Enquanto o Brasil do SETOR PRIVADO, que realmente produz e faz com que a nossa economia siga respirando, ainda que por aparelhos, um outro Brasil, GOVERNAMENTAL, ou SETOR PÚBLICO, que além de não produzir coisa alguma ainda precisa ser alimentado, de forma descomunal e obrigatória pela escorraçada sociedade PAGADORA DE IMPOSTOS.
SUFOCO
Ora, diante do peso excessivo, confirmado pelo avantajado tamanho do SETOR PÚBLICO, todos aqueles que produzem e consomem (pagadores de impostos) se veem obrigados a RENUNCIAR a muitos de seus desejos, tanto de consumo quanto de investimentos, para satisfazer a insaciável fome GOVERNAMENTAL.
PROVA DAS CONTAS PÚBLICAS
O grande e inquestionável atestado desta fome insaciável do SETOR PÚBLICO, que não demonstra mínima vontade de fazer qualquer regime de emagrecimento, está estampado, com absoluta transparência e clareza, nas ALTAMENTE DEFICITÁRIAS CONTAS PÚBLICAS, não só do país como de vários Estados e Municípios.
PROVA DO PIB
Já no que diz respeito a real, espetacular e preocupante renúncia do consumo e, consequentemente, de investimentos na produção, está registrada através do péssimo desempenho do PIB brasileiro, que nos últimos anos só experimentou quedas pra lá de lamentáveis.
CORRUPÇÃO
Como se este quadro de incompetência -propositada- já não bastasse para levar, literalmente, o Brasil para dentro do abismo, sem saber se o buraco tem fundo ou se trata de algo infinito, a CORRUPÇÃO ganhou proporção incomensurável e tudo indica que levará muito tempo para ser desvendada.
SETOR PÚBLICO
Pois, diante deste quadro complicado e de difícil solução vê-se, claramente, dois tipos de comportamento:
1- grande parte do SETOR PÚBLICO, bafejado pelas forças sindicais, não aceita, em hipótese alguma, a perda de privilégios, a realização de reformas e a necessária diminuição da elevada taxa de desemprego. Para tanto rejeitam as reformas que poderiam estimular algum crescimento econômico, ainda que tímido.
SETOR PRIVADO
2- o SETOR PRIVADO, por sua vez, ao invés de entrar em campo para apoiar e/ou exigir as reformas que levem a uma abertura do caminho e da confiança para produzir e consumir de acordo com a sua vontade e interesse, só tem se apresentado para lamentar. Com isto, as corporações, que sequer são ameaçadas, vêm colhendo vitórias em cima de vitórias.