Percival Puggina

11/09/2009
Tenho uma implicância com o adjetivo ?diferenciado?. Quando o sujeito não sabe o que vai dizer para qualificar alguma coisa a palavra escolhida é sempre essa: diferenciado. Não é diferente, não é especial, não é original, não é exclusivo, nem de qualidade superior. É diferenciado e pronto. O regime cubano completou meio século de subsistência no começo deste ano. Meio século ao longo do qual a antiga ?Pérola do Caribe? virou um calhambeque dos infernos ancorado no paraíso do trópico. Quando Fidel fez sua revolução, metade do planeta acreditava que o mundo marchava para o comunismo. Digamos, pois, que acreditar nessa bobagem era, à época, um erro frequente. Pronuncie-se, então, uma penitência leve, de três ave-marias, para o simpatizante de meados do século 20 e despache-se o tolinho: ?Vai em paz, meu filho. Ocupa tua mente com ideias sadias e não tornes a pensar besteira?. Os outros, os que foram militantes, os que mataram, roubaram, mentiram, traíram, mistificaram e praticaram toda sorte de vilanias em nome da causa, bem como os que ainda hoje envenenam as mentes juvenis com tais ideias, vão ter que se explicar a Deus. De fato, a segunda metade do século passado exibiu as entranhas do sistema mais perverso que a maldade humana já concebeu. Caiu o Muro de Berlim, por podre e pobre. Desfez-se o Império Soviético. Contabilizaram-se mais de cem milhões de vítimas da insânia vermelha. O comunismo foi um fracasso geral de público e renda. Sobraram apenas os mais renitentes. Mas sequer os mais renitentes ousam defender os regimes que caíram ou os estão em processo de transformação. Sobrou-lhes Cuba. E Cuba é um péssimo cliente para qualquer publicidade. A partir de junho passado, o que lá era péssimo ficou pior ainda. Despencou o turismo. Reduziu-se a mesada enviada por Chávez. O níquel perdeu preço no mercado mundial. Ampliaram-se os cortes de energia, os fornos das padarias não podem funcionar à noite e a produção de alimentos continua insuficientíssima. Mas Cuba é o que lhes sobrou. Com o ancião Fidel e o bandido Che, eternamente jovem, como mito sexual da juventude desajustada (se Che fosse velho e feio duvido que algum garotão andasse por aí com seu vulto estampado na camiseta). Depois que se abriram os Arquivos de Moscou, depois que se destaparam os gulags, depois que se exibiram as cenas da Praça da Paz Celestial e chegaram ao conhecimento público o que os comunistas fizeram no Vietnã após a retirada dos Estados Unidos em 1973, ninguém aparecerá em público para defender o comunismo. Mas Cuba é um caso diferenciado, sacou mano? Cuba só tem a seu favor a impopularidade dos Estados Unidos. E mesmo assim é difícil escolher um verbo para definir o que Cuba faz em relação aos Estados Unidos. Enfrentar não enfrenta. Lutar não luta. Combater não combate. Resistir não resiste porque só foi atacada uma vez em 1961. Cuba, digamos assim, mantém com os Estados Unidos uma relação diferenciada. E é exatamente disso que os comunistas impenitentes do resto do mundo se valem. Eles elogiam o regime desde fora (que ninguém é doido como para ir viver na Ilha). E criaram uma forma diferenciada de ser comunista: vivem sob as benesses da democracia e da liberdade e sustentam que comunismo é um regime bom para os outros.

Percival Puggina

10/09/2009
Com algum atraso, está no ar o meu blog, cujo conteúdo é restrito às minhas opiniões pessoais. Serão postados um ou dois artigos semanais. A newsletter semanal passará a ser enviada apenas aos visitantes que o solicitarem através do cadastro. OS INTERESSES PARTIDÁRIOS SÃO SUPERIORES AOS DO ESTADO? Como entender a atitude dos parlamentares federais do PT/RS quando se lançam contra o desejo do governo gaúcho de retornar à União as rodovias pedagiadas do Rio Grande do Sul? Seus eleitores os elegeram para defender o Estado ou para defender o governo do companheiro Lula?

