GALHARDÃO DA DESMORALIZAÇÃO
O FIASCO, para ficar só neste termo, que o IBOPE proporcionou, pela enésima vez, nestas Eleições Municipais, fez com que seus fiéis CONTRATANTES colocassem no peito o grosseiro e patético GALHARDÃO DA DESMORALIZAÇÃO que o referido Instituto de Pesquisa, já ostentava, de forma gritante, nas eleições anteriores, tanto para a escolha de presidente, quanto para governadores e prefeitos.
PESQUISAS -FAKE
O que mais chama a atenção é que em Porto Alegre a empresa que, também pela enésima vez, fez questão de ostentar o GALHARDÃO DA DESMORALIZAÇÃO, foi o Grupo de Comunicação RBS, cujos veículos gozam de alto índice de preferência/ou audiência por todos os cantos do RS. O curioso é que a RBS, que despende um enorme esforço com a pretensão de banir as chamadas -FAKE NEWS-, se propõe a COMPRAR e/ou CONTRATAR, de forma ampla e contínua, as PESQUISAS-FAKE produzidas com muito afinco pelo IBOPE. Mais: usa seus colaboradores-âncoras para tentar LUDIBRIAR ao máximo seus leitores, ouvintes e telespectadores.
BINGO!
Ora, na medida em que o IBOPE já se notabilizava, nacional e internacionalmente, como INSTITUTO DE PESQUISAS pra lá de -MENTIROSO-, os eleitores que já estavam desconfiados de que havia por trás uma séria tentativa de ENGANAÇÃO, ao tomarem conhecimento, por exemplo, da pesquisa que mostrava a candidata comunista MANUELA a frente do candidato MELO, o que ouviu em todos os cantos da cidade foram gargalhadas cujos sons diziam claramente que o Melo sairia vitorioso na Eleição para prefeito de Porto Alegre. Bingo!
PROJETO EQUIVOCADO
Pois, diante destas PESQUISAS MENTIROSAS, o deputado federal Ubiratan Sanderson, do PSL do RS, de maneira totalmente equivocada, protocolou um projeto lei (5301/2020) propondo a PROIBIÇÃO da divulgação de PESQUISAS ELEITORAIS no período dos 15 dias que antecedem os pleitos. A proposta prevê ainda que a realização e a divulgação das pesquisas, nesse mesmo período, seja considerado CRIME PUNÍVEL com reclusão de dois a cinco anos e multa no valor de R$ 53 mil a R$ 100 mil.
LEI INÓCUA
Como bem diz o pensador Guilherme Baumhardt, esta Lei, se aprovada, seria totalmente inócua, impossível de ser cumprida. Ainda mais com as ferramentas hoje disponíveis para difusão da informação. Se estivéssemos na década de 1990 talvez conseguisse alguma efetividade. Hoje é mais uma lei que cai na vala do "DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO". Mais: - Institutos de pesquisa e veículos de comunicação sobrevivem, também, em função da sua credibilidade. Vejam que o pedido de desculpas que o IBOPE fez, publicamente, não apaga o erro nem o dano causado ao longo de tantos anos. O fato é que a CREDIBILIDADE foi colocada em XEQUE; a empresa virou motivo de piada e de inúmeros MEMES; e os leitores e ouvintes perguntam para a RBS porque diabos ela ainda contrata o IBOPE.
PROIBIR QUE O GOVERNO PROÍBA
Pesquisa, eleitoral ou qualquer outra, serve para que o resultado obtido possa ser gerenciado e/ou administrado com o propósito de entender de que forma o consumidor está disposto a aceitar ou não os produtos ou serviços que estão sendo propostos. Ou seja, quem se sente prejudicado ou frustrado com o resultado da pesquisa tabulou, que trate de mudar a estratégia para tentar cativar a maioria do universo pesquisado.
Portanto, de novo: PROIBIR vai contra a LIBERDADE. Mais: com a proibição, os culpados, que deveriam ser punidos pelos seus erros, se tornam invisíveis e/ou com dificuldade para identificação. Aliás, antes de qualquer coisa o que deveria ser PROIBIDO para todo o sempre é o GOVERNO PROIBIR. É isto que os deputados deveriam propor.
