Reinaldo Azevedo - do blog do autor

21/01/2009
Celso Amorim, ministro das Rela?s Exteriores, ?ertamente a figura mais pat?ca que j?cupou a cadeira de titular do Itamaraty. O gigante fez Lula acreditar que entende perfeitamente como funciona o mundo. O ministro fez parecer ao Apedeuta que os conflitos internacionais s?como uma partida entre o Corinthians e o Palmeiras ou como uma negocia? entre sindicalistas e empresas. Amorim — e, pois, o Brasil — foi derrotado em todos, rigorosamente todos, os embates internacionais em que se meteu. Querem um resumo dos desastres? NOME PARA A OMC Amorim tentou emplacar Lu?Felipe de Seixas Corr?na Organiza? Mundial do Com?io em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o ?o pa?latino-americano que votou no Brasil? O Panam?! NOME PARA O BID Tamb?em 2005, o Brasil tentou emplacar Jo?Sayad na presid?ia do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) . Deu errado outra vez. Dos nove membros, s?atro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina. ONU O Brasil tenta, como obsess? a amplia? (e uma vaga permanente) do Conselho de Seguran?da ONU. Quem n?quer? Parte da resist?ia ativa ?retens?est?ustamente no continente: M?co, Argentina e, por motivos ?os e justificados, a Col?a. DITADURAS RABES Sob o reinado dos trapalh?do Itamaraty, Lula fez um p?plo pelas ditaduras ?bes do Oriente M?o. O Babalorix?eixou de visitar a ?a democracia da regi? Israel. C?ULA DE AN?S Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a c?a Am?ca do Sul-Pa?s rabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se ?ue voc?me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exerc?o de democracia e de toler?ia... ISRAEL E SUDÏ A pol?ca externa brasileira tem sido de um rid?lo sem fim. Em 2006, pa?votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sud?por proteger uma mil?a genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Seguran?da ONU? Que senso t?atilado de justi?exibe para fazer tal pleito? FARC O Brasil, na pr?ca, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Col?a e os terroristas da Farc. J?screvi muito a respeito do assunto. RODADA DOHA O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim n?teve d?a: atacou os Estados Unidos. E hoje? E onde est?gora o gigante Celso Amorim? Leiam trecho do que est?a Folha Online: O ministro das Rela?s Exteriores, Celso Amorim, pediu nesta segunda-feira um cessar-fogo urgente na faixa de Gaza e expressou a solidariedade do Brasil com o povo palestino, durante uma reuni?com o premi?alestino, Salam Fayyad, em Ramallah, Cisjord?a. A tarefa mais urgente neste momentos ?bter um cessar-fogo, afirmou Amorim, no 17º dia consecutivo da grande ofensiva militar israelense contra alvos do movimento isl?co radical Hamas na faixa de Gaza, que j?eixou mais de 890 palestinos mortos. O ministro defendeu ainda a aplica? da resolu? aprovada na quinta-feira passada (8) pelo Conselho de Seguran?da ONU (Organiza? das Na?s Unidas) que pede o cessar-fogo imediato e a abertura das passagens de fronteira para enviar ajuda humanit?a aos cerca de 1,5 milh?de palestinos que vivem no territ?. Amorim est?o Oriente M?o para contribuir na media? internacional no conflito que, at? momento, falhou em alcan? um acordo entre Israel e Hamas. O governo israelense adiou nesta segunda-feira a visita ao Cairo, Egito, para discutir o cessar-fogo e argumentam que o Hamas est?nfraquecido e o objetivo da ofensiva --encerrar os ataques de foguetes do grupo contra Israel-- est?r?o de ser alcan?o. O Brasil quer manifestar seu sentimento de solidariedade com os palestinos, porque s?os que mais est?sofrendo nesta guerra, e estimular os esfor? internacionais para alcan? a paz, afirmou. O chanceler, que mais cedo havia se reunido com o colega palestino, Raid Malik, insistiu na iniciativa do Brasil de organizar uma confer?ia multilateral para abordar o conflito israelense-palestin o em seu conjunto, ao fim da guerra na faixa de Gaza. O Brasil ?avor?l ?ontinuidade do processo de Annapolis, disse, em refer?ia ?euni?na cidade americana em novembro de 2007, que marcou a retomada das negocia?s de paz entre israelenses e palestinos, com a meta de criar um Estado palestino. No entanto, Amorim tamb?defendeu uma confer?ia de alto perfil pol?co que d?m novo est?lo ao processo de paz. Israel O chanceler iniciou a viagem neste domingo (11) em Damasco, onde se reuniu com o presidente s?o Bashar al Assad e seu colega Walid Muallem. No mesmo dia se encontrou em Jerusal?com a chanceler israelense, Tzipi Livni. A breve conversa entre Amorim e Livni ocorreu na chancelaria israelense, em Jerusal? pouco ap? chegada do ministro brasileiro de Damasco, onde esteve com o presidente da S?a, Bashar Assad. O Itamaraty diz que o objetivo da viagem ?poiar os esfor? para um cessar-fogo imediato, o al?o da situa? humanit?a e o estabelecimento de uma paz duradoura na regi? Depois do encontro com Livni, Amorim limitou-se a fazer um r?do pronunciamento. Evidentemente que h?iferen? de avalia? da situa?, com rela? a como o lado humanit?o e o pol?co se contrabalan?, disse. Nesta ter?feira (13), ele viajar?ara a Jord?a para um encontro com o rei Abdullah 2º e participar na cerim? de entrega de 14 toneladas de ajuda humanit?a que o Brasil doar?os palestinos da faixa de Gaza. Retomando Amorim cobre a diplomacia brasileira de vergonha. Isso que o pa?est?raticando n??ndepend?ia, mas delinq?ia pol?ca pura e simples. Vejam o ?o: n?foi s?rael que rejeitou a resolu? do Conselho de Seguran?da ONU. O Hamas tamb?a recha?. Logo, o Itamaraty n?pode, a um s?mpo, expressar a sua solidariedade aos palestinos, censurar Israel e defender a aplica? da resolu? das Na?s Unidas. ?s?a quest?de l?a do processo. Tamb?nos cobre de vergonha a pretens?de que o Brasil tenha a resposta para t?intrincado conflito quando sabemos que pa?s com muito mais recursos e muito mais inser? na regi?n?conseguiram chegar a uma resposta. Ou ser?ue Bras?a tem mais a dizer — e a oferecer — do que Washington. Mais: como o Brasil pode mediar o que quer que seja se n?cansa de deixar clara sua posi? hostil a Israel? Ah, e os EUA, n?s?hostis aos palestinos? N? S?hostis ao terrorismo, o que ?oisa muito diferente — terrorismo que o Itamaraty n?censura e considera parte do processo. Bem, dizer o qu?At? imprensa outrora considerada conservadora passou a adular a legitimidade do Hamas, n??esmo? Se voc?pesquisarem na Internet, ver?que setores do jornalismo p?io j?hegaram a considerar o Itamaraty a melhor ?a do governo.... Chega a ser melanc?o. Atribui-se a Lula (e a Amorim) o supostamente fant?ico desempenho do Brasil no com?io internacional. H?ropaganda oficial a respeito. ?.. Como escrevi aqui no dia 18 do m? passado, da formid?l jornada de Lula no que pretendem seja a nova pol?ca externa brasileira, j?odemos colher alguns resultados. Quando o Apedeuta assumiu, o pa?respondia por 1,1% do com?io mundial. Antes da crise, j?stava em 1,1%... Antes de ele assumir, o Brasil guardava prudente dist?ia de ditadores de qualquer vi? Hoje em dia, avan?os muito: j?prendemos a tratar bem os ditadores e candidatos a tanto. Um avan?espetacular. Por Reinaldo Azevedo

