UM CASO DE OVERDOSE IDEOLÓGICA DO REDATOR


Quem não acreditar clique aqui para ler a matéria do G1 com o título "Sargento da PM é suspeito de reagir a tentativa de assalto e matar ladrão em Contagem, na Grande BH"

EIS O TEXTO


Um sargento da Polícia Militar (PM) é suspeito de reagir a uma tentativa de assalto, atirar e matar um homem na madrugada desta segunda-feira (19) no bairro Bom Jesus, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a PM, três bandidos tentaram assaltar o militar, que estava fardado, e saía para trabalhar. Os outros dois ladrões fugiram.
Ainda segundo a polícia, o incidente foi por volta das 5h30 na Rua Palmeiras.
A PM informou que o sargento foi conduzido para o 18º Batalhão de Polícia Militar - onde será feito auto de prisão em flagrante. O revólver, uma arma particular, será recolhido. A Corregedoria da corporação informou que vai acompanhar o caso.

COMENTO

Não estamos diante de algo incomum. A mentalidade que inspirou o redator dessa informação contamina de modo socialmente desastroso o mundo acadêmico na área das ciências sociais, o mundo jurídico (das defensorias ditas públicas, obviamente, aos tribunais superiores) e o mundo político, onde carpideiras de bandidos devem estar acompanhando de perto as ações da corregedoria da PM mineira. Afinal, como pode alguém não se deixar assaltar pacificamente? Não são os assaltos que devem ser investigados (e não são mesmo, tantas vezes!), mas esses casos patológicos, socialmente desajustados, dos indivíduos que reagem... 

Para o redator da matéria, a reação de um paisano automaticamente converte os assaltantes em vítimas. Se for um policial, trata-se de um brutamontes que precisa ser afastado de sua atividade por ostentar personalidade incompatível com o exercício de suas reais funções na vida social.
 

  • 20 Junho 2017

Isto tudo é muito grave e mostra a necessidade de uma alternativa política para 2018 que passe longe de petistas e tucanos.

PEC DO VOTO DOS ESTRANGEIROS EXTINGUE A CIDADANIA BRASILEIRA


No excelente blog Crítica Nacional, em matéria datada do dia 15, Paulo Eneas põe holofote num fato gravíssimo. Transcrevo, abaixo, parte desse texto que pode ser lido na íntegra aqui.

Em mais um capítulo da aceleração da agenda de esquerda globalista que vem sendo implementada no país por iniciativa principalmente dos tucanos, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou nessa quarta-feira, em um reunião esvaziada e sem qualquer discussão mais relevante, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 25/2012) de autoria do senador e ministro Aloysio Nunes que estende aos estrangeiros que estejam no país, sejam em situação regular ou não, os mesmos direitos e garantias fundamentais asseguradas aos brasileiros natos ou naturalizados.

A Proposta de Emenda Constitucional prevê uma mudança relevante no artigo 5° da Constituição Federal. Esse artigo, na sua redação atual, assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país (portanto, estrangeiros que se encontram no Brasil legalmente) aqueles direitos e garantias fundamentais dos quais derivam os demais direitos, inclusive o de votar. A PEC propõe excluir a denominação residentes do texto constitucional, ficando apenas o termo estrangeiros. Dessa forma, brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros na sua generalidade (o que inclui estrangeiros residentes, turistas e estrangeiros ilegais) passariam a gozar dos mesmos direitos fundamentais.

 

COMENTO

A agenda globalista, do mundo sem fronteiras, do multiculturalismo sem cultura e da liberdade sem liberdade é uma agenda comunista. Esse espírito já animava a criação da Primeira Internacional, nascida em Londres no ano de 1864, reunindo operários de várias origens nacionais e de diferentes idiomas para a integração de seus objetivos sociopolíticos. Karl Marx entrou nessa associação como convidado e logo se tornou chefe de seu Conselho Central.

O objetivo do multiculturalismo não é a preservação de culturas, mas a diluição das bases da civilização ocidental. Os multiculturalistas não são defensores de todas as culturas e civilizações, mas inimigos da civilização ocidental. É esta, com sua mística judaico-cristã e o decorrente humanismo, com a filosofia que herdou, com o farol da liberdade a impulsionar o desenvolvimento e a prosperidade, e com a ética decorrente da sã filosofia, o inimigo a ser destruído. O multiculturalismo, a derrubada das prerrogativas nacionais por ação de organismos formais externos é o instrumento central dessa estratégia de destruição que transcorre em vários países do Ocidente.

