Foi coisa de D. Tomas Balduíno... aquele equilibra

06/02/2009
Guilherme Mergen O bispo d. Tom?Baldu? aproveitou a presen?de autoridades no enterro do deputado federal Ad?Pretto (PT-RS) para criticar a condu? da pol?ca agr?a no Brasil. Ad?deve estar se perguntando agora onde ?ue est?ssa Reforma Agr?a?, disse Baldu?. Participam da cerim? em Porto Alegre (RS) o presidente da Rep?ca, Luiz In?o Lula da Silva, a minstra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o ministro da Justi? Tarso Genro, o ministro do Desenvolvimento Agr?o, Guilherme Cassel, o ministro das Cidades, M?io Fortes, das Rela?s Institucionais, Jos?? Teixeira, o ministro da Pesca, Altemir Gregolin e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, al?de deputados federais e lideran? do Estado. O bispo criticou tamb?o governo estadual de Yeda Crusius (PSDB), que, segundo ele, continua com uma ca?a aos lutadores do povo.. Ad?Pretto morreu na manh?esta quinta-feira no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde estava internado para tratar de uma pancreatite. At?s 10h45, Lula n?havia se pronunciado durante a despedida ao parlamentar. Nesta quinta-feira, o presidente afirmou em nota de pesar que o Brasil e os trabalhadores v?sentir muito a sua falta. Segundo a nota, o deputado levava para o parlamento os anseios e as aspira?s dos mais pobres e desamparados e era respeitado inclusive pelos advers?os. Reda? Terra

jack_john.blig.ig.com.br

06/02/2009
O Ad?Pretto era um dos nossos. (Barak Obama)

