Percival Puggina
Leio Neymar em seu Instagram
O orgulho e o amor que sinto de vestir a camisa não tem explicação. Se Deus me desse a oportunidade de escolher um país pra nascer, ele seria o BRASIL.
Nada na minha vida foi dado ou fácil, sempre tive que correr atrás dos meus sonhos e das minhas metas. Jamais desejando o mal de alguém e sim ajudando quem precisava.
Hoje se tornou um dos momentos mais difíceis da minha carreira… e de novo em uma copa do mundo tenho lesão sim, é chata, vai doer mas eu tenho certeza que vou ter a chance de voltar porque eu farei o possível pra ajudar meu país, meus companheiros e a mim mesmo.
Muito tempo de espera pro inimigo me derrubar assim? JAMAIS!
Sou FILHO DO DEUS DO IMPOSSÍVEL e minha FÉ é interminável.
Comento
Quando tantos queimam bandeiras, torcem contra o Brasil, celebram a lesão do atleta e a ele desejam todo o mal que carregam no coração, Neymar transmite seu amor à terra onde nasceu. Em poucas palavras, menciona os pontapés da vida, supera a chaga das invejas alheias, expressa sua fé interminável no Deus do Impossível - uma bela construção poética e estética para definir o poder divino.
Enquanto alguns falam sobre as dificuldades dos mais pobres e excitam o ódio contra os ricos, usam sua fortuna para financiar abortos e destruir as bases da civilização, Neymar mantém o Instituto que leva seu nome para acolher e proporcionar melhores condições a crianças e jovens carentes no bairro onde nasceu e onde conheceu essas dificuldades como experiência vivida.
Espero que ele se recupere e volte para jogar a Copa em cujo cenário internacional, mesmo submetido a tratamento, é o grande e reverenciado nome do Brasil.
Percival Puggina
Leio no site da OAB/RS
O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, encaminhou, junto dos presidentes da OAB do Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rondônia, ao CFOAB, um pedido de providências sobre supostas violações ao Estado Democrático de Direito e ao devido processo legal perpetradas por parte do ministro Alexandre de Moraes, do TSE e do STF.
“Somos contrários a atos que violam frontalmente a Constituição Federal, atentando contra o Estado Democrático de Direito. Deve-se impor limite às decisões judiciais proferidas de ofício, em procedimentos atípicos, que não respeitam as prerrogativas da advocacia, o devido processo legal, bem como ferem o Direito de manifestação, de livre expressão e imprensa, assegurados constitucionalmente”, afirma Lamachia.
O requerimento encaminhado pelas seccionais questiona, entre outros tópicos, a recente decisão monocrática do ministro sobre o bloqueio de contas bancárias de mais de 40 pessoas físicas e jurídicas.
“Os fatos divulgados pela mídia nacional sugerem que tal decisão foi proferida sem qualquer notificação prévia dos supostos envolvidos, nem mesmo o Ministério Público, sabidamente fiscal da lei em procedimentos judiciais, o que pode, em tese, caracterizar o afastamento dos consagrados princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório”, diz o requerimento enviado ao Conselho Federal da OAB.
Comento
Vivemos num estado de exceção, em cuja vigência nossos direitos são relativizados e as arbitrariedades rotinizadas. A ideia é que nos habituemos e não mais percebamos que estamos sendo expropriados de nossa liberdade e de nossa dignidade. No final, o que haja de humano em nós, vai junto. Foi e é sempre assim quando mentes totalitárias assumem o comando.
É forte sintoma do recuo de nossos direitos como cidadãos, o fato de algumas seccionais da OAB terem de erguer sua voz ante o Conselho Federal da Ordem, para que a OAB Nacional cumpra sua missão ante o estado de exceção implantado no país e busque restaurar o devido processo e as prerrogativas dos advogados sejam respeitadas nos luxuosos salões do STF/TSE.
Vale o mesmo para o silêncio de inverno antártico da outrora ruidosa e militante CNBB, sempre pronta, até bem pouco, a subscrever manifestos e apoiar mobilizações.