Marcilio R. Machado

20/01/2009
Muitos acreditam que a globaliza? seja um fen?o recente. N??sso que a hist? nos mostra. Revendo o per?o 1870-1913, constatamos que ele foi marcado por uma ?ca de globaliza? financeira: com?io livre, imigra? quase irrestrita e grandes fluxos de capital, que em alguns aspectos ultrapassa a globaliza? como a conhecemos atualmente. Naquele per?o, quando ocorreu a primeira globaliza?, barreiras tarif?as foram removidas. A cadeia de suprimento da ?ca compreendia mat?as-primas dos pa?s subdesenvolvidos, transferidas para pa?s industriais para a manufatura e distribui? no mundo. Aquela foi uma ?ca na qual houve grande avan?em bem-estar de um n?o grande de pessoas no mundo, embora a maioria vivesse num estado penoso de pobreza e no campo. Em 1910, a propor? de com?io internacional em rela? ao PIB global era bastante semelhante ao que constatamos atualmente. A denominada primeira globaliza? desmoronou devido ?ragilidade financeira da ?ca. Os sistemas banc?os n?tinham redes de seguran? tais como dep?os com cobertura de seguro e institui?s como os bancos centrais, que atuariam como ?mo recurso para emprestar dinheiro, e o padr?ouro era intrinsecamente fr?l porque os pa?s podiam demandar pagamentos em ouro. Conseq?emente, o sistema era vulner?l a p?cos, e o perigo aumentava ?edida que os mercados financeiros e sistemas banc?os cresciam, pois o fornecimento de ouro, que era o ativo de suporte, era fixo. Uma vez iniciado o p?co, era quase imposs?l det?o. Os sistemas banc?os entraram em colapso; quebradeiras e defla? aconteceram. A Grande Depress?de 1929 levou o mundo a grande tens?e desemprego. Uma das conseq?ias foi a promulga? de medidas pelo Congresso americano aumentando as barreiras protecionistas. O Reino Unido, a Fran?e a Alemanha retaliaram. Na It?a, Mussolini se fortaleceu, apelando para o nacionalismo econ?o. O mundo acabou se encaminhando para a Segunda Guerra Mundial. Nos EUA existe um grande n?o de pessoas reclamando que o pa?n?perdeu apenas as f?icas para a China, mas tamb?os empregos. Os democratas, que assumiram o poder, t?sido tradicionalmente contra os acordos de livre com?io e j?e manifestaram sobre uma revis?do Nafta, acordo que os EUA t?com M?co e Canad?Nos ?mos anos, os democratas t?amea?o colocar tarifas adicionais sobre as importa?s provenientes da China, caso eles n?deixem sua moeda valorizar. Existe receio tamb?na sia, onde os produtores de t?eis do Camboja, os fabricantes de autom?s da Cor? e as empresas de terceiriza? da ?dia receiam que medidas protecionistas sejam adotadas pelo novo governo americano. Os problemas financeiros e a perspectiva de uma recess?global causam muitas incertezas. Ser?ue os acontecimentos atuais trar?de volta o protecionismo e o colapso da globaliza? fase II? Na Am?ca Latina, os produtores de a?est?se movimentando para evitar uma prov?l avalanche de produtos sider?cos de origem da China e do Leste Europeu. Empres?os do setor de cal?os tamb?est?com receio de haver uma invas?de sapatos chineses. Durante recente reuni?do Mercosul, o governo brasileiro resolveu aumentar a tarifa de importa? de alguns produtos. Empres?os brasileiros e representantes do governo discutem a possibilidade de o pa?incrementar medidas de salvaguardas contra a China, caso o pa?direcione para o Brasil produtos que originalmente iriam para o mercado dos Estados Unidos. A primeira tentativa de globaliza? foi achatada pelas duas guerras mundiais e uma grande depress? Al?disso, houve o surgimento de ideologias autorit?as que foram uma trag?a para a humanidade. Apesar de in?as cr?cas, a recente globaliza? teve vencedores. Alguns contestadores enfatizaram que apenas os pa?s desenvolvidos iriam se beneficiar da globaliza?. Entretanto, n?foi exatamente o que aconteceu. A China, por exemplo, se transformou na quarta maior economia do mundo. A sua corrente de com?io, soma das importa?s e exporta?s, deve ultrapassar US$ 2 trilh?em 2008. A ?dia, que era um pa?fechado, se beneficiou da abertura de mercado ao abra? as mudan? promovidas pela tecnologia. O Brasil assistiu a sua corrente de com?io saltar de cerca de US$ 43 bilh?em 1980 para aproximadamente US$ 380 bilh?estimados para 2009. O crescimento global fez com que houvesse um aumento maior nos assalariados de renda mais baixa do que naqueles que ganhavam altos sal?os. O Brasil se tornou, entre os pa?s emergentes, o s?mo maior receptor de investimentos diretos do exterior. Por outro lado, o pa?se tornou o segundo maior investidor no exterior entre os pa?s em desenvolvimento, com investimentos externos totalizando cerca de US$ 220 bilh?em 2006. Embora possa ser constatado que o protecionismo possa dar um al?o em curto prazo, a sua conseq?ia ?m longo per?o de instabilidade e desacelera? econ?a. Os pa?s emergentes, como o Brasil, devem evitar o risco de ceder ?press?de grupos que demandam por protecionismo, pois pode haver risco de retalia? de outros pa?s. Com o aumento de investimentos no exterior, o pa?avan? com a cria? das multinacionais brasileiras, algumas situadas em pa?s como a China e ?dia, que n?dever?entrar em recess? S?essas multinacionais brasileiras no exterior que poder?puxar a demanda por produtos brasileiros nesse momento de queda de pre? de commodities e de recess?nos pa?s desenvolvidos. O retrocesso ?uito perigoso, pois a hist? mostra que foram mais de 70 anos at?ue a globaliza? financeira atingisse os n?is semelhantes aos de 1914. ?dif?l prever os tipos de medidas que poder?ser adotadas para atender a press?de grupos organizados em sociedades democr?cas. Concluindo, caso as negocia?s da Rodada Doha n?avancem, o Brasil precisa refletir sobre a possibilidade de ser mais agressivo na implementa? de acordos regionais. Caso contr?o, poder?aver um retrocesso nos ganhos que o pa?obteve com a recente globaliza?, inclusive a melhora de vida de muitos brasileiros. * Membro do Conselho de Administra? da AEB- Associa? de Com?io Exterior do Brasil, diretor da Famex Importadora e Exportadora Ltda e doutor em administra? de empresas pela Nova Southeastern University.