Percival Puggina

08/09/2009
08/09/2009 Senhores, levo a atenção a todos os leitores deste Blog do Percival Puggina, que prestem atenção no novo tratado de cooperação bélica que o Brasili está assinando com a França. Este tratado pode ter diversos efeito políticos no Brasil.

Percival Puggina

08/09/2009
O MST promove invasões com a mesma tranquilidade com que o leitor vai ao banheiro do restaurante. A diferença é que literalmente destrói aquilo que invade e só sai quando lhe dá na veneta. Ordens judiciais são penduradas na ?casinha?, para uso dos companheiros. Pois numa dessas incontáveis operações de desocupação, um sem-terra acabou ferido mortalmente por tiro de espingarda. Tudo indica que a arma do crime estava em mãos de um policial militar. Não deixa de me parecer curioso, numa operação dessa natureza, que os da lei se defendam com balas de borracha. Em contrapartida, não são de borracha os facões e as foices dos fora da lei, nem suas lanças são apenas robustos cotonetes com pontas de algodão. Pelo que leio, contudo, a encrenca tem que ser resolvida assim mesmo, com inferioridade de material bélico, rigoroso cumprimento de preceitos que os malfeitores dispensam, e sabendo que publicidade do fato servirá ao MST porque a propaganda também é a alma do seu negócio. Aliás, já vi reportagens em que ferimentos causados por balas de borracha também eram exibidos como símbolos da ?brutalidade policial?. E aí? Vista uma farda, leitor, e entre numa operação dessas. Depois me conte como ficou sua família em casa e como você se sentiu por lá. A perda de uma vida humana é fato grave, em qualquer circunstância, embora inúmeros policiais sejam mortos zelando por nossa segurança, sem nenhum estardalhaço e com minguado reconhecimento social. Para que não fiquem dúvidas, afirmarei o óbvio: quem matou o sem-terra deve enfrentar a Justiça e pagar pelo que fez. E os sem-terra que feriram policiais? Meses atrás, houve uma tentativa, frustrada, dentro do Ministério Público Estadual, no sentido de coibir as ações do MST. Nada mais prudente! Acolher tal iniciativa seria uma forma de evitar tais males, restabelecer o império da lei e firmar o respeito à ordem pública naturais ao Estado Democrático de Direito. As mazelas sociais, em nações democráticas, se resolvem pela via política e não com organizações paramilitares atuando sob manto protetor de incompreensível tolerância. Se o leitor, em ato solitário, fizer o que o MST faz, arcará com as consequências. Mas se entrar para um movimento social poderá fazer o que quiser. Na segunda-feira passada, o promotor que patrocinara a tese de que o Ministério Público Estadual deveria agir para dissolver o MST estava convidado a proferir a aula inaugural do turno da noite na Faculdade de Direito da UCS. Mas não conseguiu. De repente, em meio às chaminés, pátios de contêineres e arranha-céus da urbanizada e industrializada Caxias do Sul, um grupo de sem-terra emergiu na universidade para impedir a palestra sobre ?Os movimentos sociais e a violência?. E mais uma vez, a ordem pública e a liberdade dos demais foram afrontados. A administração universitária, surpreendentemente, desautorizou a palestra horas antes de sua realização. Pode ser, leitor, que não lhe pareça significativo este alerta sobre o conteúdo totalitário que transborda das ações do MST. Conteúdo que extravasa dele e daqueles que o conceberam, dirigem e defendem, com unhas e dentes, facões e foices alheios. No entanto, saiba: suas palavras e atos, ídolos e modelos, ódios e rancores coincidem com os dos maiores criminosos políticos dos últimos cem anos. Todos se diziam movidos pelas mesmas causas e em nome delas chegaram ao mesmo totalitarismo pelo qual se empenham as lideranças do MST. Trabalhar na terra, há muito, não é mais seu objetivo verdadeiro. Percival Puggina puggina@puggina.org Especial para ZERO HORA 30/08/2009

