Portal da Amazônia

29/01/2009
27 de janeiro de 2009. BOA VISTA - Os ?ios da Sociedade de Defesa dos ?dios Unidos do Norte de Roraima (Sodiurr) ocuparam na tarde desta ter?feira (27), o pr?o da Funai e fizeram como ref?o administrador substituto Petr? Oliveira. Cerca de 70 policiais, entre federais e militares, junto com o Corpo de Bombeiros est?na frente da sede da Funai, em Boa Vista. A Sodiurr ?ontra a demarca? cont?a da ?a ind?na Raposa Serra do Sol. Os ?ios ap? a perman?ia dos rizicultores na reserva ind?na e defendem a demarca? da terra em ilhas. Reivindica? Na sede da Funai, os ind?nas reivindicam 60 passagens a?as com a finalidade de viajarem a Bras?a para conversarem com os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), antes mesmo da decis?sobre a ?a Ind?na Raposa Serra do Sol ser divulgada. “Bras?a tem que ouvir a gente. Aqui na Funai (Roraima) nunca fomos atendidos com dignidade, sempre batalhamos por essas passagens, mas nunca conseguimos. Agora esperamos sermos ouvidos por Bras?a”,disse Get? Barbosa, representante da Sodiurr. Segundo Get?, os ?ios s?socupam o pr?o da Funai, ap?iverem as passagens em m?. O negociador dessas passagens ? administrador da institui? e ref? Petr? Oliveira. Ele negocia diretamente, por telefone, com Bras?a. V?ma Os ?ios deixaram a imprensa entrar no pr?o da Funai para ver as condi?s em que est?Petr? Oliveira. No escrit? no qual trabalha, permanecia sentado a mesa, com o telefone ao lado. Ao ser indagado sobre a situa? falou com tranq?dade. “Tento me controlar o m?mo poss?l. Espero as decis?de Bras?a sobre as reivindica?s exigidas por eles (?ios). No momento o Governo Federal, n?tem or?ento pra disponibilizar essas passagens. Vamos aguardar a decis?de l?Bras?a)”, destacou Petr?. Pol?a De acordo com o delegado da Pol?a federal Marcos Ronki, as negocia?s tiveram um ponto positivo. ”No momento em que chegamos, eles (?ios) se intimidaram pelo nosso armamento, mas contornamos a situa?. Com o pouco que conversei com Get? Barbosa, deu para perceber que eles sabem que essa ?ma forma errada de reivindicar as exig?ias”, relatou Marcos Ronki. Segundo Marcos Ronki, os ind?nas querem mudar a decis?do STF sobre a demarca? de terras da ?a Raposa Serra do Sol. O delegado espera uma decis?da lideran?ind?na para liberar o administrador Petr? Oliveira. As pol?as permanecer?no local at? retirada dos ?ios da sede. Para assistir a v?os com not?as e informa?s sobre a Amaz?, acesse gartuitamente www.portalamazonia.com/videosdaamazonia. Fa?seu cadastro. http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/ Fonte: Marcelo Marques,especial de Roraima,para o Portal Amazonia

