Nivaldo Cordeiro

05/12/2008
Entendo que a abordagem de autores como Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca e Robert Michels ao estudar a forma? das elites se esgota no aspecto descritivo. Esses autores constataram a exist?ia de elites econ?as e pol?cas ao longo de hist? e o mais ?o, que n?h?omo existir um corpo social sem que uma elite dirigente seja constitu? por qualquer crit?o, leg?mo ou ileg?mo. Outra coisa ?ompreender a responsabilidade que as elites constitu?s carregam em si. Elas precisam legitimar-se, servir como representa? existencial das gentes, mas precisam tamb?conduzir os destinos do conjunto social. Para isso servem. Por isso a obra de Ortega y Gasset se torna muito importante para sublinhar que essa dita elite precisa ser egr?a, carregar os valores da tradi?, ter presente em si a consci?ia hist?a. Ser elite ?er responsabilidade diante de todos e de cada um e pressup?ssa diferencia? moral que faz do integrante da elite um ser humano distinto, capaz de tomar as melhores decis? Na mesma linha, a obra de Irving Babbit sublinha a necessidade vital para a ordem democr?ca da emerg?ia de lideran? ativas, conscientes de seu papel moral enquanto dirigentes. Seu livro DEMOCRACIA E LIDERAN? ?specialmente instigante por conter a mais s?a cr?ca ?ilosofia de Rousseau (cap?lo II) j?scrita, que na pr?ca demonstra a incompatibilidade de uma lideran?moral, comprometida de fato com os valores superiores, e a igualdade geral defendida pelo genebrino. Babbit ?tual?imo e precisa voltar a fazer parte dos curr?los universit?os, se ?ue algum dia o foi no Brasil. ?fundamental a id? de que o l?r precisa conduzir a sociedade e n?se deixar conduzir por ela. Basta olhar em nossa volta, com a elei? de Barack Obama e de Lula por aqui, para se perceber o abismo em que se encontra o mundo. N??ais o cachorro que balan?o rabo, ? rabo que balan?o cachorro. O bord?“Yes, we can” ?sse grito da multid?para o falso l?r, que n?tem o preparo adequado e nem a disposi? de impor ?massas as decis?necess?as para o bom governo da sociedade. E tenho que comentar de novo a obra de Voegelin, HITLER E OS ALEMÅS, porque nela o autor mostrou que o fen?o do nazismo pode ser lido como uma constata? do aviltamento da elite dirigente ao n?l das massas, isto ?a estupidifica? da elite. Voegelin vai mais longe, ao qualificar essa elite pervertida de “ral? sem tirar nem p??precisamente o que estamos a ver nos EUA (e entre n?amb? mas seria tema para outra reflex?. A crise econ?a que explodiu com a bolha do subprime ?xatamente o resultado do uso ileg?mo dos poderes do Estado para a satisfa? do imediatismo do apetite das massas. ?a omiss?das elites e at?ais: ? pervers?das elites. Os fatos: 1- a lei da escassez existe e n?pode ser extinta; 2- H?ma hierarquia social que ?eterminada fundamentalmente pelas habilidades e aptid?individuais. Procurar a equaliza? pr?ca de toda a gente ? grande e violenta ilus?socialista; 3- O monop? da emiss?da moeda dado a si pelo Estado imp? responsabilidade de ser o guardi?da moeda, apesar de tudo e de todas as press? A bolha imobili?a foi criada porque pol?cos e burocratas bem intencionados quiseram abolir a lei da escassez, quiseram impor arbitrariamente o acesso ao cr?to de forma artificial para quem n?deveria ter, praticaram uma frouxa e artificial pol?ca monet?a, que alimentou uma expans?econ?a imposs?l de ser mantida. A infla? nos EUA s?o aumentou muito porque eles s?(ainda) os emissores mundiais de moeda convers?l, houve grande aumento da produtividade ligado ?novas tecnologias de inform?ca e de telecomunica?s e a China entrou para valer no mercado mundial ofertando m?de obra barata. Esses fatores ben?cos, todavia, n?servir?mais de contrapeso ?rise que chegou. O sonho acabou, a realidade se imp?A isso ? que chamamos de crise. Sua origem est?a elite dirigente dos EUA, que violentou as leis econ?as e se recusou a conduzir as massas, passando a ser por elas conduzidos. Veja, caro leitor, essa promessa de Obama de universalizar o acesso ?a? ?imposs?l de ser honrada: servi? de sa?s?um bem econ?o caro e o Estado norte-americano, mesmo rico, n??ico o bastante para abolir sua escassez. Faz-me lembrar os socialistas que, anos atr? quiseram implantar a Tarifa Zero nos transportes coletivos de S?Paulo. N?passaram das inten?s porque ?ura maluquice. A conclus??ue est?o poder uma elite irrespons?l e est?a, que n?cumpre o seu papel e n?tem a estatura moral para ser condutora do Estado. Tem sido assim de h?uito, mas o singular do momento ?ue a concentra? de est?os no poder nunca foi t?grande. A elei? de Obama ?sse coroamento da estupidez, do hermetismo da alma, do sonho gn?co de recriar o homem dentro de um paradigma que nega a antropologia. A sucess?de “pacotes” para o resgate da crise mostra essa aus?ia dos egr?os: est?a praticar as maiores iniq?des com o dinheiro p?co e com a moeda, em nome de uma falsa ci?ia econ?a, que n?pode justificar atos est?os. A experi?ia nazista (e a comunista tamb? da mesma natureza, portadora da mesma estupidez criminosa de sua elite) redundou em um cataclismo mundial. Como o mundo idealizado n?se ajusta ao real, a falsa elite tenta mold?o ?or?e para isso s?sp?os instrumentos de Estado, que ?iol?ia concentrada. Temo pelo que vir?Se em Obama n?estiver a alma de um estadista, disposto a contrariar as massas e seus cabos eleitorais, como a fam?a Clinton, qualquer coisa pode acontecer.