Percival Puggina

02/09/2009
Que Estado, Governo e Administração são coisas distintas, parece mais ou menos evidente. Não fosse assim teriam o mesmo nome, não é verdade? Em todo caso, vamos explicitar um pouco isso. O Estado nacional moderno é uma instituição politicamente organizada, com povo e território, que possui soberania reconhecida interna e externamente e se rege por uma Constituição. Sobre o conceito de governo existem incontáveis divergências entre os autores, mas em resumo podemos afirmar que governo é uma função intermediária, própria do Estado Moderno, que se caracteriza pela definição das políticas públicas. Na dimensão que mais nos interessa aqui, governo é o grupo que cumpre essa tarefa. Administração, por seu turno, é o corpo funcional dos quadros do Estado que tem a seu encargo dar efetividade às políticas públicas. Ufa! Chega de teoria que isso, como diria Lula, dá uma canseira danada. Do que ficou acima, transparece, entre outras coisas, que o Estado e a Administração são permanentes, ao passo que o governo é transitório. Portanto, confundir esses três elementos é erro descomunal. E fazer com que as três funções sejam assumidas pela única dentre elas que é transitória, constitui equívoco ainda maior. Pois saiba, leitor, que é isso o que acontece no Brasil, desde a proclamação da República. O presidente é chefe do Estado, do Governo e da Administração. O sujeito, em tese, assume por quatro anos e tem a caneta mais pesada do mundo. Ele não só pode aparelhar o Estado e a Administração segundo conveniências pessoais ou partidárias, como faz isso mesmo, de modo sistemático, sem qualquer constrangimento legal, porque, de fato, tudo está sob o manto vermelho de seu poder czarista. Dificilmente transcorre um dia sem que transpareçam evidências do que afirmo. A demissão de Lina Vieira da chefia da Receita Federal desencadeou o efeito dominó de inúmeras outras demissões. Os titulares desses postos, assim procedendo, estavam expressando discordância com o aparelhamento político-partidário daquela instituição do Estado. Ou não? Outro exemplo da semana. A sobrecarregada pauta do STF trouxe novamente às primeiras páginas o episódio do caseiro Francelino e a quebra de seu sigilo bancário. Por mais que os advogados dos acusados e quatro ministros esgrimissem argumentos sobre a insuficiência de provas, até a Raika (cadela do meu neto) sabe: a) quem esperava obter benefício do delito cometido e, e b) quem, se não deu a ordem para o delito ser praticado, omitiu-se em agir contra os que lhe colocaram nas poderosas mãos a evidência do delito. A invasão da privacidade do Francelino resultou do aparelhamento da Administração. O resultado no STF resultou do aparelhamento do Estado. Nem mesmo países com cultura política superior se expõem aos riscos de tamanha concentração de poder (ou será que esses países alcançaram cultura política superior porque não se expõem a tais riscos?). Neles, quando ocorre troca de governo, vagam umas poucas dezenas de cargos. Aqui dezenas de milhares! Dezenas de milhares de militantes partidários são inseridos nos postos de mando da administração pública, aparelhando toda a administração para colocá-la em harmonia com interesses político-partidários e eleitorais. Como decorrência dessa organização vigarista do Estado, perde a sociedade, perde o Estado, perde a Administração e se desacreditam os governos, a política e a democracia. ____________________________ * Percival Puggina (64) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezena de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo e de Cuba, a tragédia da utopia.

