Grupo Guararapes

22/12/2008
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes No dia 18 de dezembro ?mo, quando lan? a j?nunciada Estrat?a Nacional de Defesa, o presidente da Rep?ca, nos seus arroubos de orat? inconseq?e, em lugar de incentivar as For? Armadas a continuarem no cumprimento sagrado de defesa da P?ia – principais respons?is pela execu? do planejamento lan?o -, ofende, levianamente, os militares, quando diz, com a maldade e a inconveni?ia de sempre – como fez como aludiu a um “bando de generais” – que “?reciso repensar o papel de Ex?ito, Marinha e Aeron?ica na sociedade, efetivamente os inserindo como cidad? brasileiros”. (Portal Terra). E ainda para machucar, disse, como se n?fosse, nem acontecesse, que “Militar tem que ser visto n?apenas como um soldado, mas como um cidad?brasileiro cumprindo uma miss?constitucional. Queremos a Integra? entre For? Armadas e sociedade brasileira, sem distanciamento - observou. - Estamos cumprindo uma etapa extremamente importante do papel n?apenas das For? Armadas, mas do Minist?o da Defesa”. (Jornal do Brasil). O presidente da Rep?ca precisa ser policiado por seus assessores – s?“assessores” ou “aspones”? Ser?ue eles n?conhecem o pensamento de Christian Jacq:– “O que sai da nossa boca pode sujar-nos”. N??oss?l que S Exa sempre saia por a?alando bobagens e colocando o governo em situa?s desagrad?is. Os militares, das tr?For? Armadas, e os civis que comp?o Grupo Guararapes repudiamos constrangidos, este “belo” e ofensivo presente de Natal, dado aos militares pelo presidente – o presidente “como nunca houve” que mais maltratasse os militares das For? Armadas. Procura-se, at?em respeito ?ierarquia, entender-se a situa? de pouca cultura do Comandante em Chefe, mas h?imites que, ltrapassados, colocam os cidad? fardados em situa? melindrosa. Da? nosso protesto e deixamos aos que nos lerem decidir quem ?ou n? verdadeiro cidad?brasileiro. As For? Armadas primam pela honra, pela seriedade, pela compet?ia, pela verdade, pelo combate ?entira, servindo ao Brasil desde a Paz, trabalhando e construindo estradas, levando ?a aos que t?sede, vigiando nossas fronteiras, n?admitindo roubo nos seus quadros, batalhando pela educa? no Pa? com os melhores col?os do ensino m?o (Col?os Militares) e do ensino superior (IME E ITA, escolas de excel?ia), com seus meios hospitalares e outros, cuidando da sa?de seus componentes e dos destes dependentes, e inclusive de ind?na e civis necessitados. Foram os engenheiros militares que permitiram o desenvolvimento da siderurgia nacional, que fizeram a Embraer, o levantamento topogr?co brasileiro, e deram grande contribui? para o desenvolvimento de nossa ind?ia automobil?ica. E t?servido, at?no combate ao crime organizado. E tudo indica que o v?fazendo, j?como leg?mos cidad? brasileiros. Talvez o nosso presidente, por uma defici?ia pessoal, n?tenha compreens?da gravidade do que foi exposto acima. Seria bom que olhasse para dentro de casa, dentro de seu governo, para verificar se l??est?muitos que participam diuturnamente de atividades il?tas, como as muitas que t?servido de esc?alos nacionais, que deveriam ser realmente corrigidos e inseridos como cidad? brasileiros, pois como tais n?se t?portado. Julgue-se quem n?s?verdadeiros cidad? brasileiros. Os componentes das For? Armadas ou muitos dos membros do governo do presidente?

