CÁRMEN LÚCIA ANUNCIA QUE VAI SE APOSENTAR NO INÍCIO DE 2018

(e, na prática, sai da linha sucessória presidencial).

Do Jornal Eletrônico popularmais.com.br

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou na segunda-feira (20) que pretende se aposentar da Corte e que isso deverá ocorrer já no início de 2018. A ministra afirmou que quer voltar a dar aula na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC). Cármen Lúcia é professora licenciada da instituição, lotada na Faculdade Mineira de Direito (FMD). “Estou com saudades dos meus meninos”, disse, se referindo aos alunos.



A presidente deu palestra em aula de inauguração da faculdade na manhã da segunda-feira. Na chegada à escola, passou por protesto contra o STF e foi chamada por uma manifestante de golpista. A ministra avaliou como normal o protesto. “É da democracia. Se não fosse aqui, seria na sala de aula”, afirmou. Confirmado o desejo de se aposentar, a ministra não completaria os dois anos de mandato previstos para o cargo. A ministra assumiu o posto em setembro de 2016.



Durante a palestra, a ministra afirmou ainda que a morte de seu pai, Florival Rocha, em fevereiro, também contribuiu para que começasse a pensar em retornar a Minas Gerais. “Acho que tenho a alma engarranchada em alguma árvore do norte de Minas”, disse. A ministra é de Montes Claros – MG. Seu pai morava em Espinosa – MG.
 

  • 20 Março 2017

UMA SEVERA CRÍTICA À EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Paulo Eneas

(Publicado originalmente em http://www.criticanacional.com.br/)

Em fevereiro do ano passado, durante as discussões da chamada Base Nacional Curricular Comum, surgiu a informação de que na proposta do então governo petista para mudança no sistema educacional do país estava a exclusão da obrigatoriedade do ensino de literatura portuguesa no ensino médio. A proposta obviamente gerou uma reação na sociedade, inclusive em Portugal, como se pode ver nesse artigo aqui do jornal português Diário de Notícias.

O portal Crítica Nacional ainda não existia na época. No entanto, o seu futuro editor publicou um texto no facebook tratando desse tema. O texto continua a nosso ver atual e o reproduzimos na íntegra logo abaixo:

O ensino de literatura portuguesa foi excluído formalmente do curriculum nacional. Dizemos formalmente por que na prática real da sala de aula ele já foi eliminado faz tempo. Da mesma forma como o ensino de literatura nacional já foi eliminado e substituído pelo ensino de uma pseudo-história literária do país. E a história nacional e universal propriamente ditas foram substituídas pela exibição de sequências temporais de exemplos de luta de classes e de injustiça social que supostamente marcam a trajetória da humanidade desde seus primórdios.

O ensino da norma culta do idioma foi substituído pela relativização de sua importância por meio da consideração do falar natural iletrado como fato social a ser apreciado. Por sua vez, o ensino dos rudimentos de ciências naturais deu lugar à pseudociência do ambientalismo embalada na vigarice pedagógica da multidisciplinaridade e estudo do meio, que nunca serviram para ensinar ciência a ninguém. E até mesmo o rigor lógico formal aparentemente intransponível da matemática foi corrompido por estratégias falaciosas de ensino envolvendo “contextualização” como pretexto para não se ensinar a disciplina como ela deve ser ensinada e aprendida.

A esquerda transformou o sistema educacional brasileiro no pior de todo o mundo razoavelmente desenvolvido, matando no nascedouro de uma geração qualquer possibilidade de nos constituirmos como civilização. Há décadas o sistema de educação nacional pública e privada tem servido tão somente para doutrinar segundo a agenda ideológica marxista da esquerda. A sala de aula tornou-se o lugar onde se reforçam estereótipos de vítima social ou de culpa por dívida histórica, conforme o segmento de renda do alunato atendido. A repetição desse estereótipos é feita sob o eufemismo de consciência social ou consciência crítica.