American Thinker

05/12/2008
By Joe the Farmer Does this Barack Obama birth certificate issue bug you because, although improbable, its possible that hes not a natural born citizen, isnt eligible to be President under the Constitution, and this issue could be bigger than Watergate -- or any other gate in history? Are you afraid that if you were even to raise the subject with your friends that they will think you wear a tinfoil hat, because Factcheck.org, the final arbiter of truth in the universe, said so? Are you with the news media, and after spending so much money to get Barack Obama elected, youd hate to ruin your investment? Are you a talk radio host who thinks that if you say the burden of proof needed to demonstrate one is eligible to be Commander in Chief should be at least as high as, oh, say, the level to be eligible for Hawaiian homestead status (see 1.F. below), that youd be forced to give equal time to someone who disagrees? Are you a conservative, libertarian, or any conscientious constitutionalist from any ideological side of life, whos convinced somethings not right, but youre afraid your reputation might be tarnished because, after all, this could be one big Saul-Alinsky-style set-up, and the joke would be on you? Fear not! Joe the Farmer has prepared an outline showing that no matter how this issue is ultimately resolved, you have legitimate concerns, and that Barack Obama should, simply out of respect for the nation he was elected to lead, disclose the sealed vault copy of his birth certificate. Given the circumstances, if Barack Obama respected this nation, he would prove it by the simplest and easiest of gestures - unless, of course, all this talk about change and hope was just a bunch of bull, and hes just another politician. Heres the outline: 1. Under Hawaiian law, it is possible (both legally and illegally) for a person to have been born out of state, yet have a birth certificate on file in the Department of Health. A. From Hawaiis official Department of Health, Vital Records webpage: Amended certificates of birth may be prepared and filed with the Department of Health, as provided by law, for 1) a person born in Hawaii who already has a birth certificate filed with the Department of Health or 2) a person born in a foreign country (applies to adopted children). B. A parent may register an in-state birth in lieu of certification by a hospital of birth under HRS 338-5. C. Hawaiian law expressly provides for registration of out-of-state births under HRS 338-17.8. A foreign birth presumably would have been recorded by the American consular of the country of birth, and presumably that would be reflected on the Hawaiian birth certificate. D. Hawaiian law, however, expressly acknowledges that its system is subject to error. See, for example, HRS 338-17. E. Hawaiian law expressly provides for verification in lieu of certified copy of a birth certificate under HRS 338-14.3. F. Even the Hawaii Department of Home Lands does not accept a certified copy of a birth certificate as conclusive evidence for its homestead program. From its web site: In order to process your application, DHHL utilizes information that is found only on the original Certificate of Live Birth, which is either black or green. This is a more complete record of your birth than the Certification of Live Birth (a computer-generated printout). Submitting the original Certificate of Live Birth will save you time and money since the computer-generated Certification requires additional verification by DHHL. 2. Contrary to what you may have read, no document made available to the public, nor any statement by Hawaiian officials, evidences conclusively that Obama was born in Hawaii. A. Associated Press reported about a statement of Hawaii Health Department Director Dr. Fukino, State declares Obama birth certificate genuine. B. That October 31, 2008 statement says that Dr. Fukino ha[s] personally seen and verified that the Hawaii State Department of Health has Sen. Obamas original birth certificate on record in accordance with state policies and procedures. That statement does not, however, verify that Obama was born in Hawaii, and as explained above, under Hawaiian policies and procedures it is quite possible that Hawaii may have a birth record of a person not born in Hawaii. Unlikely, but possible. C. The document that the Obama campaign released to the public is a certified copy of Obamas birth record, which is not the best evidence since, even under Hawaiian law, the original vault copy is the better evidence. Presumably, the vault record would show whether his birth was registered by a hospital in Hawaii. D. Without accusing anyone of any wrongdoing, we nevertheless know that some people have gone to great lengths, even in violation of laws, rules and procedures, to confer the many benefits of United States citizenship on themselves and their children. Given the structure of the Hawaiian law, the fact that a parent may register a birth, and the limited but inherent potential for human error within the system, it is possible that a parent of a child born out-of-state could have registered that birth to confer the benefits of U.S. citizenship, or simply to avoid bureaucratic hassles at that time or later in the childs life. 1. We dont know whether the standards of registration by the Department of Health were more or less stringent in 1961 (the year of Obamas birth) than they are today. However, especially with post-9/11 scrutiny, we do know that there have been instances of fraudulent registrations of foreign births as American births. 