Percival Puggina

21/12/2008
Est?ara ser lan?o no Brasil o livro “Sussurros: a vida privada na R?a de Stalin”, do historiador brit?co Orlando Figues, que coletou, para a obra, centenas de hist?s narradas pelos sobreviventes do stalinismo. Um dos paradigmas que, segundo ele, nortearam aquelas d?das de agress??ntimidade pessoal foi proposto pelo primeiro Comiss?o do Povo Sovi?co para Educa? e Cultura, Anat?Vasilievitch Lunacharski – para quem “a chamada esfera da vida privada n?pode nos escapar porque ?recisamente a?ue o objetivo final da Revolu? deve ser atingido”. Pois ?No in?o do m?de setembro, a arapongagem havia chegado ao seu ponto culminante no Brasil. Nem sempre com autoriza? judicial. Nem sempre respeitando o que determina a Lei nº 9.296 de 24 de julho de 1996. E, por vezes, servindo apenas a interesses pol?cos. Os grampos n?levavam em conta espessura do tapete nem tamanho do gabinete. Havia grampo para p?e-chinelo furado e para mocassim italiano lavorato a mano. O pov? diga-se de passagem, estava nem a?ara poss?is ilegalidades da situa?. Ali? s? poderia esperar um clamor popular contra tais abusos se o Big Brother Brasil n?fosse l?r de audi?ia. Entre exibicionistas e voyeuristas reparte-se boa parte da plat? nacional. No entanto, tratava-se de um tema da maior gravidade e envolvia valores fundamentais, cuja viola? p?m risco a liberdade, o Estado de Direito e a democracia. ?preciso entender bem isso. Certa feita, estando em Cuba, convidei tr?dissidentes do regime para almo?em comigo. Quando est?mos no meio da refei?, entraram no restaurante dois agentes do governo, instalaram uma c?ra sobre o balc?e se puseram a filmar-nos durante uns dez minutos. Quando foram embora, eu recobrei a fala e indaguei aos meus convidados o que significava aquilo. “N?se preocupe, n??om o senhor”, informou-me a economista Marta Beatriz Roque. “Eles precisam mostrar que est?a par de tudo. E os nossos telefones, claro, est?grampeados”. O medo ?ma das aulas e o sussurro um dos aprendizados do stalinismo. A li? oposta, a do Estado de Direito, ensina que a toler?ia para com a invas?da privacidade, bem como o regozijo com sua ruptura, agride um direito fundamental da pessoa humana. Ele entrou para o vocabul?o jur?co em 1890, quando dois norte-americanos publicaram na revista de Harvard um artigo intitulado “The Right of privacy”. Foi com base na convic? sobre o valor da privacidade, fundamento, tamb? para muitas potencialidades da pessoa humana, que o Conselho Nacional de Justi? no ?mo m?de setembro, julgou conveniente impor freio ao que vinha em curso e emitiu resolu? sobre as intercepta?s. Ela chega ao detalhe de discriminar o modo como devem ser sobrescritos e envelopados os documentos (conforme os casos s?dois envelopes...). O CNJ mostrou n?ser stalinista. ??o que h?m enorme interesse pol?co nos conte? de grava?s que envolvam detentores de poder. Se algumas s?leg?mas e comprovam delitos que exigem puni? rigorosa, outras alcan? pessoas fora da investiga?. E dizem respeito ?ida privada. E tratam de assuntos de interesse pr?o. E n?podem, em hip?e alguma, transbordar da esfera judicial. Qualquer uso que delas se fa??buso. ?stalinismo. Especial para Zero Hora

