• 05/04/2017
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FORÇA-TAREFA DEVASSA 20 MIL ‘PROJETOS CULTURAIS’ DA LEI ROUANET

Com informação do Diário do Poder


Ministério mira 20 mil projetos, incluindo r$2,8 milhões para a mulher do ex-ministro Franklin Martins.

Serão finalmente analisadas as prestações de contas de quase 20 mil “projetos culturais” beneficiados pela Lei Rouanet durante os governos petistas de Lula e Dilma, como a produtora da mulher do ex-ministro Franklin Martins. O Ministério da Cultura vai contratar 71 funcionários temporários para verificar se os recursos obtidos com o auxílio da Lei de Incentivo à Cultura foram embolsados ou aplicados corretamente. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Atendida pela Lei Rouanet na era PT, a mulher do ex-jornalista Franklin Martins, Mônica Monteiro, é dona da produtora Cine Group.

Desde 2009 a produtora da mulher de Franklin Martins solicitava benefícios da Lei Rouanet para 14 projetos. Levou R$ 2,8 milhões.

Nos governos do PT, a Lei Rouanet foi usada para beneficiar amigos, produtores e artistas filiados ao partido.

Quem entende do assunto prevê que as irregularidades com a Lei Rouanet podem passar de meio bilhão de reais.

 

COMENTO


O domínio do setor cultural é indispensável ao controle do pensamento, do vocabulário, das afeições e das rejeições de uma sociedade. Portanto, nenhum projeto totalitário, de perpetuação no poder, prescinde de exercer hegemonia na área cultural. Conduzir esse processo requer dinheiro, muito dinheiro, para atrair uma legião de interessados e interesseiros através de programas que utilizam recursos extraídos de quem produz para manter acesa a fornalha onde se cozinha o pão da "revolução" através da hegemonia cultural.


Grande parte do processo é uma vigarice política e, dentro dele, se desenvolvem outras proporcionadas pelo descontrole em relação à aplicação dos recursos. Segundo o site O Antagonista, foi a Lava Jato que acabou puxando o primeiro fio dessa meada envolvendo a produtora do casal Martins que teria, ainda, recebido financiamento de R$ 12 milhões do BNDES e patrocínios pesados de quatro grandes empreiteiras nacionais.