DIREÇÃO PETISTA NA CASA DO BRASIL EM PARIS
Percival Puggina
Leio no Diário do Poder
O governo Jair Bolsonaro vai estrear, em janeiro, com um petista ilustre em uma das mais secretas sinecuras do Brasil no exterior: diretor da Casa do Brasil… em Paris. O presidente eleito nem sabe disso, mas a partir de janeiro, assumirá a benesse o professor da UFRGS Lívio Amaral, conhecido por suas ligações ao PT e tido no MEC como um dos mentores do aparelhamento da Fundação Capes, nos governos do PT, e da “esquerdização” da pesquisa científica com dinheiro público. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O conselho da Fundação é que escolhe o diretor da sinecura em Paris, que é presidido pelo embaixador brasileiro. Pior que isso, tem mandato.
COMENTO
Esse tipo de situação é comum em fins de governo. No caso, diga-se de passagem, o novo diretor foi eleito para o posto no mês de agosto. Mas isso não reduz o significado de um desalinhamento entre o novo MEC e o diretor de uma instituição cuja principal finalidade é hospedar cerca de 120 estudantes brasileiros frequentando cursos de pós-graduação em Paris e arredores. Além de se constituir em invejável destino turístico a ser aproveitado por um período de dois anos, a casa é uma oportunidade esplêndida para prestar serviço e fazer cabeças.
Como uma das estratégias mais surradas do petismo envolve a difusão, no exterior, de notícias contra seus adversários no Brasil, pode-se esperar que a Casa do Brasil, belo prédio projetado por Lúcio Costa e Le Corbusier, se converta numa central oposicionista custeada pela nação, completando duas décadas sob a mesma orientação. A menos que... A menos que alguém dê um jeito nisso.