El Nuevo Herald

20/12/2008
Sangriento balance de cinco d?das de dictadura MARIA C. WERLAU Especial para El Nuevo Herald Fidel Castro ha logrado un trato favorable a nivel mundial que contrasta ampliamente con el que reciben la mayor?de los tiranos. Esto es m?apreciable si se tiene en cuenta que ha sido el gestor del episodio m?sangriento de la historia republicana en Am?ca Latina y que su r?men de terror ya dura cinco d?das. En efecto, Fidel Castro ha sido el gur? una de las campa?propagand?icas m?exitosas de la historia. El elemento clave detr?de la gran manipulaci?a sido el haber podido ocultar sus peores cr?nes y el haber propiciado muy exitosamente un profundo desconocimiento del enorme costo en vidas de la dinast?castrista. Eso explica, al menos en parte, por qu?ay tal grado de ignorancia sobre la esencia netamente sanguinaria e implacable del r?men y, a la vez, el que se haya justificado el estado polic?o cubano en funci?e los supuestos principios de igualdad y justicia social que muchos le asocian. Pero la emergente evidencia har?mposible sostener esta falsa legitimidad por mucho m?tiempo. Cuando finalmente se imponga la verdad, quedar??damente al descubierto la singular habilidad del castrismo para enga?tanto, a tantos, y por tanto tiempo. Desde fines de los a?noventa, el Archivo Cuba ha venido rebatiendo la enorme y millonaria maquinaria de propaganda castrista para poner al descubierto los r? de sangre que ha dejado a su lastre. Ha ido creando un abarcador registro de muertes basado en la consolidaci?e esfuerzos anteriores o colaterales as?omo en una labor de documentaci?e casos nuevos o no recogidos antes. Esta n?a de muertes dificultar?l que se contin?asando por alto los peores cr?nes del castrismo as?omo la magnitud y el car?er actual de la tragedia. Hasta la fecha el Archivo Cuba, www.CubaArchive.org, ha documentado m?de 8,200 v?imas del castrismo a partir del 1ro. de enero del 1959. Hasta el a?003 tom?si exclusivamente de la investigaci?ealizada por uno de sus directores, el doctor Armando Lago (1939-2008), para su libro a?n?to --estudio que realiz?yormente con bibliograf?ya existente. En a?recientes, el esfuerzo se ha volcado en la obtenci?e testimonios directos y fuentes de informaci?uevas. La colaboraci?on el Memorial Cubano (www.memorialcubano.org) ha sido decisiva para acceder a la comunidad cubana con el fin de mejorar la documentaci?obre las v?imas. Hasta el 15 de diciembre del 2008, se han documentado 5,732 fusilamientos, asesinatos y desapariciones. Adem?se han registrado 515 muertes en prisi?or negligencia m?ca, suicidio y accidente. Estas cifras, que representan una suma parcial y creciente, ya constituyen m?de dos veces el total oficial de todas las desapariciones y muertes (3,197) causadas por el r?men militar chileno de Augusto Pinochet. Sin embargo, mientras Pinochet fue objeto de escarnio mundial, Fidel Castro ha recibido el pl?me de las m?influyentes figuras del orbe. Solamente en el 2008 se han registrado 42 muertes en prisiones de Cuba --dos asesinatos por guardias penales, 23 muertes por falta de cuidado m?co, 11 suicidios, dos por accidentes en circunstancias de negligencia, y una sin causa reportada. Entre el 1ro. de enero de 1959 y el 15 de diciembre del 2008 la relaci?arcial de muertes ocasionadas por el castrismo alcanza las 8,237 si se incluyen las muertes en combate en acciones contra el gobierno comunista. Aparte de esa demoledora cifra, se estima que los muertos en intentos de salida por mar pudieran superar los 77,000. Este c?ulo econom?ico fue derivado por el doctor Lago, economista graduado de la Universidad de Harvard, con datos del Servicio Guardacostas de Estados Unidos y estudios realizados en las universidades de Miami y La Habana, respectivamente. Pero la cifra exacta de balseros es imposible de constatar. Archivo Cuba s?tiene documentadas 1,104 muertes o desapariciones en intentos de salida debido a que no ha existido un esfuerzo sistem?co en el exilio para registrar estos casos. Francisco Chaviano Gonz?z intent?sde la isla crear un registro de desaparecidos, principalmente en el mar. Fue apresado en 1994 y cumpli? prisi?3 a?de una sentencia de 15 por revelar secretos de Estado. Lo liberaron en agosto del 2007 con su salud quebrantada. Uno de los m?pavorosos aspectos de esta tragedia es el asesinato por parte de autoridades cubanas de civiles intentando escapar de la isla. Un esfuerzo incipiente ya arroja unos 200 de tales asesinatos. Esta prematura cifra compara con las 227 v?imas en intentos de cruzar el muro de Berl?durante el comunismo en Alemania Oriental. El mundo la desconoce, pero pone de manifiesto una pavorosa realidad nunca antes vista en este hemisferio --una pol?ca de estado de liquidar a ciudadanos indefensos por querer abandonar su pa? Los guardafronteras cubanos han hundido embarcaciones, embisti?olas o tir?oles enormes bolsas de arena desde avionetas o helic?ros, y han ametrallado civiles, sin importar su edad o condici?Se han recibido informes de unidades militares espec?camente dedicadas a esa macabra tarea. Las masacres del Can?r en el 1980 y la del remolcador 13 de marzo del 1994, que dejaron decenas de v?imas incluyendo muchos ni? son s?los episodios m?conocidos. Se calcula que el n?o de sacrificados pudiera estar en los miles, aunque s?podr?stimarse con mayor certeza si alg??se recuperan los archivos secretos del estado cubano. Por lo general los ?os