Valor Online

05/02/2009
Com a crise global atingindo os diversos parceiros comerciais do Brasil, come? a pipocar medidas protecionistas contra as exporta?s. Segundo relatos do setor privado, os pa?s elevaram tarifas de importa?, modificaram cotas e aumentaram subs?os nos ?mos meses. Al?desses mecanismos tradicionais para fechar o mercado, tamb?surgiram novas exig?ias t?icas, que aumentam a burocracia. O Valor consultou 10 setores exportadores: soja, carne su?, leite, a?ar, t?il, cal?ista, eletroeletr?o, m?inas, a?e automotivo. Apenas dois - automotivo e a?ar - n?relataram o surgimento de novas barreiras ?xporta? depois de setembro de 2008, quando a quebra do Lehman Brothers marcou o in?o da crise. As barreiras ainda s?pontuais e com efeitos limitados, mas evidenciam o clima defensivo que tomou conta do com?io internacional. Nesse contexto, a gritaria do empresariado nacional ainda n??rande, pois alguns setores est?mais preocupados em defender o mercado interno. Na semana passada, o Brasil adotou licen? de importa?, mas desistiu. As medidas protecionistas que prejudicam as vendas de produtos brasileiros est?concentradas nos pa?s emergentes. Na agricultura, surgem reclama?s contra ?dia e R?a. Na ind?ia, as principais dificuldades est?na vizinhan? principalmente Argentina, Equador e Venezuela. Nos pa?s ricos, o temor do exportador brasileiro ? aumento dos subs?os. Terceiro maior comprador do ? de soja brasileiro, a ?dia aplicou tarifa de 20% para o produto em novembro. Segundo F?o Trigueirinho, secret?o-geral da Associa? Brasileira de ?eos Vegetais (Abiove), o problema ?ue foi mantida a isen? para ?s de palma, girassol e outros, o que prejudicou o Brasil. A entidade enviou uma carta ao embaixador do Brasil em Nova D? pedindo ajuda. Esse tipo de cobran?n??ovidade na ?dia, um mercado tradicionalmente fechado. Em 2007, a tarifa de importa? estava em 45% para ?s vegetais, mas, em abril do ano passado, o pa?retirou a taxa para se proteger da infla?. Com a crise e a queda dos pre? das commodities, a ?dia retomou parcialmente a tarifa - mas, dessa vez, s?ra o ? de soja. Outro gigante que prejudicou as exporta?s brasileiras foi a R?a. Em dezembro, os russos elevaram a tarifa extra-cota da carne su? de 40% para 65% e realocaram 50 mil toneladas da cota destinada a outros pa?s (utilizada pelo Brasil) para os Estados Unidos. Podemos ter perdido 100 mil toneladas em exporta?. A justificativa da R?a ? efeito da crise, disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Associa? Brasileira da Ind?ia Produtora e Exporta? de Carne Su? (Abipecs). medida que a crise se aprofunda, os subs?os para a agricultura aumentam nos pa?s ricos, prejudicando as exporta?s brasileiras em terceiros mercados. A Uni?Europeia anunciou em janeiro que decidiu voltar a subsidiar ?exporta?s de l?eos, para compensar os produtores locais. Para o leite em p? UE vai dar subs?os de at?00 euros por tonelada. Nos manufaturados, a Argentina ? principal preocupa?, por conta da relev?ia do volume exportado e da longa lista de produtos prejudicados. Fernando Pimentel, diretor-executivo da Associa? Brasileira da Ind?ia T?il (Abit), disse que a Argentina ampliou, em dezembro, a lista de produtos sujeitos ?icen?n?autom?ca. Maria Tereza Bustamante, coordenadora de com?io exterior da Associa? Nacional dos Fabricantes Eletroeletr?os (Eletros), contou que as autoriza?s para importa? de geladeira, fog? lava-roupa e TV saem a conta-gotas desde outubro. Segundo a executiva, tamb?aumentou a burocracia e agora o importador argentino ?brigado a peregrinar por quatro reparti?s em dois minist?os. Maria Tereza conta que os rumores em Buenos Aires s?que o pa?pode reduzir as compras de eletroeletr?os brasileiros em at?0% este ano. D? impress?que os argentinos est?com o freio de m?bem puxado na importa?, disse. O setor de m?inas e equipamentos s?me? a ter problemas para vender para a Argentina depois do in?o da crise. Em novembro, o pa?come? a exigir certificado para importa? de produtos metal?cos, que, na pr?ca, significa licen?de importa?, que demora at?0 dias ?uma situa? esdr?a, disse M?o Mugnaini, diretor de com?io exterior da Associa? Brasileira da Ind?ia de M?inas e Equipamentos (Abimaq). Os argentinos deveriam ter exclu? o Mercosul e focado nos chineses. O setor de m?inas tamb?reclama que a libera? de divisas para a compra de m?inas da Venezuela est?ada vez mais devagar. No Equador, o problema para os brasileiros n??anto o pequeno volume embarcado, mas a amplitude das barreiras e o impacto psicol?o na regi? Para alguns empres?os, a situa? ?ais grave do que na Argentina. O Equador cancelou os benef?os previstos nos acordos de redu? tarif?a parcial, imp?axas espec?cas e cotas de importa?. ?uma tentativa dr?ica de colocar ordem nas suas contas externas, que foram seriamente abaladas pela queda do petr?. Segundo M?o Branco, gerente de com?io exterior da Associa? Brasileira da Ind?ia El?ica e Eletr?a (Abinee), o Equador elevou a tarifa de importa? do setor de 15% para 35% - o m?mo que o pa?consolidou na Organiza? Mundial de Com?io (OMC). O Brasil foi ainda mais prejudicado porque gozava de um benef?o que reduzia a tarifa para 5%. Ele calcula que a exporta? de pelo menos um milh?de celulares brasileiros para o pa?possa estar comprometida. O Equador tamb?aplicou direitos espec?cos bastante alto para t?eis e cal?os. Segundo Heitor Klein, diretor-executivo da Associa? Brasileira da Ind?ia Cal?ista (Abical?os), o Equador est?obrando US$ 10 de taxa por par, valor mais alto que os US$ 8,70 do pre?m?o do sapato brasileiro. No t?il, a barreira espec?ca equivale a taxa de 130%. No setor sider?co, Turquia, ?dia e R?a elevaram as tarifas para a importa? de a? Segundo Marco Polo de Mello Lopes, a situa? n?preocupa, porque as exporta?s para esses mercados s?marginais. Ele est?tento ao programa dos EUA, que prev? compra de a?americano nas obras do pacote de est?lo fiscal, mas n?criticou diretamente o objetivo da medida. As sider?cas brasileiras est?ais preocupadas em defender o mercado interno . Para Welber Barral, secret?o de Com?io Exterior, o protecionismo sempre cresce na crise, mas por enquanto as barreiras s?pontuais. Ele alertou que o principal problema n?? aumento de tarifas de importa?, mas os entraves burocr?cas e os subs?os concedidos pelos pa?s para combater a crise. Apesar da desastrada medida das licen? pr?as na semana passada, ele insistiu que a hora ?e prud?ia, inclusive para o Brasil. Tem pa?s?perando uma desculpa para adotar retalia? contra n?disse.