As PECs do senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) cuidam disso e estão em perfeita sintonia com esse "farol" do pensamento contemporâneo chamado George Soros, patrono do globalismo e de um mundo sem fronteiras e sem refúgio. Eu continuo favorável ao esquema tradicional - "minha casa, minhas regras".
 

  • 16 Junho 2017

VERDES SEM ARGUMENTOS: O BRASIL ESTÁ ALIMENTANDO MAIS DE UM BILHÃO DE PESSOAS!

 

Luis Dufaur

(Publicado originalmente em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/)


A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante (dados finais de 2015), sendo que um resultado abaixo de 250 kg/pessoa/ano significa insegurança alimentar e implica importar alimentos.

Em 2014, um país altamente industrializado como a Coreia do Sul importou US$ 27 bilhões em alimentos. Outra grande economia, o Japão, teve que importar US$ 68,9 bilhões. E a gigantesca China flagelada por uma reforma agrária socialista e confiscatória bateu recorde com US$ 105,2 bilhões.

Estes e outros dados impressionantes foram reunidos por Evaristo de Miranda, doutor em Ecologia e Chefe Geral de Monitoramento por Satélite da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e publicados em artigo da “Revista Agro DBO”.

Eles desfazem os mitos catastrofistas e miserabilistas do movimento ambientalista-comunista sobre um falso esgotamento dos recursos do planeta, sobre um não menos fantasioso excesso de habitantes acrescidos de uma pregação eclesiástica comunistoide pela redistribuição da terra e aos recursos naturais.

Já se pode definir a missão do Brasil como sendo a de saciar a fome do planeta, diz Evaristo de Miranda com os aplausos dos nutricionistas. A fome será um problema, mas não do Brasil.

Só a nossa produção de grãos é suficiente para alimentar quatro vezes a população brasileira ou mais de 850 milhões de pessoas.

Além de grãos, o Brasil produz anualmente cerca de 35 milhões de toneladas de tubérculos e raízes (mandioca, batata, inhame, batata-doce, cará, etc.). Comida básica para mais de 100 milhões de pessoas.

Acrescentem-se mais de 40 milhões de toneladas de frutas, entre as quais 7 milhões de toneladas de banana, ou uma banana/habitante/dia. A laranja e outros citros totalizam 19 milhões de toneladas/ano. E cresce todo ano a produção de uva, abacate, goiaba, abacaxi, melancia, maçã, coco…

Hortaliças?: 10 milhões de toneladas por ano, com uma diversidade impressionante, resultado do encontro da biodiversidade nativa com os aportes de verduras, legumes e temperos trazidos por portugueses, espanhóis, italianos, árabes, japoneses, teutônicos. E por aí vai longe.

Cerca de um milhão de toneladas de castanhas, amêndoas, pinhões e nozes, além dos óleos comestíveis, da palma ao girassol, e de uma grande diversidade de palmitos. E se não bastar, 34 milhões de toneladas de açúcar/ano.

Por isso, o especialista conclui que a produção vegetal do Brasil já alimenta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, usando apenas 8% do território nacional.

E depois vem a produção animal. Em 2015, o País abateu 30,6 milhões bovinos, 39,3 milhões de suínos e quase 6 bilhões de frangos. Quer dizer, produziu cerca de 25 milhões de toneladas de carnes!


O consumo médio de carne dos brasileiros é da ordem de 120 kg/habitante/ano ou 2,5 kg por pessoa por semana.

Desses, 42 kg/habitante/ano são de carne bovina; 45 kg de frango e 17 kg de suínos, além do consumo de ovinos e caprinos (muito expressivo no Nordeste e no Sul), de coelhos, de outras aves (perus, angolas, codornas…).

Há ainda os peixes, camarões e crustáceos (cada vez mais produzidos em fazendas), além de outros animais.

Em matéria de leite, o Brasil produziu 35,2 bilhões de litros (contra 31 bilhões de litros de etanol); 4,1 bilhões de dúzias de ovos e 38,5 milhões de toneladas de mel em 2015.