testigos que han quedado son los propios victimarios. El caso de Iskander Maleras Pedraza, de 26 a? y Luis Angel Valverde Linfernal ofrece un grado excepcional de comprobaci?Ambos fueron ametrallados por guardafronteras cubanos al intentar llegar por mar a la base naval estadounidense en Guant?mo el 19 de enero del 1994. Del grupo de cuatro amigos, uno logr?egar a la base, por lo que no pudo ocultarse el asesinato. Otro fue apresado, enjuiciado y enviado a prisi?omiciliaria. Por ser Maleras de Guant?mo y sus padres conocidos y respetados profesionales, el r?men manipul? revuelo popular con una campa?ublicitaria destinada a sembrar miedo entre posibles imitadores. Se exhibieron fotos de los cad?res y se condecor?blicamente a los guardias responsables por cumplir ?nes. Los mismos documentos jur?cos del gobierno cubano y las emisiones de su prensa oficial constatan el asesinato y su causa. Otro caso, el de Miguel Guerra Mora, Daniel Cosme Ramos y Federico Mart?im?z, se reporta oficialmente como desaparici?pero todo indica que los tres fueron asesinados en una salida mar?ma. Guerra Mora, de treinta y seis a?y padre de dos hijos, era t?ico en dragado. El 19 de mayo del 1991, durante una obra en el puerto de Palo Alto, Ciego de Avila, ?y sus dos compa?s tomaron el mando de una embarcaci?Nunca m?se supo de ellos. Su familia los busc?sesperadamente, incluso con gestiones ante pa?s donde hubieran podido llegar. Al cabo de cinco a? un guardafronteras se compadeci?les hizo saber confidencialmente que los tres hab? sido ametrallados intentando escapar. El Archivo Cuba tiene en su registro de muchos m?casos --tanto de asesinato como de fusilamiento-- por intentos de salida, cada uno tan o m?aterrador que el anterior. Tal aberraci?mana del hecho con pocos precedentes mundiales de que las mismas leyes de Cuba penalicen con c?el a sus ciudadanos por tratar de abandonar su pa?sin permiso del gobierno. Hoy en d?varios presos pol?cos cubanos cumplen sentencias de hasta 25 a?por dichos delitos. Al sucesor designado de Fidel Castro, su hermano R?, se le atribuye ordenar en persona al menos 550 fusilamientos en la provincia de Oriente al triunfar la revoluci?Muchos se llevaron a cabo sin siquiera la pretensi?e un juicio. Adem? como Ministro de Defensa, Ra?stuvo directamente al mando de Tropas Guardafronteras dedicadas durante d?das a matar civiles tratando de huir y orden?aques de armas qu?cas que dejaron miles de muertos en Angola en los a?ochenta. El costo del largo y negro cap?lo de la historia cubana escrito por los hermanos Castro ha sido enorme. En la t?ica cuenta de muertes extrajudiciales hay decenas de menores de edad y mujeres. Y la matanza alcanza m?que a cubanos. A la fecha, se han constatado 68 extranjeros asesinados, fusilados o desaparecidos por el gobierno castrista. En total, el conteo parcial arroja que, en vida de Fidel Castro, ?y su herman?mo han provocado m?de 100,000 muertes si se toman en cuenta las bajas cubanas que se estiman en los conflictos armados. Si se sumaran las v?imas extranjeras de las guerras internacionalistas en Africa y la subversi?nternacional financiada y organizada por Cuba a nivel mundial, el saldo podr?llegar a varios cientos de miles. Pero las cifras nunca har?honor al enorme sufrimiento humano que esta tragedia ha provocado. Sus efectos reverberan entre miles de personas impactadas directa e indirectamente. Cada caso es una historia de p?ida y dolor casi inimaginables. Cada vida truncada es la de una hija, un padre, una hermana, un esposo, un nieto, una prima, un amigo. ¿C?calcular el robo prematuro de cada vida y de cada futuro deshecho? ¿C?comprender el grado de desesperanza, dolor y trauma que ha dejado el martirio de personas indefensas? Es imposible de medir. Pero, a fin de cuentas, es esto, junto a todo el resto del sufrimiento y las miserias que caus?o que constituir?l legado m?tenaz de Fidel Castro. Con el tiempo se ir?conociendo mejor los nombres, rostros e historias de las v?imas. Ojal?ue esto propicie una exigencia cada vez mayor de poner fin a la opresi?n Cuba. Y cuando Cuba sea libre y se contemple la magnitud de esta tragedia, se pondr?e manifiesto lo imperioso de renunciar a la violencia para forjar el destino de la naci?ubana. Eso dar?sentido al sacrificio de tantos y dejar?un valioso regalo a las generaciones presentes y futuras que merecen vivir en paz. -------------------------------------------------------------------------------- ¡Participe en la discusi? El Nuevo Herald se complace en ofrecerle a sus lectores la oportunidad de compartir experiencias e intercambiar observaciones sobre lo que publicamos diariamente en nuestra edici?igital. Los instamos a participar en nuestros debates de manera abierta y franca, pero sin hacer juicios hirientes o fuera de orden. Nos reservamos el derecho a eliminar las opiniones que no cumplan estas normas. Algunos de las comentarios que usted hace pueden ser reproducidos en el diario impreso o en otras p?nas de nuestro sitio. Muchas gracias por compartir sus puntos de vista. Para hacer comentarios debe registrarse en elNuevoHerald.com la primera vez. Lo que escriba estar?ebidamente identificado con su nombre de usuario. ¿Todav?no se ha registrado? 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18/12/2008
Gente, por favor. Ningu?tire os sapatos porque, aqui, como ?uito calor, a gente vai perceber antes de algu?decidir jog?o, por causa do chul?