Olavo de Carvalho

28/01/2009
Clicando no Google a palavra “Educa?” seguida da express?“direito de todos”, encontrei 671 mil refer?ias. S? artigos acad?cos a respeito, 5.120. “Educa? inclusiva” d?62 mil respostas. Experimente clicar agora “Educar-se ?ever de cada um”: nenhum resultado. “Educar-se ?ever de todos”: nenhum resultado. “Educar-se ?ever do cidad?: nenhum resultado. Isso basta para explicar por que os estudantes brasileiros tiram sempre os ?mos lugares nos testes internacionais. A id? de que educar-se seja um dever jamais parece ter ocorrido ?mentes iluminadas que orientam (ou desorientam) a forma? (ou deforma?) das mentes das nossas crian?. Eis tamb?a raz?pela qual, quando meus filhos me perguntavam por que tinham de ir para a escola, eu s?nseguia lhes responder que se n?fizessem isso eu iria para a cadeia; que, portanto, deveriam submeter-se ?ele ritual absurdo por amor ao seu velho pai. Jamais consegui encontrar outra justificativa. Tamb?lhes recomendei que s? esfor?sem o bastante para tirar as notas m?mas, sem perder mais tempo com aquela bobagem. Se quisessem adquirir cultura, que estudassem em casa, sob a minha orienta?. Tenho oito filhos. Nenhum deles ?nculto. Mas o mais erudito de todos, n?por coincid?ia, ?quele que freq?ou escola por menos tempo. A id? de que a educa? ?m direito ?ma das mais esquisitas que j?assaram pela mente humana. ?s?repeti? obsessiva que lhe d?lguma credibilidade. Que ?m direito, afinal? ?uma obriga? que algu?tem para com voc?Amputado da obriga? que imp? um terceiro, o direito n?tem subst?ia nenhuma. ?como dizer que as crian? t?direito ?limenta? sem que ningu?tenha a obriga? de aliment?as. A palavra “direito” ?penas um modo eufem?ico de designar a obriga? dos outros. Os outros, no caso, s?as pessoas e institui?s nominalmente incumbidas de “dar” educa? aos brasileiros: professores, pedagogos, ministros, intelectuais e uma multid?de burocratas. Quando essas criaturas dizem que voc?em direito ?duca?, est?apenas enunciando uma obriga? que incumbe a elas pr?as. Por que, ent? fazem disso uma campanha publicit?a? Por que publicam an?os que logicamente s?vem ser lidos por elas mesmas? Ser?ue at?ara se convencer das suas pr?as obriga?s elas t?de gastar dinheiro do governo? Ou s?t?pregui?as que precisam incitar a popula? para que as pressione a cumprir seu dever? Cada tost?gasto em campanhas desse tipo ?m absurdo e um crime. Mais ainda, a experi?ia universal dos educadores genu?s prova que o sujeito ativo do processo educacional ? estudante, n?o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ningu?pode “dar” educa? a ningu? Educa? ?ma conquista pessoal, e s? obt?quando o impulso para ela ?incero, vem do fundo da alma e n?de uma obriga? imposta de fora. Ningu?se educa contra a sua pr?a vontade, no m?mo porque estudar requer concentra?, e press?de fora ? contr?o da concentra?. O m?mo que um estudante pode receber de fora s?os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso n?servir?ara nada se ele n?estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educa? ?m direito seu s?impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo. Se h?ma coisa ?a na cultura brasileira, ? desprezo pelo conhecimento e a concomitante venera? pelos t?los e diplomas que d?acesso aos bons empregos. Isso ?ma constante que vem do tempo do Imp?o e j?oi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condi?s, campanhas publicit?as que enfatizem a educa? como um direito a ser cobrado e n?como uma obriga? a ser cumprida pelo pr?o destinat?o da campanha t?um efeito corruptor quase t?grave quanto o do tr?co de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes d? ferramenta m?ca para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma.