Percival Puggina

23/05/2009
... da? que n?sai nada, sentenciaria o Bar?de Itarar?e tomasse conhecimento da tal de reforma pol?ca em curso no Congresso Nacional. ?inesgot?l a capacidade do modelo institucional brasileiro de causar malef?os. O mais recente deles vem com a proposta do voto em lista fechada, exibida como a ?a forma politicamente vi?l de enfrentar a bancarrota moral e funcional das institui?s. Mais um par de artif?os desse teor e vamos ter que nos mudar para o Paraguai. Que fique claro: o sistema hoje em vigor serve bem ao governo. D?he maioria, faculta-lhe as medidas provis?s, permite-lhe amplo espa?de movimenta? e fragiliza a oposi?. Mas... (h?empre um “mas” em todas as alcovas) parte do Congresso Nacional, na falta do que fazer, fez o que n?devia e acabou no fundo do po?do descr?to. E o fundo do po??al iluminado. O observador comum n?distingue muito bem os bons e os maus. Gatos e n?gatos, ali, ficam todos pardos. No breu que se formou, o bom senso clama aos berros por uma reforma profunda, efetivamente pol?ca. Ela deve separar Estado, Governo e Administra?. Deve revalidar nossa extinta Federa?. E deve adotar mecanismos para composi? dos parlamentos que reduzam a influ?ia dos grupos de interesse, dificultem a elei? dos patifes, restrinjam a quantidade de siglas e as revigorem, concedam representa? a todas as regi?e assim por diante. Mas o que faz o governo, face ao obscuro cen?o, no qual in?os parlamentares come? a espichar os olhos para suas cadeiras entre suspiros de saudade? Lan?ao fundo do po?uma escadinha formada, basicamente, pela combina? da proposta do voto em lista fechada com a do financiamento p?co das campanhas. Depois dessa, no p?m que andam as coisas, nada mais consegue “viabilidade”, claro! Quem vai querer o p?com margarina de uma reforma como conv?ao Brasil se lhe anunciam os canap?de caviar do voto em lista? Qualquer men? ?argarina ?ecebida com apupos. O baixo clero urra –“Caviar! Caviar! Caviar!”. E o alto clero, com um gesto de enfado, manda o gar? levar uma bandeja ao subsolo. Quem se p? comparar as vantagens de um sistema (lista fechada) com as desvantagens de outro (lista aberta) monta uma armadilha ret?a. Intelectualmente honesto ?onfrontar vantagem com vantagem e desvantagem com desvantagem. E as listas fechadas conseguem ser ainda piores do que as listas abertas hoje em vigor. Por qu?Porque as listas fechadas, obviamente, ser?encabe?as pelos atuais parlamentares, o que representar?lt?ima probabilidade de obterem, sem maior empenho pessoal, a periclitante reelei?. Quem for deputado se considerar?econduzido. Quem n?for que mude de voca? porque durante alguns anos a pol?ca entrar?m recesso. Ali? algu?a?credita que o governo encaminharia um projeto que fosse um palmo mais curto do que a medida de suas necessidades? Sugiro duas emendas alternativas nesse projeto. Numa as listas fechadas ser?montadas nas conven?s partid?as, com cada convencional apontando apenas cinco nomes, e ordenadas pela soma dos votos obtidos. Passa? N?passa. Noutra, se o total dos votos dados ?listas n?alcan? metade do eleitorado inscrito, haver?ova elei? com outros nomes. H?J?stou ouvindo a vaia do plen?o. E como nada disso passa, fica evidente a inten? de criar um sistema que simplesmente renove os mandatos da atual representa? parlamentar e, portanto, da base do governo.