Tabajara Ruas será o agraciado com o Troféu Escritor do Ano na edição 2020 do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras. A distinção é concedida, anualmente, a um escritor ou escritora cuja obra seja reconhecida pela qualidade e amplitude, independente de gênero literário a que se dedique. A escolha do homenageado é feita por indicação e deliberação direta dos membros efetivos da Academia. A cerimônia virtual de entrega do Prêmio Rio-Grandense de Letras ocorrerá em 14 de dezembro, às 20 horas.
"Além de ter garantido a reputação dos gaúchos como senhores de uma cultura elevada, Tabajara Ruas contribui com a releitura de episódios da história sul-rio-grandense, conquistando um público que, do conhecimento dos assuntos pelos filmes baseados em sua obra, busca ampliar e aprofundar tal conhecimento pela leitura", elogia o crítico literário e poeta José Édil de Lima Alves, ocupante da Cadeira 3 da Academia Rio-Grandense de Letras.
Mais informações encontram-se no site da Academia.
LIVE COM ROBERTO RACHEWSKY
Na última 3ª feira, 24, fui o convidado da hora para conversar com o pensador Roberto Rachewsky, que de um tempo para cá se predispôs a fazer LIVES diárias (via Instagram) com o propósito de debater temas relevantes e, através do bate-papo com seus convidados, mostrar aos seus seguidores o quanto a LIBERDADE é indispensável e imprescindível para que o ESTADO, as EMPRESAS, a SOCIEDADE e, principalmente, os INDIVÍDUOS possam enfrentar e/ou obter os melhores e efetivos resultados para si e seus dependentes.
E-COMMERCE
Pois, num ponto da boa e longa conversa com o Rachewsky abordamos a questão da ALTA DOS PREÇOS de inúmeros PRODUTOS E SERVIÇOS que se acentuou após a deflagração da PANDEMIA, que por sua vez, por infâmia de muitos governantes estaduais e municipais, fez com que os setores INDUSTRIAL, COMERCIAL E DE SERVIÇOS suspendessem suas atividades. Ora, como milhões de CONSUMIDORES não deixaram de comprar e alguns produtos se mostraram ainda mais demandados com o -FIQUE EM CASA-, aí já era mais do que sabido que os ESTOQUES seriam insuficientes para atender a forte DEMANDA daqueles que foram às compras via E-COMMERCE para satisfazer suas vontades.
OFERTA E DEMANDA
Neste ponto lembrei que -PIOR DO QUE A ALTA DE PREÇOS DE QUALQUER PRODUTO OU SERVIÇO- é a inexistência dos mesmos. Neste caso, o preço de qualquer coisa é mera CONSEQUÊNCIA da sua real DISPONIBILIDADE, mesmo que futura. Ou seja, tão logo os produtores aumentem a OFERTA para atender aquilo que a DEMANDA exige, o MERCADO COMPETITIVO entra em cena, e NÃO O GOVERNO, para cuidar da formação dos preços dos produtos e serviços. Isto, como se percebe, é uma questão de LIBERDADE. De novo: LIBERDADE para PRODUZIR, VENDER E CONSUMIR.
O ESTADO
Vejam, agora, o que acontece com o ESTADO: o PREÇO dos SERVIÇOS PÚBLICOS não está ligado minimamente à ESCASSEZ, mas ao tamanho abissal da irredutível FOLHA DOS SERVIDORES e suas APOSENTADORIAS ALTAMENTE PRIVILEGIADAS. Em outras palavras isto significa, com todas as letras e números, que além de cobrar IMPOSTOS ELEVADOS, o ESTADO não consegue PRESTAR OS SERVIÇOS PELOS QUAIS COBRA. Aí, simplesmente, a LEI DA OFERTA E DEMANDA inexiste. O que existe é uma FRAUDE, onde o CONSUMIDOR (PAGADOR DE IMPOSTOS) PAGA E NÃO RECEBE.