Ivanaldo Santos

26/01/2009
Na ?ma sexta-feira, 23/01/2009, a grande m?a noticiou que o rec?empossado presidente dos EUA, o Sr. Barack R. Obama, suspendeu as restri?s ao financiamento de grupos que prestamservi? ou aconselhamento para a realiza? de abortos no exterior,revertendo, com isso, a pol?ca de seu antecessor, George W. Bush. Quando a proibi? estava em vigor, a verba destinada a servi? deplanejamento familiar n?poderia ir para cl?cas ou grupos que fizessem ouaconselhassem mulheres interessadas em se submeter a um aborto em outrospa?s, mesmo que o dinheiro para essas atividades viesse de outras fontesque n?o governo americano. A medida foi chamada de Pol?ca da Cidade do M?co porque foi reveladaem uma confer?ia da Organiza? das Na?s Unidas (ONU) realizada nesta cidade em 1984 e se tornou uma das principais pol?cas sociais do governo do ex-presidente americano Ronald Reagan. O ex-presidente Bill Clinton, democrata, suspendeu a lei quando assumiu ogoverno em janeiro de 1993 e seu sucessor, George W. Bush, a retomou emjaneiro de 2001 quando tomou posse. Por ocasi?do anuncio da autoriza? concedida por Barak Obama do fim das restri?s ao financiamento de grupos que prestamservi? ou aconselhamento para a realiza? de abortos no exterior, houve em todo o mundo comemora?s por parte de diversas fac?s da esquerda e de grupos liberais que defendem os chamados “direitos reprodutivos, incluindo o aborto”. No Brasil tamb?houve comemora?s. A grande m?a internacional e brasileira noticiou este fato com grande entusiasmo e afirmando que se tratava de uma medida que beneficia os “mais pobres”. Diante da medida tomada pelo presidente Barak Obama ?reciso realizar duas observa?s de cunho filos?o. A primeira observa? ? fato de ningu?ter notado que na pr?ca o que o presidente Barak Obama fez foi autorizar ao governo americano a financiar a interven? americana em outros pa?s. E com esse financiamento colocar em perigo a soberania nacional. Vejamos: na hora em que o governo americano pode investigar muito dinheiro em campanhas e a?s de planejamento familiar, incluindo o aborto, em outros pa?s como, por exemplo, Brasil, M?co e outros pa?s do terceiro mundo, ent?estes pa?s passam a ter sua soberania e a capacidade de auto-decis?enfraquecidos. Na pr?ca a autoriza? concedida por Barak Obama representa o rein?o ou a continua? de uma sofisticada pol?ca de neocolonialismo no terceiro mundo. ?interessante notar que nem as diversas fac?s da esquerda e dos grupos liberais, nem os grupos de direitos humanos ou a m?a que se alto-proclama “cr?ca e investigativa” n?viram nada de errado com a decis?do governo americano. Eles n?viram nem um ato de colonialismo e nem muito menos um ato de nega? dos direitos humanos. Durante o governo George W. Bush estes grupos foram implac?is, criticando e acusando este governo de colonizador e militarista. N??nten? desse pequeno artigo defender a pol?ca neocolonizadora e militarista de George W. Bush. Entretanto, ?reciso deixar claro que n??penas com armas e ex?itos que se conquistam novas terras. A pol?ca moderna construiu novos e sofisticados meios de coloniza?. Entre esses sofisticados meios citam-se, por exemplo, a m?a e o controle da natalidade. O ex-presidente George W. Bush utilizou m?dos cl?icos de conquista e afirma? do poder como, por exemplo, generais e ex?itos. J? atual presidente, Barak Obama, pretende utilizar novos meios, incluindo jornalista, ONGs, publicit?os e o planejamento familiar. O argumento do planejamento familiar, ou seja, que os EUA precisam gastar milh?de d?es para financiar o aborto e outras a?s de controle da natalidade no terceiro mundo ?ma sofisticada desculpa para que o governo americano possa penetrar dentro do governo de pa?s do terceiro mundo e lentamente exercer um controle ideol?o sobre esses pa?s. Este controle ser?ealizado principalmente por jornalista, ONGs e publicit?os. Sa?e cena os generais e os ex?itos utilizados no governo George W. Bush e entra em cena o controle ideol?o do governo Barak Obama. ?preciso deixar claro que (neo)colonialismo ?empre (neo)colonialismo. N?existe um (neo)colonialismo mau e cruel, representado por George W. Bush, e um (neo)colonialismo bonzinho representado por Barak Obama. Quando os diversos grupos