsado pela ditadura cubana, promotora desse tráfico de escravos que negava aos profissionais até o elementar direito de viajarem com seus familiares.
Desde o primiro mês, os médicos se queixaram de que o valor efetivamente recebido, embora fosse 10 vezes maior do que receberiam se ficassem em Cuba, era insuficientíssimo para sobreviverem em nosso país. A escandalosa “mais valia” do patrão comunista (90% !) chegou ao conhecimento público constrangendo o governo Dilma a renegociar com Raúl Castro para que os profissionais recebessem integralmente o valor que lhes era devido por contrato, sem a retenção para garantia de retorno. Foi assim que os cubanos passaram a ganhar US$ 1.245, equivalentes a R$ 2,9 mil em fevereiro de 2014.
Na segunda edição, ampliada e atualizada, de meu livro Cuba, A Tragédia da Utopia, que será lançado nos primeiros meses de 2019, aos 60 anos da malfadada revolução, eu narro outras fatos relacionados ao caráter sanguessuga do patrão socialista.
Não deixa de ser paradoxal o entusiasmo com que a esquerda brasileira, autorrotulada defensora de direitos humanos, protege e oculta todo o desrespeito a esses mesmos direitos nos países comunistas.
DIREÇÃO PETISTA NA CASA DO BRASIL EM PARIS
Percival Puggina
Leio no Diário do Poder
O governo Jair Bolsonaro vai estrear, em janeiro, com um petista ilustre em uma das mais secretas sinecuras do Brasil no exterior: diretor da Casa do Brasil… em Paris. O presidente eleito nem sabe disso, mas a partir de janeiro, assumirá a benesse o professor da UFRGS Lívio Amaral, conhecido por suas ligações ao PT e tido no MEC como um dos mentores do aparelhamento da Fundação Capes, nos governos do PT, e da “esquerdização” da pesquisa científica com dinheiro público. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O conselho da Fundação é que escolhe o diretor da sinecura em Paris, que é presidido pelo embaixador brasileiro. Pior que isso, tem mandato.
COMENTO
Esse tipo de situação é comum em fins de governo. No caso, diga-se de passagem, o novo diretor foi eleito para o posto no mês de agosto. Mas isso não reduz o significado de um desalinhamento entre o novo MEC e o diretor de uma instituição cuja principal finalidade é hospedar cerca de 120 estudantes brasileiros frequentando cursos de pós-graduação em Paris e arredores. Além de se constituir em invejável destino turístico a ser aproveitado por um período de dois anos, a casa é uma oportunidade esplêndida para prestar serviço e fazer cabeças.
Como uma das estratégias mais surradas do petismo envolve a difusão, no exterior, de notícias contra seus adversários no Brasil, pode-se esperar que a Casa do Brasil, belo prédio projetado por Lúcio Costa e Le Corbusier, se converta numa central oposicionista custeada pela nação, completando duas décadas sob a mesma orientação. A menos que... A menos que alguém dê um jeito nisso.
BOLSONARO NÃO REPASSARÁ RECURSOS DE MULTAS AMBIENTAIS PARA ONGS
Agência Brasil.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (1º) que o futuro ministro terá de ser afinado com o Ministério da Agricultura e estar disposto a enfrentar o que voltou a chamar de “indústria da multa” . “Quero preservar, mas não dessa forma que vêm fazendo nos últimos anos. Dessas multas no campo, 40% vai para ONG. Isso vai deixar de existir”.
Quando são brasileiras, as ONGs ambientais em geral foram criadas ou são dirigidas por pessoas que ocuparam cargos em órgãos ambiental do governo, tipo Ibama, e têm grande influência sobre eles, inclusive na indicação de novos dirigentes. Na prática, as ONGs controlam os órgãos ambientais e viraram “sócias” do valor da multa que muitas vezes inspiram, levando 40% do total.
Bolsonaro criticou parte da comunidade de ambientalistas, acusando-a de achar que é dona do meio ambiente. Ele também afirmou que a decisão sobre quem será o futuro ministro do Meio Ambiente ainda não foi tomada e há “meia dúzia” de nomes sendo avaliados.
