CUBA ESTÁ PRATICAMENTE ROMPENDO RELAÇÕES COM O BRASIL

 

Informa o Diário do Poder

Após “mamar” bilhões do Brasil, a ditadura de Cuba agora hostiliza o governo brasileiro. Retirou sua embaixadora e faz a grosseria de nem sequer responder aos pedidos de agrément para embaixador brasileiro em Havana. Somente em duas jogadas, nos governos do PT, em dois anos, Cuba embolsou R$7,2 bilhões do Brasil: R$2,7 bi para o porto de Mariel, construído pela Odebrecht, e R$4,5 bilhões do “Mais Médicos”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A derrocada petista e a punição aos corruptos fez secar a fonte de dinheiro fácil, daí a hostilidade de Cuba contra o governo brasileiro.

José Sarney (PMDB) refez as relações com Cuba, que sempre teve do Brasil apenas gentilezas. Só nos governos do PT, quase R$10 bilhões.

Último embaixador brasileiro, Cesário Melantonio deixou Havana em 13 de abril. A embaixadora cubana foi retirada de Brasília há um ano.

Cuba já recusou três indicações de embaixadores em Havana. A indicação mais recentemente ignorada foi a do diplomata Fred Meyer.

 

Comento


Quem não acompanhou a história do eurocomunismo no século XX, não sabe que esse tipo de comportamento era muito comum. Os partidos e os governos comunistas atuam em blocos que operam como amplificadores dos respectivos interesses e dão maior repercussão às suas posições.
Todos morreremos sem ouvir uma única palavra oficial, formal, de autoridade petista repreendendo ação ou omissão do regime dos Castro, de Chavez, de Maduro, ou de qualquer outro parceiro do FSP, seja em que circunstância for. Algo assim pertence ao conjunto das coisas que não acontecem.

Só para ilustrar, lembro que durante uma das visitas “ad limina” de Lula à Ilha, morreu após 85 dias em greve de fome o intelectual cubano Orlando Zapata. Ouvido sobre o lamentável acontecimento, Lula disse ser contra greves de fome: "Temos de lamentar, como ser humano, sobre alguém que morreu porque decidiu fazer greve de fome, que vocês sabem que eu sou contra porque fiz greve de fome".


 

  • 22 Novembro 2017

Seria o fim de uma grande injustiça!


BANCO MUNDIAL SUGERE FIM DO ENSINO SUPERIOR GRATUITO (PARA TODOS) NO BRASIL

Brasília - Para cortar gastos sem prejudicar os mais pobres, o governo deveria acabar com a gratuidade do ensino superior. Essa é uma das sugestões apresentadas no relatório "Um ajuste justo - propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil", elaborado pelo Banco Mundial.

A ideia é que o governo continue subsidiando os estudantes que estão entre os 40% mais pobres do País. Porém, os de renda média e alta poderiam pagar pelo curso depois de formados. Durante a faculdade, eles acessariam algum tipo de crédito, como o Fies.

Essa proposta se baseia no fato que 65% dos estudantes das instituições de ensino superior federais estão na faixa dos 40% mais ricos da população. Como, após formadas, essas pessoas tendem a ter um aumento de renda, a suspeita dos técnicos é que a gratuidade "pode estar perpetuando a desigualdade no País".

O Brasil tem aproximadamente 2 milhões de estudantes nas universidades e institutos federais, ao passo que nas universidades privadas são 8 milhões de estudantes. Porém, o custo médio de um aluno numa faculdade privada é de R$ 14.000,00 por ano. Nas universidades federais, esse custo salta para R$ 41.000,00 e nos institutos federais o valor é ainda maior: R$ 74.000,00 ao ano.

Esse gasto, diz o estudo, é "muito superior" ao de países como a Espanha e a Itália, por exemplo. No entanto, o valor agregado em termos de conhecimento dos estudantes não é muito diferente do das faculdades privadas. Esse critério considera o que o aluno aprendeu em comparação ao que se esperava que ele tivesse aprendido.

Os gastos do governo com ensino superior são equivalentes a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescem, em termos reais, 7% ao ano, acima da média mundial. "As despesas com ensino superior são, ao mesmo tempo, ineficientes e regressivas", diz o relatório.

Uma reforma poderia economizar aproximadamente R$ 13 bilhões ao ano nas universidades e institutos federais. No nível estadual, a economia poderia ser de R$ 3 bilhões.

Além da cobrança de mensalidades, o estudo sugere que os gastos por aluno tenham como limite o valor gasto pelas instituições mais eficientes. As menos eficientes teriam, assim, de ajustar suas despesas à nova realidade.

Se as escolas do ensino fundamental e médio atingissem o nível das melhores do sistema, o desempenho na prova do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) subiria 40% para o nível fundamental e 18% no médio. No entanto, aponta o relatório, o Brasil gasta perto de R$ 56 bilhões a mais do que seria necessário para ter o atual desempenho.

A principal proposta para enxugar gastos nessas esferas é aumentar a quantidade de alunos por professor. O estudo diz que a quantidade de estudantes está caindo devido à redução das taxas de natalidade, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A proposta é não repor os professores que deixam o sistema. Só com isso, a economia seria de R$ 22 bilhões.

* Publicado originalmente em www.em.com.br com íntegra da matéria.
 

  • 21 Novembro 2017

CONTRIBUIÇÕES GAÚCHAS PARA A SUCESSÃO PRESIDENCIAL
 

Percival Puggina

 

O sempre bem informado jornalista Políbio Braga registrou ontem, em seu blog, que no próximo dia 2 de dezembro, durante convenção nacional, na cidade de Luziânia, o PSOL deve anunciar a escolha de Luciana Genro como sua pré-candidata à presidência da República. O deputado Chico Alencar, que seria o candidato preferencial, comunicou ao partido que pretende concorrer ao senado. Noutra nota, Políbio Braga informou que Manuela D'Ávila seria apontada pré-candidata a presidência pelo PCdoB.