O objetivo último do sistema educacional brasileiro ao final do ciclo de estudos é que os educandos atinjam o mesmo padrão de idiotia de seus professores, que por sua vez já saem devidamente idiotizados das favelas de pensamento em que se transformaram os cursos de licenciatura das universidades brasileiras, incluindo as universidades públicas de mais prestígio.

O dia em que os brasileiros derrotarem a esquerda e conseguirem retomar as rédeas de seu destino na tentativa de se constituir como nação civilizada, o que ainda não somos e jamais seremos enquanto a esquerda estiver no poder, uma das primeiras medidas a serem tomadas será jogar no lixo tudo o que se fez e se produziu em termos de educação nas últimas duas décadas, pois nada do que foi feito nesse segmento nos últimos anos pode ser aproveitado.

Pelo contrário, a nossa miséria civilizacional se explica em grande parte pelo crime continuado de lesa pátria que a esquerda vem praticando nas últimas décadas desde que essa mesma esquerda tomou de assalto o sistema de educação nacional e deu início à marcha rumo à idiotia que nos transformou em pária entre as nações.

#CriticaNacional #TrueNews

 

  • 19 Março 2017

 

BREVÍSSIMA AULA SOBRE CERTA MALANDRAGEM DA ESQUERDA

Percival Puggina

 Leitor envia-me cópia de matéria da Folha de São Paulo. É uma entrevista com certo cavalheiro de nome John Comaroff. Pergunta vai, resposta vem, fica-se sabendo que o referido senhor considera violadoras do princípio da presunção de inocência as ações da Lava Jato contra Lula. Mais, ele condena a divulgação do áudio em que, segundo o repórter, Dilma dava a entender ao ex-presidente que "o nomearia ministro para lhe garantir foro privilegiado". E por aí vai a matéria, com direito a foto, abrindo espaço para o entrevistado afirmar, assim, entre aspas: "Parece que Lula tem recebido um tratamento diferente nos aspectos legais na operação". Em resumo, para o entrevistado, "parece" que Lula é um perseguido político. Impressionante, não é mesmo?


 Vejam só. O sujeito é um antropólogo norte-americano. Não é advogado, nem promotor, nem magistrado, nem delegado de polícia. É tão sem credenciais para opinar sobre o assunto que seu principal título vai para a cabeça da matéria: "Professor em Harvard". Uau! No entanto, uma pesquisada no Google nos conta que ele é professor de Estudos Afro-americanos naquela universidade. Mas, apesar disso, foi escalado pela Folha para opinar sobre assuntos da Lava Jato! Mais uma googlada e ali está: Camaroff é conhecido antropólogo marxista. Voilá!


 Em atenção a quem me enviou a matéria, busquei por ela na própria Folha e vi, então, que o leitor requentara uma publicação do dia 4 de novembro passado. Quando ia descartar o assunto, percebi, porém, que tinha em mãos uma evidência de certa prática corriqueira entre as esquerdas, para a qual convém, sempre que oportuno, chamar a atenção e denunciar. Refiro-me ao mútuo referenciamento como estratégia de apoio e promoção nos círculos esquerdistas. Um autor cita outro, que é referido por um terceiro, que menciona os outros dois e, assim, vão enchendo livros e teses com notas de rodapé e transcrições, dando a entender, pela multiplicação da prática, que todos são sumidades, referências nas respectivas áreas de conhecimento e atuação, e o que dizem está comprovado pela reiteração.


Assim também, não mais que de repente, "intelectuais" se manifestam em apoio a algo ou alguém da parceria, sempre com ganhos cumulativos para todos, que se credenciam como expoentes do saber sem que alguém os reconheça como tal fora do próprio círculo. De regra, nesses casos, os realmente conhecidos são algumas dúzias de artistas populares ou atores globais para cujas opiniões, seriamente, não se pode atribuir qualquer valor. Na mesma batida, se convoca um suposta corte internacional de camaradas para "julgar o impeachment", ou se consulta um conselho de parceiros do Foro de São Paulo sobre a situação de Lula, e assim por diante.


