INVASORES DE ESCOLAS: DEIXEM DE BOBAGENS E VÃO ESTUDAR!
Percival Puggina

 Se alguém entra numa escola, passa o cadeado e impede os demais de entrar, pratica um ato criminoso que determinará pronta reação da autoridade policial. Se várias pessoas fazem o mesmo, a invasão vira ação de movimento social, ato político e muda de nome, passando a chamar-se, eufemisticamente, "ocupação".

Dá para entender? Não, não dá. Menos ainda dá para entender que quando centenas de escolas são invadidas de modo articulado, a imprensa escrita jamais tenha dado o nome certo ao que está acontecendo. Nunca, veículo algum, usou a palavra invasão. Jamais fez denúncia eloquente da articulação dessa sequencia de atos delitivos com partidos políticos de esquerda, bem como com professores e alunos a eles ligados. No entanto, em Caxias, quando pais decidiram entrar numa escola e restabelecer a ordem, a notícia estava lá, estridente: "Pais invadem escola ocupada"... Patético!

Se são estudantes e querem protestar, por que não o fazem no recreio ou depois da aula? Se querem se manifestar publicamente, por que não vão para a praça? Por que impedem de entrar os que, interessados na continuidade do ano letivo, querem ter aula? Esses "rebeldes" de causas alheias, a serviço de ideologias malsãs, colocam diante das escolas faixas e cartazes nos quais se lê: "A ESCOLA E NOSSA!". Ah, é? Quem foi que passou para vocês a escritura desse colégio, gurizada? Essa escola é pública e pertence a toda a comunidade escolar e a toda sociedade, bem como às futuras gerações de alunos.

Se a escola de vocês não é tudo que desejariam, saibam que a melhoria vai demorar porque os partidos de esquerda quebraram o Estado e o país. Então, parem de tamborilar nos celulares e tratem de estudar mais. Formem grupos de estudo e vão se preparar para a vida porque a vida não é fácil. Nela nada se conquista sem esforço. E esse esforço de ocupar escola não acrescenta coisa alguma à possibilidade de se tornarem bem sucedidos no futuro.
 

  • 16 Junho 2016

ACUADO, EDUARDO CUNHA PODE FAZER DELAÇÃO PREMIADA
Diário do Poder - Redação


Medida foi defendida por parte do núcleo jurídico do deputado

O presidente afastado da Câmara já vinha fazendo ameaças de entregar políticos caso sofresse derrota no Conselho de Ética, que aprovou ontem a cassação de seu mandato (foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/abr)

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode fazer um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, parte do núcleo jurídico que assessora o peemedebista passou a considerar a possibilidade após derrotas na Câmara e na Justiça.

De acordo com um assessor jurídico de Cunha, ele não quer fazer delação, mas “não descarta nenhuma hipótese”. Segundo este interlocutor, a possibilidade ganhou mais força depois da derrota no Conselho de Ética, do bloqueio de bens dele e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz, da multa estipulada pelo Banco Central e da exclusão de Cunha do rol de pedidos de prisão indeferidos pelo ministro Teori Zavascki.

“Ele está mais incomodado com a situação da Cláudia”, disse o assessor ao jornal. A jornalista tornou-se ré do juiz federal Sérgio Moro.

Cunha sempre ameaçou retaliação aos seus adversários. E chegou a dizer na última semana, inclusive, que se caísse, levaria consigo deputados, senadores e um ministro do governo Michel Temer.
 

  • 15 Junho 2016

FUTURO MUSEU DA BURRICE
Percival Puggina


 "EBC é aparelhamento, é cabide de empregos é dinheiro de outras areas, investido nisso. Vou ao limite de minhas forças para acabar isso". (Ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima)

 Só existe um grupo de pessoas defendendo a existência de uma aberração como a EBC com suas emissoras de rádio, agências de notícia, etc.. Até bem poucos dias, quando no exercício de suas atividades, sequer a presidente Dilma gostava da TV Brasil. Foi ela que, em telefonema, determinou ao então ministro José Eduardo Cardoso que interrompesse uma entrevista que estava concedendo à emissora e retornasse a Palácio porque "isso aí é traço". Traço no Ibope. Audiência zero. Algo que ninguém assiste e onde há uma imensa distância entre o que custa e o que produz, entre o que apresenta e a quantidade de servidores que utiliza para isso. Os únicos defensores da emissora que consome R$ 1 bilhão por ano são seus funcionários, os militantes petistas da mídia que engordam suas receitas através de contratos com a emissora e os fanáticos que só dizem amém ao petismo.

 Para uma vaga ideia do quadro funcional, vale um acesso ao site da EBC, no link "Empregados e remuneração". O tamanho é tão reduzido que se torna praticamente ilegível, mas a imagem anexa mostra uma página com cerca de 120 nomes. Ao todo são 22 páginas dessas. E a conta é nossa!