Don Feder

21/05/2009
Uma parte do discurso de Obama no Parlamento da Turquia disse: “N?nos consideramos uma na? crist? Esse discurso me lembra uma piada antiga: O Cavaleiro Solit?o e seu ajudante ?io est?cercados por ?ios hostis. O homem mascarado vira-se para seu fiel companheiro e pergunta: “O que iremos fazer agora?” Seu ajudante responde: “O que voc?uer dizer n?cara p?da?” Como outros esquerdistas, Obama tem o infeliz h?to de projetar suas ilus?no povo americano. Ele estava na Turquia como parte de sua turn?e rep? aos EUA, durante a qual ele gratificou vergonhosamente os desejos do antiamericanismo europeu. (“Temos sido arrogantes e prometemos n?mais torturar terroristas e sempre escutar os ‘aliados’ que quase perderam as duas guerras mundiais e a Guerra Fria. E nos ?mos 15 segundos eu disse o quanto lamento o epis? de Wounded Knee?”) Na Turquia esmagadoramente mu?mana, Barack Hussein Obama, como ele foi apresentado (agora que a elei? terminou, n?h?roblema em usar seu nome do meio), declarou o conceito de que “os EUA como na? crist??m mito. Obama disse: “Embora, conforme mencionei, tenhamos uma popula? crist?uito grande (sim, por volta de 75 a 80%), n?nos consideramos uma na? crist?u uma na? judaica ou uma na? mu?mana”. Ser?Mas o Pacto do Mayflower n?proclamou a inten? dos Peregrinos [os fundadores evang?cos dos EUA] de estabelecer uma col? para “o avan?da f?u?mana”? E quanto ao lema “Em Al?onfiamos” em nossas moedas e notas de d?, sem mencionar o que veio a ser chamado de hino nacional americano, “Al?ben? a Am?ca”? Falando s?o, se ao declarar que os EUA n?s?uma na? crist?bama est?e referindo a uma minoria como a diretoria esquerdista do jornal The New York Times, ele acertou em cheio. Por outro lado, se ele quer dizer a na? em geral, ele azarou. Em 3 de abril uma pesquisa de opini?p?ca da revista Newsweek mostrou que 62% dos americanos consideram os EUA como “uma na? crist? Mas para aqueles que s?como Obama, a emo? predominante dos EUA n??ecidida pela maioria, mas pela elite cultural — os indiv?os que receberam o privil?o de moldar a consci?ia nacional pelo resto de n? Devido ?gnor?ia ou cegueira deliberada, por toda a hist? americana, a maioria dos americanos, inclusive seus l?res, n?entendiam que os EUA s?uma rep?ca secular — uma na? sob Rousseau, Darwin e o Manifesto Humanista (I e II). Patrick Henry comentou: “Nunca ?emais frisar o fato de que esta grande na? foi fundada n?pelas religi? mas por crist?; n?na base de religi? mas na base do Evangelho de Jesus Cristo”. A Constitui? americana ?atada “no ano de nosso Senhor, 1787,” em refer?ia n?a Al?Krishna ou Buda, mas a Jesus Cristo. O juiz da Suprema Corte Joseph Story, em sua obra sobre a Constitui? publicada em 1833, observou que os fundadores dos Estados Unidos acreditavam “que o Cristianismo tem de receber incentivo do Estado”. No caso de 1931 de U.S. v Macintosh (decidido antes de o judici?o federal come? a desconstruir a Primeira Emenda), a Suprema Corte declarou: “Somos um povo crist?. Todos os presidentes dos Estados Unidos, inclusive B. Hussein Obama, fizeram juramento com a m?em cima da B?ia para defender a Constitui?. Em todos os casos, exceto um, era a Vers?do Rei James. Falando dos antecessores de Obama — nitidamente “menos inteligentes” e “laicos” do que o “Supremo Messias” e provavelmente lacaios da direita religiosa — a opini?deles ?n?me: O Presidente George Washington disse: “?imposs?l governar acertadamente sem Deus e sem a B?ia”. Por B?ia, o fundador dos EUA n?estava se referindo ao Cor?ou ao Bhagavad Gita. O Presidente John Adams disse: “Os princ?os gerais sobre os quais os fundadores [dos EUA] obtiveram a independ?ia [dos EUA] foram… os princ?os