de press?pol?ca (esquerda, liberais, direitos humanos, grande m?a, etc) criticaram o governo George W. Bush exerceram uma importante a? em prol da dignidade humana e da soberania das na?s. Entretanto, quando estes mesmo grupos se calam e at?esmo concordam com o ato de Barak Obama eles est?contribuindo para o enfraquecimento cada vez maior da dignidade humana. A atitude dos grupos de press?pol?ca (esquerda, liberais, direitos humanos, grande m?a, etc) ?uvidosa. De um lado, critica-se o neocolonialismo e o militarismo de George W. Bush acusando-o de interven? em pa?s soberanos e, do outro lado, elogia-se a atitude de Barak Obama de autorizar o governo americano a investir milh?de d?es em pol?cas e a?s de press?para a implementa? do controle da natalidade no terceiro mundo, incluindo o aborto. Ningu?percebe que na ess?ia a pol?ca de Barak Obama ? mesma de George W. Bush. Muda-se a estrat?a t?ica o objetivo ? mesmo, ou seja, o controle pol?co dos pa?s do terceiro mundo. Diante dessa atitude a mensagem indireta e at?esmo subliminar que os grupos de press?pol?ca passam ? seguinte: invas?militar a pa?s soberanos n?pode acontecer - ?nti?co, mas invas?ideol?a com amplo apoio de ONGs, jornalistas e especialistas em propaganda isto pode ser feito. Este tipo de invas?possui uma esp?e de aval ?co. A segunda observa? ?m pergunta que pode ser feita. Isto ?porque as diversas fac?s da esquerda e dos grupos liberais, nem os grupos de direitos humanos ou a m?a que se auto-proclama de “cr?ca e investigativa” n?viram nada de errado com a decis?do presidente americano Barak Obama? Porque eles n?criticaram essa decis? Essa ?ma pergunta dif?l de ser respondida. N??nten? de pequeno artigo da uma resposta definitiva a mesma. Entretanto, ?oss?l vislumbrar - pelo menos inicialmente - dois grandes motivos. O primeiro motivo ? simpatia e at?esmo a filia? ideol?a. As diversas fac?s da esquerda e dos grupos liberais, os grupos de direitos humanos e a grande m?a v? em Barak R. Obama uma esp?e de “profeta”. Ele ?isto como o grande vision?o que ser?apaz de realizar todas as promessas que estes grupos realizam a d?das e n?conseguem cumprir. Barak Obama seria o indiv?o que tiraria estes grupos do mero discurso ideol?o e tornaria este discurso uma experi?ia social. O segundo motivo ? quest?financeira. Afinal n?se vive apenas de ideologias. Na pr?ca o que Barak Obama autorizou foi o governo americano passar a doar milh?de d?es para estes grupos financiarem as a?s de planejamento familiar, incluindo o aborto. Durante o governo George W. Bush o cofre desses grupos ficaram vazios, mas agora com a ajuda da na? mais rica do mundo estes grupos voltam a ter novamente seus cofres cheios de dinheiro. De um lado, este dinheiro ser?asto em propaganda e a?s em prol do planejamento familiar, incluindo o aborto. Al?disso, ele ser?tilizado para fazer press?pol?co-eleitoral junto a diversos governos do terceiro com o intuito de legalizar o aborto. O Brasil est?a lista dos pa?s que sofrer?ress?pol?co-eleitoral oriunda deste dinheiro. Em breve os pa?s do terceiro mundo ter?uma nova onda de publicidade, de distribui? de livros e cartilhas nas ruas e nas escolas, de ampla propaganda na m?a defendendo o aborto e todos os demais meios de controle da populacional. Do outro lado, este dinheiro ser?tilizado como “sal?o” dos milhares de militantes de ONGs, das fac?s da esquerda e da grande m?a. A fidelidade ideol?a custa caro. Por mais que setores da sociedade ocidental se auto-proclamem “cr?cos e esclarecidos”. Na pr?ca estes mesmos setores est?em busca do patr?de vida da classe m?a. ?preciso trocar de carro, comprar um apartamento em um bairro nobre e coisas semelhantes. Para realizar estes sonhos de consumo ?reciso ter muito dinheiro. ?a?nde entra o financiamento americano. Critica-se o imperialismo e o neocolonialismo americano, mas se aceita de forma alegre o dinheiro vindo deste mesmo pa? Na pr?ca o discurso anti-colonial ?ura ideologia. De uma forma indireta a milit?ia anti-americana est? servi?da pr?a ideologia americana. E a forma como os EUA e o governo Barak Obama encontraram de colocar a milit?ia anti-americana ao seu servi???uito dinheiro para essa milit?ia se divertir em nome do “controle da natalidade e do aborto”.

