'MEC SEM PAULO FREIRE', A LINHA ESTÁ MANTIDA COM O NOVO MINISTRO

Manoel Carlos de Oliveira

“O patrono do pau oco”, conforme descreveu o estudioso e organizador do Livro “Desconstruindo Paulo Freire”, Thomas Giulliano, não terá guarida no Ministério da Educação. Aliás, o ideólogo revolucionário, admirador do ditador sanguinário comunista Mao Tsé-Tung e do assassino marxista Che Guevara, continuará sem qualquer relevância na pasta e terá a continuidade no processo de sua desconstrução e banimento da vida dos alunos brasileiros.


Ao conhecido ideólogo da esquerda, Paulo Freire, também autor de livros que foram desconstruídos por Estudiosos, como: Percival Puggina, Rafael Nogueira e Thomas Giulliano, restou a determinação, por parte do Presidente Bolsonaro, para que seus pensamentos fossem extirpados do ensino no Brasil, justamente por conter a desconstrução do pátrio poder, colocando o Estado acima da Família; a pavimentação da hegemonia cultural; e a destruição dos valores da família, filosofia clássica, disciplina, ordem e hierarquia em sala de aula.


Tanto o ex-Ministro Ricardo Velez quanto o novo Ministro Abraham Weintraub, são considerados estudiosos do Marxismo Cultural e defendem o banimento do sistema “Freireano”.


Segundo o Presidente do Brasil, o que faltou ao ex-ministro Velez foi gestão, embora um grande intelectual e homem capaz, agora com Weintraub, esse ponto estará sanado e os trabalhos iniciados por Velez terão continuidade.


*Manoel Carlos de Oliveira é analista político e marqueteiro no Brasil.
**Publicado originalmente em https://exatanews.com.br

 

  • 10 Abril 2019

NAZISMO E COMUNISMO, IRMÃOS GÊMEOS


Percival Puggina


 Quem sustenta que o nazismo é de direita costuma sacar da manga o argumento matador – “Todo mundo sabe disso, ora!”.

Só que isso não basta e não é verdadeiro. O fato de haverem ido à guerra em lados opostos não significa que os dois totalitarismos não se situem no mesmo quadrante do arco ideológico.

São as analogias que, como traços fisionômicos, assinalam seu parentesco. Ambos são totalitários, ambos afirmam a prevalência do Estado sobre a sociedade, ambos são anticapitalistas e contra o livre mercado, ambos se opõem ao conservadorismo e ao liberalismo. Diante disso, enquadrar o nazismo à direita deixa a direita sem enquadramento possível.

Foi a repetição à exaustão que, também nisso, fixou no senso comum a ideia de que o comunismo está à esquerda e o nazismo à direita. No entanto, geneticamente semelhantes, como irmãos gêmeos, um aprendeu com o outro, andaram juntos, firmaram acordos, até que, horas tantas, os interesses geopolíticos de Hitler e Stalin os levou a se desentenderem.

Sei o quanto fica difícil aos comunistas e à esquerda radical ter que carregar os crimes e fracassos de suas experiências históricas. Para que a situação não piore, empenham-se em estornar de sua conta corrente os fracassos e crimes do nazismo. Mas é o que vida mostra.
 

 

  • 05 Abril 2019

OS “MIGUELITOS” DE RODRIGO MAIA

Percival Puggina

 

Leio em Poder 360º


"Em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta 3ª feira (2.abr.2019), as principais centrais sindicais afirmaram que pretendem enterrar a medida provisória que acaba com o imposto sindical automático. Além disso, o Solidariedade, presidido pelo deputado sindicalista Paulinho da Força (SD-SP), apresentará 1 projeto substitutivo para a reforma da Previdência."


Anda segundo o mesmo site, a acima medida provisória acima referida


 “proíbe sindicatos de descontarem a contribuição sindical diretamente nos salários dos trabalhadores. Pelo texto, o pagamento deverá ser feito por boleto bancário, enviado àqueles que autorizarem previamente a cobrança.”

 

COMENTO


 O presidente da Câmara dos Deputados está se revelando um ativista das tragédias, dedicado a fazer o possível e o impossível para esvaziar os pneus do governo. Está funcionando como aqueles sindicalistas que para evitar a circulação do transporte coletivo durante uma greve espalham miguelitos na pista para furar os pneus dos veículos.

 Ao se alinhar com os dirigentes das centrais sindicais, o presidente da Câmara firma parceria, também, com as fontes de financiamento dos aparelhos de esquerda, cujo principal interesse, hoje, é frustrar todas as iniciativas liberalizantes do governo.

 Com isso, reforça a oposição derrotada nas urnas e ajuda a frustrar o projeto vitorioso. O partido de Maia, o DEM, tem três ministros no governo federal. Por maiores que sejam suas imprecisões doutrinárias, nunca foi um partido alinhado com as pautas da esquerda. O presidente da Câmara, porém, começou atirando farpas e agora partiu para os miguelitos.
 

