Alex Pipkin, PhD
Muitos sonham em acertar na mega sena, outros em ser empregados do Estado.
Multidões creem no Estado da divina providência.
Essa crença em Papai Noel, tristemente, tem crescido e arrastado uma massa de gente que, por incentivos torpes, abdica de sua própria liberdade e individualidade.
Eles não sabem… ou sabem e desejam, mesmo, se locupletar.
Alguém poderia me indicar, factualmente, qual a riqueza criada pelo Rei-Sol Estado?
Claro que não!
O Estado não produz nada, ele confisca a produção de outros, dos verdadeiros criadores de riqueza: os indivíduos e as empresas.
Se a riqueza não for gerada nos mercados, se o mínimo necessário não for produzido nos mercados, nem os bens públicos de saúde e de segurança, por exemplo, poderão ser fornecidos.
Sim, como anda cada vez mais em moda em terras de Macunaíma, ele poderá imprimir dinheiro, prejudicando a saúde econômica e social de toda uma sociedade. Embora muitos pensem, inflação mortal não é ficção!
Mas a esperança é a última que morre, e os devaneios, mesmo com o calor infernal que faz agora por aqui, não se derretem.
Quando mais precisamos de menos Estado, a grita ensurdecedora - e burra -, é por mais intervencionismo estatal.
Tenho dito, a intervenção é o principal câncer, a ameaça genuína a saúde da população.
É interessante notar que aqueles que anseiam a intervenção estatal, ou são burocratas e membros do Estado - ou os incautos desesperados -, assumem que as pessoas não são competentes o bastante para gerenciar seus próprios interesses.
Elas precisam de babás. Acho que babás é feminino, porém, existem também babás homens, gays… ah, trans…
Evidente que a “incompetência” deixa de valer na hora do “voto democrático”. Na circunstância da suprema independência, do momento Eureka, esses mesmos indivíduos passam a trajar as vestes da total capacidade de escolher adequadamente seus líderes. Que contradição! Elementar, meu caro Watson!
A atual e grotesca manipulação midiática, tem o poder de fazer com que homens, mulheres, e a vasta tribo LGBTQIA+, tirem seus pés do chão. Até parece que calçam os inovadores tênis “tecnológicos” de grandes marcas, fazendo-nos pensar que levitamos sobre nuvens.
Evidente que nunca houve, tampouco existirá almoço grátis.
Como eu gostaria de poder influenciar para ratificar e seduzir no sentido de esclarecer que o Estado, por meio da nefasta intervenção, nunca poderá fornecer a segurança almejada para todos.
Ainda não se convenceram, eu sei…
Vejam, no carteado entre compadres verde-amarelos, claro que o Estado garante a segurança de alguns às custas de outros. Certo que o intervencionismo salva a vida de alguns “empresários”. Escárnio.
E é justamente por isso que há menos empregos, menor geração de riqueza e, seguramente, maior pobreza tupiniquim.
Sim, o Estado pode salvar, verdade: a vida de alguns amigos do rei.