2. From a 2004 Department of Justice news release about multiple New Jersey vital statistics employees engaged in schemes to issue birth certificates to foreign-born individuals: An individual who paid Anderson and her co-conspirators for the service of creating the false birth records could then go to Office of Vital Statistics to receive a birth certificate . . . As part of the investigation, federal agents executed a search warrant of the HCOVS on Feb. 18, 2004, which resulted in the seizure of hundreds of suspect Certificates of Live Birth which falsely indicated that the named individuals were born in Jersey City, when in fact, they were born outside the United States and were in the United States illegally . . . Bhutta purchased from Goswamy false birth certificates for himself and his three foreign-born children. 3. Even before 9/11, government officials acknowledged the ease of obtaining birth certificates fraudulently. From 1999 testimony by one Social Security Administration official: Furthermore, the identity data contained in Social Security records are only as reliable as the evidence on which the data are based. The documents that a card applicant must present to establish age, identity, and citizenship, usually a birth certificate and immigration documents-are relatively easy to alter, counterfeit, or obtain fraudulently. 3. It has been reported that the Kenyan government has sealed Obamas records. If he were born in Kenya, as has been rumored even recently, the Kenyan government would certainly have many incentives to keep that undisclosed. Objectively, of course, those records may prove nothing. Obamas refusal to release records at many levels here in the United States, though, merely fuels speculation. 4. Obama has refused to disclose the vault copy of his Hawaiian birth certificate. This raises the question whether he himself has established that he is eligible to be President. To date, no state or federal election official, nor any government authority, has verified that he ever established conclusively that he meets the eligibility standard under the Constitution. If the burden of proof were on him, perhaps as it should be for the highest office of any individual in America, the more-than-dozen lawsuits challenging his eligibility would be unnecessary. A. Had he disclosed his vault copy in the Berg v. Obama lawsuit (which was the first lawsuit filed on the question of his eligibility to be President), and it was established he was born in Hawaii, that would have constituted res judicata, and acted to stop other similar lawsuits being filed. Without res judicata (meaning, the matter is adjudged and settled conclusively) he or government officials will need to defend other lawsuits, and valuable court resources will be expended. Strategically from a legal standpoint, therefore, his refusal to disclose doesnt make sense. Weighing factors such as costs, resources and complexity of disclosing versus not disclosing, he must have reason of considerable downside in disclosing, or upside in not disclosing. There may be other reasons, but one could speculate that he hasnt disclosed because: 1. He was not born in Hawaii, and may not be eligible to be President; 2. He was born in Hawaii, but facts that may be derived from his vault copy birth certificate are inconsistent with the life story he has told (and sold); 3. He was born in Hawaii, and his refusal to provide the best evidence that he is a natural born citizen is a means by which to draw criticism of him in order to make him appear to be a victim. This would energize his supporters. This would also make other charges about him seem suspect, including his concealment about ties to Bill Ayers and others of some infamy. Such a clever yet distasteful tactic would seem to be a Machiavelli- and Saul-Alinsky-style way to manipulate public opinion. But while this tactic may energize his supporters, it would convince those who believe him to be a manipulator that hes not only just that, but a real pro at it. This would indeed be the basest reason of all, and would have repercussions about his trustworthiness (both here and abroad), which Americans know, is a characteristic sorely lacking in its leaders. B. His motion to dismiss the Berg case for lack of standing could be viewed as contemptuous of the Constitution. See, Who Enforces the Constitutions Natural Born Citizen Clause? Are we to expect yet another White House that hides behind lawyers, and expects Americans to swallow half-truths on a just-trust-me basis? C. This issue poses the potential for a constitutional crisis unlike anything this country has seen. Disclosure at this stage, however, could even result in criminal sanctions. See, Obama Must Stand Up Now Or Step Down. Thus, he has motive not to disclose if he were ineligible. The question not being asked by the holders of power, who dismiss this as a rightwing conspiracy, is whats the downside of disclosing? This is a legitimate issue of inquiry because Barack Obama has turned it into one. The growing number of people who demand an answer in conformance with the Constitution are doing their work; the peoples watchdogs arent. The pen name Joe the Farmer pays tribute to Joe the Plumber, who had the audacity to ask a question. 292 Comments on Why the Barack Obama Birth Certificate Issue Is Legitimate

