• Gilberto Simões Pires
  • 21/03/2015
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A SOCIEDADE ADORA INTERVENÇÕES

A SOCIEDADE ADORA INTERVENÇÕES

DECISÃO
A maioria dos cidadãos brasileiros (se é que realmente podem ser considerados cidadãos), decididamente, não gosta de tomar decisões. Por força da péssima educação que recebe na escola pública e em casa, inclusive, deixa a entender que cabe ao governo ( e à mídia) a tarefa de decidir o que cada um deve fazer e como deve se comportar. Pode?

A LIBERDADE É QUE LEVA À PROSPERIDADE

A DEMOCRACIA, para quem não sabe, se apoia em três princípios fundamentais:

o direito de votar;

o direito de concorrer a um cargo público;

a maioria decide.

Não consta em lugar algum que a DEMOCRACIA garante o direito à LIBERDADE. Isto nos leva a entender que não é a DEMOCRACIA que gera prosperidade. Isto só é possível com LIBERDADE.

SUPRESSÃO DA LIBERDADE

Confuso, ou muito mal informado (ou educado, melhor dizendo), o povo, ajudado por boa parte da mídia, acredita que as cotidianas intervenções governamentais, nas mais diversas atividades, acontece por vontade da maioria. Mal sabe que a intervenção é a supressão da LIBERDADE.

SER CELESTIAL

Pois, o que causa ainda maior espanto é que em todos os assuntos e lugares onde o governo se mete a incompetência ganha sempre nota máxima. E mesmo assim, o povo aceita as ordens do governo-interventor, que, decide tudo como se fosse um Ser Celestial.

AJUSTE

A última intervenção aconteceu ontem. No futebol. O governo petista, que sempre condenou a atitude do FMI, que só concede socorro financeiro à países que concordem com os programas de ajuste, fez o mesmo com os falidos clubes de futebol. Em qualquer lugar do mundo, onde a seriedade impera, clube ou empresa que sonega impostos deve fechar as portas. Ponto.

SEM PROTESTOS

Pois, lamentavelmente, os dirigentes de clubes de futebol testaram o governo por vários e vários anos e ainda saíram vitoriosos. Nas barbas do governo sonegaram impostos usando o dinheiro para contratar atletas a peso de ouro. Só que quem paga a conta não são os associados e/ou torcedores dos clubes. São, como sempre, os pagadores de impostos. O pior de tudo é que, até agora, nenhum brasileiro protestou. Que tal?