Anote aí, leitor: mútuo referenciamento; esse é o nome da malandragem.
 

  • 15 Março 2017

MERECIDA VITÓRIA DA FLORENSE ENTRE OS FINALISTAS DO PRÊMIO CASA VOGUE DESIGN

 

A produção industria brasileira muito tem a conquistar entre os mercados mais exigentes mediante a combinação do competência para empreender com o talento dos designers. A empresa Florense, destacada participante do mercado nacional e internacional de móveis, ganhou o prêmio Casa Vogue Design, que consagrou o acabamento oxidado da Florense como o grande vencedor na categoria Votação Online. A premiação foi anunciada numa verdadeira festa do design brasileiro, no Centro Cultural São Paulo, com destaque à presença de importantes industriais e designers nacionais.

 

A Casa Vogue fez uma pré-seleção de 50 itens como os mais importantes lançados no mercado brasileiro em 2016 e os submeteu ao juízo do mercado, colhendo a opinião de leitores e internautas. E o acabamento oxidado, apresentado na imagem, foi escolhido como o melhor de todos, credenciando-se como a grande tendência de 2017.

 

Resultado de uma pintura especial, feita à mão, o novo acabamento confere ao móvel um lindo efeito de metal envelhecido pelo tempo. Por se tratar de processo artesanal, cada peça é sempre única, agregando ainda mais valor ao produto. O acabamento Oxidado está disponível em dois padrões: Titânio (acinzentado) e Níquel (levemente dourado).

 

A novidade surge como suporte às crescentes exigências dos móveis de alto padrão, oferecendo soluções visuais exclusivas, completamente diferentes das que existem hoje no mercado, contribuindo para enriquecer ainda mais os projetos de interiores com sóbria e nobre elegância.

 

À FLORENSE, que distingue este blog com seu patrocínio, o aplauso do editor para uma equipe onde convergem elevados padrões de conduta empresarial, talento e competência, dando origem a uma legítima campeã brasileira.
 

  • 10 Março 2017

NA PELE DE ADÃO


 Imagine uma flor. Não, não assim. Imagine uma flor excepcional, dessas que com sorte se encontra uma vez na vida. Uma flor tão bela que, ao vê-la, se tenha a impressão de que a natureza não tinha coisa mais importante para fazer e que por isso se desdobrou em zelos, concentrando ali o mais harmonioso matiz de cores, a mais delicada textura e o mais caprichoso arranjo de formas. Imagine, por fim, que não havendo mais com que adorná-la, ainda foi buscar, a natureza, o artifício de projetar seus pistilos como uma explosão de fogos de artifício. Imaginou? É, mas não adianta.

 Imagine, um vulcão. A rocha transformada em fogo líquido e se derramando em êxtases de criação e morte. O big bang em porção individual. Lindo, não? Agora, coloque isso em cenário andino. O instantâneo fogo e a eterna neve contra o céu azul. Bleu, blanc, rouge. Imaginou? É, mas não adianta.

 Imagine uma praia de água borbulhante e cristalina como se fosse mineral. Uma praia daquelas que Adão tinha no paraíso e muitos pensam que ele trocou por um pedaço de maçã (e ainda por cima com casca). Imagine uma pequena enseada de inadmissíveis areias brancas, vindas não se sabe de onde e que o mar veste e desveste com variada renda branca. Imaginou? É, mas não adianta.

Pense, meu amigo leitor, no que quiser pensar, pense no mais esplêndido pôr- do-sol derramando cores no regaço das águas, imagine tudo que seu engenho lhe permita conceber. Você jamais criará algo tão sedutor quanto a mulher e por isso eu não queria estar na pele de Adão quando ela lhe ofereceu a maçã já mordida. Era o Paraíso sem a mulher ou a mulher sem o Paraíso. Dureza. Para quem esqueceu, hoje é o Dia Internacional da Mulher, esse paraíso.

* Crônica publicada no Correio do Povo, há exatos 20 anos, no Dia Internacional da Mulher.