Folha Online

26/01/2009
Vaticano acusa Obama de arrog?ia por derrubar cl?ula antiaborto O arcebispo Rino Fisichella, presidente da Academia Pontif?a para a Vida do Vaticano, qualificou neste s?do de arrog?ia a autoriza? do presidente Barack Obama de financiar organiza?s americanas a praticar o aborto no exterior. ?a arrog?ia de quem acredita que faz o que ?usto ao assinar um decreto que apoia o aborto e, portanto, a destrui? de seres humanos, criticou Fisichella em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera. O novo presidente dos Estados Unidos derrubou ontem um dispositivo que proibia a todas as organiza?s n?governamentais o financiamento do Estado americano para a pr?ca de abortos ou o fornecimento de servi? relacionados ?nterrup? da gravidez fora dos Estados Unidos. Se este ?m dos primeiros atos do presidente Obama, com todos meu respeito, penso que o caminho para a decep? foi curto, afirmou o arcebispo. N?acredito que os que votaram nele tenham levado em considera? as quest?que deixou de lado de maneira t?astuta durante o debate eleitoral. A maioria da popula? americana n?tem a mesma postura que o presidente e sua equipe. O arcebispo tamb?criticou a autoriza? do governo americano para o primeiro experimento em seres humanos com c?las-tronco embrion?as humanas, o que pode abrir o caminho para o tratamento de doen? at?gora incur?is. Minha primeira impress??ue cedeu ?ress?das multinacionais do setor. O problema n??ient?co, e sim ideol?o e econ?o, afirmou o arcebispo. Fonte: Folha Online

Augusto Nunes

26/01/2009
19 de Janeiro de 2009 - J?xcitados com a chegada do MST aos 25 anos de vida, os comandantes das tropas dos sem-terra eri?am-se de vez, na virada para 2009, com a coincid?ia tremenda: faz 145 anos que a Guerra do Paraguai come?. Duas efem?des t?admir?is, somadas ?ecente chegada ao poder do companheiro Fernando Lugo, mereciam muito mais que festejos ortodoxos, como a depreda? de fazendas produtivas ou o confisco de pr?os federais. Assim nasceu a id? de retomar o grande conflito encerrado em 1870. S?e agora com o MST a favor da pot?ia vizinha e contra o Brasil. Na primeira semana de janeiro, o marechal Jo?Pedro Stedile comunicou ao presidente Lugo que os soldados entrincheirados nas barracas de lona preta est?prontos para desencadear a revanche do s?lo com a execu? de duas miss? Primeira: invadir e ocupar as instala?s da hidrel?ica de Itaipu, o que obrigaria o Planalto a reformular o tratado em vigor desde 1973. Segunda: expulsar do Paraguai agricultores brasileiros ali infiltrados h??das. A Eletrobr?paga uma bagatela pela energia comprada do pa?vizinho, descobriu Roberto Baggio, da coordena? nacional do MST. Quem sai lucrando, segundo a figura batizada em homenagem ao atacante italiano que ganhou a Copa de 1994 para o Brasil, s?grandes grupos econ?os estrangeiros. Como a Eletrobr? Marco Aur?o Garcia, conselheiro presidencial para complica?s cucarachas, n?v?ada demais na declara? de guerra. Vivemos em um pa?democr?co, ensina o assessor de Lula. Qualquer partido pol?co ou qualquer movimento social pode defender suas posi?s ?ontade. Considero leg?mas todas essas manifesta?s. Embora agentes da Ag?ia Brasileira de Intelig?ia (Abin) andem monitorando os encontros entre autoridades paraguaias e dirigentes do MST, Baggio usa o salvo-conduto concedido pelo companheiro Garcia para provocar o governo de que faz parte o assessor Garcia em entrevistas ou nos textos beligerantes que publica no site do MST. Nada ?ais nacionalista do que defender a soberania de um povo sobre os seus recursos naturais, argumenta o artilheiro sem-terra. Defendemos a soberania de todos os pa?s. Somos contra o imperialismo dos Estados Unidos sobre o Brasil e do Brasil sobre qualquer pa?da Am?ca do Sul. ?isso a?avaliza o comandante Stedile, no momento ocupado com os retoques finais no plano de abrir uma segunda frente na Bol?a, e botar para fora todos os brasileiros propriet?os de terras ou empresas no reino de Evo Morales. No s?lo 19, o ex?ito imperial precisou aliar-se ?rgentina e ao Uruguai, e lutar durante cinco anos, para derrotar um inimigo solit?o. No in?o do terceiro mil?o, o Paraguai tem o apoio de uma quinta coluna com a qual Solano Lopes sequer sonhou. Mas hoje as coisas parecem bem menos complicadas. Sucessor de Duque de Caxias, o general Nelson Jobim s?ecisa convencer o governo Lula a suspender a mesada e o rancho das tropas, al?de enquadrar os recalcitrantes com pedag?as temporadas na cadeia. Tamb?para o rid?lo h?m limite. kicker: Se o MST cumprir a promessa e ocupar a Itaipu, o Planalto ser?brigado a reformular o tratado de 1973 (Gazeta Mercantil/Caderno A - P? 8)(Augusto Nunes - O autor escreve nesta se? ?segundas e quartas-feirasE-mail: augusto@jb.com.br)