Estadão Online,

04/02/2009
Temos que reconhecer que a situa? ?elicada, que essa crise ?ossivelmente maior que a crise de 1929 e temos que reconhecer que o Roosevelt s?nseguiu resolver a crise de 29 por causa da 2ª Guerra Mundial. Como n?queremos guerra, queremos paz, n?amos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais intelig?ia, por que eu n?admito que uma guerra para resolver um problema econ?o tenha seis milh?de mortos ().

Cleber Benvegnú

04/02/2009
O adjetivo “conservador” costuma ser usado como algo necessariamente pejorativo, em especial na pol?ca. A maioria das pessoas n?sabe, entretanto, que o nome de diversos conservadores figura no rol dos maiores estadistas da hist? nacional e mundial. Tamb?desconhece que homens e institui?s com esse cunho continuam desempenhando papel relevante nos dias atuais. Outro dado ignorado ? de que grande parte da sociedade brasileira apresenta caracter?icas igualmente enquadradas como conservadoras pelas ci?ias sociais, tais como a religiosidade, o credo na fam?a tradicional, o respeito ?ropriedade e ?leis, a valoriza? da prud?ia e da estabilidade, a defesa da liberdade respons?l, a ades?a uma ordem moral duradoura, a observ?ia da hierarquia e o apego ?tradi?s. S?condi?s que apontam para uma forma? intelectual s?a, constru? sobre valores considerados imut?is e inegoci?is. A Igreja, por exemplo, ?ecessariamente uma institui? conservadora, mesmo que n?gostem alguns de seus integrantes mais modernosos. Ora, uma organiza? que se edifica sobre o legado de um livro – a Sagrada Escritura – n?poderia metamorfosear-se a ponto de perder sua pr?a ess?ia original. Por mais que se adapte ?ealidade atual, seus ritos, dogmas e valores continuar?os mesmos. A B?ia n?mudar?a Revela? ser?empre igual. N?importa o tempo, as circunst?ias ou o resultado de eventuais pesquisas de opini? Goste ou desgoste o mundo dos nossos dias. N?fosse assim, ela seria qualquer outra coisa, menos Igreja. Outro exemplo ? Ex?ito. A hierarquia, a disciplina e a ordem s?princ?os sobre os quais os militares, em toda a parte, constru?m sua atua?. Se o elenco de patentes n?fosse t?claro e r?do, a sobreposi? de comandos n?suportaria sequer a uma batalha contra a Nam?a ou o Paraguai. Os s?olos, por sua vez, fortalecem a unidade e a solidariedade da tropa. Enfim, s?normas e valores que precisam de um n?l de const?ia, por mais que se modernize a mentalidade e as atitudes – o que n?deixa de ser positivo. Um caso mais palp?l e pr?o ? dos CTGs (Centro de Tradi?s Ga?s), que se revelam conservadores j?o nome, uma vez que defendem “Tradi?s”. Por meio de um trabalho que possui relevante fun? cultural, esse movimento busca recuperar e preservar costumes surgidos no passado, bem como os valores que os inspiraram. Veja-se: de novo, falamos em “valores”, algo relacionado ?d? do bem. Logo, por natureza e voca?, o CTG deve pensar e agir de maneira conservadora. Caso contr?o, simplesmente n?alcan?? fim a que se destina. Agora, aten?: diferente disso tudo ? reacionarismo. Reacion?o diz-se de quem, pessoa ou institui?, ?rraigado ao comodismo e quer manter seu status quo por um interesse individualista e excludente, mesquinho e inferior. ? como se nota, algo mofado e corro?. Tem a ver com ego?o, desvalor e maldade. Diz-se ainda de quem nada aceita por mero conforto pr?o. Nesse caso – a?im –, provavelmente estaremos diante de um desvio de car?r ou de um grave defeito de personalidade. J? conservadorismo n?? “Bicho de Sete Cabe?” que a domina? cultural desenhou durante essas ?mas d?das. Concorde-se ou discorde-se dele, mas ?reciso entender e respeitar a sua ess?ia. ?prov?l que tamb?voc?prezado leitor, mesmo jovem, possa ser enquadrado intelectualmente como um conservador. N?h?por? nenhuma contradi? entre essa condi? e a sua idade. Sim: ?oss?l ser conservador e fazer festa, ter amigos, namorar, crescer na vida e ser feliz! Apenas n?deixe que confundam sua cabe? Em www.padrepauloricardo.org, clicando no link “Dez Princ?os Conservadores”, se constata o quanto essa postura faz bem ?umanidade. E voc?ai ver que n?? ?o do Planeta a pensar e a agir assim. Portanto, n?tenha vergonha: se porventura lhe aplicarem esse adjetivo, agrade? Trata-se de um elogio.