Fuerza Solidária

05/12/2008
Por: Alejandro Pe?sclusa 2 de diciembre de 2008 Muchos no se explican por qu?luego de las elecciones del 23N, Hugo Ch?z se ha acelerado tanto, y de pronto propone, de manera abierta y sin tapujos, la reelecci?residencial. El proyecto de Ch?z no cuenta con una estructura que lo respalde por motivaciones ideol?as o morales. La mayor?de sus seguidores los mueven razones econ?as: los m?pobres las misiones; los boli burgueses y la dirigencia del PSUV los contratos; y los aliados internacionales los cuantiosos aportes que Ch?z le da, ya sea en forma de donaciones abiertas o ya sea en forma de maletines encubiertos. Ch?z est?onsciente de que el derrumbe del precio del petr? pone en peligro su proyecto. Sabe muy bien que a mediados de a?as reservas internacionales habr?disminuido sustancialmente y que el pa?estar?ncendido por los cuatro costados, no s?por la disidencia pol?ca, sino sobre todo por la crisis econ?a y social. Ch?z necesita prepararse desde ahora para ese momento, atornill?ose en el poder con la enmienda constitucional. Si bien es cierto que la enmienda le asegura su reelecci?ndefinida, tambi?le proporciona algo igualmente importante: una excusa para imponer, de una vez por todas, el Socialismo del Siglo XXI . Ch?z dir?ue el pueblo le ha dado un mandato para gobernar sin l?tes y sin condicionamientos. Interpretar?a enmienda como una patente de corso para destituir a alcaldes y gobernadores de oposici?para aprobar leyes totalitarias, para cerrar todos los medios de comunicaci?dversos, y para encarcelar a sus cr?cos. En resumen, la enmienda le prepara el camino para poder gobernar como un tirano, y para poner en pr?ica una represi?eroz, justo cuando la crisis econ?a arrecie. Por eso, la batalla para evitar la enmienda no es una escaramuza m? sino que define el resultado de la guerra. De esta batalla depende el futuro de la democracia y de la libertad, no s?de Venezuela, sino de Am?ca Latina, porque los clones de Ch?z, como Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega y Mauricio Funes, dependen directamente de su permanencia en el poder. Es de vital importancia que la oposici?o se plantee la enmienda como una elecci?? sino como un golpe de Estado; en primer lugar, porque ya fue rechazada por el voto popular; y en segundo lugar, porque busca acabar con los pocos espacios democr?cos que todav?quedan. Una situaci?an grave como la que est?lanteada, requiere de un esfuerzo muy superior al de una elecci?Por eso, no es suficiente el consenso de los partidos pol?cos. Hace falta la participaci? coordinaci?e todos los sectores democr?cos del pa?

www.overbo.com.br

05/12/2008
http://www.overbo.com.br/portal/2008/12/03/projeto-sobre-eutanasia-mergulha-luxemburgo-em-crise-constitucional/ Ter, 02 Dez, 07h53 LUXEMBURGO (AFP) - Assim como fez o rei dos belgas em rela? ao aborto, em 1990, o soberano de Luxemburgo invocou nesta ter?feira valores morais para se recusar a assinar uma lei que legaliza a eutan?a, o que amea?mergulhar o menor pa?membro da Uni?Europ? (UE) em uma crise constitucional sem precedentes em quase um s?lo. Aos 53 anos, o gr?duque Henri, que reina desde 2000, deixou a neutralidade de lado, ao anunciar, ontem, a seus l?res parlamentares que n?assinar? lei sobre eutan?a por raz?de consci?ia. Depois de vir a p?co, nesta ter? a not?a detonou uma tempestade nesse microestado de 470.000 habitantes, que raramente v?s representantes m?mos dessa monarquia parlamentarista, cat?os devotados, envolvidos em pol?cas. Entendo os problemas de consci?ia do gr?duque. Com grada?s, tenho os mesmos problemas, mas acho que, se a C?ra dos Deputados vota uma lei, ela deve poder entrar em vigor, reagiu o primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, do Partido Crist?Social (PSC), em entrevista a uma r?o local. O texto, que descriminaliza a eutan?a sob determinadas condi?s, foi adotado pelos deputados, em fevereiro, em primeira leitura. Obteve uma vit? apertada, gra? ao apoio dos deputados socialistas da maioria governista, dos membros da oposi? liberal e dos Verdes, e apesar da oposi? em massa do partido de Juncker, que teme uma banaliza? do ato da eutan?a. Para entrar em vigor, o projeto de lei ainda deve ser adotado em segunda e terceira leituras pelos deputados, em uma vota? prevista para acontecer este m? Depois disso, poder?er sancionado e promulgado em tr?meses pelo gr?duque, chefe do Estado. Temos de encontrar uma solu? para sair disso sem detonar uma crise constitucional, disse Juncker, que considera a situa? potencialmente muito grave. A quest?de uma evolu? para uma monarquia puramente protocolar, do tipo escandinava, est?berta em Luxemburgo, que poder?nfrentar sua primeira crise constitucional em 90 anos. Em 1919, a gr?uquesa Maria Adelaide saiu de sua habitual neutralidade pol?ca para tomar partido pelos cat?os sobre uma lei que limitava a influ?ia da Igreja no ensino. A gr?uquesa abdicou, mas a monarquia constitucional foi confirmada por referendo. Desde ent? nenhum soberano gr?ducal se op? qualquer decis?do Parlamento. Em um caso similar, em 1990, o rei dos belgas, Baldu? I, tio do gr?uque Henri, considerou que sua consci?ia o proibia de sancionar uma lei belga que legalizava o aborto. Na Europa, a Holanda foi, em 2002, a primeira na? a legalizar a eutan?a, seguida no mesmo ano da B?ica, onde o rei Alberto II n?se pronunciou. Na maioria dos pa?s europeus, a pr?ca continua sendo considerada homic?o.

