ESTES VERSOS FALAM POR MIM

 

  • 07 Outubro 2018

 NÃO SABE EM QUEM VOTAR PARA DEPUTADO NO RS?

 

Eu havia prometido aos leitores fornecer indicações de candidatos a deputado federal e estadual nos quais votarei ou em quem poderia votar, se mais de um voto tivesse para dar. São pessoas que conheço e nas quais confio. São bem formadas, competentes, com visão de história, interessadas na verdade e no bem, no bom e no justo, comprometidas com a agenda da liberdade e da vida, da promoção humana e do desenvolvimento econômico, social e político, da segurança e do combate à corrupção. Por essas razões são, essencialmente, liberais e/ou conservadores.

 

Candidatos a deputado federal

Marcel Van Hattem NOVO 3030
Camilo Bornia NOVO 3010
Paula Cassol PP 1100
Professor Wambert PROS 9090

 

Candidatos a deputado estadual

Ricardo Gomes PP 11022
Fernanda Barth NOVO 30000
Bonamigo NOVO 30003
Mateus Wesp PSDB 45045
Marcus Vinicius Almeida PP 11211

 

* Não deixe de votar. Não anule seu voto. Os piores políticos querem, exatamente, a omissão dos bons eleitores.

  ** Para orientação sobre como proceder na urna eletrônica, assista em 1 minuto: 

https://www.youtube.com/watch?v=0TDNv6OvMDo

 

  • 03 Outubro 2018

A ESCANDALOSA DISTRIBUIÇÃO DO FUNDO PARTIDÁRIO

Percival Puggina

 

 Ontem, a Câmara dos Deputados, na página Câmara Notícias de seu portal, registrou:

Do total de recursos financeiros transferidos pelos partidos políticos aos candidatos até agora, cerca de 1,7 bilhão, 49,9% foram destinados para candidatos a deputado federal, o que corresponde a R$ 850,5 milhões. Em ordem decrescente foram contemplados os candidatos a deputado estadual, governador, senador, presidente e deputado distrital.

A destinação de recursos às campanhas de deputados federais pode ser explicada pela cláusula de desempenho para partidos a partir de 2019. Pela nova regra, apenas partidos com, no mínimo, nove deputados eleitos ou 1,5% dos votos válidos para Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos nove estados, poderão receber recursos do Fundo Partidário. Considerando os resultados das eleições de 2014, por exemplo, esses critérios impediriam 14 partidos de contar com uma fatia do fundo neste ano.

 

 Em sua edição de 19/09, Zero Hora, informou:

Dos R$ 55,5 milhões arrecadados por todos os candidatos a deputado federal no Rio Grande do Sul, 90,6% (R$ 50,3 milhões) vêm de financiamento público, abastecido pelo fundo eleitoral e pelo fundo partidário. Mais da metade dessa cifra foi distribuída a concorrentes que já têm mandato – em média, os políticos que buscam a reeleição arrecadaram quase 15 vezes mais do que os adversários sem mandato, fato que deve dificultar a renovação de parlamentares, avaliam especialistas. Hoje, 422 candidatos disputam as 31 cadeiras na Câmara.

 

COMENTO:

A prática é tão previsível quanto desonesta. Esses recursos são da sociedade, retirados do orçamento da União em virtude da conversa fiada segundo a qual o financiamento privado era fator de corrupção. Pois o financiamento público serviu a um enferrujado sentido de justiça, de equidade e de proporção. Os senhores parlamentares agiram como se o ervanário lhes pertencesse e o distribuíram entre si como melhor lhes pareceu, deixando as moedinhas para os concorrentes às cadeiras onde estão sentados.

Os defensores do financiamento público não intuíram que ele seria usado para inibir o natural desejo de renovação das casas legislativas? A ingenuidade da OAB, da CNBB e demais integrantes da campanha por Eleições Limpas gerou um custo financeiro elevado à sociedade, criou um instrumento para impedir a realização da vontade popular num momento crucial da democracia e facilitou a reeleição de muitos notórios corruptos. Ou seja, agiu contra a democracia e o interesse público.
 

  • 26 Setembro 2018

O PROBLEMA DAS URNAS ELETRÔNICAS


1. Só instituições com o dom de tornar presunçosos seus membros podem explicar o descaso do STF e do TSE em relação à insegurança que as urnas eletrônicas em uso causam ao eleitorado. Menos do que as próprias urnas, essa insegurança é assunto da maior relevância.