VideVersus

20/01/2009
O Di?o Oficial da Uni?publicou na sexta-feira mais uma lista contendo uma fornada de novos “anistiados pol?cos” do regime militar. Entre os nomes da lista est? do deputado estadual petista ga? Raul Pont, ex-prefeito da capital ga?. Ele nunca lutou pela democracia, est?esafiado a mostrar um s?cumento do seu grupelho pol?co, a organiza? trotskista POC (Partido Oper?o Comunista), da qual tamb?foi dirigente o clone de chanceler de Lula, o trotskista Marco Aur?o “Top Top” Garcia, e ainda o ex-presidente da Caixa Econ?a Federal, Jorge Matoso, aquele que comandou a opera? de estupro da conta banc?a do caseiro Francenildo Santos de Souza, em Bras?a. Raul Pont vai ganhar uma indeniza? de R$ 267 mil. E ainda ter? pens?de “revolucion?o” de R$ 2.000,00. Ou seja, de fato, a atividade dele na “oposi?” era uma profiss? visava obter o benef?o de uma aposentadoria. Aposentadoria de “revolucion?o”. Isso ?m achincalhe total! Raul Pont se op? ditadura militar porque queria instaurar a ditadura do proletariado no Brasil. Ele militou em organiza? que aderiu ?armas, aos atentados, aos assaltos, e ?mortes, para implantar n?a democracia, mas a ditadura do proletariado. E agora ?eneficiado pelo regime democr?co com uma “aposentadoria de revolucion?o”. Outra coisa: a anistia foi decretada em 1979, e foi a ?a. Que anistia ?ssa que ele estaria recebendo agora? A falta de vergonha dessa gente n?tem limite.