ADENDO
Voltando ao que falamos eu e o Roberto Rachewsky, qual seja -PIOR DO QUE PREÇO ALTO É FALTA ABSOLUTA DO PRODUTO OU SERVIÇO- é importante fazer um ADENDO: - No SETOR PRIVADO não tem o menor sentido o CONSUMIDOR pagar por algo que não quer ou não vai RECEBER, independente do PREÇO fixado. Já no SETOR PÚBLICO, o CONSUMIDOR, querendo ou não, é OBRIGADO A PAGAR POR ALGO QUE, SABIDAMENTE, JAMAIS VAI RECEBER. Como se vê a falta da LIBERDADE, embora gritante, poucos percebem.
AÇÃO DE GRAÇAS E SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Finalizo este editorial desejando a todos os leitores e familiares um FELIZ DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS lembrando, no entanto, que não deixem de votar neste domingo. Em Porto Alegre, não esqueçam: votem na dupla SEBASTIÃO MELO / RICARDO GOMES (15). Mais: peçam a todos os seus seguidores que COMPAREÇAM ÀS URNAS. NÃO DEIXEM DE VOTAR, principalmente porque a concorrência -COMUNISTA- representa o que há de pior para a existência da LIBERDADE!
Recebo da Faro Editorial dois livros de autores chineses. Importantes e oportunos lançamentos.
“Democracia ameaçada”, de Joshua Wong, se explica na capa: A liberdade de expressão em risco. E por que precisamos agir, agora. O autor é um jovem chinês de Hong Kong, que, aos 14 anos, iniciou um movimento estudantil na ex-colônia britânica restituída à China em 1997 na condição de território autônomo. Hong Kong vivera até então um clima de liberdade e se tornara extremamente desenvolvida e abastada. Em 2011, sob novas influências, aquele canto privilegiado do gigante asiático já sentia, na Educação, o peso das cartilhas comunistas e isso motivou o adolescente Joshua a organizar um grupo estudantil – Scholarism – para mobilizar a opinião pública contra as orientações do Partido Comunista Chinês na formação da juventude. O movimento ficou conhecido como a Revolução dos guarda-chuvas ensejando a chamada Primavera Asiática (2012).
O jovem Joshua acabou “hóspede” de prisões chinesas. Contudo, o valor de suas iniciativas foi reconhecido e ele destacado entre as principais figuras mundiais daquele período. Em seu livro, ele conta a história inteira, seu ativismo como adolescente, seu tempo de prisão, e faz do livro um alerta a todos os povos onde a liberdade, especialmente a liberdade de expressão, está ameaçada.
Enfim, Hong Kong, sob muitos aspectos, é um microcosmo de opressões totalitárias a que está sujeita ou de que está ameaçada parcela significativa da humanidade.
“Diários de Wuhan” da conceituada escritora Fang Fang, contém o relato cotidiano das ocorrências e experiências vividas naquela província chinesa durante a quarentena lá decretada. Nas primeiras páginas encontrei um parágrafo que me reportou ao livro de Joshua. Diz a autora, referindo-se ao que viveu naqueles primeiros dias da pandemia, em seu epicentro: “Comportamentos habituais profundamente arraigados, como relatar as boas notícias e ocultar as más, impedir as pessoas de falarem a verdade, proibir o público de entender a verdadeira natureza dos eventos e expressar desdém pelas vidas individuais, levaram a represálias maciças contra nossa sociedade, males terríveis contra nosso povo (...)”.
Assim são os totalitarismos e assim são seus terríveis resultados, sempre sacrificando a liberdade, a verdade, a informação e, claro, as descartáveis vidas humanas.