Estadão

18/12/2008
Iniciativa de 18 pa?s refor?vi?antiamericano dos quatro eventos organizados pelo governo Lula na Bahia Denise Chrispim Marin e T?a Monteiro, enviadas especiais, Costa do Sau? (BA) A C?a da Am?ca Latina e Caribe (CALC), evento in?to coordenado pelo governo Luiz In?o Lula da Silva, divulgar?oje uma declara? especial de condena? ao embargo econ?o imposto pelos EUA a Cuba, vigente desde fevereiro de 1962. Ontem, em brev?ima reuni? os l?res de 18 pa?s latino-americanos que formam o Grupo do Rio decidiram pela inclus?de Cuba. Horas antes, o presidente cubano, Ra?astro, havia lido um breve discurso na reuni?do Mercosul, na condi? de convidado especial da presid?ia brasileira do bloco. Embora tenham pouca repercuss?pr?ca, esses fatos somaram-se ao claro vi?antiamericano dos quatro eventos de c?a organizados e comandados desde ontem pelo Brasil, que tiveram como principal estrela o irm?de Fidel Castro. Nos encontros de ontem, Ra?astro evitou tocar diretamente no conflito entre seu pa?e os EUA. Indiretamente, atingiu Washington ao condenar as pol?cas neoliberais e ao dizer que a crise internacional foi o resultado de uma ordem econ?a injusta e ego?a, supostamente contr?a ?dotada nos ?mos 50 anos por Havana. NEGOCIA?O Na noite de segunda-feira, ao chegar ao balne?o baiano, ele havia declarado ?mprensa que esperava encontrar no futuro presidente americano, Barack Obama, disposi? para uma conversa sobre o fim do embargo. Se o senhor Obama quer discutir, discutiremos, afirmou. ?cada vez mais dif?l manter Cuba isolada. Somos pequenos, mas demonstramos que n??oss?l nos dominar facilmente. Ainda ontem, em nova atitude de confronta? a Washington, o presidente da Venezuela, Hugo Ch?z, informou que defender? inclus?de Cuba na C?a das Am?cas. Trata-se de um mecanismo criado em 1994, sob a lideran?dos EUA, que deu subst?ia legal para a negocia? da rea de Livre Com?io das Am?cas (Alca) e excluiu Cuba sob a alega? de que o pa?rompeu com a ordem democr?ca. AFINIDADE Ch?z n?chegou a defender o retorno de Cuba ?rganiza? dos Estados Americanos (OEA), do qual Havana est?uspensa desde o in?o dos anos 60 pelo mesmo motivo, mas atacou a organiza?, qualificando-a de minist?o das col?s dos EUA. Ra?astro descartou ontem a possibilidade de um retorno de Cuba ?EA, com ou sem a presen?dos Estados Unidos na organiza?. O movimento do Brasil em favor da inclus?de Cuba nos principais mecanismos regionais e de coordena? da Am?ca Latina e Caribe, sem influ?ias ou tutelas externas, teve amplo respaldo. Os pa?s que poderiam fazer oposi? ou pondera? n?foram representados nas reuni?por seus presidentes. lvaro Uribe, da Col?a, e Alan Garc? do Peru, desistiram de comparecer na ?ma hora, por causa de inunda?s que afetam seus pa?s. Assim, as c?as na Bahia estamparam a afinidade cada vez mais forte entre os governos de Brasil, Venezuela e Bol?a nas discuss?sobre uma posi? aut?a e independente da Am?ca Latina em rela? aos EUA. Sem intromiss?do Norte, podemos resolver nossos problemas, apesar das diferen?, afirmou o boliviano Evo Morales. Estamos come?do a trilhar um caminho sem a tutela do imp?o. Os EUA j??mandam mais aqui, disse Ch?z. SAPATADA Ao chegar atrasado na Costa do Sau?, quando a reuni?do Mercosul j?avia terminado, Ch?z n?deixou passar o epis? do ataque a sapatadas de um jornalista iraquiano ao presidente dos EUA, George W. Bush, no domingo, em Bagd?Vamos pedir respeito ao novo governo dos EUA. Vejam os sapatos que jogaram em Bush. Os que eu trouxe s?muito mais leves. AS C?ULAS DE SAU?E Mercosul: Projeto de mercado comum iniciado em 1991 do qual participam Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela est?m processo de ades?e Bol?a, Chile, Col?a, Equador e Peru s?associados Unasul (Uni?de Na?s Sul-Americanas): Projeto de integra? dos dois blocos do continente, Mercosul e Comunidade Andina de Na?s, mais Chile, Guiana e Suriname. Panam? M?co s?observadores Grupo do Rio: Mecanismo latino-americano de consulta criado para mediar a crise pol?ca na Am?ca Central, nos anos 80. Ajudou na solu? da guerra Peru-Equador e no conflito recente entre Equador e Col?a C?a da Am?ca Latina e do Caribe: Projeto de integra? latino-americana a partir dos blocos j?xistentes, desvinculado da interfer?ia dos Estados Unidos. Em princ?o, est?berto a todos os 33 pa?s da regi?

Farol da Democracia Representativa

18/12/2008
O FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA ?A PRIMEIRA ORGANIZA?O BRASILEIRA FILIADA UNOAM?ICA Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2008, delega?s de diversos pa?s latino-americanos se reuniram na cidade de Santa F?e Bogot?com o objetivo de conformar uma organiza? capaz de defender a democracia e a liberdade em nosso continente que se encontra sob amea? O fracasso dos governos em resolver os problemas de pobreza da regi? em que pese ser o continente mais rico do planeta, permitiu o crescimento e avan?do Foro de S?Paulo, organiza? que agrupa todos os movimentos de esquerda da Am?ca Latina, inclusive as FARC colombianas. O Foro de S?Paulo se aproveita das necessidades dos povos para manipular os mais pobres, prometendo melhoras econ?as e justi?social. Por? uma vez no poder, n?solucionam nenhum dos problemas cruciais dos nossos pa?s, sen?que introduzem um modelo ideol?o socialista que divide a sociedade, a polariza em dois lados e provoca viol?ia e anarquia. Atualmente, h?uatorze pa?s latino-americanos cujos governos pertencem ou est?vinculados ao Foro de S?Paulo e, embora tenham chegado ao poder pela via democr?ca, muitos deles est?destruindo a democracia e restringindo as liberdades, como ? caso de Hugo Ch?z, Evo Morales, Rafael Correa, Cristina de Kirchner e Daniel Ortega. Para conseguir isso n?recorrem ao “pared?de fuzilamento, como o fez em Cuba o principal mentor do Foro de S?Paulo, Fidel Castro, mas utilizam m?dos mais modernos e sofisticados, como as reformas constitucionais, os quais lhes permitem controlar os poderes p?cos e eternizar-se no poder, ante o olhar complacente dos integrantes mais moderados do Foro como Lula da Silva (co-fundador junto con Castro), Tabar??uez e Michelle Bachelet. O Foro de S?Paulo tem um projeto supranacional que n?respeita fronteiras, nem soberanias nacionais. Para alcan? seus fins, todos os seus integrantes interv?flagrantemente nos assuntos internos das demais na?s, quer seja financiando candidatos, enviando apetrechos militares, ou dirimindo conflitos, valendo-se de organiza?s subsidi?as como a UNASUL, enquanto que as for? democr?cas da regi?atuam isoladamente, limitando-se a seu pr?o terreno. Estas diferentes formas de atua? colocam os democratas da Am?ca Latina em uma situa? de franca desvantagem, pois se v? impossibilitados de fazer frente aos planos de expans?do Foro de S?Paulo. O objetivo de UnoAm?ca que decidimos construir durante este Encontro, ?roporcionar aos setores democr?cos da Am?ca Latina um mecanismo de interc?io de informa?, coordena? permanente e apoio m?, sem ferir – como costumam nossos advers?os – os princ?os de soberania e auto-determina? dos povos. Adicionalmente, UnoAm?ca se prop? elaborar e oferecer aos povos da Am?ca um programa de desenvolvimento e industrializa? que resolva os problemas de fundo da regi? particularmente o da pobreza, como verdadeiro ant?to ao totalitarismo. A democracia e a liberdade se afian??em nossos pa?s na medida em que os cidad? se libertem da escravid?da pobreza e da ignor?ia. N?h?enhum motivo que impe?um continente t?rico como o nosso, com idiomas similares e culturas quase id?icas, a alcan? os n?is de desenvolvimento e industrializa? que alcan?am as na?s do norte. Convidamos todas as for? democr?cas da Am?ca Latina a se incorporar ativa e entusiasticamente a esta iniciativa. Convidamos-lhes a construir um futuro maravilhoso, onde prevale?a liberdade, a justi?social, a solidariedade e a integra?. OS REPRESENTANTES PARA O BRASIL SÏ GRA? SALGUEIRO E HEITOR DE PAOLA Tradu?: G. Salgueiro