José Carlos Leite Filho

05/12/2008
O Comandante Militar da Amaz?, Gen. Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira, conseguiu notoriedade pela repercuss?de suas cr?cas ?ol?ca Indigenista brasileira em face das poss?is e indesejadas conseq?ias. Esse fato ?evelador da preocupa? constante dos chefes militares com os problemas capazes de perturbar a ordem, a paz social ou a pr?a soberania nacional, identificando-os, analisando-os e procurando equacion?os no espa?geogr?co posto sob a sua responsabilidade. Pena ?ue a decis?pol?ca, que n?lhes compete, ?vezes tarda e n?chega, embora possam abundar discursos est?is. Pela relev?ia do tema Amaz? e pela conjuntura que pouco tem mudado, a Revista do Clube Militar publicou, em sua mais recente edi?, sob o t?lo “Reflex?sobre a Pol?ca Indigenista”, artigo de outro militar, Gen. Ex Cl?io Barbosa de Figueiredo, que l?omandou de 2003 a 2005, do qual passo a transcrever alguns registros de magna import?ia a partir da “declara? do Presidente da FUNAI, Sr. M?io Meira, de que a pol?ca em vigor segue os par?tros estabelecidos pelo Marechal Rondon.” “Trata-se de uma flagrante inverdade, surpreendentemente vinda de quem seria de se esperar que dominasse todos os aspectos da atividade sob sua responsabilidade. A postura do grande desbravador, adotada no in?o do s?lo vinte, pressupunha a paulatina integra? das popula?s ind?nas ?omunidade nacional. O Servi?de Prote? ao ?dio, criado por Rondon, e sua sucessora, a FUNAI, seguiram essa orienta? at? promulga? da Constitui? de 1988.” “Condicionados por ideologias surgidas no exterior e sem levar em conta as necess?as adapta?s ?ealidade brasileira, os constituintes introduziram o conceito de “preserva? da cultura ind?na”, o qual, sob forte influ?ia de ONG, vem sendo implantado sob par?tros de intocabilidade. Trata-se de uma postura ut?a que chega ?raias da irresponsabilidade, pois condena esses brasileiros a um primitivismo eterno por confin?os em verdadeiros “jardins antropol?os”. “Recentemente, a revista Veja denunciou a morte de cerca de duzentas crian? ianom?s, em decorr?ia do costume tribal de sacrificar os rec?nascidos que apresentem qualquer tipo de anomalia. Esta pr?ca ?assivamente assistida pelos agentes em cumprimento a fundamentos antropol?os chamados de “relativismo cultural”, pressuposto segundo o qual, os universos culturais devem ser absolutamente preservados”! Sei e costumo proclamar que ningu??ono da verdade, mas tamb?sei que a realidade dos fatos n?pode ser sobrepujada por conveni?ias pol?cas. Ignor?a ?inal de incompet?ia ou de falta de exa? no cumprimento de um dever. Um exemplo significativo, ainda segundo o general Cl?io Figueiredo, foi dado nas recentes elei?s em que os prefeitos eleitos nos dois munic?os situados no interior da reserva Raposa Serra do Sol, Uiramut? Normandia, foram, sintomaticamente, aqueles candidatos que se posicionaram contra a demarca? nos moldes pretendidos pela FUNAI e pelo Conselho Indigenista de Roraima, podendo-se da?nferir que a popula? nativa teme que as a?s governamentais em curso a condene ao atraso e ao isolamento. No Brasil de hoje, do governo Lula/PT em que o presidente se considera “um iluminado”, as a?s s?voltadas para uma ideologia que em lugar de fazer o pa?crescer t?resultado no fracionamento da Na?, dividindo-a em segmentos raciais e outros e descaracterizando o seu Povo ao reescrever a sua Hist? substituindo vultos her?s consagrados por personagens irrelevantes, med?res e at?riminosos do quilate de um Carlos Marighela e de um amotinado Jo?C?ido. S?raros os ?os governamentais que deixam de lado o proselitismo do PT de criar cargos e distribuir benesses aos militantes para se dedicarem a suas destina?s legais. Quando t?que decidir afloram a incompet?ia e o medo de desagradar aos poderosos e proliferam as assembl?s e os sindicatos, retardando o essencial, mas defendendo os direitos corporativos. Esfor?me para finalizar com um bom exemplo e s?nsigo me lembrar da EMBRAPA onde o trabalho s?o, salvo melhor ju?, costuma apresentar bons resultados e apontar caminhos a seguir. * Gen Ex.