COMENTO

 Luciana Genro, sem mandato, disputou a prefeitura de Porto alegre, em 2016, chegando em 5º lugar no primeiro turno, com 12 % dos votos, depois de aparecer no topo das duas primeiras pesquisas eleitorais.

Manuela D'Ávila, atualmente deputada estadual no Rio Grande do Sul, de fato ingressou ontem, sexta-feira, no recinto do 14º Congresso do seu PCdoB sob aclamação. "Brasil independente, Manuela presidente!", entoava a militância, consagrando a indicação.

Não será a primeira vez que as duas se defrontam. Em 2008, disputaram a prefeitura de Porto Alegre. Manuela, com 15% dos votos, chegou em terceiro e Luciana, com 9%, chegou em quarto. Em 2012, Manuela novamente buscou a prefeitura num pleito em que o eleito, José Fortunatti, obteve a vitória no primeiro turno com 65% dos votos. Manuela, com 17%, chegou em segundo lugar.

Agora, ao que parece, as duas serão a contribuição do Rio Grande do Sul ao pleito presidencial do ano que vem. Representam, junto com seus partidos, o pensamento político, social e econômico mais retrógrado da primeira metade do século passado. Adequadas, portanto, a um país que reluta em entrar no século XXI.
 

  • 18 Novembro 2017

 

Por que o preço da gasolina não baixa na bomba de gasolina? Não baixa porque sobe.


PETROBRAS REDUZ PREÇOS DA GASOLINA E DO DIESEL


A Petrobras anunciou que a partir da zero hora desta sexta-feira 17/11, reduzirá os preços da gasolina e do diesel nas refinarias. O diesel cai 1.3% e a gasolina 0,38%.


A política de preços em vigor na companhia acompanha as flutuações no mercado internacional dessas commodities.


Muita gente pergunta o motivo pelo qual, anunciada uma baixa, isso não se reflete na bomba de gasolina do posto. O motivo é simples: o preço não baixa porque o preço sobe.


A gasolina contabiliza nas refinarias, desde o início do mês de novembro, quatro reduções e sete altas. São onze ao todo. E o acumulado no período, por soma algébrica dos acréscimos e reduções, mostra majoração, no período, de 3,7%. Já o diesel totaliza uma redução de 1,3%.
 

  • 17 Novembro 2017

 

A REFORMA TRABALHISTA PODE PARAR NA JUSTIÇA DO TRABALHO

Percival Puggina

 

 "Ripley's believe it or not", talvez dissesse o veterano Jack Palance, em sua série de TV com o mesmo nome, se recebesse a informação de que magistrados da nossa Justiça do Trabalho se organizam para, em suas decisões, alegar a inconstitucionalidade da Reforma Trabalhista. Durante muitos anos a série foi exibida no Brasil como "Acredite se quiser" e era, como essa militância do judiciário, recheada de histórias inusitadas, não raro aterrorizadoras.

 Eu não quero acreditar, mas acredito que o pretendido será concretizado. Institucionalizou-se no Brasil a possibilidade de um magistrado de primeiro grau, desde sua mesa de trabalho, declarar inconstitucional uma lei votada pelo Congresso Nacional. Em oposição ao controle concentrado de constitucionalidade (que seria tornar tal tarefa prerrogativa exclusiva dos tribunais superiores, ou do STF), o controle difuso se firmou entre nós como uma forma de dar aplicação imediata, nos casos concretos, aos princípios constitucionais, entendidos como regramento áureo do nosso Direito.

Então, cada magistrado, no exercício jurisdicional, pode, no que se refere ao caso concreto sob seu exame, decidir contra determinada lei se entender que ela colide com algum princípio ou preceito constitucional. Desenha-se, pois, para a letra fria do texto aprovado pelo parlamento, em muitas futuras questões trabalhistas, um gelo judiciário daqueles de zero absoluto (-273 C), que paralisa até átomos e moléculas.

A associação que congrega os magistrados do trabalho (ANAMATRA) manifestou sua inconformidade com mais de uma centena de pontos da nova legislação. Já o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, afirmou que "a lei está aí para ser cumprida" e quem defende o contrário "presta um desserviço à Justiça do Trabalho".
 

  • 15 Novembro 2017

MAGISTÉRIO ESTADUAL GAÚCHO DECIDE MANTER GREVE

Informa GauchaZH (10/11)


Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (10), o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) decidiu manter a greve iniciada há dois meses. O encontro no Parque Harmonia, em Porto Alegre, terminou com 1.160 votos favoráveis e 578 contrários à paralisação.

Marcada por discussões, a assembleia expôs uma divisão entre os professores. Antes de o pleito começar, o conselho do Cpers orientou a categoria a votar pelo fim da greve, posição derrubada nas urnas. Conforme o sindicato, até sexta-feira, em torno de 4,5 mil servidores estavam com as atividades paralisadas no Estado.

 

Comento

 Ponto substancial da atual pauta dos professores, em greve há mais de dois meses numa tentativa inútil de tirar leite de pedra, é a garantia de que a rede pública terá 45 dias de férias nos meses de janeiro e fevereiro, apesar da longa paralisação. A recuperação desse tempo perdido (como se isso fosse uma solução pedagógica aceitável) seria feita após essas férias, já durante o ano letivo de 2018.

 Parece desnecessário dizer qualquer coisa mais sobre o nível de irresponsabilidade a que os vínculos políticos e as pautas partidárias do Cpers levaram a educação púbica do Rio Grande do Sul.
 

  • 10 Novembro 2017