HISTÓRIAS DA CAROCHINHA
Das principais agências internacionais de -classificação de risco-, ao menos a Moody's já deu a entender, pelo relatório que divulgou nesta quarta feira, que não está muito disposta a se deixar levar por fantasias, frases de efeito e/ou histórias da carochinha, do tipo que o irresponsável governo Dilma adora contar para seduzir para as mais diversas plateias.
FORMA DE RECONQUISTAR CREDIBILIDADE
No seu relatório, o vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, deixa bem claro que não acredita que o Brasil vá atingir a meta fiscal estabelecida pela equipe econômica para 2015 e 2016. Segundo Leos, "a administração Dilma estabeleceu uma meta de superávit de 1,2% do PIB para 2015 e 2% para 2016, mais como uma forma (falsa) de -reconquistar credibilidade das políticas econômicas".
PESQUISOU O PONTO CRÍTICO
Confesso que até cheguei a imaginar que Leos proferiu a sua -sentença- depois de ler alguns editoriais do Ponto Crítico (que tal a modéstia?). Principalmente quando sugere que mesmo considerando que as metas de superávit primário venham a ser atingidas, só o aumento nas taxas de juros vai proporcionar um rombo maior do que o montante definido pelo -corte de gastos-.
CRÍTICO -COM CAUSA-
Como os leitores estão cansados de saber e reconhecer, o meu posicionamento tem sido sempre CRÍTICO - COM CAUSA. Por isso continuo afirmando que o governo Dilma está, pela enésima vez, tentando enganar a opinião pública. Repito: a situação do país é grave. Muito grave. Maior, insisto, do que as (tímidas) medidas poderão alcançar.
INVESTMENT GRADE
Pois, enquanto Dilma insiste com MENTIRAS, me posiciono com VERDADES. Uma delas é que as agências internacionais -de classificação de risco- têm se posicionado de forma muito tolerante com relação ao Brasil. Se fossem decididamente sérias e menos tolerantes, já deveriam ter cassado o -INVESTMENT GRADE- do nosso pobre país.
INCAPACIDADE DE ADMINSTRAÇÃO
Reforço essas minhas expectativas -ruins- diante da dificuldade histórica que o PT tem para fazer as coisas certas. Isso para ficar restrito apenas à declarada INCAPACIDADE PARA ADMINISTRAR, ou seja, não estou levando em conta a expressiva taxa de CORRUPÇÃO que está destruindo o país.