Arthur Chagas Diniz

04/02/2009
As elei?s de Sarney e Temer para as presid?ias das casas legislativas mostram, de frente e de perfil, que nada mudou no Brasil. Existe grande especula? em torno do que representa para o governador Jos?erra o retorno formal de Sarney ?resid?ia do Senado. Serra ?esponsabilizado pela destrui? no nascedouro da candidatura presidencial de Roseana. Os debates se prendem, exclusivamente, a uma poss?l revanche do velho cacique amapaense, deixando-se de lado a responsabilidade que teria a Senadora com rela? ?milhares de pequenas notas que comprovariam a exist?ia de um Caixa-2 da ordem de R$1,5 milh?(um milh?e meio de reais). ?certo que isto ?ma ninharia perto do patrim? do comandante Sarney, mas se tiv?emos aqui uma cultura semelhante ?os EUA, a coisa n?passaria em branco. Ainda a respeito desta leviandade com que ?ratada a coisa p?ca, ?nteressante observar que o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) foi eleito corregedor da C?ra**. Este senhor declarou ?usti?Eleitoral um patrim? l?ido de R$17,5 mil enquanto coloca ?enda um castelo de sua propriedade cujo valor estimado ?a ordem de R$60 milh? Naturalmente, a manada n?tem o menor interesse nisto e, ao contr?o dos congressistas norte-americanos, n?quer saber se ele pagou ou n?o Imposto de Renda. Tudo est?epultado no cemit?o de elefantes. • Presidente do Instituto Liberal