Após meses de judiciosa seleção, a Academia Rio-Grandense de Letras divulga os finalistas das seis categorias: Tese ou Dissertação, Poesia, Narrativa curta, Livro para infância, Romance e Crônica
TESE OU DISSERTAÇÃO: TROFÉU DYONÉLIO MACHADO
1. AS IRONIAS DE DYONÉLIO MACHADO EM “O LOUCO DO CATI” – JONAS KUNZLER MOREIRA DORNELLES – UFRGS
2. CONTINUIDADE E PRESENÇA: OS LIMITES IMPRECISOS ENTRE O SER E O ESPAÇO NA NARRATIVA “SATOLEP” – FÁBIO ANTÔNIO DIAS LEAL – UNIRITTER
3. PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DE ANÁLIA VIERIA DO NASCIMENTO NO “ALMANAQUE DE LEMBRANÇAS LUSO-BRASILEIRO” (1871-1898) – REBECCA DEMICHELLI SAMPAIO – UCS
POESIA: TROFÉU ALCEU WAMOSY
1. APENAS POR NÓS CHORAMOS – ANNA MARIANO – PENALUX
2. ESCONDERIJO DA NUVEM – CARLOS NEJAR – CLASS
3. NENHUM AMOR IGUAL AO MEU – ÁLVARO SANTI – PATUÁ
NARRATIIVA CURTA: TROFÉU SIMÕES LOPES NETO
1. COMO SE MATA UMA ILHA – PRISCILA PASKO – ZOUK
2. DOMANDA NÍSIO – EMIR ROSSONI – TELUCAZU
3. PROSA PEQUENA – AMÍLCAR BETTEGA - ZOUK
LIVRO PARA A INFÂNCIA: TROFÉU CARLOS URBIM
1. O BAÚ DOS CONTOS DE FADAS – MARISTELA SCHEUER DEVES – LORIGRAF
2. O FANTASMA DO RELÓGIO – ATHOS BEUREN – AVEC EDITORA
3. TARRAVETA – DANIEL CASSOL E CARLA PILLA – EDIÇÃO DO AUTOR
ROMANCE: TROFÉU ALCIDES MAYA
1. BERÇO DE JUDAS – JEFERSON ASSUMÇÃO – TAVERNA
2. DOZE LIÇÕES – DANIELA KERN – CLASS
3. ILHADOS – VICTOR HUGO RODRIGUES VIANNA – CARNIVAL
CRÔNICA: TROFÉU APOLINÁRIO PORTO ALEGRE
1. A INVEJA NOSSA DE CADA DIA E OUTRAS REFLEXÕES CRÔNICAS – MARTA LEIRIA – METAMORFOSE
2. A PORTA DO CHAPÉU – CELSO GUTFREIND – CLASS
3. NAVEGADOR DE BARCO DE PAPEL – JORGE FINATTO – EDIÇÃO DO AUTOR
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Boulos trabalhou para obter esse resultado. Ele é saudável e seu adversário está debilitado pela luta contra um câncer; jogando pela regra, o psolista tentou se descolar de sua imagem anterior e se repaginou; mudou o guarda-roupa, olhou a tabela e viu o eleitorado do candidato do PT, Gilmar Tatto, sem chance e pedindo socorro. Nascia ali o novo Boulos, afilhado de Lula, para restaurar a velha jogada da política paulista: um confronto entre PT e PSDB, com o eleitorado petista convergindo para o jovem barbudo que esteve ao lado de Lula no comício que antecedeu sua prisão no dia 7 de abril de 2018, Após tantos anos do mesmo dilema, o eleitor paulista médio não sabe votar fora desses dois quadrinhos. A provar isso estão os oito vereadores eleitos pelos dois partidos formando as duas maiores bancadas saídas das urnas de 2020. Os seis vereadores do PSOL são consequência da candidatura de Boulos na majoritária, que sempre atrai votos para os candidatos da eleição proporcional.
Portanto, a tentativa de viabilizar a candidatura de Celso Russomano para o segundo turno esbarrou, mais uma vez, na regra pela qual quem faz sempre a mesma coisa não pode esperar resultado diferente.
Haverá, por certo, outras leituras da realidade paulistana no pleito de domingo e eu apreciaria vê-las respeitosamente expostas aqui. A que me parece menos viável é a que imagina uma grande conspiração para fraudar a eleição. Perante qualquer evidência, registre-se B.O. na delegacia mais próxima. De hábito, porém, considero mais produtivo avaliar os erros cometidos. Após cada eleição é imprescindível identificar o trabalho não feito, as muitas omissões, as manifestações de rua e por que se despovoaram, as desistências e desesperanças, e a conduta dos isentões.
Muito raramente se tornam viáveis candidatos que não passaram, antes, por uma projeção na comunidade local que lhes permita entrarem em disputas eleitorais colhendo o que anteriormente foi plantado. Arrancar votos da colheita alheia é menos produtivo, mais difícil e oneroso.