PARA JAMAIS ESQUECER
 

(Publicoad originalmente em pontocritico.com)

HOLOCAUSTO

Recentemente, mais precisamente no dia 29/01, em São Paulo, quando participou de um ato solene em memória às vítimas do Holocausto, o presidente Temer disse que a morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial precisa ser relembrada permanentemente. Passem dias, meses, anos, séculos, completou.

MÃOS ASSASSINAS

Pois, da mesma forma, o extermínio de mais de 12 milhões de empregos e milhares de empresas brasileiras, que foi praticado, sem dó nem piedade, pelas mãos assassinas dos governos Lula/Dilma Petistas, com a ajuda da máquina, ou -Matriz Econômica Bolivariana-, também deve ser relembrada permanentemente. Passem dias, meses, anos, séculos!

SOB MEDIDA

Como se percebe, claramente, a tal Matriz Econômica, que foi montada, calibrada e ajustada com todo o carinho pelos governos Lula/Dilma Petistas, atendeu perfeitamente aos desejos e propostas da organização comunista -Foro de São Paulo-.

MÁQUINA DE MOER ESPERANÇA

A pura verdade, inquestionável, atestada pelo resultado apresentado, é que a Matriz Econômica Bolivariana mostrou desempenho idêntico em todos os países que a adotaram. Em todos, aliás, funcionou tal qual uma grande máquina de moer e destruir empresas, empregos e, principalmente, esperança.

EFEITO RETARDADO

Como a devastação foi enorme e intencional, mesmo que o presidente Temer, tão logo assumiu a governança do país, tenha tratado de sepultar a Matriz do Atraso, o fato é que por algum tempo o Brasil ainda será vítima de efeitos/consequências retardadas das várias medidas tomadas ao longo dos governos petistas/neocomunistas/populistas/assistencialistas.

RECUPERAÇÃO LENTA

Portanto, ainda que a esperança e a confiança já estejam se manifestando, o que é ótimo, pois faz bem para a nossa autoestima, é importante que todos tenham em mente que a reconstrução do país será muito lenta porque a destruição foi enorme. Mais: vai exigir sérias e profundas cirurgias.

GANHAR A ESTRADA

Para aqueles que apostam muito em 2017, antes de tudo é bom que todos saibam, que será um ano de CONSERTO DAS RODAS E PNEUS e NÃO DE GANHAR A ESTRADA. E desde já um lembrete: como muitas rodas estão fora do prumo é preciso fazer um correto alinhamento.

Ah, para não cair na mesma armadilha JAMAIS DEVEMOS ESQUECER DOS MALES PETISTAS. Passem dias, meses, anos, séculos! 

  • 06 Favereiro 2017

CAQUINHOS DE CERÂMICA


Paulo Briguet, em Folha de Londrina

 


Eu tenho certeza que você já pisou em um chão de caquinhos. Nos anos 60 e 70, esse tipo de piso era uma verdadeira febre nas casas e quintais de classe média. Feitos com lajotas de cerâmica quebradas, os pisos de caquinhos vermelhos, amarelos e pretos até hoje pertencem ao nosso cotidiano e podem ser encontrados nas cidades brasileiras. Qual é a criança hoje com mais de 40 anos que nunca brincou ali?

 

Outro dia, por indicação do meu amigo Alexandre Fabian, li um artigo que explicava a origem do chão de caquinhos. Nos anos 50, a cidade de São Paulo era a maior produtora de cerâmica do Brasil. Ocorre que, na hora do transporte e do carregamento das lajotas, muitas peças se quebravam. Foi quando um operário da Cerâmica São Caetano resolveu juntar os cacos e utilizá-los em forma de mosaico no chão de sua casa, provavelmente no lugar do antigo piso vermelhão. A moda pegou, e por boas razões: primeiro, que ficava bonito; segundo, que era resistente e fácil de limpar; terceiro, que evitava desperdício de material. Esse operário, do qual infelizmente não sabemos o nome, era um ecologista avant la lettre, e fez uma bela reciclagem antes que o termo existisse. Mondrian não faria melhor!

