• Alex Pipkin, PhD
  • 13/05/2024
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O problema e a solução


Alex Pipkin

 
A tragédia no RS é incomensurável. Tristeza.

Não há nada mais importante do que vidas humanas.

Contudo, o ocorrido no RS serve para fazer com que “desavisados” reflitam sobre o verdadeiro papel do Estado. O ex-presidente americano Ronald Reagan tinha razão, quando afirmava que “o governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema”.

Nesse país chamado Brasil, repleto de mazelas sociais e econômicas, mentes incautas foram intensamente treinadas para pensar que o governo sempre será o salvador da pátria.

Especialmente, o atual desgoverno perdulário e incompetente, faz os cidadãos pensarem que “o saco não tem fundos”. No entanto, o governo não cria riqueza; tudo que ele dá, já retirou vorazmente do cidadão pela via da tributação escorchante.

O (des)ensino presente, faz parte da estratégia de uma elite podre, que dá as cartas sobre os destinos nesta republiqueta verde-amarela. À ex-mídia, que é sócia deste atual desgoverno, atua fortemente para mentir e distorcer os fatos objetivos. Os midiáticos progressistas são exitosos em gerar mais conflitos e divisões sociais perniciosas para todos os brasileiros.

Evidente que existe uma série de distinções entre a gestão pública e a privada. Na pública, não se nota uma conexão entre receitas e despesas. A pública não se move em função do incentivo lucro e, nesta, pulula o lado perverso da burocracia. Via de regra, o corolário são administrações estatais lentas, ineficientes e corruptas, que jogam recursos pelo ralo.

Apesar disto, pode-se notar que determinadas gestões são mais competentes e honestas do que outras, em especial, no comparativo com as desastrosas gestões petistas.

A calamidade no RS me faz pensar em dois pontos cruciais. O primeiro é sobre como o aparato estatal tem expandido suas garras afiadas para se intrometer e ceifar as vitais liberdades individuais. O governo deseja, ao cabo, o controle total sobre nossas vidas.

É de causar náuseas constatar que na presente situação calamitosa do RS, agentes estatais estejam exigindo notas fiscais sobre doações, laudos de nutricionistas sobre doações de alimentos, e um arsenal de outras exigências burocráticas num período de exceção. Pessoas e famílias perderam tudo! Precisam de um local para dormir e comer, minimamente.

É repugnante assistir cenas relacionadas a tais situações grotescas e, mais ainda, ver “jornalistas do partido”, mentindo descaradamente sobre tais fatos.

A politização da tragédia gaúcha é de embrulhar qualquer estômago.

O segundo ponto é ainda mais “iluminador”. Importante frisar que é ELE o criador de nossas liberdades essenciais, não os semideuses do desgoverno.

A tragédia gaúcha tem evidenciado que é a sociedade civil organizada, a força associativa das pessoas, e de parte do empresariado, quem, de fato, têm auxiliado e salvo vidas.

Como tem sido presenciado a olhos nus, o governo é o problema. iscursos, retóricas, falhas grosseiras e promessas. Mas o povo gaúcho é de brio! Voluntários gaúchos e brasileiros, entidades empresariais, religiosas e comunitárias, junto com os bombeiros (estatal que funciona), são os verdadeiros responsáveis por salvar pessoas, fornecendo abrigo, comida, roupas e outras necessidades requeridas.

Se é possível observar um “lado bom” nesta tragédia, este está na patente exposição dos reais responsáveis pelo salvamento de vidas humanas. Despertem! A resposta para os problemas das pessoas nunca virá do gigantesco Estado - ineficiente.

Tais soluções, apesar do Estado, sempre serão dependentes dos verdadeiros criadores de riqueza: as pessoas e as empresas.