• Prof. Dr. Juan I. Koffler Anazco
  • 29/10/2015
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SUCUMBIMOS AOS COMUNISTAS

 

Quando deflagramos em 1964 a revolução que iria varrer do mapa a ameaça comunistoide desses grupelhos celerados de criminosos travestidos de políticos, nunca pensamos que teriam coragem de voltar à cena política nacional. Mas, paradoxalmente, voltaram e são os mesmos que, a exceção do covarde Lula, foram responsáveis pela canalhice que ceifou vidas, assaltou cofres públicos e privados e desestabilizou nossa grande nação, na década de 60. Que grosseira e ridícula situação de contrassenso! Quem entende uma sociedade como a nossa?

Em 2003, um conluio nacional criminoso abriu novamente espaço àqueles que haviam nos infernizado a vida na década de 60. E voltaram mais fortes, graças às leis ignaras e prostituídas que tutelam nossa pátria, permitindo que criminosos de toda e qualquer espécie se locupletem diuturnamente com as benesses do poder - central e periférico. No mesmo diapasão e na mesma época, países como Argentina, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela (apenas para ficar nos mais ostensivos), além do nosso Brasil, passaram a ser governados por facínoras que visavam (e assim continuam) se locupletar impunemente, chafurdando nas benesses dos cargos públicos em todas as instâncias e em todos os níveis da administração nacional, manchando de maneira indelével nossa imagem internacional e nosso sagrado "pendão da esperança", tão festejado pelo imortal Olavo Bilac.

Sedentos por vingança, cegados pela ignorância que naturalmente os tipifica, ansiosos para assaltar, literalmente, os cofres públicos, esses homúnculos energúmenos se assenhoraram do poder e iniciaram um processo irreversível de destruição da nossa pátria. Com o beneplácito - saliente-se - dos poderes Legislativo e Judiciário, que foram criminosamente estruturados com membros dessa ideologia-seita raivosa, asquerosa, destrutiva, criminosa. Para tanto, concorreram toda a sociedade alienada, alheada e prostituída no processo eleitoral; nossas gloriosas Forças Armadas, manietadas e amordaçadas, silentes e coniventes ao permitirem tão infame sucessão de crimes de lesa-pátria; nossos sindicatos, comprados a peso de ouro; nossa indústria, ansiosa para também se locupletar com os bilionários projetos megalômanos que nunca saíram do papel e apenas exauriram e endividaram os cofres públicos; enfim, uma verdadeira hecatombe nacional, "nunca antes vista neste país" - como gosta tanto de reverberar o grosseiro e intragável mentor de toda essa balbúrdia institucionalizada.

Curiosa e paradoxalmente, os tímidos e inócuos movimentos em contra dessa avalanche de desprezo pela pátria, sequer tiveram qualquer reação social à altura e com a necessária, convincente e enérgica ação que detivesse, in continenti, essa sucessão de crimes de lesa-pátria. Esmolas (ao estilo tipicamente comunista de "programas" tipo "bolsa-família", "bolsa-escola", "minha casa, minha vida", apoio ao homossexualismo, defesa ostensiva de criminosos, aparelhamento estatal superdimensionado, "mais médicos", etc.) resultaram na vitória continuada desse grupelho de apátridas, mantendo-os no poder por estes últimos doze anos, mas com vistas (e intenções insanas) de se perpetuarem no poder por mais 50, 100 anos, enquanto seus "líderes" e respectivas famílias enriquecem a olhos vistos, com a mais descarada e "angelical" face da inocência. Que grotesco paradoxo!

Indivíduos destemidos e honrados, em esforços isolados, surgiram (a exemplo do Juiz Federal Sergio Moro, apenas para citar o de maior proeminência e visibilidade) como raros combatentes sem quartel, com a cara e a coragem de quem sabe defender sua pátria, com a valentia às raias do quixotesco, enquanto essa turba de destruidores da pátria riem e se lambuçam com os gordos resultados do butim expropriado da sociedade brasileira. Sem vergonha, sem censo de responsabilidade, sem arrependimento, sem qualquer sentimento minimamente patriótico, rumo à "venezuelização" brasileira. Que espécie de homúnculos aloprados são esses, afinal?

Mas o que mais causa espécie é a inusitada e compactuadora postura subserviente das nossas gloriosas FFAA e dos seus respectivos comandantes. Não há explicação para essa atitude passiva, às raias do covarde ou do condescendente ao extremo. Mesmo muitos dos seus ilustres oficiais membros de alta patente tendo sido execrados, vilipendiados, massacrados por essa infame, mentirosa, grosseira e virulenta "Comissão da [meia] Verdade" (sic), nada parece lhes afetar, enquanto a sociedade chora a mais amarga, deprimente e destrutiva crise (de valores, de sentimentos, de ética, de moral, econômica, laboral, existencial). Em que se transformou nossa pátria, afinal?

Enquanto esse dantesco cenário cresce e se perpetua como o mais violento, grosseiro, criminoso status quo infernal, festejam-se com foguetórios jogos de futebol, finais de campeonato, festerês de toda e qualquer espécie, olimpíadas e seus bilionários custos, como se estivéssemos vivendo o período mais profícuo, mais benfazejo, mais alvissareiro, mais prometedor de todos os tempos, neste quinhentos anos de vida. Afinal, em que tipo de país se transformou nosso amado Brasil? No mais ostensivo motivo de troça do planeta? Na asquerosa latrina do mundo? Num bizarro país da marginalidade institucionalizada?

Rezo diuturnamente para que o destino me leve deste asqueroso mundo. Não é o meu lugar nem o daqueles que ainda cultuam a ética, a moral, o respeito pela pátria, os bons costumes, a verdadeira cidadania, a solidariedade, o respeito pelo próximo. Não desejo ver a destruição do meu país. Não desejo vê-lho ajoelhado perante mentes insanas, grotescas, indignas de serem tidas como pertencentes a um ser humano. Me penitencio profundamente por estar fazendo parte de uma herança maldita aos meus filhos e netos. Não mereço ser infeliz por condição imposta por esses homúnculos desvairados, aloprados, alienados, criminosos da pior espécie (pois que o fazem para destruir sua própria pátria), cujo lugar de insofismável merecimento é o mais cruento e inimaginável inferno!

Ardam nele por toda a eternidade e, mesmo assim, ainda não será suficiente para que paguem suas monstruosas penas!

* Cientista Jurídico-Social, Professor-Orientador Mestrado & Doutorado