E assim também passam, uma a uma, todas as demais signatárias habituais de tais documentos. É visível que se dão por atendidas quando as altas cortes da República impõem censura, rompem os limites da Constituição, se sobrepõem às leis e o “devido processo” perde vigência para a soberana prevalência do arbítrio.
Percival Puggina
Lula tem um problema com comprar passagens aéreas e com aviação comercial. Ademais, faz restrições a saguão de aeroporto e cabine de passageiros. O filho de dona Eurídice não veio ao mundo para esse tipo de chinelagem.
Poderia ser tarefa de gincana mostrar foto de Lula como passageiro de empresa aérea em voo regular. Convidado, na pessoa física, para ir à COP no Egito, levou comitiva e viajou no jato Gulfstream 600 da Qualicorp, empresa de José Seripieri Júnior, amigo que há quase uma década presta periódicos favores a Lula. Inclusive tem ou teve negócios com a G4, empresa de Lulinha e, como tem sido lembrado, apanhado na Lava Jato, devolveu muito dinheiro para se safar.
Esse é o Lula que o brasileiro honestamente informado conhece. Esse é o Lula ao qual corresponde o perfil que foi apagado em manobras sucessivas pelo STF e pelo TSE. Esse é o Lula que não sabia quanto ganhava e nem lembra mais quando pagou alguma despesa, conta ou boleto. Por quê? Porque alguém paga. Ele é um tesouro político sem fundo, para o qual sempre existe patrocínio.
Os patrocinadores, é claro, fazem fila para oferecer préstimos que uma consciência bem formada deveria rejeitar com indignação. Um lhe reforma o sítio, outro lhe arruma a cozinha, outro lhe paga o aluguel, outro o hotel, outro a viagem e assim, todos ganham, como se dinheiro simplesmente aparecesse trazido pelo vento da fortuna. E sempre há quem o defenda, quem acolha essa defesa e quem mande apagar tudo de seu prontuário.
Darcio Bracarense Filgueiras
Nós, "trouxas", vamos pagar e Marina ainda esfrega na nossa cara.
O Brasil já vinha sendo reconhecido como um dos grandes. Lideramos o G20 na criação de empregos e nossa resposta econômica ante a pandemia vinha sendo admirada pela comunidade internacional.
Na "conferência das partes" passada (COP26) saímos gigantes. Não nos posicionamos contra os pequenos e nem subservientes aos grandes. O Brasil firmou acordos importantes e nem a nossa imprensa conseguiu bater. Diplomacia ambiental perfeita!
A COP tem a figura dos SIDS (small island developing States) que desejam impor aos podutores de petróleo (como nós) e países desenvolvidos um IMPOSTO para compensar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas (loss and damage). Quando um desses países diz que "não estão mais sozinhos", significa que agora voltaram a ter um grande que deseja sacrificar o seu povo em benefício (de alguns bilhõe$) dos povos deles.
Não tenho certeza se somos culpados pelas perdas desses países, mas tenho certeza que Marina está muito feliz de assumir essa culpa. Barbados agradece!
O resumo é o seguinte: Toda conferência diplomática é agradável e cheia de "ofertas". É possível que Lula e todos esses ignorantes que o cercam saiam de lá muito felizes e orgulhosos por terem consentido uma exploração muito "diplomática e respeitável" do povo brasileiro.
Tanto é verdade que ela POSTOU toda feliz e contente.
* Transcrito da página do autor no Facebook.
Percival Puggina
Em 2009, Lula cumpria o penúltimo ano de seu segundo mandato. Os anteriores foram de euforia. Moeda estável, commodities em alta, receita pública em rota ascendente. Meio bilhão de chineses haviam entrado no mercado mundial consumindo o que houvesse para comprar. O PIB sorria e o mundo não espirrava nem arquejava. A revista The Economist publicou a famosa capa em que o Cristo Redentor foi representado como um foguete cuspindo fogo e decolando do Corcovado. Sobre a cena, a manchete de capa: “Brazil takes off!”.