  • 03 Abril 2019

 

SÉRGIO MORO A LASIER MARTINS: COMBATE À CORRUPÇÃO É PRIORIDADE

 

O ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou esta manhã (27) a Lasier Martins (Pode-RS), durante audiência pública no Senado, que considera prioridade a aprovação do pacote anticrime na Câmara, mesmo reconhecendo a urgência da aprovação da reforma da Previdência para “corrigir injustiças e sanar a crise fiscal”. “Congresso e governo vão se unir para tratar do sistema previdenciário. Mas a questão da segurança também é prioridade e precisa ser aprovada o quanto antes”, comentou.

 Neste sentido, Moro considerou “problema contornado” os impasses gerados pela “troca de palavras ásperas” entre ele e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Vamos juntos investir no diálogo e decidir o que é melhor para o país, sem prolongar mais esse desentendimento”, sublinhou. Também em resposta ao senador, que é o autor do convite ao ministro para vir à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Moro rechaçou a hipótese de tirar o combate à corrupção do seu pacote para atender a pedidos de parlamentares. “É preciso responder aos anseios da população nesse tema”, disse.

 

Flávia Lima Moreira
Assessora de Imprensa do Senador Lasier Martins

 

  • 27 Março 2019

MAIA E O PACOTE ANTICRIME DE MORO

Percival Puggina

 Ao assumir a coordenação política para aprovação da Reforma da Previdência, o presidente da Câmara Rodrigo Maia está, obviamente, excedendo os limites de suas atribuições no poder que preside.

 A tarefa que ele se dispõe a cumprir é própria da liderança do governo. Maia, presidente, é um mediador e um aplicador do Regimento Interno. No entanto, fardou-se e entrou em campo apitando e participando do jogo.
 Com qual intuito? Aparentemente , Rodrigo Maia quer se cacifar. Quer ampliar seu poder do outro lado da rua, ampliando sua influência no governo. Não parece ser de seu feitio jogar em nome do interesse nacional. Cacifar-se para quê, então? Qual o objetivo pessoal do presidente da Câmara dos Deputados?

 Os acontecimentos dos últimos dias parecem evidenciar que Rodrigo Maia quer detonar o Pacote Anticrime apresentado por Sérgio Moro. Ele subiu nas tamancas quando Moro manifestou interesse em que o projeto comece a tramitar logo. Moro falou delicadamente, como é de seu estilo e Maia reagiu com uma indignação que precisa ser escrutinada em busca de sua real motivação.

 Aí, as coisas ficam fáceis de entender. Rodrigo Maia, se pudesse, afogava o pacote de Moro e escondia o cadáver. Ele não pode nem ouvir falar nesse assunto. O “deixa para depois da Previdência” significa cacifar-se para fazer isso mesmo. Os capos da máfia congressual puxam os cordéis de Maia. O pacote de Moro mexe com Caixa 2, inutiliza a recente decisão do STF sobre esse assunto, e cria mecanismos de controle financeiro que complicam a vida das lavanderias de dinheiro. Agora, para ajudar a complicar, criou comissão para analisar o pacote e incluiu Marcelo Freixo (PSOL) e Paulo Teixeira (PT/SP)...

 

  • 23 Março 2019

“O SENHOR NÃO É DONO DO SENADO!”


Percival Puggina


O senador Kajuru, que fará uso intenso de suas imunidades e liberdade de expressão, pelo que já se viu nestes poucos dias, advertiu o presidente Davi Alcolumbre com as palavras que dão título a este comentário.

 Enquanto, de um lado foram colhidas 29 assinaturas de senadores (nenhum do PT) para a instalação da CPI Lava Toga, de outro foi pedido o impeachment do ministro Gilmar Mendes, o presidente Alcolumbre declara: “Não é o momento para discutir isso no Brasil. Não podemos criar um embate desnecessário entre os Poderes. É hora de cada Poder continuar a ter sua prerrogativa de trabalhar de maneira independente e em harmonia com os demais”.

 O que o presidente do Senado afirma está certo. Os poderes devem trabalhar com independência e harmonia. Mas erra quando diz que “não é o momento”. É o momento exatamente porque membros do Poder Judiciário e, especialmente, ministros do STF, vêm, reiteradamente, desatendendo as exigências de independência e harmonia que ele quer defender.

 Trata-se de mais uma expressão da eterna crise institucional brasileira, decorrente de um modelo institucional totalmente equivocado, verdadeira usina de crises que me faz chegar a esta idade podendo dizer que vivi minha quase inteira existência com o país em crise, insegurança e instabilidade institucional. Entre outras anomalias, falta-nos um poder moderador. E isso nos leva à imoderação que tem caracterizado a ação de tantos agentes políticos.

 

  • 19 Março 2019