NOTA SOBRE O LIVRO "LANTERNA NA PROA: ROBERTO CAMPOS 100 ANOS"
Percival Puggina

 

O centenário do nascimento de Roberto Campos foi assinalado por importante iniciativa dos amigos Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra da Silva Martins. Ambos decidiram organizar um livro coletando ideias, testemunhos e aplicações, ao Brasil de hoje, do pensamento político, filosófico e econômico do brilhante autor de Lanterna na Popa. O conteúdo do livro foi confiado a 62 autores, entre os quais os próprios organizadores, que escolheram seus temas e cumpriram, no tempo certo, a agradável tarefa.


Nasceu assim o "Lanterna na proa", jogando as luzes de Roberto Campos sobre a atualidade brasileira, escrutinando-a com os instrumentos que seu pensamento proporciona.


Lanterna na Proa - Roberto Campos 100 anos, tem edição da Resistência Cultural e foi lançado na Livraria Argumento, do Leblon, às 19 horas do dia 17 de abril, data em que ele faria cem anos, se permanecesse fisicamente presente entre nós. O destino o poupou de ver o que fizeram com o país aqueles que mais desprezaram seu saber e suas advertências.


NOTA: Assim que a editora disponibilizar essa informação, estarei divulgando a forma de aquisição.


Participei do livro com o texto "Baixa mobilidade vertical no país de baixo IDH".

AUTORES


Adolfo Sachsida
Agatha Justino
Alberto Venancio Filho
Alex Catharino
André Burger
Aristóteles Drummond
Armínio Fraga Neto
Arnaldo Niskier
Arnoldo Wald
Augusto Cattoni
Augusto Nardes
Bernardo Cabral
Bonifácio Andrada
Candido Mendes
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Carlos Rodolpho Schneider
Cezar Roedel
Eduardo dos Santos
Ernane Galvêas
Ernesto Lozardo
Francisco Müssnich
Gastão Alves de Toledo
Gastão Reis Rodrigues Pereira
Gilberto Simões Pires
Guilherme Afif Domingos
Gustavo H. B. Franco
Gustavo Loyola
Irapuan Costa Junior
Ives Gandra da Silva Martins
João Guilherme Sabino Ometto
João Paulo dos Reis Velloso
José Gregori
José Luiz Alquéres
José Sarney
Lucas Berlanza
Luiz Jardim
Luiz Lemos Leite
Marcel Domingos Solimeo
Marcondes Gadelha
Marcos Cintra
Merval Pereira
Miro Teixeira
Ney Prado
Paulo Rabello de Castro
Paulo Roberto de Almeida
Percival Puggina
Rafael Jordão M. Vecchiatti
Rafael Pavão
Reginaldo Teixeira Perez
Ricardo Vélez Rodriguez
Roberto Fendt
Roberto Macedo
Roberto Teixeira da Costa
Rodrigo Constantino
Rogério de Souza Farias
Rossini Corrêa
Rubens Barbosa
Rubens Penha Cysne
Sérgio Eduardo Moreira Lima
Sérgio Reze
Thomás Tosta de Sá
Ubiratan Iorio

SINOPSE DE A LANTERNA NA PROA

Em comemoração ao centenário de Roberto de Oliveira Campos (1917-2001), a Livraria Resistência Cultural Editora entrega ao público este Lanterna na proa – Roberto Campos Ano 100, obra organizada por Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro. Mais de sessenta personalidades do mundo literário, diplomático, político e empresarial se debruçam sobre a vida e a obra do admirável brasileiro, apontando, a partir das suas ideias de liberdade, os caminhos que o Brasil deve trilhar para o desenvolvimento. Depois do sucesso de O homem mais lúcido do Brasil – as melhores frases de Roberto Campos, organizado por Aristóteles Drummond – um dos colaboradores do presente livro –, a Resistência Cultural, com este Lanterna na proa, firma-se como editora comprometida com a divulgação do pensamento do grande economista e estadista, sobretudo em seu centenário, proclamando 2017 o Ano Roberto Campos.