Felix Maier

18/12/2008
Em 2000, houve um embate na TV Educativa, entre Sandra Cavalcanti e uma integrante do grupo denominado “Cat?as pelo Direito de Decidir”. O assunto em pauta era o aborto. A mo?dita “cat?a” pregava a livre pr?ca do aborto, por achar que essa ?ma quest?que s?be ?ulher decidir. Sandra, ao contr?o, fez uma argumenta? t?s?a contra a pr?ca do holocausto infantil que desmoralizou completamente a opini?simplista e farisaica da mo?pr?fanticida, n?deixando pedra sobre pedra a respeito do assunto, n?permitindo nenhuma rea? da advers?a, que apenas repetia mecanicamente as palavras “direito” e “decidir”, como se com isso pudesse justificar o crime que estava propondo no debate. Invariavelmente, todos os grupos feministas pr?sassinato de fetos humanos alegam o “direito” total sobre seu pr?o corpo, n?levando em conta qualquer ordem moral ou social a n?ser o de sua vaidade e de seu intolerante individualismo. Para n?parecer crime, elas maquiavelicamente fazem um sutil jogo de palavras, substituindo “assassinato” por “aborto” e, arvorando-se no direito imperial de serem ju?s de tudo, utilizam ad nauseam sempre as mesmas palavras ocas como “direito” e “decidir”, que nada dizem, apenas encobrem sua compuls?de matar. Ora, uma mulher tem direito total sobre seu corpo no que se refere a seu embelezamento, cuidar da sa? fazer tratamento das varizes, cortar ou tingir os cabelos, colocar um vestido atraente, fazer gin?ica. Tem todo o direito de decidir em dirigir um carro, de estudar, de trabalhar, de comer, de dormir, de cortar as unhas. Tem todo o direito de abrir uma cartela com p?las anticoncepcionais, se n?quiser manter as pernas fechadas. Tem o direito de decidir se vai fazer xixi agora ou daqui a quinze minutos. Nunca, por? tem o direito de dispor sobre a vida de um ser humano igual a ela, gerado em seu pr?o ventre, expelindo o feto como se fosse um coc? A esses grupos feministas, t?cheios de direitos, poder-se-ia perguntar: e o direito do feto, desse ser humano ainda t?fr?l, em fase de crescimento, onde fica? Qual a diferen?entre um ser humano que tenha um dia, um m?ou um ano de idade? Os antigos chineses (n?os carrascos infanticidas comunistas da atualidade) n?estavam corretos, em sua milenar sabedoria, em contar a idade da pessoa a partir de sua concep?? Qual a diferen?entre matar um feto humano e matar um menino na chamada “chacina da Candel?a”? Qual a diferen?entre matar uma crian?com nove meses de vida, que ainda esteja no ventre da m? ou retirar essa mesma crian?da barriga da m?e assassin?a friamente em cima de uma mesa? Paradoxalmente, esses grupos, que tanto s?contra a pena de morte de adultos, n?t?a m?ma dor de consci?ia em decretar a morte do mais fr?l de todos os seres humanos, aquele ente pequenino que n?tem nenhuma possibilidade de autodefesa, a pessoa humana mais desprotegida e inocente, que n?tem nenhuma oportunidade de fazer valer seu pr?o direito, o direito maior de todos: o direito ?ida. Quem acredita que o feto humano n?tem vida deveria assistir ao filme “O grito silencioso”, produzido pelo m?co americano Dr. Bernard N. Nathanson (Cfr. http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/03/13/filme-the-silent-scream-o-grito-silencioso-de-dr-bernard-nathanson/). Nesse filme, antes de se iniciar o aborto, o feto levava o polegar ?oca e se movia tranq?mente dentro do ventre materno. Com a introdu? do aparelho abortivo, o feto se assusta, procura fugir do perigo, debatendo-se com afli?, o pulso se eleva a 200 bpm. Quando atingido mortalmente, o feto abre uma boca horrenda e profere o grito fatal, o “grito silencioso” que d? nome ao filme. “Aquele cora? funcionava havia oito semanas e as ondas cerebrais j?xistiam havia seis semanas, bem como todo o restante das fun?s como as nossas” – comentou o Dr. Bernard. Que grupos feministas sejam a favor do aborto, apesar da criminalidade dessa id?, ?t?ompreens?l, pois h?uitas outras atividades criminosas sendo desenvolvidas em nossa sociedade, como o tr?co de drogas e a pedofilia. Por? quando um grupo autodenominado de “cat?o” ousa apresentar a pr?ca do aborto como sendo algo compat?l com a doutrina da Igreja Cat?a, isso j? demais. N?consta que o Papa tenha liberado a pr?ca de tal crime. Muito pelo contr?o, o Santo Padre sempre se posicionou frontalmente contra tal perversidade, exigindo dos cat?os que respeitem a vida, que ?agrada por ser um dom de Deus. Assim sendo, onde est?os bispos e padres que n?se posicionam contra a mentira e o embuste desse grupo, que se apresenta como integrante da Igreja, mas que na realidade ?m corpo estranho, apenas mais um cisma? Como podem ousar em denominar-se cat?as se v?frontalmente contra a doutrina cat?a, que ?xtremamente, totalmente, irrevogavelmente, definitivamente contra essa pr?ca criminosa? Esse grupo esp? “Cat?as pelo Direito de Decidir”, al?de ser responsabilizado perante o PROCON, por apresentar propaganda enganosa, deveria mudar seu nome para “Cat?as pelo Direito de Matar”. Ali? nem isso elas poderiam ser denominadas, porque aos cat?os n??ermitido promover assassinatos. Deveriam ser apenas chamadas de “Diab?as pelo Direito de Matar”, como sugere o site http://palavrasapenas.wordpress.com/2008/11/06/diabolicas-pelo-direito-de-matar/.

