É interessante (e revoltante) ver como o povo gosta de ser enganado. É curioso como a aparência das coisas suplanta a própria realidade, essa verdade dura de engolir. A hipocrisia transita a passos largos na política e as palavras melífluas embriagam e emprenham os ouvidos dos incautos que têm comichão nos ouvidos.
Analisemos dois homens e suas ações. O primeiro chama-se Barak Hussein Obama. Falso cristão, socialista, abortista, comprometido com os sodomitas e a agenda gay. Falsificou a certidão de nascimento. Junto com Hillary Clinton, criou o terrível ISIS, ou "Estado" Islâmico. Na canetada de saída do governo, deixou US$ 221 milhões para os terroristas palestinos. 82.288 é o número de imigrantes ilegais CRIMINOSOS soltos na sua administração. No rastro da tragédia do seu governo, deixou US$ 19,9 trilhões de dívida pública. US$ 1 trilhão é o aumento de impostos do ObamaCare em uma década.
Mas Obama é uma figura simpática e fascinante. É o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Quando desce a escada do avião, parece, ao mesmo tempo, um atleta e um artista; quando aparece nas entrevistas, tem gestos medidos, dá uma meia carreirinha, uns pulinhos, uma balançadinha no corpo, com um movimento característico dos antebraços. Fala como um ator. Palavras e olhares calculados, pausas, passadinhas de mão no rosto, engasgo na emoção. Um dandy, um smart man. Tudo falso, preparou-se para o cargo, é um típico representante do politicamente correto que tomou o mundo de assalto.
E o Trump? É o politicamente incorreto. Não se pode dizer que é um conservador encaixado nos dez princípios de Russell Kirk nem o cristão que produz "a cem por um" da parábola dos solos, mas toma decisões e atitudes saudavelmente conservadoras. Às vezes é grosso e parece truculento. Para piorar, é bilionário e branco seboso. Não tem papas na língua, diz o que pensa ali, na tampa. Bolsonaro perto dele é um poeta. A verdade mais pura e absoluta na sua boca pode parecer uma ofensa, uma blasfêmia. Uma simples frase como "eu amo as crianças" pode soar como uma intenção pedofílica. Não usa palavras doces para convencer ninguém, o que a Bíblia chama de blandícia, e não tem jogo de cintura, traquejo. Tem contra si o mundo da grande mídia que virou à esquerda, que se diz "progressista". Eu diria adernou.
Obama foi uma tragédia em dois mandatos, mas é elogiado; Trump já recebeu o julgamento antes mesmo de assomar ao trono da Casa Branca. Ninguém sabe ainda como será o futuro, uma administração essencialmente empresarial é uma novidade para o mundo. Trump pode acertar ou errar, não importa: o veredito é este: guilty.