Lanterna na proa – Roberto Campos Ano 100
Org. Ives Gandra da Silva Martins / Paulo Rabello de Castro
(São Luís: Resistência Cultural, 2017, 340 p.; ISBN: 978-85-66418-13-2)

 

 

  • 20 Abril 2017

A NOBRE ORDEM DO CRUZEIRO NO PEITO DO CRIMINOSO BASHAR AL-ASSAD


Pois é. A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul descende da Imperial Ordem do Cruzeiro, criada por D. Pedro I logo após a Independência. Abolida pela República, renasceu em 1932 por ato de Vargas como homenagem nacional a personalidades estrangeiras que tenham prestado relevantes serviços ao Brasil. É concedida por decreto presidencial e entregue de modo solene e protocolar. E assim tem sido, com umas poucas exceções totalmente fora da bitola, como foi, por ato de Jânio Quadros, a entrega a Che Guevara, cujos serviços ao Brasil se resumem às estamparias de camisetas e boinas. Ou a de Alberto Fujimori, por iniciativa de FHC. Poucos meses depois dessa homenagem, acusado de corrupção e outros crimes, o agraciado abandonou o Peru e se foragiu no Japão.

 


O recente ataque de Bashar Al Assad contra população civil de seu país, com uso de arma química, fez tocar o sino da memória lembrando que o ditador sírio, já contando 10 anos de um mandato ainda sem fim, foi agraciado por Lula com essa nobre comenda em 2010. E note-se que, naquela época, ninguém podia alegar desconhecimento sobre o caráter ditatorial de suas práticas contra a oposição política e quaisquer manifestações populares. Lula sempre manifestou interesse e apreço por governantes com longos mandatos. Hoje há um genocida à solta com o colar da ordem no pescoço.


 

  • 16 Abril 2017

A VIDA DE LULA É UM LIVRO-CAIXA ABERTO

 

Percival Puggina

 Num dos maiores furos jornalísticos de todos os tempos em nosso país, o site O Antagonista divulgou, ontem, que Marcelo Odebrecht, em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, entregou o serviço referente aos repasses feitos pela empresa ao ex-presidente Lula. Foram 13 milhões cash, entregues ao longo de 21 meses, constantes de planilhas já em poder da força tarefa da Lava Jato há bom tempo, recuperada dos e-mails de Fernando Migliaccio, um dos executivos do departamento de propinas da Odebrecht.

 

Agora é o próprio amigo do "amigo" que dá todo o serviço, indicando que a entrega de valores era feita a Lula por um cavalheiro de nome Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Antonio Palocci, mais conhecido no mundo dos negócios como "Italiano" (outra identidade também confirmada por MO em seu depoimento). A última planilha do "Programa B", disponível no setor de Operações Estruturadas da Odebrecht está datada de 31 de março de 2014 e revela um saldo, em tese ainda à disposição de Lula (?), no valor de R$ 10 milhões.

 

Mais do que nunca, a vida do homem mais honesto do Brasil vai se tornando um livro-caixa aberto.
 

  • 11 Abril 2017

FORÇA-TAREFA DEVASSA 20 MIL ‘PROJETOS CULTURAIS’ DA LEI ROUANET

Com informação do Diário do Poder


Ministério mira 20 mil projetos, incluindo r$2,8 milhões para a mulher do ex-ministro Franklin Martins.

Serão finalmente analisadas as prestações de contas de quase 20 mil “projetos culturais” beneficiados pela Lei Rouanet durante os governos petistas de Lula e Dilma, como a produtora da mulher do ex-ministro Franklin Martins. O Ministério da Cultura vai contratar 71 funcionários temporários para verificar se os recursos obtidos com o auxílio da Lei de Incentivo à Cultura foram embolsados ou aplicados corretamente. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Atendida pela Lei Rouanet na era PT, a mulher do ex-jornalista Franklin Martins, Mônica Monteiro, é dona da produtora Cine Group.

Desde 2009 a produtora da mulher de Franklin Martins solicitava benefícios da Lei Rouanet para 14 projetos. Levou R$ 2,8 milhões.

Nos governos do PT, a Lei Rouanet foi usada para beneficiar amigos, produtores e artistas filiados ao partido.

Quem entende do assunto prevê que as irregularidades com a Lei Rouanet podem passar de meio bilhão de reais.