gerais do Cristianismo”. O Presidente John Quincy Adams disse: “A maior gl? da Revolu? Americana foi esta: Uniu num v?ulo indissol? os princ?os do governo civil aos princ?os do Cristianismo”. O Presidente Andrew Jackson disse: “A B?ia ? rocha sobre a qual est?irmada nossa Rep?ca” — de novo, em refer?ia ??ia crist?n?ao Lotus Sutra. O Presidente Abraham Lincoln disse: “Intelig?ia, patriotismo, Cristianismo e uma confian?firme nAquele que nunca abandonou esta terra agraciada s?ainda suficientes para resolver, da melhor forma, todas as nossas dificuldades atuais”. As “dificuldades atuais”, que Lincoln cria que o Cristianismo resolveria favoravelmente, era uma guerra civil na qual mais de 600.000 morreram. Antes do esquerdista McGovern tomar o Partido Democr?co (agora sob a dire? de George Soros), os presidentes do pr?o partido de Obama tamb?cantavam no coro dos EUA como na? crist? O Presidente Woodrow Wilson disse: “Os Estados Unidos nasceram como uma na? crist?Os EUA nasceram para exemplificar a devo? dos elementos da justi?que t?origem na revela? das Sagradas Escrituras”. O Presidente Franklin D. Roosevelt, falando da 2ª Guerra Mundial, disse: “Hoje, o mundo inteiro est?ividido, dividido entre a escravid?humana e a liberdade humana — entre a brutalidade pag? o ideal crist?. O Presidente Harry S. Truman, escrevendo ao Papa Pio XII, disse: “Esta ?ma na? crist?N?? toa que os valorosos pioneiros que partiram da Europa para estabelecer col?s aqui, no comecinho da sua aventura colonial, declararam sua f?a religi?crist? fizeram amplos preparativos para sua pr?ca e apoio”. O Presidente John F. Kennedy, no meio da Guerra Fria, disse: “Contudo, a mesma convic? revolucion?a pela qual lutaram nossos ancestrais ?inda relevante ao redor do mundo, a convic? de que os direitos humanos n?se originam do Estado, mas das m? de Deus”. O Presidente Thomas Jefferson disse algo incrivelmente parecido: “Ser?ue as liberdades de uma na? podem estar garantidas quando removemos sua ?a base firme, uma convic? na mente das pessoas de que essas liberdades s?presente de Deus?” Entretanto, o “Supremo Messias” consegue alegremente proclamar que os EUA n?s?mais uma na? crist? Num discurso de 2007, Obama confirmou essa opini? “O que quer que tenhamos uma vez sido no passado, n?somos mais uma na? crist? Com isso o presidente aceitou a possibilidade de que os EUA foram uma na? crist?o passado, mas n?s?mais. Contudo, quando foi que o predom?o do Cristianismo na vida dos americanos terminou — com a decis?da Suprema Corte de abolir as ora?s nas escolas em 1962, com sua decis?Roe v. Wade de 1973 de legalizar o aborto ou com Bill Clinton deixando manchas de s?n no vestido de uma estudante estagi?a, em 1995? Embora insistisse que “n?n?consideramos os EUA uma na? crist?Obama apelou para o sentimentalismo quando chegou o momento de tocar no assunto da “religi?da paz”. “Queremos transmitir nosso apre?profundo para com a religi?isl?ca, que fez muito durante tantos s?los para moldar o mundo para melhor, inclusive o meu pr?o pa?. Al?de confusa, a declara? de Obama foi convenientemente vaga. Moldar o mundo para melhor? De que jeito? Propagando pela espada seu credo? Estabelecendo o conceito de dhimmitude — de que os descrentes s?obrigados a se converter para o islamismo ou se submeter ao governo isl?co? Transformando mulheres em propriedade? Subjugando os B?? a Gr?a, a maior parte da Espanha e parte da Europa Oriental por centenas de anos? Destruindo Constantinopla e Biz?io, o Imp?o Romano Oriental, apagando as gl?s de um mil?o? Promovendo o fanatismo sanguin?o do xiitismo e do wahabismo e monopolizando o terrorismo internacional desde pelo menos a d?da de 1970? O islamismo moldou os