• Megione Basseto Castro
  • 02/05/2015
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REFORMA POLÍTICA OU SOFISMA?

 

 Desde a Grécia antiga se produzem sofismas, que nada mais são do que falsos raciocínios, para defender algo que é falso e assim confundir o interlocutor. Está em curso em nosso país mais um sofisma da esquerda, que se articula a partir do Foro de São Paulo, órgão internacional fundado no ano de 1990, a partir de um seminário internacional promovido pelo PT (Partido dos Trabalhadores) sob a liderança do ex-presidente Lula e Fidel Castro, ditador cubano no poder a mais de 56 anos.

A “Declaração de São Paulo” é um dos principais documentos emitidos pelo Foro de São Paulo com destaque para o trecho que segue: “Manifestamos, portanto, nossa vontade comumde renovar o pensamento de esquerda e o socialismo, de reafirmar o seu caráter emancipador, corrigir concepções errôneas, superar toda expressão de burocratismo e toda ausência de uma verdadeira democracia social e de massas”.

De forma inequívoca vemos que o objetivo do Foro de São Paulo é a implantação do socialismo na América Latina, onde se articulam inúmeros partidos políticos de diversos países latinos, dentre esses estão: PT, PCdoB, PPS, PSB, PDT, PPL e PCB, para tal fim. Mas o que tem haver Reforma Política com tudo isso? Acontece que os temas defendidos pela “Coalização pela Reforma Política e Democrática e Eleições Limpas”, que vem sendo apresentado inclusive nas paróquias católicas, é cópia das propostas do Foro de São Paulo para o avanço do socialismo no Brasil, aquela ideologia política que provocou ao menos a morte de 100 milhões de pessoas, segundo a obra “O Livro Negro do Comunismo”. (ver referências)

Mas, porque a CNBB e outras instituições “sérias e importantes para nossa sociedade” estão apoiando tal coalizão? Fato é que perguntado a qualquer cidadão se já teve a oportunidade de ler integralmente o projeto de lei de reforma política “democrática” a resposta é não, uma vez que a leitura do texto legal é complexa e desta forma se torna uma verdadeira arma para promover mudanças legislativas sob o manto da “democracia” - meros sofismas. Será que todos que assinaram ou vão assinar o projeto de reforma política “democrática” sabem que, segundo este projeto de lei, nas eleições proporcionais o partido irá definir quem são os candidatos e todos terão que votar em uma lista oferecida pelo partido, sendo que o partido que definirá quem irá representar o povo? Este é um dos aspectos que os defensores da reforma política democrática não procuram esclarecer, mas que teremos a oportunidade de debater às claras.

Como católico, finalizo dizendo aos católicos: a CNBB não faz parte da hierarquia da Igreja, portanto, nenhum Bispo, Padre ou Fiel está obrigado a obedecer a essa instituição que acumula sofismas e propaganda esquerdista há décadas e, nenhum Bispo ou Padre pode apoiar um projeto de orientação socialista sem trair os ensinamentos da Sã Doutrina Católica, devemos obedecer a Deus ou aos homens?