Marc Faber

05/12/2008
O sujeito ao lado ?mericano, e se chama Marc Faber. Ele ?nalista de Investimentos e empres?o. Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lan? um projeto de ajuda ?conomia americana, ele encerrava seu boletim mensal com um coment?o bem-humorado, n?fosse tr?co....Diz ele: O Governo Federal est?oncedendo a cada um de n?ma bolsa de U$ 600,00. Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Wall-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastarmos com gasolina, vai para os ?bes. Se comprarmos um computador, vai para a ?dia. Se comprarmos frutas e vegetais, ir?ara o M?co, Honduras e Guatemala. Se comprarmos um bom carro, ir?ara a Alemanha. Se comprarmos bugigangas, ir?ara Taiwan e nenhum centavo desse dinheiro ajudar? economia americana. O ?o meio de manter esse dinheiro na Am?ca ?ast?o com prostitutas e cerveja, considerando que s?os ?os bens ainda produzidos por aqui. Estou fazendo a minha parte...

Arthur Chagas Diniz

05/12/2008
Certamente Marco Aur?o Garcia, o ministro do Exterior para assuntos da Am?ca Latina, deve estar realizado. O default, ou seja, o n?pagamento da d?da equatoriana com o Brasil, j?st?m marcha. O governo petista chegou a ceder (pagando inclusive os sal?os) uma auditora da Receita para formar uma comiss?no Equador com o objetivo de avaliar a d?da com o Brasil. Agora Bol?a, Venezuela e Paraguai devem seguir o mesmo caminho, caso a postura brasileira diante do calote equatoriano** seja a mesma que Lulla e o PT t?em rela? a aloprados e assemelhados. O Equador acha que obras realizadas pela Odebrecht s?de m?ualidade e, al?do mais, superfaturadas. Correa chegou a declarar que a empreiteira havia subornado funcion?os equatorianos o que, possivelmente, ?erdade. No Brasil, n?onvivemos com o superfaturamento e comiss?n?declaradas h?uitos anos. O que n?se pode aceitar ?ue os cidad? brasileiros acabem por pagar a conta. Que processem a(s) empreiteira(s) brasileira(s), tudo bem! Que demitam funcion?os corruptos, n??e nossa conta. O coro ensaiado por Ch?z, Correa, Morales e Lupo n?pode transformar problemas de gest?interna – acompanhamento, avalia? de pre?e de qualidade das obras - em quest?do cidad?brasileiro. O minist?o de Garcia, conhecido socialista bolivariano, tem que vir a p?co explicar por que “os bons companheiros” se juntam para dar um calote que pode chegar a US$5 bilh? Garcia tem que lembrar a Ch?z e Correa, por exemplo, que o Brasil tem contribu? para manter acesa a chama do bolivarianismo na Col?a. Ser?ue o estabelecimento do Foro de S. Paulo, dando voz aos narcotraficantes colombianos e mesmo a acolhida ao cura Oliverio, n?nos d?direito ao diploma bolivariano? * Presidente do Instituto Liberal