 

A febre dos pisos de cerâmica quebrada logo se espalhou por todo o Brasil. Quem deve conhecer bem essa história é o meu amigo João Baptista Bortolotti, célebre arquiteto e urbanista londrinense. Isso porque ele trabalhou com seu pai na famosa Cerâmica Mortari, cuja chaminé pode ser vista até hoje por quem passa pela Avenida Leste-Oeste, antiga estrada de ferro.

 

Na 1ª Carta aos Coríntios, São Paulo Apóstolo fala em três virtudes teologais, aquelas que Deus gosta de cultivar em nossa alma: fé, esperança e amor. A fé e o amor são fundamentais para a salvação do homem, mas costumam fraquejar. Ninguém tem fé absoluta e amor absoluto o tempo todo. Nessas horas, a virtude responsável por nos manter em pé é a esperança. Nas palavras do poeta Charles Péguy, a esperança é uma meninazinha de nada que, no entanto, nos faz dar a volta ao mundo.

 

Nós somos semelhantes ao chão de cacos que o operário inventou. Mesmo reduzidos a fragmentos, mesmo despedaçados pelos golpes da vida, conseguimos recompor o mosaico de nossos erros e acertos, abrindo um caminho para o perdão. Como diz o poeta T. S. Eliot: "These fragments I have shored against my ruins" (Com estes fragmentos escorei minhas ruínas).

 

E sabem onde eu fui encontrar um chão de cacos? Aqui bem perto de casa, no Santuário Eucarístico Mariano, onde Madre Leônia e Dom Geraldo Fernandes, nos anos 50, talvez ao mesmo tempo em que aquele operário teve sua ideia brilhante, criavam aqui uma congregação religiosa que hoje espalha fé e amor por cinco continentes.

 

A esperança é essa meninazinha que dá a volta ao mundo. Péguy só se esqueceu de dizer que, às vezes, ela anda sobre um chão de caquinhos de cerâmica.

 

Fale com o colunista: avenidaparana @ folhadelondrina.com.br
 

  • 03 Favereiro 2017

O INDICADO DE TRUMP PARA A SUPREMA CORTE ENFRENTA OS MESMOS ADVERSÁRIOS DE IVES GANDRA FILHO

 

O indicado de Trump para a Suprema Corte, Niel Gorsuch, é juiz da Corte de Apelações, advogado formado em Harvard e PhD em Filosofia pela Universidade de Oxford. Malgrado isso e muito mais em seu currículo impecável, a indicação vem sendo combatida e ele pessoalmente criticado por ser pro life, ou seja, a favor da vida, contra o aborto. A pós-modernidade tem dessas coisas. Arrancar um feto aos pedaços do útero materno não é crime nem reprovável. Crime é ser contra o condenável ato.

 Aqui no Brasil está em curso algo parecido. O jurista Ives Gandra Filho, cujo nome tem sido sugerido para ocupar a vaga de Teori Zavascki, enfrenta a dificuldade semelhante. Acusam-no de ser católico conservador. Em outras palavras: nem mesmo para abrir pequena brecha na unanimidade "progressista" do nosso STF se admite um católico conservador - unzinho - entre os onze. Ninguém questiona o católico "progressista", militante petista e defensor de invasores de terra, Edson Fachin, mas um conservador como Ives parece intolerável.

 Digo mais, se Gandra Filho fosse pai de santo, neto de pagé, filho de Leonardo Boff, ou muçulmano xiita ou sunita, seus atuais críticos achariam a nomeação muito adequada, sinal louvável de pluralismo, diversidade e multiculturalismo.

 Senhor, que mundo louco!
 


 

  • 02 Favereiro 2017

 

INDICADO PARA A VAGA ABERTA PELA MORTE DE TEORI ZAVASCKI JÁ É ALVO DOS ATAQUES DA ESQUERDA. SAIBA POR QUÊ.

 

Ives Gandra da Silva Martins Filho, atual presidente do TST dispensou o apartamento funcional a que teria direito em Brasília para morar em acomodações de uma paróquia de Brasília.

De perfil conservador, é reconhecido na magistratura e entre ministros do STF como um juiz firme sereno, corajoso e incorruptível. Até a esquerda moderada considera Ives um bom nome para suprir uma lacuna na atual composição "progressista" do STF.

