• Gilberto Simões Pires
  • 05/10/2015
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A FINALIDADE DOS IMPOSTOS

(www.pontocritico.com)

MALDIÇÃO
A noticia divulgada hoje, no jornal O Globo, que trata das infames e injustas pensões vitalícias pagas pelo governo a pelo menos 60.707 filhas, maiores de 21 anos, de funcionários civis da União, tem tudo a ver com que venho escrevendo nos últimos editoriais do Ponto Critico.
 

AUMENTO DE IMPOSTOS
Estou certo de que ao ler o texto publicado em O Globo, os leitores entenderão, claramente, as razões pelas quais o governo está tão interessado em aumentar a arrecadação tributária. Olhem só o tamanho do absurdo:

FILHAS SOLTEIRAS
Há beneficiárias que recebem pensão há pelo menos 25 anos. A lei que prevê a pensão a filhas solteiras foi instituída no caso dos servidores civis, em 1958, e diz que para manter o privilégio, basta que elas se mantenham solteiras e não tenham cargo público ou outra ocupação capaz de prover subsistência.
A lei foi extinta em 1990, mas as beneficiárias que já tinham a pensão seguiram recebendo o dinheiro. Pode?

2,4 BILHÕES/ANO
A maior parte das pensionistas está no Executivo Federal. Elas corresponde a 60.461 benefícios, cujo valor médio é de 3.048,46 reais mensais, conforme informou o Ministério do Planejamento. O impacto estimado APENAS AOS COFRES DO GOVERNO FEDERAL ( tem muita coisa tipo nos Estados) equivale a 2,4 bilhões de reais por ano.

SENADO
No Senado, o recurso é distribuído a 195 mulheres e consumirá 32,55 milhões de reais apenas neste ano. Dessas pensionistas, 49,2% recebem mensalmente mais de 10.000 reais e outras 23,5% ganham acima de 20.000 reais. Onze mulheres recebem 30.000 reais ou mais - respeitando o teto do serviço público, que é de 33.700 reais.

1a CLASSE
Além da estúpida e injusta ESTABILIDADE NO EMPREGO, que só existe no setor público, a sociedade ainda é obrigada a sustentar o escândalo das aposentadorias e pensões dos chamados - servidores -, considerados de 1a Classe.

OUTRA FORMA
Como não há santo que consiga acabar com a CLASSE DOS PRIVILEGIADOS, quem sabe tentamos outra forma: forçando a barra para fazer com que a turma da 2a CLASSE seja promovida.