Roberto Fendt

18/12/2008
Curiosa situa?: de um lado, julg?mos desde os tempos da funda? da Petrobras na d?da de 1950, que o petr? era nosso. De outro, alguns grupos de arruaceiros contestam essa percep? e pretendem impedir a explora? de um recurso que julg?mos nosso. Come?hoje a 10ª Rodada de Licita?s da Ag?ia Nacional do Petr?. Espera-se a participa? de 18 empresas estrangeiras e 30 grupos nacionais na licita? de 130 blocos terrestres, em sete bacias sedimentares. Junto com representantes dessas empresas tamb?est?“participando” da licita? sindicalistas, membros do MST e da Via Campesina. Os membros da Via Campesina s?conhecidos. S?basicamente destruidores e inimigos da ci?ia e do progresso: destru?m as sementeiras da Aracruz no Rio Grande do Sul, pondo a perder vinte anos de pesquisas com esp?es adaptadas ao Rio Grande. O MST ?or demais vis?l para necessitar que se lembrem seus objetivos: pretendem simplesmente abolir a propriedade privada no campo brasileiro. Seus m?dos s?o do terror. Desconhe?o que levou sindicalistas a acompanhar esses dois grupos terroristas na invas?da Petrobras. Afinal, o governo federal ?m governo de sindicalistas e deveria haver di?go entre eles. Como dizia Glauber Rocha, “n?me pe? coer?ia, meu processo ?ial?co”. O que todos eles t?em comum ? fato de serem sustentados por ONGs custeadas com recursos dos contribuintes. E todo esse povo, depois de tumultuar a superf?e de nosso pa? pretende agora manter para sempre o petr? debaixo da terra. ?de dar inveja, no atraso, aos talib?do Afeganist? * Vice-presidente do IL

