Alex Pipkin, PhD
Tudo se transforma. Evolui ou involui.
A civilização evoluiu das ruínas de um Império Romano destroçado para a modernidade de metrópoles gigantescas, como Shanghai, por exemplo.
Desenvolveram-se soluções em nível de medicamentos na saúde, inovações no campo da alimentação, nos transportes, e em várias outras áreas da esfera humana.
Atualmente, presenciamos as soluções trazidas pela revolução das tecnologias da informação, vide a inteligência artificial. Contudo, aparenta-me, honestamente, que adentramos a um conjunto de características sociais, políticas, econômicas, morais e culturais, que se desenvolveram qual rabo de cavalo.
Por vezes, penso estar encarnando o personagem do espetacular filme “O Estranho Caso de Benjamin Button”. Imagino-me ter nascido com os valores civilizacionais judaico-cristãos, ter estudado conceitos sólidos e inquestionáveis, ter a vida me ensinado via uma série de boas e más experiências, enfim. Porém, se me projeto invertendo o ciclo da vida, mirando a presente era da pós-verdade, de fato, a sensação é de um embrulho no estômago.
Conceitos biológicos, como por exemplo, o de homem e mulher, hoje são redefinidos pelo singelo desejo de alguns “cientistas” de araque. Escafederam-se o certo e o errado, inverteram-se o sentido do bem e do mal e, especialmente, daquilo que é verdade e o que é falsidade. A mentira escrachada, putrefata, alcançou o seu apogeu.
Tudo pode, o “você pode ser quem você quiser” venceu a batalha cultural, e de goleada! Por meras crenças e desejos ideológicos doentios, os “modernos humanistas” - que horror! -, baseados em ativismos patológicos e insanos, buscam pressionar e transformar em leis, as maiores aberrações já vistas neste mundo “moderno”.
Qualquer adolescente, exercendo o ato do pensar crítico, sustentado pelo genuíno conhecimento e pela ciência, em sua primeira sinapse, já identifica as rotundas asneiras, interesses e mentiras da turma “progressista”, travestidas de verdade.
De forma disparatada, aquele que fala a legítima verdade passou a ser rotulado como negacionista, fascista, retrogrado, ultraconservador, entre outras qualificações, sendo amaldiçoado e cancelado nas redes sociais por esses grandes “modernosos”. Esses quase nunca tiveram contado com a folha de papel de um livro; eles se “educam” pela internet. Eu sei.
Por detrás de tudo isso está a inversão imposta na batalha ideológica que opõe "opressores" a "oprimidos". Todo homem como eu, branco e hétero, por “default“, é um opressor. Claro, claro, racista, homofóbico, fascista, “prEvilegiado”….
Os “oprimidos”, as mulheres, ou melhor, as feministas, os negros, os membros dos grupos LGBTQIA+, impõem suas “verdades incontroversas”. Ai daqueles que discordam dos “democratas”.
Para esses democratas do autoritarismo, quem pensa e fala distintamente das bobagens desta turma, deve ser colocado no paredão, e eliminado.
Qualquer criança sabe que homem é homem, mulher é mulher. Não há como reconfigurar a biologia! Não é possível tornar uma mulher um homem pelos simples desejos de humanistas vermelhos!
Judeus se transformaram em genocidas, e terroristas do Hamas agora são combatentes e guerreiros sociais. Vagabundos são vítimas da sociedade, a polícia é que é bandida. Lule não é ladrão e corrupto, é o pai dos pobres… o problema foi o CEP… escárnio. Intragável. Conceitos basilares não podem ser redefinidos por interesses ideológicos espúrios. Jamais. É necessário parar a escalada da gritante corrupção moral dos indivíduos.
Não é mais possível tolerar à rejeição da verdade e este show de horrores “modernos”. A turma dos humanistas “modernos” se utiliza de uma retórica cheia de chavões canhotos manjados, enunciados em tom acadêmico, a fim de defender suas verdades romanescas. Toda a verdade - científica - que desnuda a mentira colorada deve ser restringida e censurada.
É mesmo preciso lutar contra o retrocesso civilizacional. Para isso, os homens devem ter a coragem necessária para dizer a verdade, contrapondo-se aos desejos e as bobagens da ideologia do fracasso, aquela idolatrada pelos “modernos humanistas”. Não há outra saída.
Concluo com Edmund Burke: “Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados”. Não ficaremos omissos as grotescas enganações e mentiras de fanáticos “modernos humanitários”.