EUA para melhor? Pelo menos Obama n?disse que “teve um impacto profundo” — como um avi?de passageiros colidindo com um edif?o elevado. ?dif?l imaginar uma religi?que tenha feito menos para moldar os EUA do que o islamismo, inclusive o zoroastrismo e a cientologia. Muitos dos princ?os nos quais os EUA foram fundados, ou vieram a representar — toler?ia religiosa, democracia, liberdade e igualdade — s?detest?is para o islamismo tradicional. Numa pesquisa de opini?p?ca do Washington Post/U.S. News (26-29 de mar?, embora a maioria aprove os esfor? de Obama para alcan? o mundo mu?mano, 48% confessaram ter uma opini?desfavor?l do islamismo, a percentagem mais elevada desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Na mesma pesquisa, 55% disseram que lhes faltava uma compreens?b?ca da religi?da paz. Conhecimento produzir?esprezo. medida que a popula? mu?mana nos Estados Unidos (agora estimada em 1 milh? cresce, os americanos cada vez mais encontrar?a rica heran?religiosa e cultural que os seguidores de Maom?st?trazendo para os EUA — como os assassinatos de honra. No ano passado, no sub?o de Jonesboro, um imigrante paquistan?estrangulou sua filha de 25 anos com uma corda bungee, por tentar escapar de um casamento arranjado. Em pleno Dia de Ano Novo, 2008, os corpos crivados de bala de Sarah e Amina Said (idades 17 e 19) foram encontrados num t? abandonado. O pai delas, o imigrante eg?io Yaser AbdelSaid, foi preso pelos assassinatos. Said havia amea?o matar suas filhas por terem namorados. Ele achava que elas agora eram mo? imorais! Muzzammil Hassan, da regi?de Buffalo, era o pr?o modelo de um mu?mano moderno e moderado. Em 2004, Hassan fundou a TV Bridges [Pontes] para neutralizar as imagens negativas do islamismo e exibir as muitas est?s de “toler?ia, progresso, diversidade, servi?e excel?ia mu?mana”. Pare, voc?st?e matando! — um infeliz golpe de linguagem quando se debate o islamismo. Hassan era um motivo de orgulho t?grande para sua religi?que, em 27 de abril, ele recebeu o primeiro pr?o por excel?ia em seus esfor? para apresentar ao p?co um islamismo diferente aos olhos do p?co. Ele recebeu o pr?o da filial em Pensilv?a do Conselho de Rela?s Islamo-americanas, onde alguns dos l?res t?liga? com o terrorismo. Presentes no evento estavam o governador Ed Rendell e o deputado federal Joseph Stestak, ambos do Partido Democr?co. Stestak foi o palestrante. Em 12 de fevereiro de 2009, o grande exemplo do Islamismo moderado foi preso e acusado de decapitar a esposa, que havia afirmado que ele cometia abusos f?cos e emocionais, e estava no processo de se divorciar dele. O lema da TV Pontes ?“Conectando pessoas por meio da compreens? — o ir?o ?ue no caso de Aasiya Hassan, a cabe?dela n?est?ais conectada ao corpo dela. De acordo com o Projeto de Comunica? e Educa? sobre a Mutila? Genital Feminina — a pr?ca de cortar o clit? e os l?os menores das mulheres em algumas sociedades mu?manas a fim de mant?as submissas tornando imposs?l que elas experimentem prazer sexual — chegou aos EUA. Em novembro de 2006, Khalid Adem, um et?e vivendo em Atlanta, foi sentenciado a 10 anos de pris?por decepar o clit? de sua filha de dois anos. Num v?o postado no YouTube — filmado secretamente numa mesquita em Nashville, Tennessee — uma menina de 7 anos diz, chorando, como as meninas s?surradas durante as aulas de xari?A menina tamb?fala de seu “marido”. Os grandes meios de comunica? se importam com alega?s de abuso f?co e sexual somente quando o assunto envolve a Igreja Cat?a. A pedofilia e o abuso de crian? n?s?apenas estranhos costumes praticados em casas de ora? mu?manas. Das mais que 2.300 mesquitas e escolas isl?cas nos Estados Unidos, mais de 80% foram