Reinaldo Azevedo - do blog do autor

04/02/2009
A not?a n?est?m nenhum dos jornais brasileiros ou nos grandes sites noticiosos. Lembram-se aquele ataque das For? de Defesa de Israel a uma escola da ONU, que matou 43 pessoas? Pois ?N?foi numa escola da ONU coisa nenhuma, o que os israelenses vinham dizendo desde o dia 6 de janeiro. S? segunda-feira, quase um m?depois, Mawell Gaylord, coordenador de a?s humanit?as da ONU em Jerusal? admite a verdade: o morteiro foi lan?o numa rua PERTO da escola, mas n?contra a escola. Ora, recuperem o notici?o dos jornais e sites do Brasil e do mundo naquele dia 6. Lembro-me de ter aqui ironizado que os israelenses, maus como pica-paus, n?podiam ver uma escola da ONU que iam logo jogando morteiros. Talvez para se livrar do t?o, n??Ah, acusaram-me de insens?l facinoroso. Marcelo Coelho, da Folha, sugeriu no jornal e no seu blog que tenho certa simpatia pelo assassinato em massa de crian?... Mais: como eu alertasse aqui para o ?o — O HAMAS ?A FONTE DAS NOT?IAS —, fui acusado de realismo est?o. Coelho chegou a indagar algo como: “Para que jornalismo se j?xistem os militares?” Ou coisa assim. Chegou a minha vez de indagar: PARA QUE MARCELO COELHO SE J`EXISTE O HAMAS? O jornalismo dele, n?sei para que serve. O meu existe, entre outras raz? para que os freq?adores deste blog possam ler com mais acuidade o que ?oticiado na imprensa. N?se espante, leitor, se, naquele epis?, n?tiverem morrido as 43 pessoas anunciadas. Todas, rigorosamente todas as ditas “atrocidades” cometidas por Israel t?origem no, como direi?, Departamento de Propaganda do Hamas: do grande n?o de crian? e civis mortos ao uso de bombas de fragmenta? e f?ro branco para atacar pessoas. Este segundo caso, ent? pode dar pano para manga. A tal subst?ia n??onsiderada arma qu?ca. ?empregada para iluminar alvos noturnos e criar cortina de fuma?para a? da infantaria. Israel nega que tenha feito qualquer coisa fora das leis internacionais. Como negava que tivesse jogado morteiro numa escola da ONU — e falava a verdade. De todo modo, abriu-se uma investiga?. Como se v?o Hamas faz direitinho o seu trabalho. O ataque mentiroso ?scola foi manchete do mundo inteiro. O desmentido, at?gora, est?penas no Haaretz. O mundo tamb?n?se interessou em manchetar as torturas e execu?s sum?as que se seguiram ?etirada de Israel de Gaza. A imprensa ocidental se deixou seq?rar pela l?a terrorista. Esse caso da escola merece a justa designa?: ESCŽDALO. Quer dizer que os homens da ONU em Gaza demoraram um m?para fazer o que poderiam ter sido feito em cinco minutos? Escrevi aqui, certa feita, que o principal inimigo de Israel no Oriente M?o ? organiza?. Foi uma gritaria. Eis a? Bem, esperar o qu?O principal representante das Na?s Unidas em Gaza ?m sujeito que acredita que os pr?os EUA tramaram o 11 de Setembro... Pois ?leitores. Como diria aquele, quando j?emos o terrorismo e a ONU, pra que certo jornalismo, n??esmo?