Homem culto, tem paixão pela música clássica, e traduziu para o português obras de Tolkien e Chesterton.

Ao assumir a presidência do TST, Ives Gandra Martins da Silva Filho cancelou projetos que custariam R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Se for indicado, passará por um processo de "assassinato de reputação" movido por militantes esquerdistas da política, da imprensa e do meio jurídico. Por qual delito? Pelo delito de ser católico.
 

  • 30 Janeiro 2017

REVOGA JÁ!


Deputado Marcel Van Hattem, sobre o excesso de leis em nosso país.

 

A ideia de que o Estado precisa traçar limites para tudo, que deve se fazer presente em qualquer discussão, se refletiu historicamente de maneira muito forte sobre o Poder Legislativo. Levou deputados a acreditarem que o principal trabalho do mandato é encontrar temas que ainda não foram regulados, entender superficialmente do assunto e propor e aprovar uma lei. Assim, se mostrariam atentos aos problemas da sociedade, garantiriam algum destaque na mídia e, principalmente, conquistariam simpatizantes para a próxima eleição.

O resultado disso é catastrófico. Diversas leis acabam esquecidas, simplesmente "não pegam", o que é gravíssimo e coloca em dúvida a segurança jurídica do país. Uma lei que não é cumprida acaba por colocar todas as outras sob descrédito. Claro, muitas são extremamente esdrúxulas e de execução tão difícil, que jamais deveriam ter sido aprovadas. Cito a polêmica lei que obriga a tradução de expressões ou palavras estrangeiras para o português, quando houver equivalência. Será que é realmente necessária? O mesmo deputado que propôs esta lei peculiar, comunista não por acaso, propôs e aprovou o Dia Estadual do "Hip-Hop".

Esses dois exemplos mostram como é errado analisar a pertinência da atuação de deputados simplesmente pelo número de leis aprovadas durante o mandato. Na atual condição da burocracia paralisante brasileira, que inibe o empreendedorismo e afasta empresas de outras partes do mundo, considero que a revogação de leis é que deve ser motivo de elogios. Por isso, estou propondo a criação de uma comissão especial para revisão de leis estaduais e municipais, com o intuito de afastar de vez a regulamentação que atrapalha o empreendedorismo e a consequente produção de riqueza.

A crise econômica a que estamos submetidos atualmente pode muito bem ser explicada pelos dados do relatório Doing Business, do Banco Mundial, que elabora um ranking com base na facilidade para a criação e operação de negócios. Entre os 190 países que fazem parte da análise, o Brasil ocupa a posição 123. Ou seja, existem 122 países que são mais amigáveis ao empreendedorismo. Passou da hora de revertermos essa triste situação. Revoga já!

* Publicado originalmente em Zero Hora.

** O autor é deputado estadual pelo PP do RS.

  • 22 Janeiro 2017

JOSÉ MEDEIROS CONFIRMA CANDIDATURA PARA PRESIDENTE DO SENADO

Gabriel Garcia, em DIÁRIO DO PODER



 O senador José Medeiros (PSD-MT) confirmou a candidatura para presidente do Senado, na eleição marcada para 2 de fevereiro. Ao Diário do Poder, Medeiros destacou que conta com apoio de senadores de diversos partidos.

 

“Candidatura única soaria como acordão”, disse. Favorito na corrida pela sucessão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) reinava absoluto, com candidatura única.

 

Fiel escudeiro do governo, Medeiros relatou ao presidente Michel Temer que não pretende desistir da disputa. Ambos se reúnem, na quinta-feira (19), no Palácio do Planalto. “Mas o encontro não tem relação com a campanha”, afirma.

 

Acusado de ançar a candidatura apenas para barganhar uma vaga na Mesa Diretora do Senado, Medeiros rechaça: “Não irei retirar minha candidatura e não barganho cargo na Mesa”.

 

No Senado, Medeiros destacou-se durante e depois do processos de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na defesa do governo Temer, ele é conhecido por não levar desaforo para casa. Já trocou acusações com as senadores Gleisi Hoffman (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE).

  • 18 Janeiro 2017