Valor Econômico

20/01/2009
Moradores de Miami, na Fl?a (EUA), poder?a partir do pr?o m? entrar em lojas de conveni?ia da cidade e levar pra casa uma nova garrafa de ?a mineral, a H2Ocean. Seria apenas mais uma marca no mercado, n?fosse por um detalhe: a H2Ocean ?eita a partir da ?a do mar, com aplica? da nanotecnologia. E mais. O processo foi desenvolvido por brasileiros. A H2Ocean nasceu da experi?ia de dois cientistas, que come?am a desenvolver a tecnologia de controle de minerais em ?a dessalinizada.. Isso ocorreu h?ez anos. Em seguida, somaram-se ?upla outros dois s?s. Em 2003, eles conseguiram a patente do processo e passaram a bater de porta em porta para tentar comercializar a ?a. Ao longo de dez anos, foram investidos cerca de US$ 2 milh?na companhia, diz Rolando Viviani, gerente de marketing da H2Ocean. Segundo ele, todas as pesquisas foram feitas com recursos pr?os dos quatro s?s. Seus nomes, por enquanto, s?mantidos em sigilo. No in?o, o objetivo da H2Ocean era vender a ?a nanotecnol?a no Brasil. A empresa alega ter procurado a Ag?ia Nacional de Vigil?ia Sanit?a (Anvisa) em 2006 para realizar o pedido de registro do engarrafamento do produto. A resposta teria sido a de que n?h?egisla? espec?ca para que esse tipo de ?a seja vendido no pa?por conta da sua fonte: o mar. Procurada, a Anvisa informou que a H2Ocean nunca entrou com um pedido de registro. A empresa, entretanto, enviou ao Valor fac-s?le da p?na da Anvisa na internet em que aparece o n?o do processo do registro e do protocolo, em nome de Aquamare Beneficiadora e Distribuidora de gua. A data de entrada ?e outubro de 2006 e o pedido foi negado em mar?do ano passado. Em dezembro, a mesma Aquamare fez uma segunda tentativa, enviando uma carta ?nvisa em que pedia esclarecimentos sobre o que fazer para obter o registro. A resposta veio quatro meses depois, com a indica? de que a empresa deveria importar uma legisla? sobre o assunto. Ao Valor, a Anvisa tamb?informou que a empresa interessada na produ? (...) de ?a dessalinizada deve apresentar, preferencialmente por interm?o de uma associa?, proposta de regulamenta? para avalia? pela Anvisa. As dificuldades para se obter o registro no Brasil levaram a H2Ocean a mudar de estrat?a. A empresa continua interessada em obter a aprova? da Anvisa, mas decidiu priorizar a busca por novos mercados. A op? foi pelos EUA. O registro da empresa saiu em tr?horas e a ?a foi analisada em 15 dias. Nos EUA, conseguimos resolver em tr?meses tudo o que n?conseguimos aqui em quatro anos, afirma Viviani. O Valor, por? n?teve acesso ao registro obtido no exterior. A venda da H2Ocean come? nos Estados Unidos em agosto, em tr?estados: al?da Fl?a, Nova J?ei e Atlanta. Foram embarcados oito cont?eres do produto, feito inicialmente na f?ica de Bertioga, litoral sul de S?Paulo. A unidade poder?er desativada em breve. A produ? deve ser transferida para os EUA no fim deste ano. A nanotecnologia foi o instrumento utilizado pela H2Ocean para transformar a ?a do mar em ?a mineral dessalinizada. A ?a dos oceanos ?ica em micro e macro nutrientes, como o boro, o cromo e o germ?o - elementos dos quais o corpo humano necessita, em pequenas doses. Com a nanotecnologia, a H2Ocean conseguiu, a partir da ?a recolhida em alto mar, retirar o sal e manter grande parte dos minerais. Para chegar a esse resultado, os cientistas criaram um filtro com nanotecnologia aplicada, o nanofiltro. O processo inicial ? mesmo que se faz desde a d?da de 1940: a dessaliniza?. Depois de retirado o sal, restam duas op?s, segundo Viviani: Ou todos os minerais s?retirados da ?a ou ela continua salgada. Com uma sequ?ia de nanofiltragens, a H2Ocean conseguiu manter 63 dos 86 minerais contidos na composi? inicial. Surgiu a ?a do mar mineral. Para saber se o resultado ?om, o brasileiro vai ter de esperar. Ou passar em alguma deli na pr?a viagem ?isney.