Ricardo Bergamini

26/01/2009
Em 2008 comparado com o ano de 2007 houve aumento de 7,27% nas despesas com di?as; 51,68% nas despesas com Passagens e Locomo?s e 15,97% nas despesas com Aux?o-Alimenta?. Totalizando um aumento m?o de 21,07% nas tr?rubricas (Infla? do IPCA de 5,90% no ano de 2008).

Olavo de Carvalho

26/01/2009
http://www.olavodecarvalho.org/avisos/intro_eric_voegelin.html

Bruno Pontes

25/01/2009
Enquanto as v?mas do escritor na It?a sofrem, nossa esquerda festiva acolheu Cesare Battisti com todas as honras destinadas a um assassino a servi?da causa. Em abril de 2007, quando Battisti estava preso nas depend?ias da Pol?a Federal em Bras?a*, uma comitiva de parlamentares foi prestar solidariedade ao escritor que matou quatro pessoas entre um livro e outro. Estiveram l? ex-prefeita de Fortaleza Maria Luiza Fontenele, Fernando Gabeira, o deputado federal petista Luiz Couto, o comunista Evandro Milhomen e dois expoentes do PSOL: o deputado federal Chico Alencar e o senador Jos?ery, que estava um dia desses na tribuna lambendo as botas de Fidel Castro. O que pouca gente sabe ?ue um dos fundadores do PSOL, o tamb?italiano Achille Lollo (n?sei como o partido o chama, talvez seja mais um escritor ou intelectual da turma), tamb?matou pela causa, e matou crian?. Em 1973, Lollo e dois colegas da organiza? Poder Oper?o derramaram gasolina por baixo da porta do apartamento onde morava Mario Mattei, um gari de 48 anos, a esposa e seis filhos. Mattei era secret?o de um partido neofascista, o Movimento Social Italiano. Ele ficou encurralado pelas chamas e se jogou pela janela. A esposa conseguiu pegar os filhos pequenos de 9 e 4 anos e os levou para o andar de cima, onde foram socorridos pelos bombeiros. Outras duas filhas de 19 e 15 anos escaparam descendo de um balc? Os ?mos dois filhos ficaram presos no quarto. Morreram abra?os e carbonizados. Veja fotos digitando Rogo di Primavalle (inc?io de Primavelle) no Google Imagens.. Em 2006, estudantes de comunica? da Universidade de Bras?a aproveitaram a passagem de Helo? Helena, que foi l?edir voto, e lhe perguntaram o seguinte: a senhora e seus companheiros de partido t?sido criticados por serem colegas de Achille Lollo, que foi condenado por assassinato na It?a. At?nde ?oss?l separar a vida pessoal da milit?ia pol?ca de cada um, na opini?da senhora ? Helo? Helena n?respondeu e ainda acusou os estudantes de chantagem. Claro! Os militantes do PSOL est?entre os mais exaltados cr?cos da rea? israelense contra o Hamas. Nos ?mos dias, eles gritaram todo tipo de improp?o contra os israelenses, incluindo a j?radicional acusa? de genoc?o. Esses socialistas libert?os (uma contradi? ris?l) est?mesmo muito preocupados com as criancinhas, n? Pois vamos perguntar a eles o que acham de Achille Lollo, o companheiro que ajudou a fundar o partido da galera mais bacana e consciente do Brasil. Tocar fogo nos filhos dos advers?os pol?cos faz parte da luta? Eles n?responder? obviamente. * Ele ainda est??aguardando a decis?do STF. Fonte: Blog Bruno Pontes Divulga?: www.juliosevero.com

