Sílvio Lopes
A dissimulação desavergonhada sobre a verdade nesta quadra que em vivemos, reforça a observação feita por José Saramago de que " o tempo das verdades plenas acabou. Vivemos o tempo da mentira universal. Nunca se mentiu tanto...".
Não há como negar que no mundo todo, a ideologia esquerdista- os auto proclamados "progressistas"- tomaram para si a exclusividade de empunhar a bandeira da dissimulação da verdade como instrumento de divisão e dominação da sociedade. No mundo todo, numa orquestração macabra, essa gente criou e está desenvolvendo a indústria das inverdades. A questão é: até quando iremos permitir o crescimento dessa monstruosidade que mina as bases imprescindíveis para a sobrevivência minimamente decente de uma civilização?
Nossa juventude, hoje, constitui um amontoado de gente sustentando- e até se vangloriando- de suas mentes reptilianas idiotizadas pelo ideólogos esquerdopatas que inundam o hemisfério. Trata- se da primeira geração de longas eras para cá, que flutua no que chamo de " labirinto bizantino" onde a futilidade é o fermento que potencializa a inutilidade de suas mentes vazias de um grama sequer de inteligência e discernimento.
A essa gente, cambada de inúteis para sí próprios, o mundo da razão e da lógica da vida passou quilômetros distante. " Apenas pela razão é possível acessar a esse mundo", já vociferava o sábio Platão, criador da dialética, a qual conceituada como sendo " um encadeamento de raciocínios precisos, os quais impossibilitam a refutação".
Pobre civilização essa! Em que fomos no meter ao dar corda para ideologias demoníacas que ao fim e ao cabo, tem servido como instrumento de desconstrução e desmoralização da criação divina, que é o ser humano!
Nunca, como nos dias atuais, a promessa de Lúcifer, o anjo caído, esteve tão patente de se revelar na prática.
Estamos jogando na lata do lixo a herança magistral nos legada pelos tempos do Helenismo( 3 aC a 6 dC), em que as preocupações filosóficas fundamentais voltavam-se para as questões morais e a definição das idéias de felicidade e de virtudes, e para o saber prático da vida em sociedade.
Que involução deprimente e escandalosa essa! Pobre humanidade! Quem- ou o que- irá nos salvar? Ainda podemos alimentar esperanças?
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.