O recesso do Congresso Nacional, marcado para iniciar nesta terça-feira, 18, foi antecipado para a última sexta-feira pela quase totalidade dos nossos deputados e senadores, que só devem retornar à Brasília no início de agosto.
BALANÇO
Como as notícias políticas simplesmente minguam durante o período do recesso, nada melhor do que aproveitar este momento para fazer um balanço do governo Temer, iniciado no dia 12 de maio de 2016. Até então, como se sabe, o Brasil estava sendo conduzido, de forma confiante, desabalada e determinada, para o mesmo destino escolhido pela falida Venezuela.
CONSTITUIÇÃO
Antes de tudo, pelo que diz a nossa Constituição, no capítulo 2, artigo 80, quando o presidente desocupa o cargo quem assume imediatamente é o vice-presidente. Mais: a linha sucessória estabelece que em caso de vacância e/ou impedimento deste são chamados a exercer o cargo, pela ordem, os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do STF.
MELHOR DELES
Ora, como a Constituição determina que não podemos escolher qualquer político fora da linha sucessória, só por aí e até as próximas eleições de 2018, não tenho nenhuma dificuldade em afirmar que dentre os candidatos aqueles que estão expressamente definidos pela linha sucessória, o melhor e mais competente de todos é, indiscutivelmente, Michel Temer.
TODOS SUSPEITOS
Não nos cabe, portanto, por força Constitucional, escolher (em curto e médio prazo) alguém que não seja suspeito, não esteja sendo investigado ou mesmo acusado de praticar atos de corrupção. Todos, literalmente, a exceção da presidente do STF, como se sabe, estão listados e/ou passando por investigações.
MUDANÇA DE RUMO
Ora, como devemos respeitar o que manda o regulamento (Constituição), o que mais importa é que tipo de governo está fazendo o atual presidente. Neste particular é preciso salientar que bastou Temer empunhar a caneta presidencial para que o Brasil mudasse imediatamente de rumo: ao menos a fatídica estrada que nos levava ao destino alcançado pela Venezuela foi abandonada. Isto é fato!
TRABALHOSA REFORMA TRABALHISTA
Pois, dentro daquilo que é possível num país que sempre tratou de empurrar as dificuldades com a barriga, uma coisa é fato e positivo: o presidente Temer resolveu enfrentar os problemas enviando uma razoável agenda de reformas ao Congresso Nacional. Na última semana, para alegria, principalmente do enorme contingente de desempregados, vimos a aprovação da primeira delas, qual seja a TRABALHOSA REFORMA TRABALHISTA.
REFORMA PREVIDENCIÁRIA
Mais: ao longo dos últimos 15 meses, além de tirar o Brasil da estúpida Matriz Econômica Bolivariana, o atual governo determinou que grandes estatais, consideradas como FONTES DA ENORME CORRUPÇÃO QUE TOMOU CONTA DO PAÍS, passassem a ser administradas de forma técnica.
Tomara que Temer, até o final de 2018, consiga emplacar outras reformas. Principalmente, a PREVIDENCIÁRIA, que corrói as Contas Públicas de forma agressivamente crescente.