• Alex Pipkin, PhD
  • 29/11/2023
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A escorregada quanto ao “fim da história”

 

 

Alex Pipkin, PhD


         O filósofo e economista político, Francis Fukuyama, em seu seminal artigo “O Fim da História”, em tese, foi certeiro, diria metálico.

Ele diagnosticou, perfeitamente, que os trágicos sistemas coletivistas e autoritários do fascismo e do comunismo/socialismo deveriam estar na sepultura, e que, portanto, a democracia liberal ocidental prevaleceria como modelo político, sendo a economia de mercado a melhor forma de organização econômica.

No entanto, pelos inquestionáveis fatos e dados da realidade objetiva, seu “fim da história”, realmente estava completamente equivocado, tristemente.

As ideologias do coletivismo, ou melhor, do fracasso, e do correspondente autoritarismo, embalado modernamente como bom-mocismo, tiveram um passado glorioso - e matador - e, peçonhentamente, têm um futuro promissor.

O que se enxerga a olhos nus - e o que não se vê -, é a genuína corrupção dos valores fundamentais de liberdade e de justiça, valores esses sempre enunciados em tom solene por autoridades estatais “podres”, a fim de enganar, mentir, perverter, deturpar e seduzir pobres e desesperados incautos.

Não é suficiente e esclarecedor o rastro de barbárie, de mortes, e de pobreza e de miséria - inclusive, e desesperadamente- moral, que os engodos coletivistas deixaram como saldo vermelho para as populações mundiais. Eles nunca deram certo em lugar algum, tampouco darão.

A cegueira coletiva é, cada vez mais, maior. Coletivistas atuando, especialmente, nos campos universitários e culturais, com seus ungidos, intelectuais de araque, reais militantes sectários ideológicos, assim como acadêmicos, artistas e jornalistas, negligenciam e pervertem a história real, ignorando a verdade dos fatos, e destruindo a ponte e os pilares econômicos e culturais que nos conectam com o passado virtuoso.

A “progressista e cool”, espúria estratégia coletivista, é ganhar as mentes e os corações culposos de homens, mulheres e assemelhados, sobre as mazelas do passado, a fim de derrubar os valores virtuosos que edificaram a civilização ocidental. Tais valores acarretaram em menos pobreza e miséria - comprovadamente - e mais desenvolvimento e progresso.

É o sempre enganador papinho morfético da luta contra a opressão, do homem como mercadoria, e o correspondente e surrado marxismo da mais valia. Eles nunca cansarão!

Continua na moda horrenda, em especial na de jovens acéfalos, ser transgressor por qualquer causa, até mesmo a da barbárie e do terrorismo assassino.

A destruição civilizacional segue corroendo o tecido social, aniquilando a confiança, e demolindo os “velhos” valores morais e éticos, da dignidade humana, da civilidade e da responsabilidade individual, por exemplo.

Vejam agora a transformação do nazismo em luta contra a opressão do povo palestino, a “resistência”. Horror. Terroristas são glorificados com combatentes pela “justiça social”. Onde chegamos?!

A maior crise da humanidade, indubitavelmente, é a moral!

Essa foi deflagrada por coletivistas ávidos pelo poder, que logram ainda convencer pobres almas culpadas, muitas delas interesseiras e outras ingênuas, a ponto de desconhecerem que estão demolindo os sustentáculos da vida e do efetivo progresso, no presente e no futuro.

O relativismo moral destrói tudo o que vê pela frente, em todos os campos; não se tem mais o certo e o errado, o belo e o feio, o bem e o mal. Se tudo é relativo, nada é, somente os desejos e os interesses de coletivistas apologistas da matança civilizacional.

Na incessante e deletéria busca pelo alcance de poder, vale tudo, é selva. Vale até transformar jovens em mortos-vivos, esses que experenciam existências medíocres, abdicando de suas vidas individuais, de suas mentes e de seus esforços, a fim de serem recompensados pelos seus próprios méritos no alcance de seus amplos e distintos objetivos pessoais.

O coletivismo os torna escravos do gigantesco e poderoso Estado, que incute em mentes vazias a brutal cultura da dependência. O Estado, de fato, é escravocrata e autoritário.

Nunca foi tão exposto e translúcido o nefasto objetivo desses coletivistas “benevolentes”. Só desejam alcançar mais poder para si e suas castas, levando a máxima potência o comportamento "rent-seeking", ou seja, sugando por meio de incentivos invertidos, a renda dos criadores de riqueza, e alocando os recursos escassos de maneira ideológica, ao invés de pelo mercado.

O grande Fukuyama falhou, enganou-se e/ou foi engrupido.

Qualquer cego enxerga que não há democracia liberal, por aqui e acolá.

O que impera, factualmente, é um coletivismo escancarado, que se denomina social-democracia, um eufemismo de coletivismo nato. É esse o mesmo que burla e exerce, abertamente, novas e velhas fórmulas ditatoriais na sua constante busca pelo poder.

?O corolário de tudo isso, desta “moderna democracia cleptomaníaca” devastadora, do abjeto relativismo moral, é a ignorância, a nefasta inversão de valores, a barbárie, o caos e o anti-progresso.

Onde chegamos?! Tudo isso incentivado pelas ideias coletivistas, do Estado do bem-estar, esse embusteiro e ardil.

O pior disso, é que tudo isso está, quase que absolutamente, normatizado.

Atormentador. Pois quem são os defensores, nesta luta draconiana, da liberdade, da prosperidade e da própria civilização?