FUTURO MUSEU DA BURRICE
Percival Puggina
"EBC é aparelhamento, é cabide de empregos é dinheiro de outras areas, investido nisso. Vou ao limite de minhas forças para acabar isso". (Ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima)
Só existe um grupo de pessoas defendendo a existência de uma aberração como a EBC com suas emissoras de rádio, agências de notícia, etc.. Até bem poucos dias, quando no exercício de suas atividades, sequer a presidente Dilma gostava da TV Brasil. Foi ela que, em telefonema, determinou ao então ministro José Eduardo Cardoso que interrompesse uma entrevista que estava concedendo à emissora e retornasse a Palácio porque "isso aí é traço". Traço no Ibope. Audiência zero. Algo que ninguém assiste e onde há uma imensa distância entre o que custa e o que produz, entre o que apresenta e a quantidade de servidores que utiliza para isso. Os únicos defensores da emissora que consome R$ 1 bilhão por ano são seus funcionários, os militantes petistas da mídia que engordam suas receitas através de contratos com a emissora e os fanáticos que só dizem amém ao petismo.
Para uma vaga ideia do quadro funcional, vale um acesso ao site da EBC, no link "Empregados e remuneração". O tamanho é tão reduzido que se torna praticamente ilegível, mas a imagem anexa mostra uma página com cerca de 120 nomes. Ao todo são 22 páginas dessas. E a conta é nossa!
O motivo pelo qual ninguém a assiste é que a TV Brasil é ruim. Ruim de tudo: de programação, de equipe, de ideologia, de equipamento e, principalmente, de função nas comunicações nacionais. A EBC e a TV Brasil são produto de um projeto totalitário estatizante. Para efeitos externos, esse projeto confunde democratização com estatização, de tal forma que, na ponta oposta, a pluralidade de meios privados de comunicação desserviria à democracia. Para efeitos internos, emprega militantes e promove o governo, divulga suas autoridades e propaga as versões oficiais raramente coincidentes com a realidade nacional. A TV Brasil é uma TV sem censura. Lá os petistas e apenas eles falam o que bem entendem com absoluta liberdade.
Uma TV que é traço, pagando para um corpo funcional medíocre salários muito acima dos praticados pelo mercado, precisa ser extinta, fechada, lacrada e destinada a integrar um provável futuro museu da burrice que assolou o Brasil.