Armando Spataro

20/01/2009
INTEGREI O Minist?o P?co italiano, no ?ito do qual, ao lado de outros magistrados, conduzi as investiga?s que levaram ?condena?s contra Cesare Battisti. Portanto, em rela? ?ecis?do ministro Tarso Genro, espero poder oferecer ?pini?p?ca brasileira uma contribui? para a verdade, com a finalidade de preencher as lacunas de informa? sobre as quais aquela decis?encontra-se fundamentada. Com efeito, ?if?l para os italianos entender como a um assassino puro como ele pode ter sido reconhecido o ref?. ?oportuno partir dos fatos para desmontar os argumentos frequentemente utilizados por Battisti e seus amigos. 1) Battisti n??m extremista perseguido na It?a por seus ideais pol?cos, e sim um criminoso comum que praticava roubos com o fim de lucro pessoal e que se politizou na pris? Em seguida, filiou-se a uma organiza? terrorista que praticou les?corporais e homic?os. Battisti foi preso em junho de 1979 com outros c?ices em uma base terrorista de Mil? onde foram apreendidos metralhadoras, rev?res, fuzis e documentos falsos. Com certeza, portanto, n?se tratava de dissidente pol?co! 2) Battisti foi condenado ?ris?perp?a por muitos graves crimes, entre os quais tamb?quatro homic?os: em dois destes (homic?o do marechal Santoro, praticado em Udine em 6/6/78; homic?o do policial Campagna, praticado em Mil?em 19/4/79), foi ele a atirar materialmente nas v?mas; em outro homic?o (o de L. Sabbadin, um a?gueiro morto em Mestre, em 16/2/79), deu cobertura aos assassinos, e, no quarto (o homic?o de P. Torregiani, acontecido em Mil? em 16/2/79), colaborou na sua organiza?. Gostaria de perguntar ao ministro brasileiro quais motiva?s pol?cas enxerga nos homic?os de um joalheiro e de um a?gueiro, justi?os por vingan?(por terem reagido com as armas aos assaltos sofridos) ou nos homic?os de policiais que cumpriam seu dever. 3) N??erdade que Battisti foi condenado somente com base nas acusa?s do delator premiado Pietro Mutti; tampouco ?erdade que este n?fosse confi?l. Afirmar isso significa ofender a seriedade da Justi?italiana. As confiss?de Pietro Mutti, com efeito, foram confirmadas por in?os outros testemunhos e pelas sucessivas colabora?s de outros ex-terroristas. A verdade, portanto, est?scrita nas senten?, que pesam como pedras enormes e que se encontram ?isposi? de todos os que tenham a paci?ia de as ler. 4) N??erdade que a Battisti foi negada a possibilidade de se defender nos processos em que estava ausente. Na verdade, foi Battisti quem se furtou ?usti? evadindo-se em 1981 da carceragem em que estava preso. N?por acaso a Corte Europeia de Direitos Humanos de Estrasburgo (Fran? negou provimento ao recurso de Battisti contra a concess?de sua extradi? por parte da Fran? julgando-o, por essa raz? manifestamente sem fundamento e afirmando que, de qualquer forma, em todos os processos ele foi assistido por seus advogados de confian? Ser?ue tamb?a corte de Estrasburgo est?erseguindo Battisti? 5) ?falso que a It?a e seu Judici?o n?foram capazes de garantir a tutela dos direitos das pessoas acusadas de terrorismo durante os denominados anos de chumbo. Trata-se de uma afirma? que nos fere. In?os foram os magistrados, os advogados, os homens das institui?s, os policiais assassinados de maneira vil por pessoas como Battisti pelo simples fato de aplicarem a lei. A It?a, no contexto da luta contra o terrorismo, n?conheceu tribunais de exce? ou militares nem desvios antidemocr?cos. Tal fato foi ressaltado tamb?por nosso presidente da Rep?ca Sandro Pertini, que afirmou que a It?a podia louvar-se de ter vencido o terrorismo nas salas dos tribunais, e n?nos est?os, aludindo aos m?dos ilegais que n??conhecemos e aos quais tamb?hoje nos opomos. Acredito que o ref? n?foi concebido pelos fundadores de nossas democracias para garantir a impunidade de pessoas como Battisti, um dos assassinos mais cru? e frios que o terrorismo italiano conheceu e que nunca se dissociou do uso das armas. Espero, com todo o respeito, portanto, que as autoridades brasileiras competentes tenham a possibilidade de rever suas pr?as decis? N?pelo fato de a justi?ser equivalente ?ingan? mas pelo fato de ela representar o lugar da afirma? das regras do Estado de Direito: e quem as violar, ainda mais se matar o pr?o, deve pagar. Do contr?o, as democracias desmentem a si mesmas. * Procurador da Rep?ca de Mil?(It?a), coordenador do Departamento contra o Terrorismo.

Matéria publicada no site da Rádio Vaticano:

19/01/2009
Mat?a extra? do excelente blog http://stalbertus.wordpress.com O diretor geral da Organiza?, Koichiro Matsuura, abrir? confer?ia inaugural; e autoridades do campo da astronomia repassar?a hist? dessa ci?ia, de Galileu a Einstein, al?das astronomias maia e isl?ca, e seus desafios futuros. A inaugura?, que ser?ncerrada com uma conex?por videoconfer?ia com a Esta? Astron?a da Ant?ida, contar?amb?com a participa? de 600 convidados, entre os quais diversos pr?os Nobel e cerca de 200 estudantes de diversos pa?s. A Santa S?amb?estar?resente, com uma delega? do Observat? Vaticano e do Pontif?o Conselho para a Cultura, que definem esta iniciativa “uma ocasi?para aprofundar o di?go entre ci?ia e f? Em 21 de setembro passado, ap? ora? do Angelus, Bento XVI saudou os participantes do Ano da Astronomia, e esclareceu que a ci?ia que estuda os corpos celestes nos aproxima da f? “Se os c?, segundo as belas palavras do salmista, narram a gl? de Deus, as leis da natureza, que ao longo dos s?los os cientistas nos explicaram sempre melhor, tamb?s?um grande est?lo a contemplar com gratid?as obras do Senhor” - disse o papa. Entre os eventos organizados pelo Observat? Astron?o e pelo Centro de Pesquisas Vaticano, dirigidos pelo padre jesu? Jos?abriel Funes, est? Mostra ‘Astrum 2009’, dedicada ao patrim? hist?o astron?o italiano e vaticano e organizada no Vaticano com o Instituto Nacional de Astrof?ca e com os Museus do Vaticano. A exposi? est?rogramada de outubro de 2009 a janeiro de 2010. Pe. Funes explicou que a Santa S?st?articipando do Ano Internacional como membro da Uni?Internacional da Astronomia. “Desde a d?da de 30, a Santa S? um estado-membro da Uni? Na pr?a semana, participaremos de um Congresso sobre o papel da Astronomia na cultura e nosso pronunciamento ser?obre “Astronomia como espa?no di?go entre pessoas de diferentes culturas e religi?. Pe. Funes explicou ?V que o Observat? Vaticano ?m instituto de pesquisas da Santa S?uja miss?principal ? estudo da astrof?ca. “Mas nosso papel tamb??ifundir nossa atividade, comunicar ?greja e ?pessoas que n?pertencem a ela que a Igreja n??ontr?a ?i?ia, mas que promove a ci?ia verdadeira e s?a, assim como a definiu Le?XIII, quando fundou o Observat?”. Sobre a rela? entre a Astronomia e a Religi? pe. Fundes esclarece: “Como sabemos, a Astronomia, o c? as estrelas, sempre foram importantes, para todas as culturas. Isto inspira uma quest?mais profunda, que o homem, e toda a humanidade se puseram ao longo dos s?los: a origem do universo; de onde vem o universo, quem o criou. Eu diria - disse o sacerdote - que a beleza do universo, da gal?a, das estrelas que estudamos, ajuda a nos aproximarmos da beleza do Criador, do pr?o Criador”. Enfim, o diretor do Centro de Pesquisa da Igreja cat?a, pe. Jos?unes, ilustrou a rela? dos jesu?s com a Astronomia: “A Companhia de Jesus sempre se interessou por diversas ci?ias, em particular, pela Ci?ia Astron?a. Existe uma coisa que poucos sabem: em 1700, pe. Bonaventura Soares, evangelizador nas miss?no Paraguai, no norte da Argentina e no Brasil, tinha um observat? astron?o em sua miss?de S?Cosme e Dami? Ele mandou trazer da Europa alguns instrumentos e construiu outros, com a ajuda dos guaranis. O interesse dos jesu?s pela Astronomia ?uito antigo”.