 O motivo pelo qual ninguém a assiste é que a TV Brasil é ruim. Ruim de tudo: de programação, de equipe, de ideologia, de equipamento e, principalmente, de função nas comunicações nacionais. A EBC e a TV Brasil são produto de um projeto totalitário estatizante. Para efeitos externos, esse projeto confunde democratização com estatização, de tal forma que, na ponta oposta, a pluralidade de meios privados de comunicação desserviria à democracia. Para efeitos internos, emprega militantes e promove o governo, divulga suas autoridades e propaga as versões oficiais raramente coincidentes com a realidade nacional. A TV Brasil é uma TV sem censura. Lá os petistas e apenas eles falam o que bem entendem com absoluta liberdade.

 Uma TV que é traço, pagando para um corpo funcional medíocre salários muito acima dos praticados pelo mercado, precisa ser extinta, fechada, lacrada e destinada a integrar um provável futuro museu da burrice que assolou o Brasil.
 

  • 12 Junho 2016

E ESSE FORO PRIVILEGIADO LULA? ERA DE UM AMIGO MEU...
Percival Puggina

 O pagode, cantado pelo Neguinho da Beija Flor e Boca Nervosa, tem mais de meio milhão de visualizações no YouTube. A letra parodia um suposto diálogo de Lula com Moro durante o qual o ex-presidente declara nada possuir. Os bens que lhe são atribuídos pertencem a amigos: "Excelência, eu não tenho nada, Isso é tudo de amigos meus".

Ontem, o Procurador Geral da República pediu ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, que a denúncia contra o ex-presidente e o senador agora cassado Delcídio Amaral (ex-PT) seja remetida ao juiz Sérgio Moro, na primeira instância. Nenhum dos dois, tem prerrogativa de foro. Ambos são "ex". E "ex" não tem foro privilegiado.

Os inquéritos do ex-presidente estão com Teori Zavascki que os requisitou em pacote fechado há quase três meses. O processo inclui Diogo Ferreira (ex-assessor de Delcídio, Maurício Bumlai (o amigão de Lula) e o banqueiro André Esteves (BTG Pactual). Todos foram para o STF abraçados com o amigo Delcídio Amaral, o único do processo que detinha, à época, foro privilegiado.

O ministro não tem prazo para decidir sobre o pedido de Janot, mas uma coisa é certa: salvo novas e desconhecidas amizades, o foro privilegiado que, também não era do Lula, mas de um amigo dele, já era.
 

  • 11 Junho 2016

JACQUES WAGNER NA LAVA JATO
 

Coube ao ministro Celso de Mello, por solicitação da PGR, encaminhar a Curitiba e a ao juiz Sérgio Moro o pedido de abertura de inquérito para investigar Jacques Wagner no âmbito da Lava Jato. Ex-governador da Bahia e ex-ministro Chefe da Casa Civil da Presidência no governo Dilma, o investigado foi citado pelo ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró em depoimento de delação premiada.

Seria um caso de propina, segundo a delação. Jacques Wagner teria recebido recursos desviados da Petrobrás, no ano de 2006, durante sua bem sucedida campanha para eleger-se governador da Bahia.

Algo muito inusitado e sem boa justificativa aconteceu à época desses fatos. O então presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da área financeira da empresa para ... Salvador. Para esse fim foi construído um grande prédio que poderia, muito bem, ser edificado no Rio de Janeiro, onde havia espaço mais do que suficiente para ele.
 

  • 09 Junho 2016

UM LIVRO TÃO BOM QUE ESCANDALIZA O MUNDO PÓS-MODERNO
Percival Puggina

 Chegou hoje às minhas mãos o livro "Filhos e Pais, sabedoria e orientações para os pais", de D. Fulton Sheen. O autor viveu no século passado, tendo morrido em 1979. Ordenou-se sacerdote em 1919. Excelente orador, teólogo, filósofo destacado, tornou-se bispo e arcebispo. Foi pioneiro do televisão religiosa nos Estados Unidos. Manteve no ar, durante anos um programa sobre "A vida que vale a pena viver", com 30 milhões de telespectadores. Recebeu por duas vezes o prêmio Emmy como "A mais destacada personalidade da TV".

Além de sua intensa atividade em comunicação, foi um bom sacerdote e um bom bispo. Em 2002 Fulton Sheen foi indicado para canonização pela Diocese de Peoria (Arizona). Neste momento, a indicação está encaminhada para uma previsível formalização pela Congregação para a Causa dos Santos.

São deste admirável católico do século XX os textos do livro Filhos e Pais, editado pela Katechesis www.edicoescatolicas.com.br). Dele foi extraído o seguinte trecho para compor a contracapa: 

"Uma das mais sérias ameaças ao relacionamento entre pai e filho é a permissividade. Alguns pais acreditam que se não derem aos seus filhos tudo o que quiserem estes não os amarão. Isso pode ser verdade num momento qualquer, mas não é verdade para toda a vida. Ao fim e ao cabo, os filhos acabam por desprezar os pais que não têm firmeza moral e que permitiram que eles crescessem pensando que o mundo lhes deve a própria existência. Por terem tido cada capricho satisfeito na juventude, jamais poderiam imaginar um mundo que não se curvasse às suas birras. Num período posterior da vida isso se transforma em neurose, porque jamais lhes ensinaram limites".

Estas e muitas outras verdades, em breves capítulos sobre temas diversos, podem ser encontradas em Filhos e Pais.

 

  • 08 Junho 2016