Descobrimos que a monarquia voltou a viger no Brasil!
Descobrimos que temos um personagem da nossa história que pensa e age como se fosse um imperador, um rei sem coroa. Eu me refiro ao ex-presidente Lula da Silva, também conhecido como o “reizinho desbocado”.
Amigos, eu já joguei futebol na várzea; frequentei o “basfond”; já bebi em bares suspeitos; joguei bilhar no Bar do João; sentei em muitas mesas de carteado; e tenho grandes e eternas lembranças das sopas nas madrugadas lá na Tia Dulce e no Treviso (aquele restaurante do Mercado Público, que não fechava nunca).Mas, confesso que nunca vi nenhum malandro com vocabulário tão “chulo” quanto o utilizado pelo nosso reizinho de nove dedos.
Ah, é claro que muitos dos quais convivi falavam palavrões e eram vulgares. Mas todos, sem exceção, sabiam quando, onde, e com quem, poderiam exercer sua malandragem. Nenhum deles era grosseiro e ordinário o tempo inteiro. E nem mentiam de forma contumaz.
Pois agora descobrimos que o reizinho Lula da Silva, além de se achar acima de tudo e de todos, também mantém o (péssimo)hábito de utilizar – normalmente, no seu dia a dia – um vocabulário indecente e desrespeitoso. Sem contar o fato que despreza a todos (adversários políticos e aliados, mesmo que apenas de ocasião), com a mesma facilidade de quem cospe no prato em que acabou de comer. Para ele, só o que lhe interessa é possível, custe o que custar...
E, com tudo isto, ainda se acha “o cara”, “o kid”, “o maior malandro vivo deste país”.
Isto é ÍNDOLE! Se alguém não souber exatamente o que significa esta palavra que define um comportamento, basta dar uma rápida pesquisada nos dicionários (ou no Google, que é mais fácil) e saberá do que estou falando.
E, mesmo não dispondo de conhecimento científico especializado, sei o que todos sabem, de cor e salteado: índole é algo que não se modifica! Quem tem, sempre terá, mesmo que esta fique temporariamente adormecida (ou ocultada de propósito).
E o nosso “reizinho” conta, ainda, com um séquito de defensores e admiradores que são dignos de um estudo psiquiátrico. Ou talvez uma devassa fiscal nas suas contas possa explicar a origem desta fidelidade imutável.
Pois é destes fiéis defensores que surgem as justificativas mais esdrúxulas possíveis, visando sempre inocentar o chefe.
São desculpas esfarrapadas. Ou desculpas ridículas. Sem pé nem cabeça, chegam a ser hilárias, não fossem pronunciadas com um teor de seriedade que geralmente não combina com o caráter do autor. Ou autora, no caso de ser mulher.
Ora, não é necessário ser nenhum Sherlock Holmes ou Hercule Poirot (notáveis detetives da literatura mundial) para ver que as defesas apresentadas pelos aliados do governo – com uma cara de pau digna de prêmio no Livro de Recordes GUINNESS – são pífias, risíveis, infantis, primárias. Totalmente inconsistentes, senão desqualificadas.
Tais adjetivos também podem se enquadrar nas falas dos seus advogados. Pobres (ou ricos, no caso) advogados que se sujeitam ao ridículo em troca de uma remuneração.
Porque, tudo isso, tem extrapolado o princípio da razoabilidade.
E da DECÊNCIA!
Recebi uma piada que se enquadra perfeitamente nesta situação:
Uma mulher, casada, é flagrada através de uma filmagem, na cama com o amante. Descobre-se que a tal gravação foi obtida de forma ilegal. Então, o marido traído sai a festejar que assim, não pode ser chamado de corno!
Há uma expressão em latim, que diz: excusatio non petita, accusatio manifesta.
Tradução: uma desculpa não solicitada é uma acusação óbvia.
Ou, ainda: aquele que muito se desculpa, se acusando está!
Não lhes parece que tal dito se encaixa como uma luva no recente fato da presidente ter que mostrar um documento (in casu, o Termo de Posse do Lula como ministro) para defender uma tese?
Ora, que satisfação pessoal enganosa busca quem age deste modo?
Estes, pensam estar iludindo a quem?
Ou pretendem alimentar seu próprio desalento com a falsa ilusão de que, ao venderem sua consciência, poderão dormir tranquilos?
É muita desfaçatez!
Mas, os brasileiros parecem finalmente ter despertado de um torpor que os anestesiou por anos através de uma propaganda mentirosa.
Que demonstra ter chegado ao fim.
In Sha’ Allh! (=expressão de origem árabe que significa: Se Deus quiser...)
* Advogado