Chuck Norris

19/01/2009
Obama prometeu enfaticamente mais que um ano atr?que A primeira coisa que farei como presidente ?provar a Lei de Liberdade de Escolha. Essa ? primeira coisa que farei. Obama manter?ua palavra? A Lei de Liberdade de Escolha, ou LLE, ?m projeto de lei abrangente que abolir?odas as leis pr?da nos Estados Unidos, desde leis que ordenam que os pais sejam notificados antes que filhas menores de idade fa? aborto em hospitais at?eis que pro?m o governo federal de financiar o aborto. A Confer?ia Nacional dos Bispos dos EUA identificou 13 categorias de leis pr?da que ser?aniquiladas e anuladas pela LLE. Embora a decis?Roe v. Wade — que legalizou o aborto nos EUA em 1973 — tenha entrado na jurisdi? dos estados e nossas vidas, at?esmo Roe v. Wade, por exemplo, mostrava certo respeito pelas leis de cada estado e limites reguladores na ?a m?ca. A LLE n?mostra restri? alguma, mas elimina todas as restri?s e escolhas pr?da. E por que motivo Obama se comprometeu a aprovar a LLE? N?s?rque ele tem o hist?o mais ardentemente esquerdista e pr?orto entre praticamente todos os pol?cos americanos, mas, conforme ele declarou numa reuni?da organiza? pr?orto Planned Parenthood durante sua campanha, ?ora de virar a p?na para um novo dia em que as opini? leis e debates pr?da acerca do aborto sejam coisa do passado. E se ele e a maioria do Partido Democr?co conseguirem fazer o que querem, os Estados Unidos ter?esse novo dia, um dia em que mais centenas de milhares de abortos ser?realizados anualmente. Eu ainda penso que ?otalmente hip?ta que um presidente e um partido pol?co que se orgulham de ajudar e proteger as minorias n?incluam entre elas as crian? em gesta?. A luta para aprovar a LLE est?endo travada apesar de uma nova pesquisa nacional revelando que de cada cinco adultos americanos, quatro (82 por cento) querem limitar a legalidade do aborto. De cada tr? um (38 por cento) quer limitar o aborto apenas aos casos de estupro, incesto ou para salvar a vida da m? De cada tr? um (33 por cento) quer tamb?limitar o aborto at?s primeiros tr?meses ou at?s primeiros seis meses. S?ve por cento disseram que o aborto deveria ser legal por qualquer motivo por qualquer raz?em qualquer momento da gravidez. Essas estat?icas contrastam fortemente com as metas e objetivos da LLE, que encerrar? debate cultural sobre o aborto de um modo sem precedente para impedir qualquer legisla? que tente proteger os beb?em gesta?. Quanto ?ata em que pretendem aprovar a LLE, tenho motivo suficiente para crer que Pelosi e Reed (e talvez o pr?o Obama) j?enham feito planos para introduzir e aprovar a LLE com rapidez e em segredo por meio do Congresso mais cedo do que a maioria espera. E eles usar?qualquer meio para distrair a aten? da oposi?, at?esmo mimos financeiros pessoais. Creia-me quando digo que est?aguardando o momento preciso em que haver??ma aten? p?ca e rea? e oposi? pol?ca. Com tanto foco e frenesi cercando a ostenta? da posse de nosso novo presidente, eles poderiam at?esmo tentar agir no Congresso durante a semana da posse. Alguns relat?s apresentam a posi? de que a LLE poderia ser rapidamente reintroduzida no dia 22 de janeiro, no pr?o anivers?o em que a Suprema Corte legalizou o aborto. Por isso, fique alerta. Mas, por causa da natureza pol?ca matreira de publicamente apresentar e aprovar tal projeto de lei abrangente e pol?co como a LLE, creio que o governo de Obama far?udo o que puder para distrair os conservadores e os evang?cos. Essas t?cas de distra? podem at?esmo incluir parcialmente o motivo por que Obama escolheu Rick Warren para orar por sua posse. Quer Warren esteja certo ou errado para essa posi? n?vem ao caso, ?uz da motiva? pol?ca deles de usar a presen?e ora? dele. Warren poderia ser usado n?s?ra aplacar os conservadores e evang?cos, mas tamb?para distrair a aten? deles e minimizar a rea? deles ?iniciativas esquerdistas maiores, como estrat?as sorrateiras em prol da LLE. Em resumo, Warren poderia ser uma isca de distra? para a prolifera? do aborto, principalmente se a aprova? da LLE for iminente. Os Estados Unidos n?precisam virar a p?na nas guerras culturais, como no caso do aborto. Os EUA precisam reabrir as p?nas de sua hist? para as opini?elevadas de nossos fundadores e para os direitos de todos os seres humanos, conforme est?documentados na Declara? de Independ?ia e nossa Constitui?. E precisamos reviver e reincutir esse valor da humanidade de volta na sociedade, em nossos filhos e em nossos netos. Sob nossa Constitui?, o governo federal tem de proteger esse direito ?ida. Mas al?de defender esse direito humano fundamental, os detalhes e debates das leis que lidam com o aborto devem ficar sob a responsabilidade de cada estado. Apesar de que a Suprema Corte derrubou todas as leis de aborto em cada estado em 1973, e instituiu um direito federal ao aborto completamente inconstitucional, h?inda muito que podemos fazer a n?l estadual para proteger a vida humana, promovendo legisla? e educa? pr?da. A menos, ?laro, que a LLE seja transformada em lei. Algumas pessoas pensam que depois de 35 anos de incessante controv?ia desde a decis?da Suprema Corte, que ?elhor deixar pr?? velha quest?do aborto. Mas como meu amigo e escritor Randy Alcorn escreveu em seu livretinho Why Pro-Life? [Por que ser pr?da?]: O aborto nos colocou numa rota perigosa. Poderemos acordar e abandonar essa rota. Ou poderemos segui-la at? seu fim inescap?l — uma sociedade em que os poderosos, para seus interesses pr?os, determinam quais seres humanos viver?e quais morrer? Aborto n??obre o direito de a mulher escolher. ?sobre um direito ?ida mais fundamental, que ?m dos tr?especificamente identificados direitos inalien?is na Declara? de Independ?ia (e na Constitui? por meio do Artigo VII e da Declara? de Direitos). E ?ma viola? do principal prop?o do governo: proteger a vida humana inocente. Thomas Jefferson escreveu em 1809: O cuidado da vida humana e a felicidade, e n?a sua destrui?, ? principal e ?o alvo do bom governo. Ele, ?laro, n?estava escrevendo acerca dos EUA de hoje, que tem aborto aprovado e subsidiado pelo Estado, e tem um movimento para promover a matan?dos idosos por meio da eutan?a. Mas ele poderia ter escrito. E sua convic? no que deveria ser o principal e ?o alvo do bom governo deveria ainda ser v?da — e isso inclui o presidente dos Estados Unidos da Am?ca. Mas se o presidente e seu governo n?protegerem os direitos dos vivos (at?esmo no ?o), ent?quem far?Um Congresso de tend?ia esquerdista? Todos os pol?cos que elegemos t?de sustentar o objetivo supremo do governo e se esfor?em para nos levar de volta ?is?da humanidade que enfatiza o valor imortal de todo ser humano. Sem isso, nunca poderemos crer que todas as pessoas (inclusive aquelas no ?o) s?criadas iguais, que elas t?direitos inerentes e inalien?is e que a prote? desses direitos ? principal e ?o alvo do bom governo. E, se nossos pol?cos n?protegerem a vida humana em gesta?, n?veremos faz?o. Com o Domingo da Santidade da Vida* em 18 de janeiro, com Obama tomando posse em 20 de janeiro, com a Marcha pela Vida anual em Washington DC ocorrendo em 22 de janeiro (no exato anivers?o de Roe v. Wade) e com a LLE amea?do no precip?o legislativo do Congresso e da Casa Branca, agora ?ora de marchar e agir de novo para defender os beb?em gesta?. Chuck Norris estrelou mais de 20 filmes, inclusive a famosa s?e Texas Ranger. Seu mais recente livro tem o t?lo de Black Belt Patriotism. Para conhecer mais sobre a vida e minist?o de Chuck Norris, visite seu site oficial: http://www.chucknorris.com * Como um de seus ?mos atos como presidente dos EUA e na imin?ia de tomar posse um presidente publicamente pr?orto, George Bush declarou 18 de janeiro de 2009 como Domingo da Santidade da Vida. Para mais informa?s, siga este link: http://juliosevero.blogspot.com/2009/01/dia-nacional-da-santidade-da-vida..html Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com Fonte: WND