Olavo de Carvalho

05/12/2008
O que separa da humanidade normal os abortistas, gayzistas, globalistas, marxistas, liberais materialistas e outras criaturas afetadas de mentalidade revolucion?a n??ma quest?de opini?ou cren? ?ma diferen?mais profunda, de ordem imaginativa e afetiva. Arist?es j?nsinava – e a experi?ia de vinte e quatro s?los n?cessa de confirmar – que a intelig?ia humana n?forma conceitos diretamente desde os objetos da percep? sens?l, mas desde as formas conservadas na mem? e alteradas pela imagina?. Isso quer dizer que aquilo que escape dos limites do seu imagin?o ser?para voc?perfeitamente inexistente. O imagin?o, por sua vez, n?reflete somente as disposi?s do indiv?o, mas os esquemas ling?icos e simb?os transmitidos pela cultura. A cultura tem o poder de moldar o imagin?o individual, ampliando-o ou circunscrevendo-o, tornando-o mais luminoso ou mais opaco. O imagin?o da esp?e humana quase inteira, ao longo dos mil?os, foi formado por influ?ias culturais que o convidavam a conceber o universo f?co como uma parte, apenas, da realidade total. Para al?do c?ulo da experi?ia imediata, existia uma variedade de outras dimens?poss?is, ocupando o territ? imensur?l entre o infinito e o finito, a eternidade e o instante que passa. A partir do momento em que o universo cultural passou a girar em torno da tecnologia e das ci?ias naturais, com a exclus?concomitante de outras perspectivas poss?is, era inevit?l que o imagin?o das multid?fosse se limitando, cada vez mais, aos elementos que pudessem ser expressos em termos da a? tecnol?a e dos conhecimentos cient?cos dispon?is. Gradativamente, tudo o que escape desses dois par?tros vai perdendo for?simbolizante e acaba sendo reduzido ?ondi? de produto cultural ou cren? sem mais nenhum poder de preens?sobre a realidade. O empobrecimento do imagin?o ?inda agravado pela crescente devo? p?ca ao poder da ci?ia e da tecnologia, deposit?as de todas as esperan? e detentoras, por isso mesmo, de toda autoridade. Isso n?quer dizer que as dimens?supramateriais desapare? de todo, mas elas s? tornam acess?is ao imagin?o popular quando traduzidas em termos de simbologia tecnol?a e cient?ca. Da? moda da fic? cient?ca, dos extraterrestres e dos deuses astronautas. Mas ?laro que essa tradu? n??ma verdadeira abertura para as dimens?espirituais, e sim apenas a sua redu? caricatural ?inguagem do imediato e do banal. Uma das conseq?ias disso ?ue o corpo, milenarmente compreendido como um aspecto entre outros na estrutura da individualidade, passou a ser n?apenas o seu centro, mas o limite ?mo das suas possibilidades. Aquelas pot?ias do ser humano que s?arecem quando ele ?onfrontado com a dimens?da infinitude e da eternidade tornam-se absolutamente inacess?is e passam a ser explicadas como cren? culturais de ?cas extintas, com a conota? de atraso e barbarismo. Da?tamb? que as mais hediondas realiza?s da sociedade tecnol?a, como a guerra total e o genoc?o, tenham de ser explicadas, de maneira invertida e totalmente irracional, como res?os de ?cas incivilizadas em vez de cria?s originais e t?cas da nova cultura. O formador de opini?dos dias que correm ?ncapaz de perceber a diferen?espec?ca entre o totalitarismo moderno e as formas imensuravelmente mais brandas de tirania e opress?conhecidas na antig?de e na Idade M?a. Para ele, o Gulag e Auschwitz s?a mesma coisa que a Inquisi?. Quando lhe demonstramos que as formas extremas de controle totalit?o da conduta individual eram perfeitamente desconhecidas em toda parte antes do s?lo XIX, ele sente aquele mal-estar de quem v? ch?abrir-se sob seus p? Ent?muda de conversa imediatamente ou nos amaldi? como fan?cos fundamentalistas. Mais sobre isto na semana que vem.