2. A impossibilidade da recontagem é a falha principal e inegável de todo o sistema. A partir disso o sistema passa a exigir a rara e perigosa “virtude” da fé nas coisas humanas.

3. Já quanto à ocorrência efetiva de manipulação fraudulenta dos dados tenho sinceras dúvidas. Essa opinião tem dois fundamentos:

• O reconhecimento dado pelo PSDB ao resultado da apuração de 2014 após seus técnicos vistoriarem o sistema. Em nenhum momento li que tenham acatado o resultado por impossibilidade de verificação de sua consistência;
• O fato de que o presumível agente da grande fraude que teria acontecido em 2014 levou uma sova eleitoral dois anos depois, caindo para o 6º lugar entre os partidos brasileiros, elegendo um único prefeito de capital (Boa Vista) e perdendo em todos seus redutos tradicionais no RS e SP, por exemplo.

4. Considero importante que prossiga a campanha pelo voto impresso, agora pressionando o STF para revisar a ridícula decisão que o declarou “inconstitucional”, ou pela mudança do sistema como um todo. Mas penso que às vésperas de uma eleição nacional, a ênfase dada ao assunto vai aumentar a abstenção de eleitores que deveriam estar não apenas votando, mas fazendo campanha pela renovação e para os bons candidatos existentes.

5. Tudo pode ser fraudado. Esta talvez seja a íunica certeza absoluta nessa questão. No entanto, com uma eleição nacional acontecendo dentro de 18 dias, a hora é de ajudar a eleição dos melhores. Por poucos que sejam, será deles que mais vamos precisar.
 

  • 19 Setembro 2018

“MORTADELAS ON LINE”
 

 O bem informado jornalista Claudio Humberto, em prestigiado seu Diário do Poder, informa que o PT criou uma nova modalidade de “mortadelas online”. Quem nela se engajar passa a receber pontos por conteúdos compartilhados nas suas redes sociais e é remunerado por esse “engajamento”, contadas as respectivas curtidas, compartilhamentos, etc.. Presume-se que os mortadelas mais dedicados cheguem a receber até R$ 2 mil.


Acrescenta o jornalista: “Em vídeo explicativo aos usuários, os responsáveis pelo aplicativo do PT dizem, com todas as letras: ‘o objetivo aqui é ganhar dinheiro’. A legislação permite propaganda eleitoral na internet, mas não o impulsionamento pago de conteúdo por terceiros”.


Mortadela online é a versão pé-de-chinelo dos blogueiros engajados, que nos governos petistas costumavam ser remunerados mediante publicidade oficial com valores que faziam inveja a diretores de banco.
 

  • 16 Setembro 2018


COMBATE À LAVA JATO IMPULSIONA ACORDOS ELEITORAIS ...

 

Leio no Diário do Poder

 

PT e MDB negociam secretamente uma aliança com vistas ao segundo turno da disputa presidencial. Pelo PT, a iniciativa foi  de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, logo após ser solto por ordem da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. As conversas iniciais foram com políticos nordestinos do MDB. Oficialmente, eles alegam a necessidade de “garantir a governabilidade” de um eventual governo Haddad (PT). Mas a razão primordial é outra: enfrentar a Lava Jato e reverter prisões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

 

COMENTO

Há muito tempo a Lava Jato inspira decisões importantes nos três Poderes de Estado. A operação promovida em Curitiba influencia o Congresso Nacional, fez e desfez a base de apoio de Dilma e, posteriormente, produziu o mesmo efeito na base de apoio de Temer; tem motivado cenas hilárias nas sessões do STF e decisões monocráticas que jogam reputações na lixeira. Agora, impulsiona previsíveis arranjos de bastidor para o segundo turno da eleição presidencial, cujo desfecho ocorrerá em 28 de outubro, ou seja, dentro de 45 dias. O acordo PT-MDB nada mais é do que a velha fórmula que deu sucessivos mandatos ao PT, algemou o PMDB ao PT e catapultou o mundo dos negócios escusos para o nível que fez surgir a Lava Jato. Como se vê, a Terra é, mesmo, redonda.

Aliás, em vários estados, PT da Dilma e MDB do Temer dão-se os braços, trocam alianças, fazem juras e traçam planos em conjunto para a retomada, também, do poder local.

 

* A foto, para quem não lembra, foi publicada em matéria do Estadão do dia 12 de julho de 2011. Leia aqui.

  • 13 Setembro 2018