VEJA Edição 2097

25/01/2009
Ot?o Cabral A fazenda Est?ia do C?era uma t?ca propriedade dos pampas ga?s. Localizada em S?Gabriel, a 320 quil?ros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre planta?s de arroz e soja. O cen?o, de t?buc?o, parecia um cart?postal. Tudo mudou na fria e ensolarada manh?o dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. N?anhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda ?ossa. Armados com foices, fac? estilingues, bombas, roj? lan?, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Est?ia do C?em um inferno. Alimentos e produtos agr?las foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo ch? Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estima?, abatidos a golpes de lan? foram jogados em po? de ?a pot?l. Quatro dias depois, quando a pol?a finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, s?bravam ru?s. A barb?e, embora n?seja exatamente uma novidade na trajet? do MST, ?m retrato muito atual do movimento, que festejou seu anivers?o de 25 anos na semana passada. Suas a?s recentes, repletas de explos?e f?, j?eixaram evidente que a organiza? n??ais o agrupamento rom?ico que invadia fazendas apenas para pressionar governos a repartir a terra. Agora, documentos internos do MST, apreendidos por autoridades ga?s nos ?mos seis anos e obtidos por VEJA, afastam definitivamente a hip?e de a selvageria ser obra apenas daquele tipo de catarse que, ?vezes, animaliza as turbas. O modo de agir do MST, muito parecido com o de grupos terroristas, ?ma estrat?a. A papelada – cadernos, agendas e textos esparsos que somam mais de 400 p?nas – ?ma mistura de di?o e manual da guerrilha. Parece at?ma vers?rural, por?rudimentar, do texto O Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella e b?la para os grupos que combateram o regime militar (1964-1985). Os documentos explicam por que as a?s criminosas do movimento seguem sempre um mesmo padr? O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST ?ormado por quatro cadernos apreendidos pela pol?a com os invasores da Est?ia do C?em maio passado. As 69 p?nas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. Muita arma no acampamento, escreveu Adriana Cavalheiro, ga? de cerca de 40 anos, uma das l?res da invas? ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da pol?a. Mais pedra, ferros nas trincheiras (...) Zinco como escudo (...) Bombas tem um pessoal que ?reparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml, anotou a militante, descrevendo a f?la das bombas artesanais, produzidas com garrafas de pl?ico e l?ido inflam?l. O manual orienta os militantes a consumir o que ?oubado para evitar a pris?em flagrante. Tamb?d?nstru?s (veja trechos) sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro p?co. H?t?icas sobre pol?cos que devem ser acionados em caso de emerg?ia. Basta chamar o deputado federal Ad?Pretto e o ex-deputado estadual Frei S?io. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla. Em seus cap?los n?contemplados pelo C?o Penal, o manual exp?ma organiza? claramente assentada sobre um trip?eninista, com doutrina? pol?ca, centralismo duro e vida clandestina. Al?de teorias esquerdistas, repletas de homenagens a Che Guevara e Zumbi dos Palmares, h?elatos de espionagem e tribunais de disciplina. Uma militante, que precisou de licen?de um m?para fazer uma cirurgia, s?i autorizada a realizar o tratamento com a condi? de que ele fosse feito num ?o dia. Brigas, investiga?s internas e puni?s tamb?explicitam o r?do e desumano controle exercido sobre suas fileiras. Assim como nas favelas controladas pelo narcotr?co, o MST atua como pol?a e juiz ao impor e fiscalizar seu c?o de conduta, afirma o fil?o Denis Rosenfield. Exagero? Talvez n? Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Est?ia do C? por exemplo, 673 j?oram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela pol?a. Havia antecedentes de furto, roubo e at?stupro. O MST ?ormado por alguns desvalidos, v?os aproveitadores e muitos bandidos, diz o promotor Gilberto Thums, do Minist?o P?co ga?. Eles usam t?cas de guerrilha rural para tomar territ?s escolhidos pelos l?res. Embora raramente sejam expostos ?uz, manuais de guerrilha s?lidos como best-sellers nos acampamentos. Tamb?no Rio Grande do Sul, ber?e laborat? do MST, a pol?a apreendeu tr?documentos que registram o lastro te?o de sua configura? de guerra. O mais recente, apreendido em julho passado, orienta os militantes a se engajar na derrubada de inimigos estrat?cos. Os inimigos, claro, n?se resumem aos gatinhos das fazendas ocupadas pelo MST. O objetivo ? derrota da burguesia, o controle do estado e a implanta? do socialismo. O documento lista exemplos de como interromper as comunica?s do inimigo e incendiar as proximidades para tornar o ambiente irrespir?l. Pode n?ser obra do acaso. H?ois anos, um membro das Farc foi descoberto pela pol?a em meio aos sem-terra ga?s. A combina? entre teoria e pr?ca deixa poucas d?as sobre os prop?os do MST. O movimento, que seduziu a intelectualidade nos anos 80 e caiu nas gra? do pov?na d?da seguinte, est?archando para a guerrilha rural. Diz o fil?o Roberto Romano: O MST est?e filiando ?radi? leninista de tomada violenta do poder por meio de uma organiza? centralizada e autorit?a. A estrat?a da guerrilha ?m sucesso recente nos pampas gra? a sua efic?a. As invas?e os acampamentos t?funcionado em muitos casos. Em novembro passado, ap?inco anos de guerra com o MST, o fazendeiro Alfredo Southall resolveu vender a Est?ia do C?ao Instituto Nacional de Coloniza? e Reforma Agr?a (Incra). Cansei da batalha. Joguei a toalha, desabafa. Suas terras ser?transformadas em um assentamento para 600 fam?as. O fazendeiro ga? Paulo Guerra teve sua fazenda invadida seis vezes desde 2004. Os invasores destru?m uma usina hidrel?ica e 300 quil?ros de cercas. Tamb?queimaram dois caminh? dois tratores e onze casas, al?de abaterem 300 bois. Minha fam?a se dedica ?azenda h?00 anos. Podemos perder tudo, mas n?vamos entregar nosso patrim? ao MST, diz. Nos ?mos dois anos, mais de 600 processos j?oram abertos contra militantes do movimento. Uma a? judicial pede que o MST seja colocado na ilegalidade. Enquanto ela n??ulgada, por? os promotores t?conseguido impedir seus integrantes de circular em algumas regi? N?se trata de remover acampamentos. A inten? ?esmontar bases usadas para cometer reiterados atos criminosos, justifica o promotor Luis Felipe Tesheiner. O MST passa atualmente por uma curiosa transmuta? pol?ca. Desde a chegada ao poder de Lula e do PT, aliados hist?os do movimento, a sigla abrandou os ataques ao governo federal. A tr?a, que beneficia a ambos, permitiu que os sem-terra apadrinhassem vinte dos trinta superintendentes regionais do Incra. ?um comportamento muito diferente de quando o MST liderou as manifesta?s Fora, FHC e invadiu a fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002. O terrorismo agora ?raticado preferencialmente no quintal de governadores de oposi? a Lula, como a ga? Yeda Crusius e o paulista Jos?erra. A reputa? do MST acompanha sua guinada violenta. Dez anos atr? a maioria dos brasileiros simpatizava com a sigla. Agora, a selvageria, aliada ?xtraordin?a mobilidade que levou 14 milh?de pessoas a ascender socialmente nos ?mos anos, mudou a imagem do movimento. Pesquisa do Ibope realizada no ano passado mostra que metade dos entrevistados ?ontra os sem-terra. O MST, hoje, ?isto como sin?o de viol?ia. As pessoas descobriram que ?oss?l melhorar de vida sem que para isso seja necess?o fazer uma revolu?, diz o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. 3 vezes ?reciso tempo para enxergar o ?o. Fonte: VEJA Edi? 2097, de 28 Jan 09