Em 50 anos, observa Evaristo de Miranda, de importador de alimentos o Brasil se tornou uma potência agrícola, o preço dos alimentos caiu pela metade, permitindo à grande maioria da população o acesso a uma alimentação saudável e diversificada, e a erradicação da fome.

Essas realizações são também fruto da modernização agrícola.

O que teria ocorrido na sociedade sem esse desenvolvimento da agricultura? Certamente, uma sucessão de crises intermináveis.

Portanto, devemos agradecer todos os dias aos agricultores pelo seu esforço de modernização e por tudo que fazem pelo País.

A Nação e suas lideranças devem assumir a promoção e a defesa da agricultura e dos agricultores, com racionalidade e visando ao interesse nacional.

Mas, acrescentamos nós, não é isso o que fazem os ativistas embandeirados de vermelho e símbolos socialistas, ou os pretensos arautos “verdes”.

Nem sequer aqueles órgãos da CNBB criados para subverter a vida nos campos e nas cidades.

* Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs
 

  • 13 Junho 2017

ENFORCOU-SE NAS PRÓPRIAS CORDAS VOCAIS

Pedro Lagomarcino


Trecho da postagem do advogado Pedro Lagomarcino em sua página do Facebook

 

Hoje, Gilmar Mendes foi uma vergonha viva para a Magistratura, assim como foi ao longo de todo julgamento do processo de cassação da chapa Dilma & Temer no TSE, sempre se ufanado em suas sessões magistrais com único tema: eu sou o máximo dos máximos.

Juntamente com os Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga Neto e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Gilmar Mendes criou o pior de todos os precedentes jurisprudenciais que o TSE já produziu: aquele que se pode tudo e não se pune absolutamente nada.

Um verdadeiro ode à impunidade, digníssimo da república das bananas e dos bananas.

Gilmar Mendes se enforcou nas próprias cordas vocais, conforme passo a transcrever um trecho de um voto do próprio Ministro:

"O Tribunal é muito valente para cassar prefeitos de interior, por exemplo. Mas é muito reticente em relação às disputas nas capitais. […] O TSE é muito corajoso, às vezes, para cassar um governador da Paraíba. Mas não quer se intrometer no Rio de Janeiro. Ou mesmo em Minas Gerais."

De Presidente da República, deveras, menos ainda, não é Ministro?

Vossa Excelência se enforcou nas próprias cordas vocais.
 

  • 10 Junho 2017

COMO COMEÇAR UM DISCURSO COM INTELIGÊNCIA
Instituto Endireita Brasil


Um exemplo de oratória e habilidade política, ocorrido há algum tempo na ONU, fez sorrir toda a comunidade mundial ali presente.

Falava o representante de Israel na ONU:

- "Antes de começar o meu discurso, quero contar-lhes algo inédito sobre Moisés.

... (todos ficaram muito curiosos)

...Quando Moisés golpeou a rocha com seu cajado e dela saiu água, pensou imediatamente":

 "Que boa oportunidade para tomar um banho!".

Tirou a roupa, deixou-a junto da pedra e entrou n´água. Quando acabou de banhar-se e quis vestir-se, sua roupa tinha sumido!

Os palestinos haviam-na roubado!!!"

Um representante da Palestina de pronto levantou-se furioso e bradou:

- "Que mentira boba e descabida! ...Nem havia palestinos naquela época!!!"

O representante de Israel então sorriu e afirmou:

- "Muito bem... Então, agora que ficou bem claro quem chegou primeiro a este território e quem foram os invasores, posso enfim começar o meu discurso..."

Se um discurso semelhante fosse aplicado ao Brasil, seria mais ou menos assim:

Em 1.979, os Governos Militares, depois de salvar o Brasil do comunismo, e prepará-lo para um futuro brilhante, com uma grande infraestrutura governamental, resolveram iniciar a abertura política e se retirar totalmente da área política, preparando inclusive uma Lei da Anistia, para perdoar até mesmo aos traidores da Pátria, entre eles muitos assassinos, sequestradores e assaltantes.

Mas o PT roubou toda a minuta desses documentos!!!

Aí, com certeza, uma voz de uma petista, raivosa, diria: MAS EM 1.979 O PT NEM EXISTIA!!!!