 "O jardim do Eden", Jan Brueghel, o velho (1615)

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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

  • 08 Março 2017

MORO PÕE JOÃO VACCARI NO BANCO DOS RÉUS PELA OITAVA VEZ

Acusado de arrecadar propinas ao PT sobre contratos do pré-sal.

(Publicado originalmente no excelente Diário do Poder)

 

Condenado a 41 anos de prisão na Operação Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto tornou-se réu em mais uma ação penal. Desta vez, por corrupção passiva. O juiz federal Sérgio Moro aceitou denúncia da Procuradoria da República contra o petista e mais quatro investigados.


São acusados, além de Vaccari, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, os ex-gerentes da estatal Eduardo Costa Vaz Musa e Pedro Barusco, o ex-presidente da Sete Brasil João Carlos de Medeiros Ferraz por crime de corrupção passiva e aos quatro primeiros ainda o crime de lavagem de dinheiro. A Procuradoria da República imputa a Guilherme Esteves de Jesus o crime de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.

 

Eduardo Musa, Pedro Barusco e João Ferraz são delatores da Lava Jato. Renato Duque está preso desde março de 2015, em Curitiba (PR), e condenado a mais de 50 anos de detenção em três processos julgados pelo juiz da Lava Jato. Vaccari foi capturado em abril do mesmo ano e já está condenado em quatro ações a penas de 15 anos e 4 meses, 9 anos, 6 anos e 8 meses e 10 anos. O petista ainda responde a três processos sem sentença final. Guilherme Esteves de Jesus foi preso em fevereiro daquele ano e solto em maio seguinte.

 

A Sete Brasil foi constituída para fornecer sondas para a exploração do petróleo na camada de pré-sal à Petrobrás. Após ganhar a licitação, a Sete Brasil negociou 21 contratos de construção dessas sondas com vários estaleiros, Estaleiros Keppel Fels, Atlântico Sul, Enseada do Paraguaçu, Rio Grande e Jurong, sendo sete sondas negociadas com o Estaleiro Jurong.

 

Barusco e Ferraz foram indicados pela estatal para cargos de direção na Sete Brasil, respectivamente para Diretor de Operações e para Presidente.

 

Segundo a denúncia, foi cobrada propina de 0,9% sobre o valor dos contratos. O valor teria sido dividido em 1/6 para Renato Duque e para o gerente executivo de Engenharia e Serviços da Petrobrás Roberto Gonçalves, 1/6 para Pedro Barusco, Eduardo Musa e João Carlos Ferraz, e 2/3 para o PT, que seriam arrecadados por João Vaccari Neto.

 

“Por questões pragmáticas relativas ao pagamento da propina, ficou acertado que os Estaleiros Atlântico Sul, Enseada do Paraguaçu e Rio Grande pagariam somente as propinas dirigidas ao Partido dos Trabalhadores, o Estaleiro Jurong pagaria somente propinas dirigidas aos executivos da Petrobrás e aos da Sete Brasil, enquanto que o Estaleiro Keppel Fels pagaria a todos”, relata Moro sobre trechos da denúncia.

 

“Teria ainda sido acertado por fora um pagamento de propina adicional de 0,1% destinado exclusivamente a Pedro José Barusco Filho. A vantagem indevida acertada com o Estaleiro Jurong teria sido intermediada pelo acusado Guilherme Esteves de Jesus, representante do Grupo Jurong. A vantagem indevida teria sido paga mediante transferências subreptícias no exterior, com contas secretas em nome de offshores.”

 

O juiz da Lava Jato aceitou a denúncia na sexta-feira, 3.

 

“Há, portanto, em cognição sumária, razoável prova de que houve acertos de propinas envolvendo agentes da Petrobras, agentes da Sete Brasil e agentes políticos, nos contratos da Sete Brasil com os estaleiros responsáveis pelo fornecimento de sondas à Petrobrás, e que Guilherme Esteves de Jesus, representando o Estaleiro Jurong, participou desses acertos e realizou o pagamento das propinas acertadas”, anotou. (AE)
 

  • 07 Março 2017