Érico Valduga em Periscópio

19/01/2009
N?est?rrado quem entender que complicou-se a situa? do terrorista italiano Cesare Battisti, que o presidente Lula e o ministro Tarso Genro querem tornar refugiado pol?co, a despeito de o governo de seu pa?ter pedido a sua extradi? para que cumpra a pena de pris?perp?a a que foi condenado por quatro homic?os .. Condena? regular, diga-se de passagem, decidida pelo judici?o de um dos pa?s mais democr?cos do mundo, cuja doutrina penal influenciou, no s?lo passado, a elabora? dos c?os hoje vigentes no Brasil. Com a decis?de dar-lhe abrigo aqui, os nossos dois estadistas n?perceberam, ou n?quiseram perceber, que estavam reformando a decis?da justi?da It?a, e, pior, sem argum entos morais e jur?cos justific?is, ?a Hugo Ch?z. O pedido de extradi? est?m julgamento no STF e tem uma diferen?relevante do do representante das Farc no Brasil, Oliv?o Medina, que os advogados do italiano usam como precedente. A diferen? apontada pelo ministro-presidente Gilmar Mendes, ? parecer contr?o do Conare (Comit?acional para os Refugiados), do minist?o da Justi? Por isto o processo foi encaminhado ao procurador-geral da Rep?ca, Ant? Fernando de Souza, para que se manifeste. Ora, o procurador j?e manifestou nos autos, e tamb?foi contr?o ?oncess?de ref?. N?parece haver fato novo para mudar o entendimento da PGR. De outro ?ulo, a forte rea? do governo e da opini?p?ca da It?a contra a decis?dos dois governantes brasileiros deve estar repercutindo no Supremo, em especial a possibilidade de futuro recurso italiano a tribunais internacionais, uma vez que os dois pa?s s?signat?os de conven?s contra o terrorismo. A prop?o, o artigo 5o da Constitui? do Brasil define “a a? de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem institucional e o Estado democr?co” como crime hediondo, “insuscet?l de gra?ou anistia”. Para contornar-se, digamos assim, a disposi? constitucional o ministro alegou raz?humanit?as, que n?valeram no caso dos boxeadores cubanos e cuja proced?ia o STF quer examinar com mais profundidade. Entrou areia, prezados leitores.