Toby Westerman

04/02/2009
Uma longa semana de reuni?realizadas em Moscou contribuiu para solapar a posi? dos Estados Unidos na Am?ca Latina e acelerar a chegada de uma nova – e antiamericana – “ordem internacional”. O presidente cubano Ra?astro, irm?do cada vez mais enfermo Fidel, chegou a Moscou em 28 de janeiro para reunir-se com a elite da classe dominante na R?a, para o que o ditador cubano descreveu como “acontecimento hist?o” de “grande significa?”. Moscou sempre considerou Cuba como um “aliado chave” na Am?ca Latina, uma regi?cujos governos s? conforme o Ministro das Rela?s Exteriores Sergei Lavrov, “aliados naturais para a forma? de uma mais justa e segura ordem internacional”. Ra?eclarou que a Am?ca Latina tem um “crescente relacionamento estrat?co” com Moscou. Havana j?briga uma grande e sofisticada base chinesa de espionagem eletr?a, que ocupou o lugar da base Lourdes dos tempos sovi?cos fechada em 2001. Ainda n?se sabe concretamente como Moscou estabelecer?sse “relacionamento estrat?co” com Cuba. For? navais russas visitaram recentemente Cuba, e h?nforma?s de que Moscou cogita instalar avi?de bombardeio na ilha. Moscou j?rometeu ao regime cubano ajuda t?ica e militar, incluindo assist?ia na ?a das medidas de “seguran?interna”. H?nos Cuba possui uma bem merecida fama de gulag tropical. A crescente repress?aos dissidentes, entretanto, tem se mostrado inc?a para o regime comunista da ilha. Moscou tem um comprovado hist?o de elimina? daqueles que criam problemas para a elite do Kremlin, e parece disposta a compartilhar sua experi?ia com Havana. Desde o colapso da Uni?Sovi?ca e os primeiros dias da “nova” R?a, as pessoas que desafiam a elite pol?ca russa t?sido eliminadas de diversas maneiras, inclusive abatidas a tiros no centro de Moscou. Os jornalistas investigativos t?sido os alvos favoritos. Recentemente o jornal Novaya Gazeta pediu ?autoridades estatais a permiss?para o porte de armas pelos jornalistas. Mas os jornalistas n?s?os ?os alvos. Stanislav Markelov, um advogado conhecido por energicamente defender os direitos humanos de advogados e jornalistas investigativos, e por representar aqueles que acusam os militares russos de abusos, foi assassinado a tiros em Moscou ao meio-dia. No mesmo ataque tamb?foi morta a valente jornalista Anastasia Baburova. Comentando os assassinatos, Igor Yakovlenko, dirigente da Uni?dos Jornalistas da R?a, assinalou que “?m repugnante s?olo de nossos tempos que um advogado e uma jornalista tenham sido mortos ao mesmo tempo”. A crescente influ?ia russa na Am?ca Latina se estende ?enezuela, que gastou milh?de d?es em fuzis, helic?ros de combate e outros armamentos de apoio ao regime marxista de Hugo Ch?z. Outros l?res esquerdistas da regi?est?trabalhando em estreita colabora? com Moscou: Cristina Fern?ez de Kirchner, presidente da Argentina; o ex-guerrilheiro comunista Daniel Ortega, presidente da Nicar?a; Evo Morales, presidente da Bol?a, que quer ser um outro Ch?z em seu pa? Michelle Bachelet do Chile e Rafael Correa do Equador. Os regimes de Cuba, Venezuela, Nicar?a e Equador, tamb?mant?v?ulos com as For? Armadas Revolucion?as da Col?a (Farc), um ex?ito comunista e narcoterrorista que vende ilegalmente drogas e armas para todo o norte e sul do continente americano. Entre os seus melhores clientes est?os cart? de drogas mexicanos ao longo da fronteira com os Estados Unidos, que amea? a pr?a exist?ia do Estado mexicano. Cuba e Venezuela tamb?mant?estreitos v?ulos de relacionamento com a Rep?ca Isl?ca do Ir?que est?isposta a compartilhar seus conhecimentos em mat?a de energia nuclear com o governo de Ch?z. A nova “ordem internacional” que Moscou e Havana defendem ?anifestamente antiamericana e inclui os mais violentos grupos terroristas e os Estados mais opressores do mundo. ?o socialismo em a?. Liderados por ditadores e apoiados por organiza?s policiais secretas, os governos socialistas latino-americanos buscam um sistema internacional socialista e o fim do sistema econ?o e pol?co dos Estados Unidos como agora o conhecemos. Estaremos em perigo se ignorarmos esta amea? _________ * Publica? original em ingl? http://www.inatoday.com * * Editor do site norte-americano International News Analysis Today - Tradu?: Andr?. Falleiro Garcia