constru?s com dinheiro da Ar?a Saudita nos ?mos 20 anos. Foi esse mesmo dinheiro que financiou os terroristas que fizeram o ataque de 11 de setembro de 2001. O Centro de Pol?cas de Seguran?enviou agentes secretos que falam ?be para mais de 100 dessas institui?s, descobrindo que de cada 4, 3 estavam infectadas com extremismo e prega?s de ? contra os EUA, os judeus e os crist?. ?desse jeito que o islamismo est?oldando os EUA para melhor. Se n?somos uma na? crist?ent?o que ?ue somos? Obama disse aos turcos: “Consideramo-nos como uma na? de cidad? que est?ligados por ideais e por um conjunto de valores”. Valores n?s?flu?s. Eles t?de ter um ponto de origem. Por toda a nossa hist?, a maioria dos americanos nunca duvidou das origens de nossas caracter?icas ?cas: o monte Sinai, Jerusal? os Dez Mandamentos, o Serm?da Montanha, a Tor?o Novo Testamento — conhecidos coletivamente como nossa heran?judaico-crist? Para a esquerda secular, que agora ocupa a Casa Branca, a heran?dos EUA n?est?a B?ia, nem na Declara? de Independ?ia e nem na Constitui? (em seu sentido original), mas no humanismo secular, no coletivismo e no multiculturalismo — valores baseados n?em padr?eternos, mas em normas culturais predominantes, conforme determina a elite pol?ca, midi?ca e acad?ca. Obama n?quer que nos consideremos uma na? crist?orque a ?ca judaico-crist?st?m conflito com a cosmovis?dele. Seja o que for que Joel Osteen e Rick Warren nos digam (o Pr. Ken Hutcherson os chama de evangelistas covardes), Obama n??rist?— a menos que voc?onsidere os serm?loucos e cheios de ? do ex-pastor dele, na igreja que ele freq?ou por 19 anos, como Cristianismo. Os EUA como na? crist??aceitam uni?civis ou casamento de mesmo sexo — e n?consideram todos os atos sexuais como equipar?is. Mas os EUA de Obama aceitam tudo isso. Os EUA, com suas ra?s judaico-crist? cr? na defesa da vida humana inocente — inclusive dos mais indefesos: os beb?em gesta?. Os EUA de Obama n?cr? nisso. Testemunhe a reputa? que ele est?dquirindo como o presidente mais pr?orto da hist? dos EUA, e os votos dele contra projetos de lei contra o infantic?o quando ele era membro do Senado de Illinois. Os EUA como na? crist?r? em governo limitado, n?aceitando a id? falsa de que o governo ?eus. Os EUA de Obama cr? que n?h?ada que o Estado n?possa fazer, nenhum poder que o Estado n?deveria ter e nenhuma limita? nos poderes do Estado para taxar, gastar e controlar. Os EUA como na? crist?ompreendem a ordem b?ica de apoiar Israel. Os EUA de Obama v? os palestinos (que s?antissemitas, antiamericanos, sanguin?os, exaltadores da guerra santa) como o equivalente moral dos israelenses (democr?cos, pr?ericanos, governados pelo Estado de direito). A fantasia de Obama de Israel e Palestina vivendo juntos “lado a lado em paz e seguran? ?lus?ou eufemismo para um acordo tempor?o que levar? extin? do Estado judeu. Como a proverbial casa dividida de Lincoln, esses dois EUA n?poder?coexistir para sempre. Durante sua presid?ia, Obama tem a inten? de enterrar os EUA como na? crist?com um chefe de mesquita presidindo na cerim? religiosa f?re. Mal posso esperar a pr?a viagem cheia de magia e mist?o do presidente Obama. Como o Dep. Joe Cannon disse de um colega: “Toda vez que abre a boca, esse homem subtrai da soma total do conhecimento humano”. Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com Fonte: Don Feder

Folha de São Paulo

21/05/2009
O Brasil tem 17 milh?de quil?ros de fronteiras terrestres, disse Lula a um audit? muito surpreso com tanta fronteira num pa?s?

Folha de São Paulo

21/05/2009
No Brasil, tem uma coisa interessante. Apareceu algu?vendendo algo na porta de um brasileiro, ele diz que ?m turco. Ningu?achou gra?..