Frederico José Bérgamo de Andrade

05/12/2008
Gilberto Freyre, autor de “Casa Grande e Senzala”, considerado por muitos como o mais importante dos livros produzidos por um brasileiro, foi o grande apologista do Brasil mesti? integrador de ra?. Gilberto, at?oje, ?onsiderado um dos intelectuais brasileiros mais festejados, mais aplaudidos pelas elites e pelo p?co leitor dos pa?s mais cultos e desenvolvidos do mundo. O pensamento do “Mestre de Apipucos”, constante da p?na 179 da 46ª edi? do citado livro, da Editora Record, ano 2002, est?ssim expresso: “Sob a press?moral e t?ica da cultura adiantada esparrama-se a do povo atrasado. Perde o ind?na a capacidade de desenvolver-se autonomamente tanto quanto a de elevar-se de repente, por imita? natural ou for?a aos padr?que lhe prop? imperialismo colonizador. Mesmo que se salvem formas ou acess?s de cultura perde-se o que Pitt Rivers considera o potencial, isto ?a capacidade construtora da cultura, ou seu el?o seu ritmo.” A partir da leitura do texto acima somos levados a concluir quanto ?xtrema dificuldade de uma cultura primitiva, como a do ?io brasileiro, sobreviver ao contato com uma cultura mais avan?a, sobretudo em um mundo midiaticamente globalizado, cada vez mais subordinado aos valores do consumo. O poss?l a preservar-se na cultura ind?na n?passaria de certas manifesta?s, exteriorizadas por meio de ritos, cantos e dan? ou de pr?cas alimentares. A ess?ia mesmo, esta estaria comprometida. Tal opini?foi de certa forma tamb?esposada por H?o Jaguaribe, consagrado intelectual brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, em recente palestra proferida no Clube da Aeron?ica. Para ele, manter o ?io em um “jardim antropol?o”, como se refere ?reservas ind?nas, com o intuito de preservar a sua cultura, ?ma fal?a. H?o Jaguaribe defende, isto sim, que o processo de integra? do ?io ?ociedade brasileira, por op? volunt?a, seja realizado de forma a n?transform?o em um cidad?de segunda classe. Da? import?ia de educ?o no sentido de torn?o apto a enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Pesquisas cientificamente fundamentadas por interm?o de testes de DNA, aplicadas recentemente de acordo com padr?estat?icos que cobrem o universo do povo brasileiro, acusaram que noventa por cento da popula? de apar?ia branca, assim classificada, tem sangue ?io ou negro. Significa que se f?mos racialmente classificados por nossa origem ?ica, como em outros pa?s, ser?os quase todos mesti?, uma vez que tamb?grandes contingentes de ?ios e de negros, assim considerados, s?na realidade caboclos, cafuzos e mulatos. Por que ent?usar a etnia como instrumento de desagrega? social? A quem interessa? As pol?cas ?icas (indigenista, quilombola, cotas universit?as para negros), hoje vigentes no Pa? fragilizam a coes?social da na? brasileira. H?uem as considere sucessoras das pol?cas, que, ao tempo da Guerra Fria, formuladas por governos considerados de esquerda, incitavam a luta de classes. Tais pol?cas manifestam profunda servid?aos interesses de pa?s hegem?os, que, a pretexto de defenderem causas nobres e justas, tais como a prote? do meio ambiente, das minorias ?icas, dos direitos humanos, na realidade, pretendem se apropriar dos recursos naturais de pa?s que os possuem em abund?ia como o Brasil. Pol?cas que t?sido postas em pr?ca muitas vezes de forma monocr?ca, por meio de portarias ou de decretos, culminando por demarca?s de extensas reservas ind?nas superpostas ?aixa de fronteiras. Isto feito para n?se exporem ?precia?, ao debate e ?prova? ou rejei? por plen?os de maior amplitude e import?ia como os do Congresso Nacional. S?pol?cas segregacionistas que t?sido postas em pr?ca desvalorizando por completo os seus reflexos na soberania nacional, na coes?social e na integridade territorial de nosso Pa? Pol?cas que valorizam isto sim a atua? de organiza?s n?governamentais, mesmo daquelas que agindo perniciosamente a servi?de pot?ias hegem?as continuam a gozar de toda sorte de favores governamentais para executarem as suas a?s de natureza predat? em nosso territ?. Penso, ao curso destas reflex? que o General Heleno, muito digno e admirado chefe militar, foi muito condescendente ao classificar a pol?ca indigenista praticada em nosso Pa? como meramente de ca?a. Muito antes do General Heleno, Orlando Villas Boas, sertanista indicado em duas oportunidades para ser agraciado com o Pr?o Nobel da Paz, em entrevista concedida a imprensa audiovisual, j?dvertia o povo brasileiro quanto aos riscos decorrentes da demarca? da Reserva Ianom?, riqu?ima prov?ia mineral, para a soberania nacional. Julgo oportuno relembrar o eminente Jornalista Barbosa Lima Sobrinho quando afirmava que: “No Brasil s?istem dois partidos: o de Tiradentes e o de Silv?o dos Reis. Eu perten?ao primeiro”. Tal assertiva substitui a tradicional divis?pol?co-ideol?a entre esquerda e direita por outra que posiciona, de um lado, agentes da desagrega? ?ica e social, facilitadora de interven?s neocolonialistas, e, de outro, patriotas permanentemente vigilantes com rela? ?tentativas espoliadoras do nosso patrim? f?co e cultural. Onde est?e quem s?os que militam no partido de Silv?o, sabemos todos! Ora travestidos em defensores do meio ambiente, das minorias ?icas, dos direitos humanos, ora arautos da incapacidade de o povo brasileiro gerir o seu pr?o destino, h?uito que j?evelaram publicamente os seus nefandos prop?os internacionalistas. * Cel Art (AMAN 57) Artigo publicado na Revista Aeron?ica Nº 266 pg 16.