Oito anos depois, a mesma revista estamparia idêntico cenário, mas o Redentor era um foguete em queda livre, sob o título inverso: “Brazil blown it”.
Infelizmente, nada do que fora positivo podia ser creditado ao estadista de Garanhuns. Ele e os seus se haviam oposto ao Plano Real de onde vinham as virtudes da estabilidade monetária e da credibilidade. O acelerador da prosperidade interna fora pisado off shore, pelo mercado externo. Exatamente quando tudo ia bem com as receitas em alta, se revelou a irresponsabilidade e a incompetência da gestão petista. As despesas fixas acompanharam essa ascensão anunciando o déficit por vir. E ele veio. Veio com a Copa, com os Jogos Olímpicos, com as obras mal planejadas que não terminariam, com as novas estatais (41 para ser exato!); veio com a corrupção, com os empréstimos a Cuba mediante garantia em charutos e a outros mais do que duvidosos devedores (a maioria dos quais membros da fraternidade comunista do Foro de São Paulo).
Agora, enquanto o dólar sobe e a Bolsa cai, impulsionados ambos pelas declarações de Lula firmando compromisso com a irresponsabilidade fiscal e querendo gastar R$ 200 bi que nao existem, seu homem de então no Banco Central, Henrique Meirelles, disse que Lula “sinalizou uma direção à Dilma” e desejou sorte aos financistas que o escutavam. Li, tambpem, que Pérsio Arida estaria repensando sua participação na equipe de transição.
Aí, vêm à mente aquelas palavras de Luiz Inácio, na Etapa São Paulo do 6º Congresso do PT (1917), quando, após uma enxurrada de promessas que incluíam a regulação da mídia, afirmou que assim agiria não por ter ficado mais radical, mas por estar mais “Maduro” evocando o tirano da Venezuela (assista aqui). De lá pra cá, “amadureceu” ainda mais, se me faço entender.
Percival Puggina
Quem não é bobo ou mal intencionado entende a decisão da nobre Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados que aprovou a concessão de prêmio ao ministro Alexandre de Moraes. É a mesma coisa que o atropelado entregar medalha de honra ao mérito a quem o atropelou. Sim, porque a dupla dinâmica TSE/STF tem atropelado o Congresso Nacional sem que se registre B.O. e sem – nem mesmo isto! – que o jornalismo brasileiro relate os fatos.
Só há um motivo para que o proponente, deputado Áureo Ribeiro, tenha praticado algo tão ridículo. Mesmo pelos obstruídos canais por onde transitam as notícias sobre os acontecimentos, o pouco que circula, circula. Nem todo o jornalismo internacional está deteriorado como o nosso; só nos países sob ditaduras o poder judiciário pratica ou carimba a censura; nas democracias, ela não recebe os aplausos que recolhe aqui. O excessivo ativismo do TSE, como era inevitável, chegou ao conhecimento internacional.
Era preciso, portanto, fazer um upgrade na reputação do processo eleitoral brasileiro diante das condições assimétricas e nada isonômicas em que se travou a campanha eleitoral. A entrega do prêmio “Transparência e Fiscalização Pública”, portanto, deve ter algo a ver com censura, com patrulhas digitais e com aplicação de sela, estribo, cabresto e rédea nas plataformas das redes sociais. O prêmio, com aprovação simbólica e apenas quatro votos contra, quer ser percebido como uma legitimação parlamentar de tudo isso.
Contestado pelos deputados gaúchos Marcel e Sanderson, o presidente da comissão e proponente da homenagem, na falta do que dizer, elogiou a “transparência” – valha-me Deus! – e a celeridade do processo de apuração. Que diabos isso teve a ver com os motes oficiais da premiação? Maravilha da tecnologia brasileira: contam-se de modo "transparente" 120 milhões de votos em três horas e seguem-se 11 dias de povo nas ruas.
A concessão do prêmio vale por uma confissão: para o lulismo, o serviço prestado foi tão valioso que mereceu reconhecimento; para a turma com processos no STF, a reverência preserva a pacata harmonia do ambiente.