André F. Falleiro Garcia

19/01/2009
O presidente boliviano Evo Morales recentemente deixou claro que sua perman?ia no governo n??assageira, e que seu partido MAS chegou ao poder para ali permanecer para sempre. A declara? foi feita durante a inaugura? do VII Congresso do Movimiento Al Socialismo (MAS), realizado nas instala?s do Pal?o de Esportes da cidade de Oruro.[1] “Por mais de 500 anos esperamos, e afinal recuperamos o Pal?o (de Governo). N?somos inquilinos, isto ?ara toda a vida”, disse. “Uma vez que recuperamos os Poderes do Estado, no Pal?o n?estamos de passagem, ou de visita, chegamos para toda a vida”, insistiu Morales, diante de representantes de organiza?s sociais ind?nas, sindicalistas e de militantes do MAS. ?evidente que essa expl?ta inten? de permanecer indefinidamente no poder desmascara qualquer apar?ia de democracia bolivariana. O projeto de instalar uma ditadura, e de governar juntamente com um partido ?o, supostamente legitimado pela longa espera (mais de 500 anos ausente do poder...), ? que transparece em suas declara?s. A preserva? da pureza revolucion?a dos integrantes do MAS evitaria o assalto aos cofres p?cos. “Infelizmente temos companheiros que s?scam algum cargo para receber dinheiro, buscam algum benef?o pessoal. O verdadeiro companheiro revolucion?o n?pede recompensa financeira, ele acompanha esta revolu?”, afirmou Morales. E o presidente cocalero assegurou que tanto ele quanto o vice-presidente lvaro Garc?Linera t?suficiente ?ca moral e autoridade para exigir que os militantes do partido trabalhem com honestidade e transpar?ia. Este discurso ?emelhante ao que utiliza o presidente Lula no Brasil, para justificar sua subida ao poder, a suposta legitimidade de mais de 500 anos para se perpetuar nele, e a postura de guardi?da ?ca pol?ca para garantir que o seu partido, o PT, n?se locupletar?A evid?ia dos fatos, por mais que desabone tais afirma?s, n?impede a sua incans?l repeti?. Lula parece no momento n?buscar um terceiro mandato consecutivo e promove o lan?ento da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que acaba de passar por uma cirurgia pl?ica rejuvenescedora e eleitoreira. Mas quem pode ter certeza quanto aos projetos pessoais de algu?que j?e autodefiniu como a metamorfose ambulante? A oposi? boliviana parece n?sofrer da crise de identidade que caracteriza a vida pol?ca brasileira, porquanto aqui n?h?enhum partido pol?co que represente com autenticidade o eleitorado conservador majorit?o. Na Bol?a, as rea?s ao discurso de Evo Morales foram imediatas e carrregadas de indigna?. Sua pretens?de permanecer indefinidamente no poder foram consideradas pelo presidente do Comit?r?nta Cruz, Branko Marinkovic, como uma confirma? das inten?s do MAS de entronizar uma ditadura. O objetivo do Presidente ?erpetuar-se no poder, por isso n?cuida de aspectos fundamentais da vida nacional , afirmou.[2] Por sua vez, o governador do estado (departamento) de Santa Cruz, Rub?Costas, afirmou que ?ais uma mostra da ditadura de Evo Morales; o governo do MAS ?egem?o e ditatorial, disfar?o de democrata. Disse ainda que o que vem pela frente ?ma ditadura sindical que modificar? pa?e o destruir?E afirmou que a vit? do N? no referendo sobre a Constitui? totalit?a, representar?ma surra na hegemonia do governo do MAS e de sua pretens?de perpetuar-se no poder. Rea? an?ga tiveram os parlamentares bolivianos da oposi?, que integram a Brigada Parlamentar de Santa Cruz. Advertiram a popula? de que se prevalecer o voto Sim no referendo – que se realizar?o dia 25 de janeiro pr?o, sobre a nova Constitui? – a vida de todos os bolivianos mudar?adicalmente, para submeter-se a uma ditadura sindical. Na verdade, a ditadura boliviana n?ser?nicamente sindical. Ser? ditadura de um partido, o MAS, que controlar? vida pol?ca, os sindicatos e toda a sociedade civil para a implementa? da hegemonia gramsciana. Evo quer refundar a Bol?a: uma na? e v?as nacionalidades Ao encerrar ontem (12/01/2008) o VII Congresso do Movimiento Al Socialismo (MAS) en Oruro, Evo afirmou que Cuba n?est?? que conta com a Bol?a para acompanhar o processo da revolu?. Quero dizer ao companheiro Fidel (Castro) e ao povo cubano, que n?est?s?e estamos aqui para continuar acompanhando essa luta, que nunca claudica, do povo cubano, declarou Morales. Disse ainda que, ap? vit? do SIM no referendo, haver? passagem do processo de mudan?para a refunda? de uma nova Bol?a, de um novo Estado, com na? e nacionalidades, com uma nova Constitui? Pol?ca do Estado.[3] Por detr?de todas as apar?ias institucionais, Hugo Ch?z – que representa os interesses cubanos no continente e tamb?quer permanecer no poder por toda a vida – continua a dirigir a Bol?a. Coadjuvado por Morales, implanta nela o Socialismo do S?lo XXI. A quatro m?, querem realizar a demoli? completa de tudo quanto a civiliza? crist?evou 500 anos para construir na Bol?a. O resultado final ser? integra? ?mer?ia ou Abya Yala – a Nossa Am?ca comunista e tribal.[4]