 

COMENTO


O domínio do setor cultural é indispensável ao controle do pensamento, do vocabulário, das afeições e das rejeições de uma sociedade. Portanto, nenhum projeto totalitário, de perpetuação no poder, prescinde de exercer hegemonia na área cultural. Conduzir esse processo requer dinheiro, muito dinheiro, para atrair uma legião de interessados e interesseiros através de programas que utilizam recursos extraídos de quem produz para manter acesa a fornalha onde se cozinha o pão da "revolução" através da hegemonia cultural.


Grande parte do processo é uma vigarice política e, dentro dele, se desenvolvem outras proporcionadas pelo descontrole em relação à aplicação dos recursos. Segundo o site O Antagonista, foi a Lava Jato que acabou puxando o primeiro fio dessa meada envolvendo a produtora do casal Martins que teria, ainda, recebido financiamento de R$ 12 milhões do BNDES e patrocínios pesados de quatro grandes empreiteiras nacionais.
 

  • 05 Abril 2017

 

TRÁFICO MANDA FOTO DE ARSENAL PARA DESAFIAR POLÍCIA NO RIO


Leslie Leitão - Veja


Criminosos mostram dezenas de fuzis para policiais federais e PMs que buscavam carga roubada em São Gonçalo, com o recado: ‘Entra aqui para buscar’.

 

Um caminhão com uma carga de aparelhos de ar-condicionado, avaliada em 300 000 reais, foi roubado em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, na terça-feira. Sem seguro da mercadoria, um agente da Polícia Federal foi até o Complexo do Salgueiro tentar recuperá-la. E pediu que o recado aos criminosos fosse levado por um mototaxista. A resposta dos traficantes veio em tom ameaçador: fizeram o motoboy fotografar um verdadeiro arsenal (é possível contar pelo menos 20 fuzis, de diferentes modelos e calibres) e mostrar para o agente, que contava com apoio da Polícia Militar: “Entra aqui para buscar a carga”, disseram os traficantes.O recado tinha como objetivo evitar um confronto intenso, que deixaria a população local sob fogo cruzado. Pois foi o que aconteceu. Em seguida, homens do 7º Batalhão de Polícia Militar (Alcântara) fizeram uma operação para tentar recuperar a mercadoria. O tiroteio durou mais de uma hora e, ao final, os policiais não conseguiram encontrar a carga. Para piorar, um dos vidros do veículo blindado ficou bastante destruído em razão da quantidade de tiros. Ninguém ficou ferido.

 

O audacioso desafiante foi o traficante Thomás Jhayson Vieira Gomes, o Neném ou 2N, uma das lideranças do tráfico no Complexo do Salgueiro, região que tornou-se um dos principais bunkers da facção Comando Vermelho: “É uma favela que concentra bandidos de várias regiões do Rio de Janeiro hoje, inclusive pela dificuldade que a polícia tem de atuar. Qualquer ação ali dentro precisa ser planejada, já que o confronto será intenso, em virtude do armamento pesado que eles têm em mãos”, afirma o delegado Marcus Vinícius Amim, da Delegacia de Homicídios Niterói-São Gonçalo.

 

  • 30 Março 2017

TERCEIRIZAÇÃO: SE ESSA TURMA É CONTRA, EU SOU A FAVOR

Informa o Estadão

 

BRASÍLIA - A Câmara aprovou, na noite desta quarta-feira, 22, a redação final do projeto de lei de 19 anos atrás que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários, dos atuais três meses para até nove meses - seis meses, renováveis por mais três (veja como cada deputado votou).

 

O texto principal do projeto foi aprovado por 231 votos a 188. Houve ainda oito abstenções. O placar mostra que o governo terá dificuldades para aprovar as reformas trabalhista e, principalmente, a da Previdência, que será votada por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige um mínimo de 308 votos favoráveis na Câmara.


A Câmara não pôde incluir inovações no texto. Isso porque a proposta, de 1998, já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e pelo Senado, em 2002. Com isso, deputados só puderam escolher se mantinham integral ou parcialmente o texto aprovado pelo Senado ou se retomavam, integral ou parcialmente, a redação da Câmara.

O texto final aprovado, que seguirá para sanção do presidente Michel Temer, autoriza a terceirização em todas as atividades, inclusive na atividade-fim. Atualmente, jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TSE) proíbe terceirizar a atividade-fim da empresa. Por exemplo, um banco não pode terceirizar os atendentes do caixa.


 Foto: André Dusek/Estadão

  • 23 Março 2017