Editorial do Estadão

03/02/2009
Realizado durante a semana passada na cidade de Bel? com um total de 5.808 entidades e organiza?s n?governamentais (ONGs) inscritas, das quais 4.193 de pa?s da Am?ca Latina, o F? Social Mundial come? com passeatas, dan? ind?nas e cantorias folcl?as, para del?o dos cinegrafistas europeus, e terminou, como os encontros anteriores, com o lan?ento de v?as declara?s, manifestos e cartas de princ?os politicamente corretos, cuja ret?a retumbante n?esconde a inconsist?ia que impede conclus?definidoras dos objetivos novomundistas. Tudo o que foi dito, cantado, encenado e escrito na capital paraense ? repeti? da mesma ladainha anticapitalista e antiliberal j?ntoada em 2001, quando o encontro, concebido por ativistas de uma esquerda cada vez mais festiva para servir de contraponto ao F? Econ?o Mundial, de Davos, foi realizado pela primeira vez, na cidade de Porto Alegre, com os participantes brandindo o slogan um outro mundo ?oss?l. Entidades ind?nas, por exemplo, reafirmaram que os ?ios n?devem ser tratados como folclore da humanidade. ONGs representantes de camponeses reivindicaram a democratiza? do uso de recursos naturais e criticaram as mineradoras, as hidrel?icas e os megaprojetos de produ? de etanol e ?ool hidrocarburante. Sindicatos elogiaram a heroica revolu? cubana. O Movimento dos Sem-Terra (MST) e a Via Campesina mais uma vez denunciaram a propriedade privada e o agrobusiness e prometeram resistir ?tentativas de criminaliza? das lutas populares. E os professores universit?os, intelectuais e artistas presentes defenderam iniciativas de comunica? transformadoras como alternativa para o que chamaram de terrorismo midi?co. Na realidade, o F? Social Mundial, que n?foi realizado no ano passado por absoluta falta de recursos e acabou sendo promovido este ano somente gra? ao polpudo apoio financeiro do governo brasileiro, n?passa de uma esp?e de supermercado ideol?o. Como as entidades inscritas insistem em se apresentar como representantes de minorias, os interesses que defendem s?muito espec?cos e as reivindica?s que apresentam s?setoriais, o que torna dif?l, sen?imposs?l, a formula? de propostas concretas e minimamente exequ?is para os problemas sociais e econ?os do mundo contempor?o. O F? terminou, mais uma vez, sem a vota? de resolu?s oficiais. Ao tentar justificar esse fato, um dos organizadores do encontro, C?ido Grzybowski, alegou que os participantes decidiram n?repetir a velha pol?ca de definir o que deve ser a prioridade para outros. Mais realista, outro organizador do evento, o soci?o Emir Sader, n?escondeu seu desencantamento. H?m certo sentimento de frustra? em rela? ao que o F? poderia dizer ao mundo (mas n?disse), mas parece que est?irando em falso. Onde est?as massas nas ruas mobilizadas pelas ONGs? , perguntou. Como nos encontros anteriores, o denominador comum dos diversos manifestos, documentos, declara?s e cartas de princ?os divulgados no final do F? foi o nost?ico e surrado repert? de clich?politicamente corretos e de jarg?anti-imperialistas dos anos 50 e 60 do s?lo passado. A crise econ?a, por exemplo, foi apresentada como atestado do fracasso da globaliza? neoliberal. Institui?s financeiras e bolsas de valores foram tratadas como mecanismos espoliadores do sistema capitalista. E organismos multilaterais foram acusados de serem respons?is pelo d?to dos pa?s pobres. Al?da incapacidade de votar resolu?s finais, o que demonstra que os participantes t?dificuldade para definir um outro mundo poss?l, o F? Social Mundial apresentou outra contradi?. Embora os organizadores tenham afirmado que esse tipo de encontro deve ficar distante de governos, o evento de Bel?contou com a presen?de cinco presidentes. Todos eles fizeram discursos t?previs?is quanto inconsequentes e quatro chegaram a participar de um constrangedor karaok?entoando um hino em homenagem a Che Guevara. Se isso significa que para eles o novo mundo poss?l ? que o Che ajudou a criar em Cuba, ?elhor continuar tentando consertar o velho.