As declarações foram concedidas em Resende (RJ) em um food truck de cachorro quente que Bolsonaro costuma visitar sempre que está na cidade.
O food truck amarelo que chama a atenção existe há apenas um ano. Antes, ele trabalhava com uma barraquinha de cachorro quente. O trabalho é feito em parceria com a esposa, Valquíria de Fátima Rodrigues, de 47 anos. Com formação em culinária no Senac, ela incrementou o sanduíche.
“Já tenho três vídeos com Bolsonaro e algumas fotos. Mas essa visita agora foi diferente. Estou trêmula até agora. Fiz o lanche para o presidente”, contou Valquíria.
Giordani conta que Bolsonaro o visita há cerca de 10 anos. “Ele chega de repente. Senta no banquinho, pede o pão com linguiça.”
COMENTO
Agirá com acerto, o presidente, que vem se notabilizando pela simplicidade do agir. O Brasil pertence à nação brasileira e não precisa desses intermediários do meio ambiente, financiados por multas, quando não por recursos orçamentários.
Esse das ONGs é um setor que precisa passar por completa desoxidação esquerdista e comercial. Em muitos casos, especialmente na Amazônia, estamos pagando estrangeiros para atuarem, no Brasil, contra os interesses nacionais.
NO BLOG DO NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fui visitar o blog do novo ministro da Educação, Prof. Ricardo Velez Rodriguez.
Achei simpática e interessante sua autoexposição em um blog.
Para surpresa minha, a antepenúltima postagem, feita no dia 26 de outubro, menciona e subscreve um artigo meu, com o título “Quem necessita do PT?”, que pode ser lido aqui:
http://www.puggina.org/artigo/puggina/quem-necessita-do-pt/14373
ou no próprio blog do futuro ministro, aqui:
MAIS MÉDICOS: BRASILEIROS PREENCHEM QUASE 100% DAS VAGAS
Quase 100% das 983 vagas ofertadas a médicos para atuar no Programa Mais Médicos foram preenchidas por profissionais brasileiros. A 1ª chamada do edital lançado em dezembro [2017] pelo Ministério da Saúde recebeu 8.042 inscrições de médicos que possuem registro no Brasil. Foram ocupadas 977 vagas com profissionais que atenderão nas unidades básicas de saúde de 507 municípios e um Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) já a partir da próxima semana, oito de janeiro.
Ampliar a participação de médicos brasileiros no programa é um compromisso da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. “A alta adesão dos médicos brasileiros demonstra o quanto o programa Mais Médicos está consolidado no país. Esses profissionais atenderão em unidades apontadas pelos prefeitos como carentes destes profissionais”, ressaltou o ministro.
Os municípios tiveram até primeiro de dezembro do ano passado para indicar o quantitativo de vagas disponíveis. Entre as 983 vagas ofertadas, a região Nordeste possui a maior quantidade, com 341 oportunidades, seguido do Sudeste (253), Sul (167), Norte (125) e Centro-Oeste (97). Apenas os estados do Rio Grande do Sul e Amapá não conseguiram a totalidade dos médicos requisitada pelos prefeitos.
Entre os dias três e cinco de janeiro está previsto o período de validação dos médicos pelo gestor municipal no Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP). Caso ocorram desistências durante validação e homologação da 1ª chamada, as vagas remanescentes serão ofertadas a médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da Medicina no exterior na 2ª fase, prevista para 28 de Fevereiro de 2018.
O Ministério da Saúde tem lançado editais periódicos para repor e substituir médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) por profissionais brasileiros. Além disso, também estão sendo repostas vagas oriundas de desistências e de encerramento de contrato.
AVANÇOS – A atual gestão do Ministério da Saúde conseguiu avanços significativos para o Mais Médicos. Uma delas foi a renovação por mais três anos do programa. Além disso, a pasta conseguiu reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participantes, e concedeu, também, um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em municípios e distritos indígenas, que passou de R$ 2.500 mensais para R$ 2.750.
O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros. Do total de médicos participantes, 46,9% são profissionais da cooperação com a OPAS, 43,4% brasileiros formados no Brasil ou no exterior e 3,3% são intercambistas estrangeiros.
Alexandre Penido, da Agência Saúde