Então podemos afirmar com absoluta certeza de que o PT nada fez para a Democratização e Abertura Política do País, nem para seu desenvolvimento, muito pelo contrário:

CONDENOU-O AO ATRASO, À IGNORÂNCIA E À DESONESTIDADE ENTRE SEUS PARES !

Lembre-se sempre:

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". - (Instituto Endireita Brasil)

  • 07 Junho 2017

DUPLIPENSAMENTOS DE ESQUERDA – MAS QUAL A NOVIDADE?
Hiago Rebello

(Publicado originalmente em www.institutoliberal.org.br)

É do magnífico romance distópico de George Orwell, 1984, que se espalha o conceito de “duplipensamento”, sendo este, nada mais nada menos que a quebra do princípio da não-contradição nos meios sociais e políticos. Se A não for apenas A, mas também B ao mesmo tempo, pode-se chegar à conclusão de que, num dado momento, uma opressão de fato ocorre, mas que, também, não ocorre.

Como se a contradição fosse um princípio de vida, mas também de conduta política, o duplipensar domina a distopia de Orwell e permite que a macroditadura da Oceania controle tudo e todos em seu domínio, uma vez que a Verdade se dá a partir do que a ordem vigente estabelece… se 2 + 2 foi igual a 4, será 4, mas se o partido disse que é igual a 5, será o que o partido disser. “Certo”, “errado”, “belo”, “feio”, “bem”, “mal”… se tudo é definido pela ordem social vigente, o Partido é que controla a realidade.

O segredo do duplipensar é que este não depende do chão da realidade para se sustentar – caso contrário, ver-se-ia que pelo que se milita, acredita ou se sustenta é, na realidade, uma falsidade. O poder vem quando não se deve prestar contas à realidade e, portanto, a ninguém. E isso permeia a esquerda desde sempre.

Quando vemos os esquerdistas fazendo festa por conta doas áudios de Aécio Neves e do grampo feito ao presidente Temer, não assistimos senão outra coisa que não ao duplipensamento. Até semana passada, era crime ter um grampo que chegasse ao líder máximo da nação, a Lava-Jato era uma armação feita pelo PSDB e o PMDB para ir atrás de quem fazia um governo para os pobres, oprimidos e para as minorias… era. Atualmente, se transformou em algo legítimo, que mostra quem são os verdadeiros ladrões, os inimigos da nação.

Percebam: não foi feita uma crítica interna, dentro das esquerdas, para mudarem tanto. Se está imprimido, na mente esquerdista, um FORA TEMER, caso algo proporcione isso… será válido. Pouco importa se até ontem acreditavam na parcialidade criminosa da Polícia Federal e do Ministério Público: se atingiram meus inimigos, então estão certos; não é importante se a validade da Lava-Jato, antes, era dúbia, pouco confiável, ou até mesmo totalmente censurável…

E também pouco importa se a saída de Dilma foi um golpe de Estado. Não interessa se, antes, defendiam com unhas e dentes, com toda a sua moral, coração e sinceridade a ordem e a lei… porque agora querem eleições diretas que não são previstas pela Constituição… e sem alterá-la de acordo com as normas para tal!

Quebrar a Constituição pode ser golpe, mas também pode não ser; a Lava-Jato pode ser controlada pela oposição ao PT, mas também não é; 2 + 2 é igual a 4… mas se o partido disser que é 5, será 5.

Mas isso não é novidade. Orwell escrevia pensando na União Soviética, mas também sabia que isso se aplicava à teoria comunista. A New Left atual, embora sem um partido único, nada mais, nada menos, segue um “partido” ideológico geral, onde tenta defender um estamento de esquerda, ainda que não seja propriamente uma facção partidária própria. Quando vemos a juventude do PSOL, além dos movimentos estudantis, mudarem da água para o vinho, não estamos assistindo senão um fenômeno de poder bem velho e conhecido: o duplipensar.

Não duvidem: quando o Lula for preso, a Lava-Jato irá virar, também, uma conspiração para acabar com os representantes “do povo”, uma vingança das “elites”.

*Graduando em História, Licenciatura, pela Universidade Federal Fluminense, colunista do Instituto Liberal.
 

  • 05 Junho 2017