VOZES QUE NÏ SE CALAM - Enviado pelo autor
O Comandante Militar da Amaz?, Gen. Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira, conseguiu notoriedade pela repercuss?de suas cr?cas ?ol?ca Indigenista brasileira em face das poss?is e indesejadas conseq?ias. Esse fato ?evelador da preocupa? constante dos chefes militares com os problemas capazes de perturbar a ordem, a paz social ou a pr?a soberania nacional, identificando-os, analisando-os e procurando equacion?os no espa?geogr?co posto sob a sua responsabilidade. Pena ?ue a decis?pol?ca, que n?lhes compete, ?vezes tarda e n?chega, embora possam abundar discursos est?is.
Pela relev?ia do tema Amaz? e pela conjuntura que pouco tem mudado, a Revista do Clube Militar publicou, em sua mais recente edi?, sob o t?lo “Reflex?sobre a Pol?ca Indigenista”, artigo de outro militar, Gen. Ex Cl?io Barbosa de Figueiredo, que l?omandou de 2003 a 2005, do qual passo a transcrever alguns registros de magna import?ia a partir da “declara? do Presidente da FUNAI, Sr. M?io Meira, de que a pol?ca em vigor segue os par?tros estabelecidos pelo Marechal Rondon.”
“Trata-se de uma flagrante inverdade, surpreendentemente vinda de quem seria de se esperar que dominasse todos os aspectos da atividade sob sua responsabilidade. A postura do grande desbravador, adotada no in?o do s?lo vinte, pressupunha a paulatina integra? das popula?s ind?nas ?omunidade nacional. O Servi?de Prote? ao ?dio, criado por Rondon, e sua sucessora, a FUNAI, seguiram essa orienta? at? promulga? da Constitui? de 1988.”
“Condicionados por ideologias surgidas no exterior e sem levar em conta as necess?as adapta?s ?ealidade brasileira, os constituintes introduziram o conceito de “preserva? da cultura ind?na”, o qual, sob forte influ?ia de ONG, vem sendo implantado sob par?tros de intocabilidade. Trata-se de uma postura ut?a que chega ?raias da irresponsabilidade, pois condena esses brasileiros a um primitivismo eterno por confin?os em verdadeiros “jardins antropol?os”.
“Recentemente, a revista Veja denunciou a morte de cerca de duzentas crian? ianom?s, em decorr?ia do costume tribal de sacrificar os rec?nascidos que apresentem qualquer tipo de anomalia. Esta pr?ca ?assivamente assistida pelos agentes em cumprimento a fundamentos antropol?os chamados de “relativismo cultural”, pressuposto segundo o qual, os universos culturais devem ser absolutamente preservados”!
Sei e costumo proclamar que ningu??ono da verdade, mas tamb?sei que a realidade dos fatos n?pode ser sobrepujada por conveni?ias pol?cas. Ignor?a ?inal de incompet?ia ou de falta de exa? no cumprimento de um dever. Um exemplo significativo, ainda segundo o general Cl?io Figueiredo, foi dado nas recentes elei?s em que os prefeitos eleitos nos dois munic?os situados no interior da reserva Raposa Serra do Sol, Uiramut? Normandia, foram, sintomaticamente, aqueles candidatos que se posicionaram contra a demarca? nos moldes pretendidos pela FUNAI e pelo Conselho Indigenista de Roraima, podendo-se da?nferir que a popula? nativa teme que as a?s governamentais em curso a condene ao atraso e ao isolamento.
No Brasil de hoje, do governo Lula/PT em que o presidente se considera “um iluminado”, as a?s s?voltadas para uma ideologia que em lugar de fazer o pa?crescer t?resultado no fracionamento da Na?, dividindo-a em segmentos raciais e outros e descaracterizando o seu Povo ao reescrever a sua Hist? substituindo vultos her?s consagrados por personagens irrelevantes, med?res e at?riminosos do quilate de um Carlos Marighela e de um amotinado Jo?C?ido.
S?raros os ?os governamentais que deixam de lado o proselitismo do PT de criar cargos e distribuir benesses aos militantes para se dedicarem a suas destina?s legais. Quando t?que decidir afloram a incompet?ia e o medo de desagradar aos poderosos e proliferam as assembl?s e os sindicatos, retardando o essencial, mas defendendo os direitos corporativos.
Esfor?me para finalizar com um bom exemplo e s?nsigo me lembrar da EMBRAPA onde o trabalho s?o, salvo melhor ju?, costuma apresentar bons resultados e apontar caminhos a seguir.
* Gen Ex.