Reinaldo Azevedo - do blog do autor

17/12/2008
Tenho criticado aqui a doutrina? esquerdopata nas escolas p?cas e privadas, como sabem. Mais do que isso: seja no terreno da ideologia propriamente, seja no dos valores e costumes, tenho apontado o que classifico de “intoler?ia dos tolerantes” — vale dizer: um grupo se declara monopolista do bem e da diversidade e passa a policiar aqueles que discordam de suas an?ses, promovendo patrulha e persegui? pol?ca em nome do combate ?. patrulha e ?ersegui? pol?ca!!! As coisas est?assumindo propor?s alarmantes. O que segue ? relato de uma economista que participou de um concurso no Ipea (Instituto de Pesquisa Econ?a Aplicada). N?divulgo seu nome. Se ela concordar, eu o farei. O Ipea, voc?sabem, era subordinado ao Minist?o do Planejamento. Agora, est?ob o comando de Mangabeira Unger, o titular da antiga Secretaria de Assuntos de Longo Prazo, a SEALOPRA, conforme foi batizada aqui. O nome mudou, mas n?o ju?. O presidente do Ipea ?arcos Pochmann, aquele rapaz que gosta de se apresentar com golas chinesas — e, quem sabe?, id?s idem (menos no que respeita ?des?ao mercado, claro...). O ?o, como voc?sabem, j?romoveu o expurgo de “neoliberais”... Em nome da diversidade, ?bvio!!! O que voc?ler?? relato de como a prova de um concurso pode se transformar numa peneira ideol?a. E, pior do que isso, a idiotia enverga as vestes de fina teoria. Acompanhem o relato. Volto depois: Quem vem acompanhando os acontecimentos recentes do IPEA, iniciados desde que a nova diretoria assumiu, poderia esperar que o maior concurso da hist? da institui? tivesse algum vi?ideol?o e teria algumas excentricidades. Entretanto, o que se viu no concurso realizado no dia 13/12/2008 supera de longe a expectativa mais pessimista. N?quero aqui julgar o vi?ideol?o da prova e sim a capacidade de selecionar pesquisadores de qualidade. O que deveria ser exigido na sele? de um bom pesquisador aplicado em economia (para fazer jus ao nome da institui?)? Na minha opini? conhecimentos sobre diversas linhas de pensamento, o instrumental b?co de micro e macroeconomia e econometria. O edital da prova, entretanto, j?diantava alguns problemas. A palavra “econometria” n?era nem citada, e as vagas foram dividas em ?as de especializa?, de conte?limitado, o que beneficia concurseiros em detrimento de economistas de forma? ampla. Escolhi, por elimina?, a ?a Estruturas Produtivas, Tecnol?a e Industrial, que continha microeconomia e outros t?os sobre a estrutura produtiva brasileira, e fui surpreendida com uma prova que nem condizente com o conte?anunciado era. A prova ?m festival de afirma?s cheias de ju? de valor e de linguagem inintelig?l (...). O que dizer sobre a frase: A especula? financeira vislumbra como luz no fim do t? o brilho do tesouro nacional? Ou Sem a convers?dos fundos p?cos em pressuposto geral do capital, a economia produtiva capitalista ?nsustent?l? (...). Como se n?existissem in?as teorias de economistas consagrados, fez-se refer?ia ?eoria de padr?de acumula? e oligop?s do soci?o Francisco de Oliveira (que correspondeu a quase 10% da prova) e do conceito de “burocracia” do fil?o franc?Claude Lefort. Para ser justa, n?posso ignorar que fizeram perguntas sobre as teorias de Schumpeter, Malthus e Adam Smith, mas ser?ue mais nada foi pensado em economia que mere?men? na prova? Outra excentricidade foi o grande n?o de perguntas sobre artigos de leis e instru?s normativas sobre parcelamento do solo, IPTU, Estatuto das Cidades, posse de terras e acesso ?erra, que nem citados no programa estavam. Algu?deve estar se perguntando sobre o conte?de microeconomia, que correspondia a um ter?da prova segundo o edital. Estes exigiam o conhecimento passado no primeiro dia do curso de microeconomia: O custo total m?o da produ? ? soma, para cada n?l de produ? dos custos fixos e vari?is, ou A teoria da firma se desdobra em Teorias da Produ?, dos Custos e dos rendimentos e alicerceia a an?se da oferta. Ou ainda: Como as quantidades procuradas (QP) n?dependem diretamente do n?l de pre? (P), ?orreto afirmar que n?h?ma rela? funcional de depend?ia entre as vari?is QP e P. A prova foi fechada com chave de ouro com a parte discursiva, onde as duas ?as quest?eram sobre a teoria neo-shumpeteriana. Esses s?os horrores da prova de microeconomia. N?faltam exemplos nas outras ?as. N?sei se fico mais deprimida como economista, por pensar no futuro do IPEA e no que o governo considera que ?m conte?razo?l para um profissional da minha ?a, ou como cidad?que pagar?mpostos para custear os cerca de 60 profissionais que ser?contratados com base nesses crit?os para ganhar quase R$ 11 mil por m? Voltei Como se v?o esquerdismo boc?apenas um dos males do exame. Outro ? estupidez. Ocorre que o segundo tem o primeiro como seu parceiro mais freq?e. Francisco de Oliveira e Claude Lefort numa prova para selecionar economistas que v?lidar com as quest?de longo prazo do desenvolvimento do Brasil? S?piadas grotescas. Oliveira tenta, como vou dizer?, dinamizar a nossa economia sendo um dos mestres do PSOL... Lefort n?sabe a diferen?entre um croissant e um gr?co sobre produtividade... E, como fica claro no desabafo da economista, a essa mistifica? pegajosa juntam-se a velha incompet?ia e o primitivismo intelectual. V?e que o exame pretende menos selecionar economistas competentes e com boa forma? t?ica do que, como ?esmo?, “cidad? engajados em busca de um outro mundo poss?l”. Lula pode chegar a 150% de popularidade (seria uma popularidade j?omprometendo gera?s futuras...), e isso n?impede — ao contr?o, at?juda — que, em mais duas ou tr?gera?s, estejamos encarando de frente os nossos ancestrais. ? os darwinistas s?o estavam preparados para isto: a involu?. Se voc?repararem bem, a coluna de boa parte dos nossos universit?os j?ome? a vergar um tantinho. Mais uns tr?governos petistas, estaremos sendo esnobados pelos chimpanz? V?gozar da gente (como esp?e): al?de nos faltar o mindinho, tamb?teremos perdido o polegar opositor. Por Reinaldo Azevedo